Sangue do Conquistador

By FERREIRAK81

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E se Rhaenys não morresse na batalha? E se Maegor não fosse tão cruel? E se Visenya Targaryen visse a destrui... More

SINOPSE
A Conquista
Uma Nova Partida
Uma Guerreira, Uma Mãe (Munã)
Os Deuses Rogam, O Homem Age
Rainha, Príncipe e um novo membro na família.
Um Novo Príncipe, Um Reino e Louco
" Justiça dos Deuses"
Governo e Loucura
Dia de Nome de uma Rainha
Vida, Morte e Uma Nova Casa
O Peso é Conhecido Por Aquele que Carregará a Coroa
Uma Lady para Um Príncipe
Meu Lema é Família
Um Ataque de Dorne, Uma Princesa e Um Príncipe
Deixe a Criança Morrer Para o Homem Nascer
Carne e Sangue, Coroa e Loucura
Momentos e Romance
Casamento Real
NOTA DA ESCRITORA
Rotina🔥🔥🔥
PERGUNTAS
Cotidiano e Problemas do Reino
Flores e Sangue ( O Amor Segredo dado por uma Mãe)
À Futura Rainha Consorte
Jeaherys, O Conciliador
Seja um Filho, Seja um Segundo Filho; Isso não importará.
Confie em Mim.
ORDEM
Daelon I, O Rei Monstro
Nascimento, Morte e Governo Targaryen
NOVAS HISTÓRIAS
NOVAS HISTÓRIAS
NOVAS HISTÓRIAS
Informações
Viserra Blackfyre
Momentos & Momentos
Chamas Gêmeas
Compromissos e... Afronta
Para Futuro Rei e Uma Nova Vida
Pedido
Fanart Maegor e Visenya
Compromissos
Seu Destino, Escolhido Por Suas Próprias Escolhas.
Deixe o Dragão Sair
IDÉIA
Nascida da Tormenta; O Chamado a Tempestade
Olhar da Lua
IDÉIA
NOTÍCIAS
Família e Sentimentos.
E Tudo Ficou Escuro
A Ira D Dragão
Sem Dó, Sem Piedade; Sem Humanidade
Reis e Rainhas
DAS SOMBRAS E ESCURIDÃO - Viserys Targaryen
Sangue de Sangue. Vermelho tú és.
Forças e a Proteção dos Deuses
A Ira do Norte (idéia kkkk)
A Ira do Norte (Publicado)
O Nascimento dos Dragões
O Coração do Dragão
Sangue do meu sangue, Neste Momento; Não Será Mais Minha.
CRONOGRAMA LITERÁRIO
Corpo, Sangue e Água
TIRO ÚNICO
O Inverno Esta Chegando
DOÍDA? EU SOU!
Batismo

Herdeiro do Seu Herdeiro

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By FERREIRAK81

Não demorou nem mesmo quatro luas após o casamento, para que o mal-estar de Polirys fosse confirmado como gravidez.

E no entanto, o anúncio não trouxe só felicidades. A ocasião não foi festiva.

Como realeza, não era incomum haver ataques contra eles, mesmo com dragões e a selvageria com as espadas que possuíam.

Todos dentro do castelo, em sua maioria, eram fiéis e devotos a família Blackfyre Targaryen, principalmente apoiados pela crença de serem agraciado pelos deuses.

E no entanto alguém os traiu.

Um cozinheiro permitiu a entrada de um assassino contratado, que matou três guardas e se apossou de uma das suas armaduras.

Embora delicada e gentil, A Princesa Consorte era observativa, assim como o segundo e terceiro filho da rainha. E quando um homem de armadura, sem capacete, desconhecido por todos eles, se aproximou entrando no jardim de inverno da rainha sem autorização, sabendo que nem mesmo a Guarda do Dragão é permitido lá, sabiam que havia algo de errado.

Rhaegar não estava com sua espada, mas como era necessário para todos, tinha duas adagas escondidas e uma faca em seu cinto.

Viserra tinha uma pequena adaga estilo dornes e Polirys, a pedido do marido, e exigência da rainha, também carregava uma, embora ainda estivesse aprendendo sobre como manejá-la.

O homem não respondeu ao questionamento do príncipe, e nem mostrou excitação em sua trilha quando todos os três se levantaram. A futura rainha então percebeu que isso deveria ser um ataque, e puxou seu bom irmão e irmã para trás enquanto tentavam dar mais distância entre eles e o homem.

Não funcionou, e quando o desconhecido correu para frente atacando, com um martelo ao invés de uma espada, Rhaegar reagiu institivamente sacando sua faca.

O menino poderia ter ido para a gurrra, mas a verdade era que não tinha muita experiência em lutas de verdade. Tirando a surra que levou da rainha mãe. Ainda assim se esforçou. E o som de seu braço quebrando com o impacto da arma atingindo seu braço foi assustador.

