Enchanted World Online

By MrCr0w

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Mike Rodrigues, de 29 anos, jogava um jogo mundialmente conhecido, o "Enchanted World Online", um jogo VRMMOR... More

Prologo
Capítulo 1: Primeiro Contato!
Capítulo 2: Dia de aprendizado.
Capítulo 3: Família Real.
Capítulo 4: O Alquimista!
Capítulo 5: Torneio de Espadachins!
Capítulo 6: Uma doce amargura!
Capítulo 7: Ken, O Aventureiro.
Capítulo 8: O início de uma aventura.
Capítulo 9: Nero, O Mago Espadachim!
Capítulo 10: Dormindo com Deuses.
Capítulo 11: Uma benção divina.
Capítulo 12: Purple Flames
Capítulo 13: Luto.
Capítulo 14: Xeque-mate
Capítulo 15: OceanPlus
Capítulo 16: Fogo em alto mar.
Capítulo 17: Buraco de minhoca.
Capítulo 18: A Caverna.
Capítulo 19: O Deus do Trovão.
Capítulo 20: Combustão.
Capítulo 21: Profecia.
Capítulo 22: A Tempestade...
Capítulo 23: Lilith, A Rainha dos Demônios.
Capítulo 24: A Deusa da Água.
Capítulo 25: Um brinde.
Capítulo 26: A chegada.
Capítulo 27: Lorde.
Capítulo 28: O Vilarejo.
Capítulo 29: A Rainha do Reino Verde.
Capítulo 30: Máscaras e Pilares.
Capítulo 31: Dia de treinamento.
Capítulo 32: Preparações.
Capítulo 33: O Distribuidor.
Capítulo 34: Demônios.
Capítulo 35: O Reino de Eregond.
Capítulo 36: O início de uma jornada.
Capítulo 37: Diferença de Poder.
Capítulo 38: Silverstone
Capítulo 39: Pedra, PAPEL e tesoura.
Capítulo 40: Reencontro.
Capítulo 41: O Brilho da Luz.
Capítulo 42: Só o tempo nos dirá.
Capítulo 43: O Enxame de Inscrição.
Capítulo 44: Discurso dos Representantes.
Capítulo 45: Primeiro Dia.
Capítulo 46: Apostas do Mestre.
Capítulo 47: O Enviado de Deus.
Capítulo 48: Tempo dourado.
Capítulo 49: Massacre.
Capítulo 50: Despedida.
Capítulo 51: Símbolo de Orgulho.
Capítulo 52: O dia do Caçador.
Capítulo 53: O Deus Dragão.
Capítulo 54: Raiva e Lágrimas.
Capítulo 55: Marca Tempo.
Capítulo 56: A Ordem das Rosas.
Capítulo 57: Arcanjo de Batalha.
Capítulo 58: De volta ao velho mundo.
Capítulo 59: Lady Mortífera.
Capítulo 60: Amanhecer de Um Novo Mundo.
Capítulo 61: O Inigualável Rei.
Capítulo 63: My Dear Sister.
Capítulo 64: T.E.
Capítulo 65: Técnica Inata.
Capítulo 66: Preparando o Terreno para Grandes Mudanças.
Capítulo 67: O Final de um Grande Prólogo.
Mapa do Continente Mortal.
Capítulo 68: Capítulo Um da Segunda Era.
Capítulo 69: Espada e Honra.
Capítulo 70: Um Jogo de Azar.
Capítulo 71: Clã da Águia.
Capítulo 72: Políticas e Estratagemas.
Capítulo 73: Festa em Família.
Capítulo 74: A Semente do Ódio.

Capitulo 62: Mundus hieme mutatus.

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By MrCr0w


O Rei de Eregond, Reynolds Eregond, e o Rei de HingHolm, Thrakgar Gundor, assim como o Rei Arthur Falckhan, meu pai, estavam todos reunidos em uma sala, discutindo como lidaremos com a recusa do Reino de Lurtzog, o Reino dos Lizardmans, a se unirem a nós.

