O dia de nome do Principe Maegor estaria logo ali. E sua esposa não poderia deixar de se preocupar com todos os preparativos e com qual tipo de presente deveria entregar ao marido.
Sua primeira ordem aos preparativos foi que todos os compromissos deveriam ser durante o dia, e terminar antes da hora do lobo. E logo em seguida desceu as cozinhas.
E pela forma como os criados reagiram, ficou claro que a realeza raramente vinha aqui, ou nunca. Depois de passar por uma multidão de criados atordoados, encontrou Leith Bayard cortando vegetais.
“Com licença, Leith?” Perguntou enquanto ele levantava a cabeça para olhar para a mulher com o mesmo choque que via nos rostos dos outros servos.
"Tua graça!" Leith exclamou surpreso enquanto baixava a cabeça. "Devo confessar que estou surpreso que você saiba quem eu sou."
"Mary Tremaine, de Lançassolar, fala muito bem de você, ela disse que sua experiência em piqueniques é incomparável." Mentiu porque Leith não pôde deixar de se sentir orgulhoso.
" Estou feliz em ver você..." Respirou aliviada, deixando claro o quão importante isso deveria ser. " Preciso de sua ajuda em um assunto muito importante." Eu disse enquanto pegava sua faca. "Veja, estou levando Príncipe Maegor para um piquenique na noite de seu aniversário e preciso de alguém que entenda de comida."
"Bem, para não estragar o seu jantar... eu sugeriria um bom pão, um pouco de queijo de cabra e algumas deliciosas tortas de maçã."
Leith explicou, e ela tinha que confiar em seu julgamento, parecia certo.
“Isso parece adorável, Leith, você acha que poderia prepará-lo para mim o mais rápido possível? Até a noite da data?” Perguntei.
“Claro, Vossa Graça, deixarei uma serva em prontidão para entregar as cestas logo após a saída dos convidados."
" Obrigada... Isso será maravilhoso."
O aniversário de um governante não era algo a ser considerado levianamente, muito menos o de seu herdeiro.
Visenya no entanto permitiu que toda a preparação ficasse sob o comando de sua boa-filha, o que lhe assustou de forma assustadora.
Ela ainda fez o melhor que pode, organizou um grande torneio, com a ajuda de seu pai, os jantares com os Lordes das grandes cidades e pequenas.
E agora, sentada em um trono menor almofadado na área de estar real do terreno do torneio que estava organizando parte dos eventos para as celebrações do dia do nome de seu marido, vendo um aceno significativo de sua boa-mãe, pelo seu trabalho, sentiu-se orgulhosa por suas capacidades.
Nenhuma despesa foi poupada com torneios, combate corpo a corpo, competições de tiro com arco e vela, corridas de dragões, festas e danças, juntamente com comida e bebida gratuitas e dinheiro gasto em música e entretenimento para o povo.
O Senhor das Moedas poderia estar praticamente agarrado aos cabelos e balançando para frente e para trás sobre as despesas, mas nunca seria capaz de fazer isso na frente deles, ou menos dela, por mais gentil que a própria princesa Consorte fosse.
A princesa Viserra também lhe serviu de muita ajuda, e o príncipe Rhaegar ficou responsável por ajudar a organizar os soldados e guardas para as lutas mais emergentes, e escolher novos recrutas para participar das competições.
A felicidade do povo, os parabéns e os elogios dos nobres e de sua família. Foi maravilhoso, Polirys se sentia forte, segura, respeitada e amada, finalmente reconhecida. E principalmente, orgulhosa por seu marido parecer tão confortável como quase não parecia nesses eventos.
Maegor virou-se para ela e sorriu. O sorriso que trouxe seu fogo de volta à vida. Ela sorriu de volta. Ele estendeu a mão e pegou a mão dela, levou-a aos lábios e deu um beijo nas costas dela. Os pelos da barba dele faziam cócegas em sua pele como sempre fazia e, mesmo fazendo mais de dois anos que o conhecia, ela riu como fez quando ele fez isso pela primeira vez.Maegor voltou para o local do torneio, mas não soltou a mão.
Polirys perguntou uma vez por que ele gostava de segurar a mão dela o tempo todo e beijá-la. Ela não tinha certeza se deveria perguntar, pois não queria que ele entendesse mal e pensasse que ela achava isso desagradável ou queria que ele parasse. Era algo que não se via ninguém fazer, exceto o raro caso de um casal namorando.
Maegor disse simplesmente:
"Porque eu amo você e quero poder demonstrar esse amor em público. Eu nunca quero esconder isso”.
Só de pensar nisso poderia fazê-la sorrir e ela teve que abaixar a cabeça para esconder o sorriso antes que pudesse olhar para o local do torneio novamente.
