Sangue do Conquistador

By FERREIRAK81

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E se Rhaenys não morresse na batalha? E se Maegor não fosse tão cruel? E se Visenya Targaryen visse a destrui... More

SINOPSE
A Conquista
Uma Nova Partida
Uma Guerreira, Uma Mãe (Munã)
Os Deuses Rogam, O Homem Age
Rainha, Príncipe e um novo membro na família.
Um Novo Príncipe, Um Reino e Louco
" Justiça dos Deuses"
Governo e Loucura
Dia de Nome de uma Rainha
Vida, Morte e Uma Nova Casa
O Peso é Conhecido Por Aquele que Carregará a Coroa
Uma Lady para Um Príncipe
Meu Lema é Família
Um Ataque de Dorne, Uma Princesa e Um Príncipe
Deixe a Criança Morrer Para o Homem Nascer
Carne e Sangue, Coroa e Loucura
Momentos e Romance
Casamento Real
NOTA DA ESCRITORA
Rotina🔥🔥🔥
Herdeiro do Seu Herdeiro
PERGUNTAS
Cotidiano e Problemas do Reino
Flores e Sangue ( O Amor Segredo dado por uma Mãe)
À Futura Rainha Consorte
Jeaherys, O Conciliador
Seja um Filho, Seja um Segundo Filho; Isso não importará.
Confie em Mim.
ORDEM
Daelon I, O Rei Monstro
Nascimento, Morte e Governo Targaryen
NOVAS HISTÓRIAS
NOVAS HISTÓRIAS
NOVAS HISTÓRIAS
Informações
Viserra Blackfyre
Momentos & Momentos
Chamas Gêmeas
Compromissos e... Afronta
Para Futuro Rei e Uma Nova Vida
Pedido
Fanart Maegor e Visenya
Compromissos
Seu Destino, Escolhido Por Suas Próprias Escolhas.
Deixe o Dragão Sair
IDÉIA
Nascida da Tormenta; O Chamado a Tempestade
IDÉIA
NOTÍCIAS
Família e Sentimentos.
E Tudo Ficou Escuro
A Ira D Dragão
Sem Dó, Sem Piedade; Sem Humanidade
Reis e Rainhas
DAS SOMBRAS E ESCURIDÃO - Viserys Targaryen
Sangue de Sangue. Vermelho tú és.
Forças e a Proteção dos Deuses
A Ira do Norte (idéia kkkk)
A Ira do Norte (Publicado)
O Nascimento dos Dragões
O Coração do Dragão
Sangue do meu sangue, Neste Momento; Não Será Mais Minha.
CRONOGRAMA LITERÁRIO
Corpo, Sangue e Água
TIRO ÚNICO
O Inverno Esta Chegando
DOÍDA? EU SOU!

Olhar da Lua

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By FERREIRAK81

"Você sabia dessa história?"

Maegor perguntou suavemente, escovando o cabelo de sua esposa para trás da orelha enquanto ela se deitava contra si ao luar.

"Sobre a segunda lua que se abriu com o calor do sol e deixou os dragões saírem?"

Sua esposa soltou um suspiro profundo, a parte de trás do crânio pressionando seu ombro enquanto se recostava em nela para espiar o céu e a lua cheia acima deles. Ela estava linda esta noite. Radiante, redondo - esposa e lua.

Os raios prateados atingiram os cabelos soltos de Polirys, livres esta noite de tranças apertadas, jóias ou fitas de seda. Do jeito que sabia que ela preferia.

Ela cantarolou, os olhos captando o olhar da lua.

"Tenho certeza de que me lembro de minga ama me contando essa história uma vez, acredito que até mesmo minha mãe."

Afirmou suavemente, os lábios se contraindo levemente no fantasma de um sorriso. Sua esposa recentemente passou tanto tempo com o rosto impassível sob o olhar atento dos abutres da corte que, mesmo na privacidade de seus aposentos, ela às vezes parecia ter dificuldades para deixar passar as brechas.

E assim, seu marido valorizou cada um deles como joias, como eles mereciam ser.

"Eu costumava ficar acordada até tarde e observar a lua, esperando que ela se dividisse e que a noite escurecesse, exceto pelas tempestades marinhas, as tormentas."

O homem sorriu levemente

" Fiz o mesmo algumas vezes, quando menino, observava de Pedra do Dragão, olhando pelo céu noturno que ela se dividisse pelo fogo do sopro do dragão". admitiu, fechando os olhos enquanto pensava nas memórias.