Era a primeira vez que algo assim acontecia em anos, tudo isso devido ao Ken, mas ele não estava aqui para ver isso acontecendo.

Fazia 3 semanas que ele havia desaparecido. 3 semanas desde que a primeira Reunião dos Reis foi convocada. Ele deveria ter estado aqui. Ele quem deveria estar liderando essa discussão.

Mas, ao invés disso, fazia 3 semanas que eu estava tomando a inciativa de liderar as conversas entre o Rei Reynolds e o Rei Tharkgar.

Parecia até que eu havia assumido o trono como Rainha de Haiford.

Contudo, era algo muito maior do que isso. Algo que não envolveria apenas o trono do Reino humano, como também os do Reino Anão, o Reino Élfico e até o Reino dos Lizardman — mesmo que esses últimos continuem respondendo nossas cartas de forma negativa.

Estávamos em uma sala ampla e espaçosa, com um lustre de cristal banhando a sala com suas luzes bruxuleante enquanto as vozes imponentes dos Reis ressoavam pelas paredes da sala.

Minha cabeça doía. Um enxaqueca me perseguia desde que comecei a lidar com esses detalhes políticos. Nunca gostei disso, minha irmã sempre foi melhor nisso que eu.

Por sorte eu não estava tendo que lidar com isso sozinha.

Olhei para o outro lado da sala, onde Gwen estava parada, com uma postura séria e olhos atentos, que observavam todos com atenção redobrada.

O pai dela, Draconis, esteve presente nessas reuniões também. Na verdade, foi devido a lealdade dele que conseguimos convencer os Anões e seu Rei, Tharkgar, a se juntarem a nós, jurando lealdade ao Imperador Kenan.

Imperador Kenan Angelus... e a Imperatriz Alice Falckhan.

Talvez seja prepotência da minha parte, ou então, quem sabe, eu apenas tenha me acostumado a tomar a liderança e dar ordens nessas semanas que se passaram. Mas aquilo parecia tão natural, tão correto.

Me peguei sorrindo ao perceber que esse sentimento, além de genuíno, também veio acompanhado de outras mudanças em mim, desde roupa a postura.

E eu gosto dessas mudanças. 




Voltei a prestar atenção na conversa dos Reis bem quando meu pai estava explicando a Tharkgar e ao Reynolds sobre como o Império que vamos construir irá lidar com o Rei Demônio e a Guerra que está a caminho.

Ouvi atentamente a conversa, também pontoei algumas coisas que eu sabia que o Ken gostaria de dizer se estivesse aqui — como, por exemplo, o Acordo Mercantil, onde nós iríamos fornecer poções de cura e cultivo para os Reinos do nosso Império.

Não tinha como eu saber quando o Ken voltaria, mas eu sabia que ele iria voltar. Então só me restava deixar tudo pronto para quando ele retornasse para mim.





Horas mais tarde naquele mesmo dia, após o fim de uma maçante reunião, um grande banquete foi organizado em homenagem a essa nova era — ao novo mundo — que estávamos criando.

Todos do Reino de Haiford foram convidados, nobres e lordes de todos os lugares compareceram. Até mesmo alguns elfos e anões estavam presentes.

E, nesse dia, uma grande declaração foi feita pelos Reis das três raças. Uma declaração que colocaria fim a milhares de anos de tradições de todas as raças.

O fim do Reinado individual e o início de um Império que abrangia todas as raças. A jura de lealdade a um homem que nem estava presente. E a promessa de um mundo onde todos vivessem como iguais.

Imaginação.

Pelo menos foi o que eu pensei ver no olhar de todos que testemunharam essa declaração.

Mas quem podia culpa-los? Seus Reis haviam acabo de declarar que deixariam um homem desconhecido ter mais autoridades do que eles — ter autoridade sobre eles, inclusive.

Após essa declaração, o clima ficou estranho no salão festivo. Os músicos preencheram o espaço com música, para tentar ocultar os murmúrios descontentes.

Agora eu estava no canto do salão, observando enquanto Gwen dispensava de forma educada dois nobres que tentaram a tirar para dançar — esses eram os quinto só na última meia hora.

