Nathaniel Salvarote

By Iracellma

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Sinopse: "Depois que coloquei os meus olhos nela, minha vida nunca mais voltou a ser a mesma." Emily Mendes... More

Nathaniel Salvarote
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Epílogo
Nota da Autora

Capítulo 41

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By Iracellma

Emily

Olho pela milésima vez o desenho para observar se tem realmente algum erro nele mas como sempre não encontro, bufo irritada.

- Não tem nada de errado com o seu desenho, Jessie. - digo olhando para a morena ao meu lado - Está lindo.

- É esse o problema. - suspira - Está lindo e não perfeito.

Reviro os olhos.

- Criatura eu tenho certeza que vão amar o seu desenho e se queser posso estar lá com você.

- Faria isso?

- É claro.

- Obrigada, Emily. - ela diz me abraçando - Agora preciso ir porque estão me esperando, tchau sr.ª Salvarote.

Apenas rio enquanto ela se distancia, nunca serei uma Salvarote e olha que vontade não me falta mas não vou me lamentar estou extremamente cansada disso.

Faltam dois dias para o meu acordo com Nathaniel e finalmente nos veremos livres um do outro, claro que é isso que eu quero com todo o meu coração.

Essa mentira nem cola.

Calado bub!

Fico um pouco intrigada em saber o que o John quer falar comigo já que insite tanto então marcamos de nos encontrarmos amanhã.

Fico triste por ele, a noiva terminou tudo e faltava pouco para o casamento imagino como deve estar se sentindo afinal também sofro por um amor não correspondido.

Caminho até a sala do Nathaniel e entro encontrando o meu querido e falso namorado encerrando uma ligação, me sento na cadeira e pego numa folha desenhando uma flor.

- Você desenha maravilhosamente bem, princesa.

- Obrigada. - sorri terminando o meu desenho.

Desde aquele bendito jantar parece que alguma coisa mudou nele, não sei explicar mas o seu jeito comigo também mudou ele está mais carinhoso e quer passar mais tempo comigo e sinceramente não entendo muito.

Ele deveria estar soltando fogos de artifício já que a Vanessa está solteira mas acho que ele espera o último dia do nosso acordo e por isso quer passar tempo comigo, é basicamente uma despedida.

- Gostei de saber que ajudou muito naquele projeto, ficou lindo.

- Ah, foi uma pequena ajuda e eles precisavam terminar logo. - suspiro - Foi chato terem roubado os desenhos pela segunda vez mas você não desistiu como na primeira.

- Provavelmente você não sairia do meu pé se eu tivesse desistido. - rio da sua fala pois me lembro bem da minha insistência.

- Não deixaria você em paz.

- Preciso que faça algo por mim.

- Pode dizer, chefe. - digo e ele sorri.

- Quero que encomendes flores e mandes para a Vanessa como agradecimento de um trabalho que ela fez. - me surpreendo com o seu pedido mas essa ainda é a minha função como falsa namorada.

- Tudo bem. - mordo a parte interna da boca - O que você quer que eu escreva no cartão? Não se preocupe que eu penso em algo.

- Podes tratar disso agora?

- Claro, eu... eu vou agora mesmo.

Pego na minha bolsa e saio da sua sala com os pensamentos a mil, eu só vou comprar flores para a mulher que ele ama não tem problema nisso.

Meu coração está apertado mas eu consigo fazer isso.

Saio da empresa e ando até a floricultura que fica nos arredores da empresa adentro na mesma inspirando o cheiro das lindas flores e observo cada uma com um sorriso.

Adoro flores e isso é uma coisa em comum que sempre tive com a minha mãe, eu sempre dizia a ela que quando me casasse e tivesse a minha casa teria um grande e lindo jardim mas parece que foi apenas palavras de uma criança sonhadora.

Vou até ao balcão e chamo a vendedora.

- Em que posso ajudar?

- Eu quero um buquê de flores para dar de presente.

- É um presente seu? - ela pergunta curiosa.

- Oh não, é de um homem para uma mulher e deve exprimir muito amor. - ela acena entendendo.

- Que tal rosas vermelhas? Você gosta?

- São as minhas preferidas. - digo sorrindo - E com certeza são muitos românticas, vou levar as rosas e um cartão também.

Ela acena e prepara o buquê dentro de um lindo jarro e me entrega.

- Quer que eu escreva a mensagem no cartão?

- Não se preocupe eu trato disso, tenha uma boa tarde.

Ela sorri e saio de lá com o buquê chamando um táxi para chegar casa. Assim que chego deposito o buquê na mesa e me livro da bolsa me sento e pegi na caneta pensando no que escrever até que encontro a frase perfeita.

Termino de escrever e deixo o cartão nas flores organizando as mesmas.

