Freedom Wings - Levi Ackerman

HiddlesA

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| Universo Shingeki no Kyojin | +18 | S/n faz parte do esquadrão da tenente Hange Zoe, braço direito da cient... Еще

Nota
Para Você, Em 2000 Anos
Naquele Dia
Primeira Batalha
Uma Fraca Luz No Meio Do Desespero
O Mundo Pelos Olhos Da Garota
A Pequena Lâmina
Rugido
Ouvindo As Batidas Do Coração
O Destino Do Braço Esquerdo
Resposta
Ìdolo
Ferida
Origem Do Desejo
Indivíduos
Necessidade
Ilusão De Força
O que deve ser feito, agora
Ainda Não Posso Ver Seus Olhos
Grupo De Missões Especiais
Missões Especiais
Abrindo Os Portões
Formação De Batimento À Longa Distancia
Líder Das Muralhar
Amigos
Um Sonho Do Passado
Consequências Da Outra Noite
A Noite Da Operação
Onde Tudo Começou
Objetivos Da Missão
Duras Batalhas A Frente
Escolha E Resultado
Meu novo... inimigo?
O Mundo Que Eles Viram
Os Soldados Desconhecidos
Promessa
Entre A Cruz E A Espada
Memorias Do Futuro
Lost Girl
Minha adorável, S/n
Acordo
A Única Salvação
Para O Outro Lado Da Muralha
O Outro Lado Do Mar
Soldado de Paradis
Salão De Quadros
Soldados voluntários
Visitantes
Só pode existir um
Onda De Emoções
O Amor Pela Arte
Sob Meu Controle
O Alvorecer Da Humanidade
A Comandante
A Partir Desse Dia... Eu Os Abandonarei.
Aquele Dia ... Contado Do Ponto De Vista De Zeke
História De Terror
Liberio
Velejar
Se Fosse Você
Enquanto Isso Em Paradis
Aurora
Trem Da Noite Escura
O Garoto Dentro Do Muro
Sol Da Noite
Minhas Feridas Regeneram, Mas Nunca Cicatrizam.
Sua Melhor Lembrança
Tudo Por Nós
Quando Disse Que Poderíamos Ser Amigos, Acho Que Menti
A sombra de uma consciência culpada
Alvorada na Batalha
A Bala Da Assassina
Um Bom Argumento
No Coração Da Floresta Titã
Planos Em Execução
Sombras Do Passado, Chamas Do Futuro
O Caminho Inexorável
O Limiar da Existência
Chuva De Destroços
Entrelaçados Nos Caminhos
Jogo Sujo
Derretimento
A Véspera Do Fim
Traidora
Tribunal
Amanhecer Para A Humanidade
Calmaria do Despertar
Mundo Perfeito
Asas Da Liberdade
A Dolorosa Aceitação
Pecadora
Batalha Do Céu E Da Terra
Entreguem Seus Corações
Caos
Um longo sonho
Honra, Promessas e Cicatrizes
Sem Arrependimentos
Falsa Paz
Tatakae

Amor Mútuo

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HiddlesA


Como era previsto, precisei retornar a Paradis pouco tempo depois de nossa partida. Levi e Aurora permaneceram no continente com Hange e Onyankopon, dedicados à reconstrução da vida dos sobreviventes do estrondo. Levi enviava cartas quase todos os dias, mantendo-me atualizada sobre suas atividades e o bem-estar de nossa filha. Eu, por minha vez, me empenhava em concluir minhas tarefas o mais rápido possível para poder me reunir com minha família.

Com o passar dos meses, o tempo pareceu voar, e finalmente chegou o momento tão aguardado das minhas merecidas férias. Durante esse período, confiei a segurança de Paradis a pessoas leais dentro do exército, indivíduos em quem eu podia confiar plenamente. Essa equipe dedicada garantiria que tudo funcionasse sem problemas na minha ausência, permitindo-me desfrutar de um merecido descanso.

Conforme combinado, um navio familiar atracou no porto para me levar ao continente. Confiante na tripulação conhecida, optei por permanecer na minha cabine durante toda a viagem. As horas passaram tranquilamente, aproveitando o tempo entre uma leitura e outra. Com o avançar do dia, a noite se ergueu majestosa, e pela pequena janela da embarcação, contemplava a lua brilhante que adornava o céu negro, em uma cena de serena beleza.

