Freedom Wings - Levi Ackerman

Par HiddlesA

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| Universo Shingeki no Kyojin | +18 | S/n faz parte do esquadrão da tenente Hange Zoe, braço direito da cient... Plus

Nota
Para Você, Em 2000 Anos
Naquele Dia
Primeira Batalha
Uma Fraca Luz No Meio Do Desespero
O Mundo Pelos Olhos Da Garota
A Pequena Lâmina
Rugido
Ouvindo As Batidas Do Coração
O Destino Do Braço Esquerdo
Resposta
Ìdolo
Ferida
Origem Do Desejo
Indivíduos
Necessidade
Ilusão De Força
O que deve ser feito, agora
Ainda Não Posso Ver Seus Olhos
Grupo De Missões Especiais
Missões Especiais
Abrindo Os Portões
Formação De Batimento À Longa Distancia
Líder Das Muralhar
Amigos
Um Sonho Do Passado
Consequências Da Outra Noite
A Noite Da Operação
Onde Tudo Começou
Objetivos Da Missão
Duras Batalhas A Frente
Escolha E Resultado
Meu novo... inimigo?
O Mundo Que Eles Viram
Os Soldados Desconhecidos
Promessa
Entre A Cruz E A Espada
Memorias Do Futuro
Lost Girl
Minha adorável, S/n
Acordo
A Única Salvação
Para O Outro Lado Da Muralha
O Outro Lado Do Mar
Soldado de Paradis
Salão De Quadros
Soldados voluntários
Visitantes
Só pode existir um
O Amor Pela Arte
Sob Meu Controle
O Alvorecer Da Humanidade
A Comandante
A Partir Desse Dia... Eu Os Abandonarei.
Aquele Dia ... Contado Do Ponto De Vista De Zeke
História De Terror
Liberio
Velejar
Se Fosse Você
Enquanto Isso Em Paradis
Aurora
Trem Da Noite Escura
O Garoto Dentro Do Muro
Sol Da Noite
Minhas Feridas Regeneram, Mas Nunca Cicatrizam.
Sua Melhor Lembrança
Tudo Por Nós
Quando Disse Que Poderíamos Ser Amigos, Acho Que Menti
A sombra de uma consciência culpada
Alvorada na Batalha
A Bala Da Assassina
Um Bom Argumento
No Coração Da Floresta Titã
Planos Em Execução
Sombras Do Passado, Chamas Do Futuro
O Caminho Inexorável
O Limiar da Existência
Chuva De Destroços
Entrelaçados Nos Caminhos
Jogo Sujo
Derretimento
A Véspera Do Fim
Traidora
Tribunal
Amanhecer Para A Humanidade
Calmaria do Despertar
Mundo Perfeito
Asas Da Liberdade
A Dolorosa Aceitação
Pecadora
Batalha Do Céu E Da Terra
Entreguem Seus Corações
Caos
Um longo sonho
Honra, Promessas e Cicatrizes
Sem Arrependimentos
Amor Mútuo
Falsa Paz
Tatakae

Onda De Emoções

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Par HiddlesA

Após minha rebelião durante meu suposto julgamento, minha pena era de um mês na solitária, uma cela minúscula, sem janela, com apenas uma pia e um balde para as necessidades fisiológicas, sem contar do amontoado de feno que servia de cama.

Floch me fez um relatório com a rotina da prisão, então eu tinha conhecimento dos horários de alimentação, troca dos guardas e demais situações que poderiam ocorrer durante minha suposta permanência na solitária. O general Zackly proibiu qualquer um dos membros reconhecimento a se aproximarem da prisão e deu ordens para que os soldados dos demais ramos, se vissem qualquer movimentação suspeita na minha cela, reportassem aos superiores.