"Talvez um dia, meu querido.." disse, dando um beijo na cabeça dela antes de permitir que a sua se encostasse na parede fria de pedra atrás de de si. "Diga-me, o que significa 'lua' em Alto Valiriano?"

É claro que Polirys sabia Valiriano, mas não o Alto e Explícito Valiriano Antigo. Cresceu aprendendo o Valiriano moderado, moderno e bastardo das Cidades Livres, mas já estava aprendendo a língua da família há algum tempo e certamente estava chegando lá.

No entanto, acontece que era muito preferível  ouvir as palavras da língua de seu marido. E, na verdade, quem poderia culpa-la quando a voz dela tinha um tom tão real? Sua voz era um bálsamo agridoce e forte para a mente. Ou sua mente, pelo menos. Ela poderia ouvi-lo falar por uma eternidade e mais um pouco.

"Hūra," Respondeu, com um sorriso suave e conhecedor em seus lábios, e ela repetiu para ele, testando as sílabas em sua língua.

O som em sua boca era frágil, delicado, mas pareceu gostar do jeito que soou, da sensação. Estendendo a mão para ele para acariciar sua barriga inchada, redonda de criança.

"Se tivermos uma filha", disse pensativamente, "Hūra é um nome bonito, não acha?"

Seus dedos dançaram sobre a barriga dela, e vocês dois soltaram uma risada quando sentiram o bebê chutar dentro dela. A mão grossa e áspera de seu homem se juntou à sua, apertando confortavelmente.

E então logo se defendeu, apressadamente: “Não é um nome tradicional, mas gosto dele”.

"Princesa Hūra Blackfyre." Maegor respirou, abrindo os olhos para espiar sua barriga.  " Senhora Suprema de North..." Pronunciou pensativo, fazendo sua esposa pelo título surpreso. "Tem um toque." concordou, "E se a inquietação do pequenino é algo digno de nota, o bebê também gosta."

Então o casal ficam em silêncio por um tempo, aproveitando a luz da lua, o brilho das estrelas e os sons da noite. Estava quieto a esta hora. Sua hora favorita. O que mais poderia querer além disso?

Um marido amoroso em seus braços, um bebê a caminho, uma garrafa de vinho para compartilhar e o olhar da lua em si?

"Suponho que seja mais justo que você dê o nome aos nossos filhos..." Ele disse depois de um tempo, a surpreendendo tanto pelas falas quanto por quase pensar que estava dormindo protetora mente ao seu redor com o quão quieta ela estava.

" Tem certeza?"

Geralmente era os homens a nomear os filhos. Independente do gênero. Era um privilégio para uma mulher ter tal chance.

" Bem... Você o carrega por meses. E sofrerá para traze-la ao mundo, por mais que eu não queira que isso aconteça. Me parece justo você nomea-la."

E Polirys mais uma vez agradece aos seus por ter tal amante. Um marido doce e protetor, um amigo inteligente para conversar e gentil. Com quem quer.

"Por que não o primeiro. Tire isso do caminho, hein?" Ele brincou. "E se o bebê for um menino?"

Polirys riu baixinho, sacudindo o braço dela em resposta à sua brincadeira, que a deixou emocionada.

"Obrigado, marido. Sua generosidade não tem limites. Não acho que o bebê seja um menino, mas se for, gosto muito de Vēzos. Melhor manter o tema."

Para este Maegor fez uma careta, mas assentiu, jurando que não quebraria sua palavra logo após entregar-lhe.

“É preciso perguntar de onde veio essa súbita paixão por nomes celestiais, meu amor." refletiu, mas não permaneceu.

"Talvez possamos ter gêmeos." Isso a fez arregalar seus olhos, com um sentimento misto e desconfortável a alcancando. "Hūna e Vēzos. Lua e Sol-" Ela se mexeu desconfortavelmente enquanto o bebê se contorcia sob sua pele. "Eu gosto disso."

"Nomes fortes", ela acrescentou, embora parecesse mais quieta, menor, passando os dedos suavemente pelos cabelos do marido, enquanto descansava em seus braocs, com o objetivo de desembaraçar os poucos nós que ficaram presos em seus dedos.

"Nomes compassivos. Perfeitos para crianças destinadas à grandeza." Maegor acrescentou

E enquanto de repente ele se viu esperando por gêmeos, Polirys sentia-se pressionada agora, confusa e amedrontada.