Levantei-me, um tanto surpresa com as três batidas na porta da minha cabine. Estranhando a falta de comunicação, aproximei-me da porta e a abri cautelosamente, observando o corredor vazio do navio diante de mim. A ausência de qualquer presença humana aumentou minha sensação de inquietação, e meus instintos alertaram para a possibilidade de algo estar errado.

Avancei pelo corredor em silêncio, onde apenas o eco dos meus passos competia com o som das ondas batendo contra o casco do navio. Ao subir a escadaria de ferro em direção à proa, o vento forte logo começou a desarrumar meus cabelos. O ambiente estava escuro e deserto, nenhum sinal dos marinheiros a bordo. No entanto, algo chamou minha atenção: o delicioso aroma de comida que permeava o ar. Instintivamente, segui o cheiro até chegar ao seu destino.

Com cuidado, girei a maçaneta da porta da cabine do deck superior, abrindo-a lentamente apenas o suficiente para espiar lá dentro. Fiquei surpresa ao me deparar com uma cena encantadora: uma mesa pequena e redonda estava decorada com uma toalha branca imaculada, cercada por louças de porcelana em tons de branco e azul, e taças de cristal reluzentes. Ao redor, candelabros de cobre iluminavam o ambiente com a suave luz das velas, criando uma atmosfera reconfortante e acolhedora. Um sorriso discreto escapou dos meus lábios ao imaginar que aquilo devia ser algum tipo de encontro improvisado entre os marinheiros.

Com um suspiro resignado, soltei a maçaneta, deixando a porta da cabine se fechar suavemente. Virei-me para sair, mas fui surpreendida pelos refletores brilhantes do navio, que momentaneamente ofuscaram minha visão. Semi-cerrei os olhos e ergui uma mão para proteger meu rosto da intensa luz.

Com o tempo, minha visão se acostumou à intensa iluminação, e por entre os dedos que protegiam meu rosto, pude distinguir os sapatos sociais masculinos pretos sobre o piso de madeira do convés. Retirei minha mão lentamente do rosto, observando o homem diante de mim. Sua calça combinava perfeitamente com os sapatos pretos, enquanto sua camisa social branca, impecavelmente alinhada e abotoada, conferia-lhe uma elegância refinada. Cada detalhe de sua roupa parecia cuidadosamente planejado, desde as dobras milimetricamente passadas até a gola impecavelmente engomada.

Seus olhos, embora discretos, irradiavam um certo ceticismo e embaraço. Percebi que ele aguardava pacientemente minha reação, como se estivesse ciente de que sua presença inesperada poderia me surpreender. Sob a iluminação do ambiente, seu rosto estava completamente visível, revelando uma expressão serena e contida, que agora se suavizava em um pequeno sorriso nos cantos dos lábios.

Notei que ele mantinha as mãos discretamente atrás das costas, insinuando que escondia algo consigo. Com um suspiro leve e um movimento meio desajeitado, ele retirou as mãos de trás das costas, revelando um encantador buquê de flores. Ao ver o buquê, meu coração deu um salto de surpresa. As flores estavam delicadamente arranjadas, com uma variedade de cores e aromas que enchiam o ambiente. Era um gesto inesperado e gentil, que me deixou momentaneamente sem palavras.

— Oh, é... é lindo, Levi — murmurei, ainda surpresa com o gesto. Levi sorriu levemente ao ver minha reação, seus olhos transmitindo um misto de timidez e sinceridade. Ele estendeu o buquê na minha direção, oferecendo-o com um gesto gracioso.

— A quatro olhos sugeriu que você iria gostar e me ajudou a escolher... — disse ele, sua voz suave e calma. — Espero que goste.

Aceitei o buquê com gratidão, sentindo o perfume das flores invadir meus sentidos. Era um momento simples, mas carregado de significado. Apesar das circunstâncias inesperadas, eu me sentia grata por esse gesto de gentileza vindo de Levi, ainda que surpresa, pois, até onde sabia, ele deveria estar no continente com nossa filha.

— É realmente lindo, capitão. Obrigada. — Agradeci sinceramente, sentindo-me emocionada pela consideração dele. — Mas se me permite perguntar, onde está a Rory?

— A deixei com Luz e o Onyankopon. Eles disseram que cuidariam bem dela para que eu pudesse vir e preparar essa surpresa para você.

A explicação de Levi me deixou surpresa. Não é do feitio dele organizar qualquer tipo de surpresa, ainda mais algo romântico, especialmente agora, considerando suas responsabilidades e preocupações como pai.