Polirys empurrou Viserra para trás dela a indicando para fugir, se havia alguém que poderia sair dali sem ser vista, era a menina, mesmo que precisasse passar pelo homem para chegar a entrada.

E assim se provou. Segundos depois, ninguém mais poderia a ver ou ouvir. Rhaegar ainda se levantou, tentando impedir o homem de matá-lo de uma vez e de passar para a esposa de seu irmão.

Receber uma martelada em sua perna causou um grito ensurdecedor, não, pior estaria por acontecer se a princesa não tivesse reagido.

O homem estava levantando a arma para atingir o príncipe na cabeça quando Lady Mantaryan não tivesse pegado uma acha-d'armas. Que estava grudada a uma das estátuas de pedras de homens dragões. Uma referência aos dragonlords de Valíria.

Era de aço e ferro. E embora pesasse mais do que sua própria pessoa, a mulher o pegou e o jogou com a ponta em direção ao homem.

Embora não tenha acertado,o distraiu de dar um destino final ao príncipe, e embora o homem viesse para ela então, pegando sem muita luta a arma que a protegia, foi tempo o suficiente para que barulho fosse feito fora do jardim.

O homem não falava a língua comum, e também estava claro que não era Valiriano clássico ou bastardo ou das cidades, mas ela poderia jurar entender como a Língua dos Antigos Homens. 

Sua distração foi tempo o suficiente para ele a atravessar e a fazer de refém. Com sua martelo atravessando mercado do seu corpo na frente, e a outra mão segurando uma faca contra seu pescoço.

Torgo, Brack e Tarres entraram junto com outros soldados. E a mulher nunca conseguiria entender como uma criança com menos de dez dias de nome poderia ser tão rápida.

Foram mais de vinte minutos de contemplação entre todos, com a faca apertando cada vez mais contra a pele dela. Quando um rastro de sangue começou a escorrer então, foi quando para o choque extremo o homem jogou a mão que segurava o martelo para frente, eu empurro de volta atingindo em suas pernas e barrigas com toda a força possível.

Isso a fez com que jogasse seu corpo para trás, o fazendo cair também. Segundos depois havia muito sangue e gritos.

A faca contra seu pescoço a atingiu, embora com os movimentos tivesse descido mais para a linha peitoral e dos ombros.

O martelo caiu em sua perna direita a quebrando com seu peso, e dois soldados, que estavam tentando chegar por trás do homem, arrancou sua cabeça no momento em que o corpo deles se afastaram.

Mais e mais guardas chegaram, com o tampo do banco de jardim em que chegaram, foi feito uma maca onde carregaram o príncipe.

Brack, um dos de maior confiança do príncipe, não disse muito antes de pegar a esposa do Príncipe Herdeiro e a carregar em seus próprios braços, quase insconciente, para dentro.

Kinvara e Mellione os aguardava ao lado de Viserra (como chegou tão rápido) quanto com Maegor e Visenya, que tinham olhos em chamas aos os ver em tal estado.

Com certeza os outros teriam dó do que restaria de tal traidor.

Rhaegar tinha três costelas quebradas, assim como o braço e sua perna direita. Havia hematomas para chegar em várias partes do seu rosto e ele mal podia ficar acordado nas primeiras semanas.

Todas as Sacerdotisas fizessem o melhor que poderiam por ele e além, mas foi Melione que garantiu, entre suas visões, que ambos sobreviveriam.

Lady Mantaryan tinha uma perna quebrada, o corte do pescoço ao ombro, que precisou de pontos. E um pulso torcido, pela brusquidão que carregou e foi arrancada da arma que usou. E no entanto nada foi mais chocante do que a notícia que o sangramento não era de acidentes internos ou estresse, mas possivelmente um aborto.

O cozinheiro, até então preso, poderia ser ouvido gritando até mesmo no andar mais alto do castelo, enquanto estava no calabouço, a pouco mais de 2 metros abaixo do solo.

Lorde Mantaryan exigiu que a cabeça do homem que tentou ferir sua filha fosse pendurado na estaca em frente ao muro de sua casa. O que foi atendido facilmente, desde que a rainha quis fazer o mesmo com a do cozinheiro, embora o homem tivesse tido mais do uma morte rápida com a cabeça cortada.

Ambos os feridos precisaram ficar um tempo em total descanso, principalmente o príncipe. E no entanto, a notícia se espalhou e até mesmo o povo mais baixo das cidades queriam justiça pela morte do príncipe não nascido.

Maegor nunca foi visto tão abalado, e embora não fosse dito em voz alta, os empregados eram sabidos que ele foi ao quarto da mãe muitas noites chorar e buscar conselhos sobre como ajudar sua esposa a superar tal perda.