Mas em vez de aceitar minha pena e me isolar naquele cubículo úmido, frio e escuro, eu estou muito bem instalada em um quarto de luxo na propriedade da senhora Kiyomi Azumabito. Nesse último mês pude explorar as beleza naturais da nação de Hizuru, aprendi seus costumes e a cultura. Pedi para que a senhora Kiyomi me ensinasse mais sobre o comportamento das pessoas fora das muralhas, queria aprender a me comportar como uma "dama" por assim dizer.

Ela me ensinou etiqueta, normas cerimoniais, conjuntos e costumes de alto padrão, aquilo que ela dizia ser o mais adequado e aceito pelos grupos sociais mais influentes do mundo. Kiyomi me ensinou muito além do que eu poderia ter pedido, em um período de tempo tão curto muita coisa mudou, meu modo de falar, apanhei para deixar o "sotaque" e vícios linguísticos de lado; o modo de me vestir foi um dos mais difíceis, jamais me imaginei usando salto, vestidos formais, joias ,e até mesmo me arrisquei com a roupa tradicional oriental, que me disseram que se chamava kimono.

E também outros tipos de coisas que não vem a caso, tudo que aprendi poderia ser usado se um dia decidisse viver clandestinamente fora das muralhas. Kiyomi me revelou que minha família ainda apossuía contas em bancos por todo mundo, investimentos financeiros, imóveis, e que se fosse o meu desejo ela acobertaria a minha cidadania, eu poderia viver livre sem nunca mais ter que me preocupar em voltar a Paradis.

Mesmo que a proposta me parecesse tentadora, eu não conseguiria me perdoar se abandonasse as pessoas que são importante para mim naquele inferno. Talvez um dia convencerei Hange a explorarmos o mundo exterior, então aí, poderíamos todos viver livremente longe daquelas muralhas.

De qualquer maneira, eu não sou ingênua, sei muito bem que Kiyomi assim como as pessoas que servem a ela, só estão me ajudando porque receberão algo em troca. fizemos um acordo comercial, assim que voltar a ilha deixarei preparado alguns grupos de mineradores, ajudarei as exportação do ice blast stone, isso entre outros acordos comerciais que fechei com Hizuru, tomei a frente como porta voz de Paradis.

E novamente fui aconselhada a reivindicar o trono, Kiyomi acha que o tempo que passarei no exterior fara com que eu crie influencia internacional, sem contar que uma rainha com tanto poder quanto o que tenho, seria fundamental para retardar o estouro de uma provável guerra ou ataque conta a ilha.

Durante esse mês tive acesso a jornais e outros meios de comunicação, descobri que a guerra entre Marley e países do oriente médio tem se intensificado, Reiner e Zeke são as principais armas dos combates, mas ao que tudo indica essas novas armas anti-titãs são fatais. Descobri que o titã que estava em posse da Ymir foi passado a outro guerreiro de Marley, também pesquisei um pouco sobre a família Tybur e seu titã, é realmente uma pena um titã tão poderoso quanto o martelo de guerra ter se tornado a herança de uma família franca quanto as Tybur, essa gente não faz ideia da arma de guerra que tem em suas mãos, desperdiçar o potencial desse titã é trágico... tenho certeza que essa belezinha seria bem mais desfrutada se estivesse nas mãos de Paradis.

[...]

Faltava apenas três dias para minha pena terminar, o que também significa que logo devo voltar a ilha, e isso não me agradava de forma alguma, por mais que eu esteja com saudades de Levi, Hange e dos garotos, gostaria de encontrá-los em circunstancias melhores.

Eu estava em meus aposentos quando um dos seguranças do palácio de Hizuru interrompeu meu descanso, ele disse que a senhora Kiyomi e um convidado especial me aguardavam no salão de reuniões. O agradeci pelo aviso e dei pedi para que levasse minha resposta, ficaria pronta em breve, pedi pela paciência de minha anfitriã e o tal visitante.