O vento forte voltou a bagunçar nossos cabelos, minhas mãos ocupadas com o buquê de flores não podiam limpar meu rosto, mas não foi necessário. Levi, com todo cuidado e gentileza, passou delicadamente os dedos sobre minha face, tirando as mechas que se espalharam, e aos poucos as ajeitou atrás das minhas orelhas. A última mecha ele pegou com cuidado, e notei a proximidade repentina entre nós. Ele enrolou meu cabelo com seu dedo indicador e lentamente o deixou repousar sobre meu peito.

Nossos olhares se encontraram por um momento, e uma corrente elétrica parecia passar entre nós. Havia algo no ar, uma tensão carregada de significado, mas nenhum de nós parecia disposto a quebrar o silêncio que se instalou entre nós.

— É estranho, não é? — murmurei, rompendo o silêncio com uma observação sobre a situação incomum. — Depois de tudo...

Levi assentiu levemente, seu olhar permanecendo fixo no meu enquanto ele concordava com a minha observação.

— É... diferente. Mas não deixa de ser agradável. — Ele respondeu, sua voz suave e seus olhos transmitindo uma sinceridade reconfortante. — Eu quero você... e ultimamente tenho pensado muito sobre isso. Eu queria estar agora te abraçando, te beijando, dizendo o quanto eu preciso de você comigo, o quanto eu sinto sua falta e que, independentemente de tudo o que aconteceu... eu sempre irei te amar.

Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios enquanto eu olhava para ele. Percebi que, apesar de tudo o que passamos, ainda havia um vínculo forte entre nós. Um sentimento genuíno que resistiu ao tempo e às adversidades que enfrentamos juntos. Por um momento, deixei-me envolver por essa sensação reconfortante, permitindo-me sentir a proximidade de Levi de uma maneira que há muito tempo não experimentava.

— Eu também sinto sua falta, Levi. — Respondi, deixando que minhas palavras expressassem o que estava em meu coração. — Nestes três anos, tudo o que eu mais quis foi ter você. E não estou falando apenas como companheiro, amigo ou pai da nossa filha. Eu quero você de volta. Quero seu amor de volta, seu toque, seu cheiro, até mesmo seu mau humor e suas provocações. Desta vez, eu quero tudo.

O tempo pareceu desacelerar ao nosso redor, e por um breve instante, tudo o que importava era a conexão que compartilhávamos naquele momento. Nossos olhares se mantiveram fixos por mais alguns instantes, e Levi deu um pequeno sorriso. O silêncio entre nós era preenchido apenas pelo som suave das ondas batendo contra o casco do navio. Havia tanto a ser dito, tantas emoções antigas e novas borbulhando sob a superfície daquela conversa.

Por um momento, hesitei, sentindo a urgência de expressar tudo o que estava em minha mente.

— Levi... — comecei, minha voz um sussurro carregado de emoção. — Eu... sempre acreditei que te encontraria. O tempo trouxe o seu coração para mim. Eu te amei por anos, e continuarei te amando por mais dois mil anos.

As palavras saíram de mim com uma sinceridade avassaladora, cada sílaba carregada de anos de anseio e esperança. Olhei para Levi, buscando em seus olhos qualquer sinal de reciprocidade, qualquer indício de que minhas palavras encontravam eco em seu coração. Levi permaneceu em silêncio por um momento, seus olhos fixos nos meus, como se estivesse processando minhas palavras profundamente. Senti meu coração bater mais rápido. Após um instante que pareceu uma eternidade, um sorriso suave se formou nos lábios de Levi, e seus olhos brilharam com uma ternura reconfortante. Ele se aproximou, colocando uma mão suavemente em meu rosto.

Seu polegar acariciava minha bochecha enquanto a palma de sua mão repousava sobre a lateral do meu pescoço, seus dedos se entrelaçando suavemente nos fios do meu cabelo. Levi sorriu mais abertamente, seus olhos conectados aos meus, transmitindo uma mistura de ternura e desejo. Sua mão deslizou rapidamente pelo meu rosto, e então, com o polegar e o indicador, ele segurou gentilmente meu queixo, elevando meu rosto em direção ao dele.

Nossos rostos estavam agora a centímetros de distância, nossos olhares intensos e cheios de significado. O coração batia descompassado no peito, como se estivéssemos à beira de algo poderoso e inegável. Em meio ao silêncio que pairava entre nós, o mundo parecia desaparecer, deixando apenas a presença reconfortante um do outro.