Essas eram as memórias que ela precisava lembrar. Não os ruins dos últimos meses, onde ela esteve tão desesperadamente tentando manter alguma parte sã vida. Como uma corda para se proteger enquanto todos os outros permaneciam seguros na costa, observando-a se afogar e simplesmente dizendo que ela precisava se esforçar mais.
Foi realmente inesperado como ele entrou na vida dela com tanto destaque. O que poderia ter sido a pior noite da sua vida, obrigada a frequentar bailes estranhos esperando ser logo compromissada com o lance mais alto para um desconhecido violento, se tornou a noite catalisadora da sua queda tornou-se um ponto de viragem no seu caminho para a ascensão.
Todos os seus pratos preferidos foram preparados com fervor, vinhos dos mais apreciados do mundo conhecido foram servidos.
E a comemoração seria com certeza muito maior se o anúncio de sua gestação fosse anunciada, mas ela agradeceria eternamente ter um marido tão compreensivo, que a entendia e aceitou aguardar um pouco mais para que tudo se tornasse mais estável.
O jantar foi ao mesmo tempo enfadonho, como a maioria dos eventos entre homens egocêntricos e voláteis, e surpreendentemente forá uma noite alegre e fácil, com boa comida e conversas, e só um olhar para seu marido, e ambos sabiam que a noite ainda estava longe de terminar.
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" Amor... Posso, por favor, abrir os olhos agora?" O homem perguntou desesperadamente enquanto ela o conduzia pelas mãos para fora do castelo.
"Ainda não." Eu disse com um sorriso enquanto o levava para a grama onde Leith e ela colocaram a comida sobre um cobertor.
"Tudo bem agora!"
O mesmo tirou imediatamente a faixa de pano e abriu os olhos, e logo um sorriso apareceu em seu rosto.
“Amor… o que é isso?” Perguntou quando se sentou no cobertor e fiz sinal para ele fazer o mesmo.
“Depois de tudo o que aconteceu nos últimos tempos e as coisas do bebê, Rhaegar, seus irmãos … e com nossa viagem… eu queria que tivéssemos um momento sem drama… só nós. E principalmente queria que tivesse um momento relaxante em seu dia de nome. Tudo isso pode ser... estressante, eu sei. Entendi isso.” Explicou enquanto suas bochechas de ficavam rosadas e pegava as mãos do marido delicadamente.
"Querida... obrigado, você não sabe o quanto eu queria isso." Insistiu enquanto já cortava alguns pedaços de pão e queijo para nós.
Depois de devorarmos o pão e o queijo, enfiamos os dentes nas tortas de maçã. Polirys teve que tirar o chapéu para Leith Bayard; o homem realmente sabia cozinhar como um divino. Depois de se fartarem, se deitaram um ao lado do outro na grama e observamos as nuvens enquanto descansávamos a barriga.
"Polly?" A chamou enquanto mantinham as mãos dadas.
“Hum?” Ela perguntou em resposta quando seus olhos se encontraram.
“Eu queria te agradecer.” Disse enquanto ela o olhava com curiosidade.
“Obrigado, por quê?” Ela perguntou enquanto o mesmo bebia cada imagem dela. “Você é quem tem feito tanto por mim.”
“A coroa é um fardo pesado, você, entre todas as pessoas agora sabe disso. Quando estou com você, não me sinto como o próximo rei da Nova Valíria... me sinto como eu.” Admitiu enquanto ela sorria e dava um beijo em meus lábios.
“Podemos ser isso um para o outro. Não precisamos ser o príncipe ou a futura e a rainha. Sejamos apenas Maegor e apenas Polirys.” Ela falou enquanto lhe dava um beijo de esquimó com o nariz.
"Isso soa maravilhoso." o homem alto e largo respondeu, quando começamos a nos beijar apaixonadamente e as nuvens foram esquecidas.
" Embora..." Começou sorrindo levemente. " Logo mais não seremos só nos dois." Maegor a olhou confuso. " Nossos nomes mudaram logo mais."
" O quê?"
Polirys pegou a grande mão de seu marido a levando até sua barriga. O homem precisou de alguns momentos antes de finalmente entender, sentando-se imediatamente e a olhando com seus olhos em um brilho lilás escuro.
" Isso... eu... nós?"
Ela riu por seu estado atônico.
" Sim!" Riu levemente. " Nós vamos ser pais..."
" Eu... Eu.." começou a gaguejar. " Eu vou ser pai.."
Sussurou admirado.
" Eu vou ser pai. EU VOU SER PAI!"
Ele levantou tão rápido que por um momento ela entrou em vertigem, mas isso foi interrompido ao momento em que Maegor a pegou no colo como se não tivesse nem mesmo o peso de um saco de penas.
" EU VOU SER PAI! VAMOS SER PAIS!"
Ele gritou a girando no ar enquanto ria loucamente.