Um menino e uma menina. Irmãos para crescerem juntos e protegerem uns aos outros dos horrores que estavam adormecidos no reino. Ele poderia imaginá-los, com três ou talvez quatro anos, brincando de esconde-esconde nos jardins, lutando com a esgrima e indo as aulas em conjuntos. Idades de dez e quatro anos ao lado dele no trono, depois de sua mãe. As idades de nove e dez anos foram coroadas co-herdeiros do trono. Idades de quatro e trinta anos sentados lado a lado no trono. Governando, juntos. Sol e Lua, sobre seu reino. Seu direito de nascença. Protegendo uns aos outros e mantendo uns aos outros sob controle. O que era melhor para o reino.

O pensamento encheu-a de orgulho, mas o medo ainda parecia maior.

Não demoraria muito até que Polirys chegasse. Dentro de duas luas e meia, provavelmente. Essa era parte da razão pela qual os dois ficavam acordados até tarde da noite e aproveitavam a paz. Uma vez que Polirys começasse e completasse seus trabalhos, não haveria muito espaço para paz e sossego. Mesmo depois. Ambos sabiam disso.

E ainda assim, mal não podiam esperar. Claro, Maegor não gostou da ideia de sua esposa sofrendo, ela era leve e delicada, mas a ideia de seus aposentos silenciosos cheios de sons de um ou dois bebês crescendo e fortes talvez fosse motivador o suficiente para suportar a ideia da dor dela.

Epe estaria ao lado dela, não importa o que acontecesse, é claro. Fodam-se os Meistres, curandeiros e as parteiras. Esta era sua esposa, seu amor. E ele estaria lá para apoiá-la até que ela o expulsasse da sala.

Como surpreendentemente parecia ter aprendido a fazer isso muito bem recentemente.

Maegor se viu para fora de seus aposentos compartilhados por diversos motivos no último mês.

Seu perfume era ruim.

O suor era degradante.

Ou simplesmente olha-lo a faria lembrar que era graças a ele que não conseguia comer nada sem vomitar.

E isso terminaria em sessões de choro, com suas damas de companhia a acalmando enquanto ele fugia como um filhote de dragão repreendido.

O fato da rainha rir a cada nova ação simplesmente não divertiu seu filho como parecia fazer o mesmo com ela e seus irmãos.

“Devíamos ir para a cama,” Polirys interrompeu seus pensamentos enquanto começava a se levantar.

"Nós dois precisamos descansar para o dia que está por vir. Acredito que estamos tomando providências para o catering após o nascimento."

Ah sim. A festa em que o conselho Carmesim insistia para o nascimento do seu herdeiro.

À medida que o nascimento se aproximava, mais planos precisavam ser definidos. Catering, cores, arranjos florais, presentes para o bebê. Tantas coisas que ambos deveriam organizar.

Maegor verdadeiramente não gostava de nada disso, e estava mais do que disposto a permitir que sua esposa e suas damas de companhia cuidassem de organizar as festividades.

Polirys ainda não tinha contado ao homem, mas combinou com os cozinheiros para enviar os ingredientes para fazer os doces favoritos dele, os poucos que parecia tolerar com leve divertimento. Coisas que não tinha desde que ela mesma estava perto de um bebê.

O resto da comida, entretanto, ambos precisavam decidir. Um trabalho para amanhã, claramente.

Maegor a apoiou enquanto ela se levantava, seguindo atrás. Polirys esticou os músculos dos braços e das pernas, rangendo de reclamação.

E como homem, só poderia imaginar como sua esposa se sentia. Para lhe agradar, deixou a porta da varanda aberta para os quartos enquanto ajudava sua esposa a tirar o vestido.

Assim que ela se acomodou nos lençóis, soltou um suspiro de alívio. A cama tirou o peso de seu corpo e permitiu que se acomodasse. Ele a seguiu, pressionando-se contra suas costas para mantê-la aquecida contra o leve frio da noite.

Polirys pegou sua mão e apoiou-a na barriga. E com um sorriso largo sentiu todos os seus problemas restantes desaparecerem no momento e deu um beijo na nuca da mulher.

"Boa noite, meu amor." sussurrou suavemente, esfregando o polegar sobre o material sedoso da camisola dela. "Durma bem, pequena."

O mesmo adormeceu ao som da respiração suave da mulher com quem desejava passar o resto de sua vida e da conversa silenciosa dos insetos nos jardins abaixo de sua varanda, sonhando com o bebê que viriam e com uma vida bem vivida.

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