Senti sua mão livre se apoiar em minha cintura, e num movimento repentino, ele me puxou para si, fazendo meu coração dar um salto de surpresa. Num instante, seus lábios encontraram os meus, num beijo que fez o tempo parecer suspenso.

Nossos lábios se encontraram num toque suave e familiar, como se estivéssemos dançando uma dança conhecida há muito tempo. O beijo era uma mistura de ternura e desejo, como se estivéssemos nos reconectando após um longo período de separação.

Perdi-me na sensação de seus lábios contra os meus, o calor de seu toque enviando arrepios pela minha espinha. Era como se todas as palavras não ditas, todos os sentimentos guardados, estivessem sendo expressos naquele momento de intimidade.

Por um instante, o mundo ao nosso redor desapareceu, deixando apenas nós dois, unidos pela intensidade do nosso amor. Era como se, naquele beijo, estivéssemos selando um pacto silencioso de compromisso e renovação.

Quando finalmente nos separamos, nossos olhos se encontraram mais uma vez, brilhando com uma nova compreensão e esperança. Era o começo de uma nova jornada para nós, uma jornada marcada pelo amor, pela confiança e pela determinação de enfrentar qualquer desafio juntos.

— Que tal entrarmos? — perguntou ele, recuando ligeiramente. Seus olhos, encantadores e sofisticados, brilhavam com uma expressão cativante. Levantei o olhar para ele, sentindo uma onda de antecipação percorrer meu corpo. Quando ele estendeu o braço, minha respiração involuntariamente se prendeu por um momento. Sua mão estava na altura da minha cintura, e eu me encolhi quase que automaticamente, esperando o toque. Para minha surpresa, seus dedos encontraram a maçaneta da porta da cabine logo atrás de mim.

A mão de Levi abriu a porta, revelando completamente o interior da cabine que eu havia espiado momentos antes. Meus olhos se arregalaram de surpresa ao perceber que todo aquele aparato era para mim. Era um gesto inesperado e gentil, que fez meu coração se encher de calor e gratidão.

Levi me conduziu para dentro da cabine com delicadeza, seus olhos transmitindo uma mistura de expectativa e ternura. Ao adentrarmos o aposento, fiquei admirada com a atmosfera acolhedora e romântica que ele havia preparado.

Meus olhos passearam pelo ambiente, absorvendo cada detalhe cuidadosamente organizado. Desde a suave iluminação das velas até o aroma reconfortante das flores, tudo ali irradiava um encanto especial.

Levi se aproximou com elegância, ocupando o lugar à minha frente com uma graça natural que sempre o caracterizou. Seus olhos brilhavam com um brilho especial, refletindo a antecipação e o carinho que ele havia investido naquela noite.

— Espero que goste do que preparei para nós — sua voz era suave, cheia de calor e de um afeto genuíno. — Queria tornar esta noite especial.

Um sorriso involuntário brotou em meus lábios, tocada pela consideração e dedicação de Levi em criar aquele momento único para nós dois. Enquanto nos sentávamos para jantar, as horas fluíam como se fossem minutos, envolvidos em conversas que abarcavam desde as trivialidades do dia a dia até os sonhos mais profundos e íntimos.

Cada palavra compartilhada, cada risada trocada, era como uma nota em uma sinfonia que só nós dois podíamos ouvir. E, à medida que compartilhávamos nossos pensamentos mais íntimos, sentia o calor que minhas palavras traziam ao rosto de Levi, acompanhado por uma expressão confusa, mas calorosa.

Nossos olhares se encontravam em meio à cumplicidade silenciosa, reafirmando o amor que nos unia. Seu sorriso era um bálsamo para minha alma, um lembrete de que, mesmo nos momentos mais simples, encontrávamos a felicidade um no outro.

À medida que o vinho fluía e o ambiente se enchia de uma aura de alegria e calor, nossos corações se aproximavam ainda mais. Em meio àquela atmosfera de intimidade, nossos olhos cinzentos se encontravam, comunicando o amor e a gratidão que transbordavam de nossos corações.

Naquele instante, em meio ao brilho das velas e à suave música de fundo, percebi que não precisávamos de grandiosidades para sermos felizes. Nosso amor era puro e mútuo, e era tudo o que precisávamos para completar aquele momento mágico juntos.