Não me surpreendia, ela estava linda afinal. Trajando um tecido fino e macio em um estilo próprio do seu mundo, que ela chamou de quimono, na cores branco e preto, que combinavam perfeitamente com seu cabelo branco e a maquiagem que usava.

Quando os dois nobres se afastaram, Gwen suspirou, praticamente bufando, enquanto revirava os olhos.

— Imagino que sua reação seria diferente se fosse o Aidem no lugar de um deles — falei, com um meio sorriso presunçoso no rosto.

Ela me encarou com olhos arregalados por um momento, então seus lábios se abriram e fecharam-se, como se ela procurasse algo para dizer.

— O que você... Não, nada a ver. Eu só não gosto de dançar. Eu... — A medida que ela negava, suas bochechas enrubesciam, e, quando ela se calou, percebendo que seu rosto vermelho ia contra suas palavras, ela deixou escapar uma risada.

Nesse momento eu não consegui me conter, e acabei gargalhando junto dela. Quem assisti de fora provavelmente não entendia nada, mas, naquele instante, enquanto riamos juntas, parecia que estávamos compartilhando um segredo que apenas nós entendíamos.

— É tão óbvio assim? — Ela perguntou, as mãos tentando tampar o rosto para esconder as bochechas coradas, e o sorriso em seus lábios mesmo sendo escondido pela suas mãos, ainda era notável pelo divertimento em sua voz.

— Bastante — eu falei, contendo uma risada para não a deixar mais envergonhada. — Eu até ousaria dizer que vocês formam o melhor casal de todos.

— Depois de vocês e do Ken, né? — Ela sorriu de forma contida, e eu fui obrigada a concordar. Então elas suspirou, parecendo frustrada ou desapontada, quando disse: — Além disso, Aidem e eu não somos um casal. Não sei nem se seremos algum dia. Ele é... Sério demais.

— Para dizer o mínimo — eu concordei, mas logo acrescentei: — Mas você não vê a forma como ele te olha quando não está vendo. Não percebe o quão protetor ele é com você ou o quanto ele se importa com a sua opinião. Confia em mim, ele gosta de você.

— Será? Você acha?! — Seus olhos se iluminaram por um momento enquanto suas mãos se abaixavam, mas logo seu rosto voltou a ficar corado e suas mãos voltaram a tampa-lo enquanto dizia: — Não que eu me importe, claro. Não quero parecer desesperada.

— Tarde demais — não consegui conter a risada, e, por sorte, ao invés de se envergonhar, Gwen riu também. — Você e o Aidem são como Sopa e Pão, não dá pra...

— Com licença, Princesa Falckhan — uma voz doce e meiga me interrompeu, e um calafrio percorreu a minha espinha, me fazendo estremecer.

Virei meu rosto lentamente, sabendo o que encontraria e temendo isso. Quando encontrei a jovem de cabelos loiros e usando um longo vermelho de ceda, travei por um momento.

— Desculpa interromper a conversa de vocês, mas, será que a Vossa Alteza me concederia uma dança? — Sabrine, minha irmã mais nova, sorriu de forma sínica enquanto estendia a mão na direção, oferecendo-a para me tirar pra dançar.

Meu rosto automaticamente começou a se virar para Gwen, e eu percebi que estava indo em busca de ajuda, como se temesse ficar sozinha com a Sabrine e procurasse alguém para me defender.

Praguejei mentalmente e me amaldiçoei por isso, forçando-me a virar para frente e encarar a minha irmã.

— Lady Sabrine, que bom te ver aqui. Por um momento pensei que suas atividades na Academia Harvor a manteriam ocupadas demais para comparecer ao evento.

— Nada me faria perder esse momento especial para minha querida irmã — ela disse, sorrindo meigamente.

Tive que usar toda minha força de vontade para me conter e não revirar os olhos ao ver aquele sorriso fingido.

— Obrigada — forcei um sorriso em meu rosto antes de dizer: — Mas não precisamos necessariamente dançar, nós podemos...

