Epílogo

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Emily Salvarote

3 Anos Depois...

— Mamãe! — me viro rapidamente ao som da voz da luz dos meus olhos e a vejo correndo em minha direção me abraçado forte quando me ajoelho ficando do tamanho dela.

Stella sem dúvidas foi o ponto alvo da minha vida e um dos maiores desafios e conquistas dela. Assim como Nathaniel e eu haviamos combinado decidimos esperar para saber o sexo do bebê apenas na hora do parto e assim que ela nasceu e a médica disse que era uma menina foi um alegria sem fim porque como pais nós já sentíamos que seria uma menininha, a nossa pequena estrela que veio iluminar os nossos dias com o seu brilho maravilhoso.

Depois da minha lua de mel onde primeiro fui levada para finalmente conhecer a Itália, depois eu nós fomos para a França, passamos pelo Canadá, Luxemburgo e também conheci a Aurora Bureal, e claro Nathaniel disse que ainda viajaríamos muito com a nossa filha. Eu tive realmente uma gestação muito tranquila, fui cuidada e mimada pelo meu marido meus sogros, cunhados, amigos e pelo meu pai que vem sempre de três em três meses nos visitar e as vezes nós vamos a Boston para vê-lo também.

Assim como os meus sogros meu pai é um avô babão e mima a neta tanto quanto os tios que fazem tudo o que ela quer. Ainda sobre meu pai depois de um ano ele finalmente oficializou o relacionamento com a Joana e decidiram que também se casariam em breve já que segundo ele não tem mais de ficar de namoricos com alguém.

Durante o meu parto eu nunca Nathaniel estava tão nervoso que parecia que era ele que estava sentido as contrações, preferi ter um parto normal e por um tempo achei que não conseguiria mas ele estava ao meu lado dizendo coisas lindas enquanto segurava a minha mão e quando ouvimos o chorinho fino dela foi como se um novo mundo para nós tivesse começado naquele exato momento.

Nos primeiros dias foi assustador, eu chorava quando ela chorava e mal dormia para cuidar dela mas todo esforço que eu fiz valeu a pena e sempre tive o apoio de todo mundo e Nathaniel sempre fez o máximo para cuidar da nossa filha enquanto chorava, ficava com ela as vezes que eu me sentia exausta o que era muito querido da parte dele, assim como eu ele é apaixonado por essa pequena criatura.

— Eu senti sua falta, filha. — digo acariciando o seu rosto admirando os olhinhos azuis que ela herdou do pai, ela era a cara chapada dele. Nove meses no meu ventre e me fez o favor de ser parecida com ele — Você se divertiu muito na escolinha?

— Sim e fiz muitos amiguinhos.

— Jura? Quantos?

— Hum... um montão, são muitos numelos que eu fico embolada mamãe. — sorri para ela e beijei as suas bochechas gortinhas que eu amo.

Para três anos, minha filha é uma menina muito inteligente e as vezes age feito uma adulta, principalmente quando fica trabalhando ou melhor desenhando na sala do pai quando a mesma é levada por ele. Ele adora desfilar por aí com a menina e as vezes fico com um pouquinho de ciúmes quando a minha filha me troca por ele mas é mesmo um ciúme bobo.

A mídia soube da minha gravidez quando eu saía do shopping totalmente destraída e acabei sendo fotografada, isso quando eu completei 8 meses. Imagina como todo mundo ficou eufórico e tentava uma entrevista para saber tudo sobre a gravidez e sobre o meu casamento. Eu praticamente virei uma celebridade.

— Que tal a gente ir para casa, tomar um bom banho, trocar essa roupa e ir encontrar o papai no trabalho? — digo e ela sorri animada.

— Sim!!

A pego no colo e me despeço da mulher que cuida dela, caminho até ao carro e Eliot abre a porta para mim. Ajeito a Stella na cadeirinha e dou a volta entrando no carro.

Nathaniel Salvarote Onde as histórias ganham vida. Descobre agora