Quando fechei os olhos, imersa na penumbra do momento, pude sentir a proximidade de Levi, seu calor irradiando em meu rosto como uma carícia suave. Cada toque parecia um convite sutil, uma promessa latente. Num movimento que denotava uma inevitabilidade há muito esperada, Levi se aproximou mais, seu hálito aquecendo minha pele em uma doce antecipação. Seus lábios encontraram os meus, num contato inicial suave e delicado, como se estivessem testando a profundidade de um oceano desconhecido, mas logo se entregaram à paixão crescente, tornando-se mais ávidos e famintos.

O beijo se desdobrou em uma dança íntima e arrebatadora, nossas línguas entrelaçadas em um ritmo sincronizado, explorando os recantos secretos daquela união. As mãos de Levi, delicadas em seu toque, seguravam minhas bochechas com ternura, como se eu fosse algo precioso que ele temesse perder. Cada gesto era uma expressão de desejo contido, de uma necessidade ardente que se manifestava na pressão de seus dedos, no calor de seu abraço.

Levi se afastou do beijo, seu peito arfante revelando a intensidade do momento compartilhado. Seus dedos acariciaram suavemente meus cabelos, como se cada fio fosse uma extensão de seus próprios desejos, uma âncora que o mantinha ligado a mim. Cada toque era uma promessa silenciosa, um convite para explorar territórios ainda desconhecidos.

Enquanto ele passava os dedos entre meus cabelos, um frêmito percorreu meu corpo, um eco do desejo que pulsava entre nós. Meu coração batia descompassado, em perfeita sintonia com o dele, como se ambos compartilhassem a mesma essência, a mesma chama ardente que nos consumia.

 Com um gesto decidido, Levi estendeu a mão, deslizando-a pelo meu pescoço com uma leveza que fez arrepiar minha pele, até alcançar meu ombro. Seu toque era como uma carícia suave, um convite irresistível para mergulhar ainda mais fundo naquela atmosfera carregada de tensão e desejo. O roçar de seu polegar contra minha pele delicada era um prelúdio para o que estava por vir, uma promessa de intimidade e entrega.

Enquanto seus dedos exploravam os contornos do meu pescoço e ombro, pude sentir o olhar penetrante de Levi queimando-me por dentro, como se pudesse enxergar além das barreiras da minha alma. Seus olhos escuros, como poços de mistério e paixão, transbordavam desejo contido, uma chama que ameaçava consumir tudo em seu caminho. Era como se em seu olhar estivesse contida toda a intensidade do universo, concentrada em nós dois naquele momento fugaz.

Sem hesitação, ele se inclinou novamente, seus lábios famintos encontrando os meus em um beijo que era ao mesmo tempo suave e voraz. Cada toque era uma explosão de sensações, um encontro de almas em busca de alívio para a sede insaciável que os consumia. Sua língua encontrou a minha em uma dança ardente e desenfreada, como se estivessem buscando desvendar os segredos mais profundos um do outro.

Desta vez, Levi estava menos hesitante, sua determinação transparecendo em cada movimento, como se estivesse pronto para reivindicar minha boca com uma intensidade avassaladora. Seus lábios encontraram os meus de forma exigente e possessiva, como se estivéssemos destinados a nos perder um no outro, entregando-nos completamente ao fogo da paixão que ardia entre nós.

O ar ao nosso redor parecia crepitar com eletricidade, carregado pela intensidade do momento. Nossos corpos estremeciam de desejo, uma corrente elétrica que percorria cada fibra de nosso ser, enquanto nos entregávamos ao frenesi da paixão. Continuávamos a nos mover juntos, em uma dança desenfreada e selvagem, como se nossos corpos fossem guiados por uma força maior, uma necessidade visceral de nos fundirmos em um só.

Nossas mãos vagavam pela pele um do outro, explorando cada centímetro de carne com avidez voraz. Cada toque era uma descoberta, uma revelação de prazer e êxtase, enquanto nos entregávamos a uma luxúria desenfreada. Era como se estivéssemos tentando consumir um ao outro, devorando não apenas os corpos, mas também as almas que se fundiam em um abraço ardente.

Nossos corações pareciam competir em uma corrida desenfreada, batendo cada vez mais rápido, como se tentassem acompanhar a intensidade do momento. Nossas respirações se tornavam mais pesadas e difíceis, carregadas pelo peso do desejo e da paixão que nos consumia.

