Capítulo 30

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Emily

Oh que droga do cacete.
Por que você é tão desastrada Emily?

Me solto da pessoa que me impediu de ter uma bela queda junto de um olho roxo, olho para cima e vejo um homem moreno de cabelos compridos e olhos verdes.

- Me desculpe, estava distraido. - ele diz se desculpando.

- Não se preocupe, também não vi para onde ía. - acena sorrindo e olha para os lados.

- Er... acho que estou um pouco perdido, você sabe me dizer me dizer onde fica o cassino?

- É a primeira vez que venho aqui, não sei como ajudar. - sorrio sem graça.

- Tá certo mesmo assim eu agradeço... Elias Cox. - estende a mão.

- Emily Mendes.

Aperto sua mão e sorri pequeno.

- Um nome lindo tal como a dona. - sorri sem jeito com a cantada barata - Está acompanhada?

- É... bom...

- Ela está muito bem acompanhada meu caro. - olho para frente e vejo Nathaniel se aproximar com uma cara de poucos amigos, ele segura a minha mão entrelaçando nossos dedos fazendo Elias soltar a minha outra mão de imediato.

- Ok, já entendi... vou continuar a minha busca, nos vemos por aí, Emily. - ele pisca e caminha se distanciando de nós.

Olho para o homem ao meu lado que começa a andar me levando junto.

- Onde está me levando? - silêncio - Nathaniel?

- Você vai ver, apenas ande.

Será que ele vai me amarrar?
Mas que raio de pensamento é esse?

Caminhamos para um lugar que ficava afastado dos quartos e até mesmo da área da piscina, dobramos um corredor que estava completamente vazio e ele abriu uma porta me fazendo entrar depois dele que fechou a porta em seguida.

Estavámos dentro do cinema do resort que está bastante escuro a tela estáva desligada, apenas vejo alguns detalhes pelas luzes espalhadas nos acentos.

- O que ele queria? - o olho sem entender - Aquele homem, o que queria?

A sala tinha muita pouca iluminação mas conseguia ver o seu rosto que demostra perfeitamente que ele não está nada contente com a situação anterior.

- Nada.

- Como assim nada, ele não soltava a sua mão caramba.

Será que isso são hum... ciúmes?
Não... não seria possível. E a quanto tempo ele nos observava?

- Ahh... ele queria saber onde ficava o cassino e depois se apresentou, ele é bem simpático.

Nathaniel se aproxima de mim e me prensa contra a parede, pelos vistos ele adora fazer isso já que faz com frequência agora.

- Por acaso gostou dele? - pergunta com o rosto a centimentros do meu, o meu olhar recai nos seus lábios e volta para os seus olhos.

- Teria algum problema nisso?

Ele sorri, seu rosto vai para o meu pescoço e ele inspira o meu cheiro depositando um beijo em seguida, minha respiração falha e meu coração se acelera, meu braços vão para o seu peito e ele arrasta o seu nariz pelo meu rosto e fica com a boca bem próxima a minha.

- Você é tão minha... - disse num sussurro mas não entendi o motivo da sua fala, ele grudou nossos lábio em um beijo calmo porém intenso me fazendo esquecer de tudo a minha volta pois eu só me concentrava nele.

Nathaniel Salvarote Onde as histórias ganham vida. Descobre agora