— Eu insisto — ela me cortou novamente, ainda mantendo aquele sorriso sínico em seu rosto.

Deixei escapar um suspiro, mas me dei por vencida. Disse a Gwen que voltaria logo, e, por fim, aceitei a mão que Sabrine oferecia a mim.

De mãos dadas nos caminhamos até o centro do salão de dança. Foram apenas alguns segundos, mas pude ver claramente a insatisfação oculta pelo sorriso falso da minha irmã.

Quando nos juntamos a dança, colamos nossos corpos um no outro. A dança começou com movimentos suaves e fluídos, ambas em silêncio conforme bailávamos pelo grande salão.

O sorriso no rosto dela parecia debochar de mim, mas forcei-me a manter a compostura e decidi que a melhor resposta que poderia dar seria um sorriso igualmente fingido e sínico.



— Uma grande festa, essa que seu marido está realizando — ela disse, mantendo aquela voz doce, mas um sorriso venenoso nos lábios.

— Ele não é meu marido, Sabrine.

Ela sorriu, fechando os olhos suavemente, e dizendo com a voz mais doce possível:

— Ah, eu sei querida. Estou dizendo que ele...

— Ele não é meu Marido, porque, antes de qualquer coisa, ele é meu Imperador — eu a interrompi, mantendo a voz fria, e a cortando sem cerimonia. Seus olhos se abriram, me olhando surpresa, e eu fiz questão de a encarar nos olhos enquanto acrescentava: — E a partir de agora, ele é o seu Imperador também, não se esqueça disso, minha querida irmãzinha.

Seus se arregalaram e seus lábios de tornaram uma linha fina enquanto ela me encerava incrédula, como se buscasse algo no meu olhar que mostrasse que estava apenas brincando ou falando da boca pra fora.

Mais do que nunca eu me vi na obrigação de encarar minha irmã seriamente.

— Sei que não tenho sido uma boa irmã. Deuses, eu não fui uma boa filha também. Talvez você tenha razão, e eu não seja uma boa Rainha. Então eu não serei. Você será.

— O que você quer dizer com isso!?

— Quando o Kenan voltar o decreto que o nomeia Imperador será oficialmente emitido, e ele será coroado pelos outro Reis. Quando isso acontecer, vou abdicar do trono de Haiford e convencê-lo a nomeá-la como futura Rainha — falei cada palavra devidamente calculada. Mantendo a cabeça erguida e sem recuar. Afinal, depois de tudo que eu enfrentei ao lado do Ken, nada mais podia me intimidar.

Sabrine me encarou boquiaberta. Por um momento até a nossa dança foi interrompida. Até mesmo o salão parecia ter mergulhado em um súbito silêncio.

Quando minha irmã resolveu responder, parecia surpresa demais para manter a fachada de doce donzela, e sua indignação estava estampada em seu cenho franzido e seus olhos furiosos que me encaravam como se pudessem me matar no ato.

— Você é realmente patética, irmãzinha. Mais uma vez você vai fugir das coisas que começou a deixar que eu assuma suas responsabilidades.

— Sabrine, eu...

— Não — ela me interrompeu de forma ríspida. — Não quero ouvir suas desculpas, Alice. Não mais. Eu me cansei delas. Sai de Lerriean e me tornei historiadora justamente para não precisar ouvi-las mais. E sabe o que eu aprendi nesses anos que eu passei como historiadora? Que fatos e ações são mais importantes que palavras. Ninguém vai se lembrar de suas promessas vazias, Alice, mas se lembrarão de como você fugiu do seu dever.

— Eu não estou fugindo, Sabrine! — eu retruquei, talvez de uma forma mais grosseira do que planejava.

— É o que veremos, minha querida irmã — ela falou, me soltando e interrompendo a nossa dança. — Me encontre na sala do trono quando o sol raiar e vamos, de uma vez por todas, definir quem é a mais apta para o trono.

Ela se virou para sair andando, mas eu agarrei seu braço, a segurando e fazendo com que ela se virasse para trás novamente.