Visenya não poderia ser a mulher mais feminina, ou delicada como sua nora, mas era uma mulher. E depois de uma vida sendo indesejada, deixada de lado ou simplesmente ignorada, poderia imaginar muito bem o que outra mulher precisava em um momento assim. Ao menos o que, no fundo de sua pessoa, desejaria.

Polirys se culpava muito pela perda do filho, assim como pelo estado de seu bom irmão, ambos tinham a mesma idade, e embora fossem criados a maneira diferente, desejava,e acreditava, que deveria ter feito algo mais para ajudar o segundo filho da rainha.

O castelo nunca pareceu tão feio e silencioso, com todos parecendo pisar em crateras prestes a explodir. Nunca haviam percebido o quão quente e aconchegante o lugar parecia, mesmo com as feições e postura dura da realeza a vista dos outros.

A dor da criança perdida afetou a todos, ate mesmo a rainha, embora tentasse não mostrar tanto.  A mulher assumiu novamente os compromissos da casa real e disse que só deveriam passar coisas pequenas e menos estressantes para a princesa Consorte, para lhe distrair. 

Assim como também convocou a presença de algumas damas das casas lordes das Cidades Livres e além, para criar uma corte e distrair a mulher recém-saída da infância.

De Braavos ao Mar da Grande Grama, de Muro a Pentos, Qohor, Norvos e até Tysosh.

Tysosh era uma cidade costeira, conhecidos por sua avareza, e a rainha acreditou que isso poderia ajudar sua nora a criar uma casca mais grossa.

E assim seguiu. Levou quase três luas para que todas as novas damas de companhia da princesa Consorte Polirys chegassem, mas foram muito bem recebidas e com um jantar real, bem merecido da realeza, antes de serem especificadas de suas tarefas exclusivamente pela própria rainha.

A princesa Viserra também fazia questão de manter sua boa irmã muito distraída. Seja roubando seus bolos e tortas favoritas da cozinha, contanto uma de suas histórias/brincadeiras inocentes, ou simplesmente lendo com a mulher.

Ambas se descobriram gostando da presença uma da outra, mesmo com a diferença de idade. E a princesa adorava muito a ajuda que recebeu em seus trabalhos de leitura.

O Príncipe Maegor era com certeza o mais preocupado de tudo, se dividindo entre ficar constantemente com sua esposa e irmão. Agindo como o herdeiro quando necessário e tomando o lugar de sua mãe caso fosse realmente preciso, embora isso quase nunca acontecesse.

O homem trazia todos os mimos que poderia encontrar no mundo para confortar sua família. Como os livros da Cidade Franca para sua esposa, seus doces caseiros preferidos, e até mesmo se arriscou a descer nas cozinhas e ver como as tortas de romã eram feitas.

Ele foi proibido de se aproximar dali novamente depois que conseguiu, de uma forma inexplicável, colocar fosse em uma massa lisa na bancada de pedra.

Não havia nem fogo por perto!

Os soldados foram todos revistados, analisados minuciosamente e os melhores imaculados foram colocados para circular entre os dois. Agora cada um deles tinha cerca de dez a quinze soldados da Guarda do Dragão em seu receptor.

Muitos lordes e famílias influentes, graças ao apoio da rainha, enviaram presentes e cartas de melhoras à família real. Polirys particularmente recebeu alguns corvos com bilhetes de melhoras, desejando sentimentos e até pequenos presentes, como fragrâncias, brincos, anéis, flores e poemas.

Maegor não estava totalmente feliz com muito disso, mas nunca falou ou impediu que chegassem até ela, o que a esposa via como um voto de confiança, e correspondia muito bem.

Quem conhecesse bem o príncipe, sabia que assim como os dragões, eram pouco libertinos com aquilo que consideravam deles. E muito protetores.

E ainda assim, a Princesa Consorte achava muito fofo o quão braço e taciturno seu senhor marido ficaria nessas ocasiões. Até mesmo sua sogra tinha dificuldade em controlar suas máscaras.

Lolla, a companhia e sombra quase constante da esposa do Príncipe, também não se afastava mais da amiga. Com receio de outro ataque, e virou sua principal dama de companhia, mesmo com sua baixa posição de nascimento. Para a consternação das outras mulheres.

Visenya não negou isso quando foi recebida com a pergunta sussurrada e envergonhada da nora. Na verdade, o sorriso ladino que tinha levantava a pergunta se ela sabia que outros nobres se sentiriam injustiçados.

Ao que perguntada pelo filho, foi ouvido dizer que sua boa filha precisava criar uma casca mais grossa. A realeza não era uma simples família de nobres e deveria entender e aprender a lidar com a insatisfação e atitudes dos outros.

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