Me vesti de forma elegante usando todo o conhecimento adquirido, arrumei meu cabelo em um penteado suspenso, me maquiei de forma leve e adequada, repassei um mapa com boas maneira mentalmente, não era a primeira vez que recebíamos visitantes, Kiyomi estava fazendo um excelente trabalho ao me apresentar a pessoas influentes na política mundial.

Assim que cheguei a porta do salão, respirei fundo e esbocei um sorrio formal, ensaiei minha apresentação e boas vindas durante todo o percurso ate aqui. Esperei que abrissem a porta e então entrei, mas quando vi quem era o tal convidado percebi que todo o meu esforço e tempo foram desperdiçados.

- S/n?! – ele parecia claramente confuso e surpreso ao me ver. Fecho o cenho, não consigo disfarçar a expressão de descontentamento – V-você está... – arqueio uma sobrancelha ao vê-lo gaguejar como um patético adolescente - ...diferente... parece que esse último mês lhe fez muito bem! – ele ajeita os óculos e se volta para Kiyomi que o observava atentamente.

- realmente houve uma grande mudança – ela sorri para mim e faz sinal para que eu me sentasse ao seu lado – e foi por exatamente por isso que concordei em seu pedido, senhor Yeager!

- quando me contou sobre a evolução da S/n achei difícil de acreditar, mas achei que de qualquer forma ela merecia isso... – ele me encara com indiferença, os óculos escorregavam sobre seu nariz o dando um ar ainda mais antipático – e também, assim não corro o risco do exército de Marley desconfiar dessas minhas ausências.

Cruzo os braços acima do peito, arqueio uma sobrancelha e o encaro com dúvida. Não obtenho mais respostas, os dois continuam a conversar, um dos serviçais nos serve chá, deixando o bule de porcelana sobre a mesinha de centro. Mas ainda não sai da minha cabeça, do que esse boca de cinzeiro estava falando afinal?

- desculpe interromper – faço minha voz se sobressair a dos dois – gostaria de saber se há um motivo para que eu permaneça nesse "encontro"? – ambos me observam sem dizer nada – se não há necessidade da minha presença irei aos meus aposentos preparar minha bagagem. Acredito que não exista outra razão para esse homem estar aqui além de me levar de volta a Paradis.

Me levanto ajeitando a barra do vestido com as mãos, não consigo dar dois passos antes que Zeke retirasse de dentro do bolso interno de seu sobretudo um pequeno envelope, ele o entrega a Kiyomi, a mulher faz um sinal sutil para que um dos empregados trouxesse até ela uma bandeja com papeis e caneta.

- realmente não temos tempo a perder – a mulher começa a assinar e separar alguns dos papeis, os colocando na minha direção – assim que assinar esses documentos, você será legalmente uma cidadã de Hizuru e eu, sua guardiã legal.

- sou maior de idade! – exclamo de imediato, a mulher apenas faz um sinal para que me acalmasse e esperasse ela terminar.

- a data desses documentos é de treze anos atrás, eles provam que após a morte dos seus pais, sua guarda passou para mim e que você cresceu em Hizuru como parte do clã Azumabito. Independente de qualquer teste de sangue que te obriguem a fazer, esses documentos garantem que você não tem ligação alguma com os Eldianos e muito menos com Paradis.

A observo em silencio, ela me entrega o tal documento e antes de assinar qualquer coisa leio atentamente o que dizia.

- a senhora Kiyomi e eu tivemos a ideia de regularizar seus documentos para que possa ir para onde quiser sem arrumar problemas por conta de ter sangue eldiano – Zeke fala simples, mas não dou atenção a ele.

- nos percebemos que sua motivação para aprender tão arduamente a se portar em sociedade e porque, muito provavelmente, você esteja planejando não voltar para a ilha permanentemente. Estou certa?!