Ao subir em seu colo, senti a pele sob sua mão, o calor de seu toque irradiando uma sensação eletrizante que percorreu todo o meu corpo. Enquanto nos fundíamos um ao outro, nossas roupas pareciam evaporar misteriosamente, deixando-nos expostos à pura essência um do outro. Seus braços me apertavam com firmeza, meus seios pressionados contra seu peito, em um abraço que transcendia os limites do físico.

A sensação era intoxicante, uma explosão de desejo que incendiava cada fibra do meu ser. Não pude conter a ânsia de abraçá-lo mais forte, envolvendo-o com todo o meu ser, enquanto me entregava completamente à voragem do momento. Seus braços envolveram meu pescoço com urgência, como se estivessem tentando me manter segura em meio à tempestade de sensações que nos envolvia.

A respiração de Levi sobre minha pele era como uma carícia ardente, uma promessa de prazer e êxtase que se materializava a cada toque, a cada movimento. A energia sexual que nos envolvia era palpável, um calor vibrante que aumentava a tensão e a expectativa entre nós. Meu corpo estava completamente exposto para ele, entregue sem reservas à sua vontade, e a sensação de vulnerabilidade apenas intensificava o êxtase do momento.

— Acabamos de nos reconciliar — sussurrou Levi, sua voz carregada de uma tensão elétrica que ecoava em meu íntimo, seus lábios roçando suavemente meu pescoço. Cada palavra era como uma promessa, cada toque uma confissão de desejo reprimido.

— E já vamos fazer isso? — questionei, sentindo um arrepio percorrer minha espinha quando seus dedos se firmaram em meus seios, seus beijos marcando minha pele com uma intensidade que me deixava sem fôlego. A pressão de sua ereção contra minha cintura era uma manifestação silenciosa de um desejo avassalador que ardia entre nós. Mas havia algo mais naquele momento, uma busca por algo que transcendesse os limites do físico.

— Você quer isso? — sua voz soava grave e profunda, misturando sensualidade com uma lucidez inabalável, seus olhos refletindo o fogo do desejo que nos consumia.

— Eu desejo você, Levi, há tanto tempo... — minha voz falhava ligeiramente, mas minha determinação era inabalável, meus lábios capturando os dele em uma mordida provocante. — A pergunta é se você também me deseja?

Levi me encarou intensamente, sua expressão revelando a profundidade de seu desejo.

— Eu desejo você mais do que tudo — sua declaração era carregada de uma intensidade avassaladora, seus lábios trilhando um caminho ardente pelo meu pescoço até alcançar meus seios, onde seus beijos se tornaram uma expressão apaixonada de posse e entrega. — Eu vou fazer você minha, amor — sussurrou, seus dedos guiando meu corpo em movimentos que ecoavam a paixão que nos consumia. A sensação era avassaladora, a adrenalina pulsando em nossas veias enquanto nos perdíamos na voragem do desejo. Era um momento de entrega absoluta, onde não havia espaço para dúvidas ou hesitações, apenas a certeza de que estávamos prestes a mergulhar em um oceano de prazer e êxtase mútuo.

O ritmo da nossa paixão aumentou em uma sinfonia frenética, cada movimento mais rápido, cada toque mais profundo, como se estivéssemos dançando na borda do precipício entre o desejo e a entrega. Nossos corpos se fundiam em um êxtase compartilhado, cada centímetro de pele se encontrando e se devorando em uma dança desenfreada de prazer.

Com um movimento determinado, troquei de lugar com Levi, posicionando-me acima dele, e nossos corpos se conectaram de forma ainda mais íntima. Mordi seus lábios com fome, enquanto ele se inclinava para me receber, seus lábios envolvendo meus seios em um gesto de devoção ardente. Cada contato era uma explosão de sensações, um encontro de almas em busca da plenitude do prazer compartilhado.

— Quero ver você chorar de prazer, meu amor — sussurrou ele, seus olhos fixos nos meus com uma intensidade que me deixava sem fôlego, seus lábios explorando meus seios com voracidade e desejo. — Você é apenas minha — declarou com firmeza, seus lábios envolvendo meus seios com uma devoção ardente, suas mãos apertando-os com determinação.

Nossas pernas se entrelaçaram, minha cintura impulsionando-o para baixo, e então sua ereção encontrou o caminho para dentro de mim. Foi como se o tempo congelasse por um instante, enquanto nos fundíamos em um único ser, nossos corpos se tornando um só em um momento de êxtase compartilhado.