- Oi Emily, chegou cedo. - Fê me olha sorrindo - Que de rosas mais lindo, não me diga que o Nathaniel mandou para você.

- Não são para mim. - Fernanda se senta com o cenho franzido.

- E quem vai ser a sortuda que vai ganhar ele?

- A Vanessa.

- Vanessa? Aquela Vanessa? - apenas aceno - Por quê?

- Ela conseguiu resolver um problema na empresa então são para agradecer.

- Com um buquê de rosas vermelhas? Essas flores transmitem amor e não agradecimento.

- É, eu sei. - ela balança a cabeça e pega o cartão que eu escrevi.

- "Seu olhar ilumina a minha vida todos os dias" de Nathaniel Salvarote? - ela me olha sem acreditar - Que porra é essa, Emily?

- Já disse que é agradecimento. - digo sem dar muita importância.

- Agradecimento? Isso é claramente uma declaração de amor, cachinhos. - apenas dou de ombros - Eu não quero que você sofra mais do que já está sofrendo pelo Nathaniel.

Respiro fundo.

- Eu estou bem e o nosso contrato termina em dois dias.

- Sua boca diz isso mas e o seu coração? - desvio o olhar para as rosas - Você escreveu isso em nome do Nathaniel eu sei que foi difícil para você amiga.

- O que quer que eu faça? Não tenho como lutar pelo que sinto e não posso obrigá-lo a me amar e se a felicidade dele for com ela eu ficarei feliz com isso.

- Eu sei que está difícil mas eu estou com você.

- Eu sei e agradeço por isso. - suspiro fundo - Agora vou tomar um banho que tenho que voltar para a empresa.

- Tudo bem.

Me lento e subo as escandas em direção ao meu quarto entro no mesmo e me dirijo logo no banheiro tiro a roupa e tomo um bom banho para ver se relaxo.

Me cubro com a toalha assim que termino o meu banho vou para o closet visto a calcinha e passo a loção corporal em aguida pego um cropped preto e uma saia de napa da mesma cor, calço umas sandálias simples pretas também e deixo os meus cachos soltos.

Saio do quarto e vejo a Fernada na sala com os olhos vidrados no cartão que eu escrevi.

- Tem certeza que não quer mudar o que você escreveu?

- Tenho, agora eu tenho que ir.

Pego no jarro com o buquê e caminho até a saída, vou novamante até a floricultura e peço para que façam a entrega das flores ainda hoje, volto caminhando até a empresa e quando chego entro no elevador esperando que chegue no meu andar.

Assim que as portas do elevador se abrem saio dele entrando na sala do Nathaniel mas encontrei a Vanessa lá e eles estavam bem próximos.

Que ideia foi essa de entrar sem bater?

- Não sabia que estava ocupado, eu volto depois.

- Oh não se preocupe Emily querida já estou de saída.

Apenas aceno e ela se afasta do Nathaniel caminhado até a saída, assim que ela sai eu me aproximo da mesa vendo o meu desenho. Me sento sem dizer nada e pego uma outra folha para desenhar outra flor, dessa vez vou fazer uma tulipa.

- Você demorou. - ele diz enquanto assina os seu documentos.

- Estava ocupada. - digo desenhando também.

- Também trocou de roupa.

- Sim, troquei.

- Por quê demorou tanto? - largo o lápis olhando para ele.

- Sentiu a minha falta?

- Sim, eu senti. - essa confissão mexeu um pouco comigo - Mas você não respondeu a minha pergunta.

- Eu fui a floricultura e escolhi as flores depois eu fui para casa para escrever a mensagem no cartão me arrumei e voltei a floricultura para eles fazerem a entrega das flores. - digo para que não me encha de perguntas.

- Hum... Como foi o seu jantar com o seu amigo?

- Você quer saber como meu chefe ou como meu namorado? - ele dá de ombros e reviro os olhos.

- Princesa já disse que prefiro você revirando os olhos enquanto te faço gozar. - gostaria de ter um buraco par enfiar a minha cabeça pela vergonha que me atingiu agora, apenas limpo a garganta desviando o olhar - Você quer ir ao cinema?

- Hoje?

- Sim.

- Você tem um cinema em casa qual é a necessidade de ir a um comum?

- Pode ser na minha casa, princesa.

- Vamos maratonar os filmes da Barbie? - pergunto apenas para irritá-lo.

- Ah, não fode. - gargalho com a sua responta - Terminou?

Apenas dou de ombros sorrindo e ele sorri balançando a cabeça.

Vou sentir mesmo falta dele.

××××

Eu quero bater esses dois pelo, drama de novela mexicana.

Já não faço entega de buquê de rosas mas pelo menos ela recebe flores, será que sou a única que nunca recebi?

Fim dá história até nunca, beijos.❤

Nos vemos semana que vem.

Partiu 42.

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