— O que você quer dizer com, Sabrine?

— Exatamente o que eu disse, irmã! — Ela puxou o braço, me fazendo solta-la. Mas não afastou o olhar do meu.

— Não existe essa de mais apta ao trono, Sabrine. Nós...

— Não, Alice — ela me interrompeu. — Existe sim, e você não saber disso já mostra o quão apta você está. Mas vamos decidir isso de outro jeito. Um jeito mais prático, você verá.

Quando ela começou a se afastar novamente, pensei em segura-la outra vez, mas, antes que eu tivesse a chance de fazer ou falar qualquer coisa, ela murmurou:

— Veremos qual conhecimento nos preparou melhor. Aquele que seu namoradinho te ensinou, ou todos esses anos que eu passei estudando.

Observei ela se afastando sem dizer nada. Sem saber o que poderia falar ou fazer.

Então eu percebi. Não havia nada a ser dito ou feito. Eu deixei a situação chegar a esse ponto.

Quando minha mãe adoeceu eu mergulhei profundamente nos livros e nos ensinamentos contidos na biblioteca real de Lerrerian. Pedi para meu pai e os seus conselheiros que me ensinassem a usar magia, e fui designada aos melhores professores de Harvor.

Tudo isso para que eu me tornasse apta a assumir o trono e pudesse mostrar isso para a minha mãe enquanto ela estava bem. Mas no fim, tudo isso era uma grande mentira que eu contava para todos e para mim mesma.

Eu só não conseguia vê-la naquele estado tão deplorável. Eu estava com medo, apavorada na verdade. Não queria perder a minha mãe, mas não suportava olhar para ela e ver a doença lentamente acabar com sua beleza, tirar o brilho dos seus olhos e derrubando, pouco a pouco, seu lindo cabelo loiro.

E quando ela morreu, a minha mentira foi morta junto dela.

Eu desabei. Foi como se minha vida perdesse o sentido. Então eu partir, me tornei uma aventureira e vaguei pelo Reino sem um propósito. Foram dois anos vagando pelo mundo sem rumo, então, um dia, eu encontrei um velho em uma taberna em um vilarejo chamado Stradnewvalle que, mesmo sendo cego, me reconheceu como Alice Falckhan, a filha mais velha do Rei Arthur Falckhan.

Aquele homem, que possuía uma aura opressora e poderosa, que na época eu cheguei a pensar ser a aura de um demônio, me disse que eu estava presa ao peso do meu dever e das minhas responsabilidades, e não cheguei a considerar que o poder é dado a quem o procura, mas sempre encontra quem o merece.

Nunca entendi o que ele quis dizer com aquilo — não entendo até hoje, na verdade — mas essas palavras me fizeram voltar para casa, e conversando com meu pai, cheguei a conclusão de que eu não podia fugir das minhas responsabilidades e do meu dever como herdeira, pois eles não haviam chegado a mim porque eu procurei, mas porque nasci para isso.

Por fim eu acabei retornando ao meus estudos e a preparação para assumir o trono, com a condição de que, se eu me tornasse uma aventureira Rank S nesse meio tempo, poderia recusar o casamento arranjado com a família Cardeal.

Então eu conheci o Ken e muita coisa aconteceu nesse meio tempo, e, parando pra pensar agora, sei que não era isso que aquele senhor queria dizer. Sei também que ele com certeza não era alguém normal, sendo um demônio ou qualquer outro ser. Parecia que ele sabia que estava me colocando nesse caminho. No caminho do Ken.

Mas ninguém me disse o quanto eu havia magoado a minha querida irmãzinha quando partir, ou o quanto a magoaria novamente quando voltasse.

Hoje, vendo ela sair do salão de festas, eu percebo que não mudei nada da pessoa que foi aconselhada por aquele velho cego em uma taberna de um vilarejo remoto.

Continuo fugindo das minhas responsabilidades, mas dessa vez, é meu dever como irmã que eu tenho ignorado. Mas isso vai acabar hoje, de um jeito ou te outro. 

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