A sensação era indescritível, uma mistura avassaladora de adrenalina e emoção que percorria cada fibra do meu ser. Cada movimento era um eco do desejo que nos consumia, uma expressão de amor e paixão que transcenderia qualquer racionalidade. E, naquele momento, Levi sentiu que estava prestes a explodir, à beira de um precipício de prazer que prometia levá-lo a alturas desconhecidas.

Os gemidos ecoavam pela cabine, uma sinfonia de prazer que preenchia o ar enquanto nos movíamos em perfeita sincronia, cada investida mergulhando mais fundo no êxtase compartilhado. Cada movimento era uma expressão de desejo insaciável, uma dança frenética de prazer que nos consumia por completo. Nossos corpos se entrelaçavam em uma coreografia de luxúria, nossas respirações entrecortadas ecoando no espaço confinado da cabine como um mantra de paixão incontrolável.

Levi me segurava com uma determinação feroz, seus dedos cravados na minha pele como se temesse que eu escapasse de seus braços a qualquer momento. Cada toque era uma afirmação de posse e devoção, uma declaração silenciosa de amor e desejo que transcendia as barreiras do físico.

À medida que nos aproximávamos do clímax, o mundo ao nosso redor desapareceu, deixando apenas o calor do nosso amor e a intensidade do nosso desejo. Nada mais importava além daquele momento, daquela conexão profunda que nos unia em uma espiral vertiginosa de prazer e emoção. Era como se estivéssemos flutuando em um universo próprio, onde só existíamos nós dois, envoltos na efemeridade do nosso amor ardente.

E então, finalmente, o êxtase nos envolveu como uma onda poderosa, e nós nos perdemos um no outro, fundindo-nos em uma só alma, uma só essência, unidos pelo poder avassalador do amor. Era como se nossos corpos e mentes se tornassem um só, transcendentais em nossa entrega mútua, imersos na comunhão sagrada da paixão compartilhada.

Cada toque, cada beijo, cada suspiro era uma expressão de nossa conexão profunda, uma confirmação silenciosa de que éramos feitos um para o outro, destinados a encontrar a plenitude em nossos braços. E naquele momento de fusão completa, não havia mais espaço para a dúvida ou a incerteza, apenas a certeza absoluta de que pertencíamos um ao outro, agora e para sempre.

Passados os momentos de êxtase, ficamos ali, envoltos um no outro, recuperando o fôlego e permitindo que nossos corações se acalmassem. O silêncio que se seguiu foi sagrado, preenchido apenas pelo som suave das ondas batendo contra o casco do navio, como se o oceano mesmo testemunhasse nossa união e celebrasse conosco.

Nossos corpos ainda tremiam com a intensidade do amor compartilhado, enquanto nos entregávamos ao conforto mútuo de nossos abraços. Cada batida do coração era uma lembrança vívida da conexão que havíamos compartilhado, uma promessa de amor eterno que ressoava entre nós.

Levi acariciou meu rosto com ternura, seus dedos traçando suavemente os contornos de minha pele, enquanto seus olhos transmitiam uma mistura sublime de felicidade e gratidão. Naquele instante, sentia-me completa ao seu lado, como se todos os desafios que enfrentamos ao longo do caminho tivessem valido a pena naquele momento de profunda conexão.

Cada toque de sua mão era uma carícia delicada, um lembrete suave do amor que compartilhávamos. Seu olhar era uma janela para sua alma, revelando toda a beleza e a intensidade dos sentimentos que nos uniam. Era como se, naquele momento, o tempo se curvasse diante de nós, e só existisse o presente, radiante em sua plenitude.

Era uma daquelas raras ocasiões em que a vida parecia fazer sentido, onde cada obstáculo superado, cada lágrima derramada, se transformava em uma peça fundamental no quebra-cabeça da nossa história. E ali, naquele abraço reconfortante, compreendíamos que cada momento vivido valera a pena, pois nos trouxera até ali, unidos em uma jornada de amor e aprendizado mútuo.

— Você está bem? — sua voz suave e preocupada quebrou o silêncio reconfortante que nos envolvia.

— Estou ótima — respondi, sorrindo para ele com carinho. — Melhor do que nunca.

Levi me envolveu em um abraço mais apertado, como se quisesse me proteger de todos os males do mundo. Naquele abraço caloroso, senti-me segura e amada, e soube, com toda a certeza do meu ser, que não importava o que o futuro reservasse, estaríamos juntos, enfrentando tudo lado a lado.

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