- na verdade... – penso por um momento e de certa forma ela não estava totalmente errada – minha primeira vez fora da ilha foi de certa forma difícil, imagino que o senhor Yeager tenha tido dificuldade em afastar a atenção das pessoas de mim – olho para ele e percebo que me encarava de uma forma estranha - quero dizer, é inevitável que meus amigos em algum momento queiram conhecer o que há do outro lado do mar, e podem acreditar, todos eles são dezenas de vezes pior que eu quando estão em frente a algo novo e desconhecido...

- vai ensiná-los a se comportar antes de deixá-los sair da ilha? – o loiro me pergunta curioso.

- a ideia é essa. suponho que você gostaria de se encontrar com seu irmão, algo mais "familiar" do que o primeiro encontro que tiveram... – ele não me responde, apenas abaixa o olhar encarando os sapatos - certo, esses documentos falsos serão muito uteis de qualquer forma, agradeço pelo presente! – me curvo aos dois.

- não são falsos! – Kiyomi me corrige – estou assumindo um risco ao te declarar parte não apenas da minha nação, mas principalmente para minha família. Esses documentos são completamente legítimos, poderá usá-los em qualquer parte do mundo, poderia até mesmo usá-lo para por exemplo: se inscrever em universidades, votar, tirar outros documentos para viajar ou trabalhar, se casar... coisas desse tipo.

- entendo... terei todo o cuidado ao usá-los, não desejo comprometer a senhora de forma alguma, novamente agradeço pelo presente e também pela hospitalidade!

Kiyomi e eu nos despedimos de forma cortes, ela pediu para que preparassem minha bagagem, mas como estava voltando para a ilha não tinha necessidade de levar qualquer coisas além do uniforme da PM que eu estava usando quando chegue aqui.

Mesmo que contra minha vontade ela me entregou uma pequena mala, pelo que parece não vamos voltar direto para Paradis, Zeke tem outros planos para os próximos dois dias.

[...]

Durante nosso retorno ao continente acabamos conversando um pouco, perguntei como estava o conflito entre Marley e as nações inimigas, o loiro me contou pouca coisa, nada além do que eu já havia lido nos jornais.

Nós tínhamos dois dias antes de voltar para a ilha. Como Kiyomi havia nos dito sobre as posses que minha família tinha ao redor do mundo, achei interessante descobrir um pouco mais sobre elas. Zeke me acompanhou em um longo passeio por bancos e imóveis dos quais Kiyomi nos deu o endereço.

Em certo momento meus pés estavam me matando, os sapatos elegantes que estava usando apesar de bonitos não eram confortáveis. Fugi do meio da multidão e achei um lugar tranquilo próximo a ponte que cortava a cidade, na parte de baixo dela havia um rio de águas claras e límpidas, algumas folhagens boiavam sobre a água que mantinha seu curso até desembocar no mar.

- tenho que admitir, a história da sua família é realmente surpreendente – ele se encosta na murada da ponte ao meu lado.

- pois é... eles guardaram muitos segredos – alternava meus pés sobre o chão para que cada um tivesse o mínimo descanso possível. A dor incomoda deixava escapar pequenos suspiros anasalados.

- Isso parece doer – ele aponta para os sapatos e eu confirmo com um sorriso hesitante.

Sem aviso prévio o loiro me levantou, colocando me sentada sobre a murada e se ajoelhando na minha frente. ele desamarrou os cadarços dos meus sapatos, o que ajudou a aliviar a pressão que estava sentindo. Zeke terminou de retirar meus sapatos, os colocando encostados na murada para não corrermos o risco de perdê-los. Movimentei meus pés livremente e acabai sorrindo de satisfação, mas o homem foi além das minhas expectativas fazendo uma curta massagem nas partes superiores e laterais indo até próximo do tornozelo e respeitosamente parando seu gesto ali.

- obrigada! – digo simples, mas percebo certos olhares curiosos sobre nós. Ele pareceu notar também, mas não deu importância.

Nos ficamos conversando calmamente por um longo tempo. ele me contou sobre sua infância, o relacionamento toxico e problemático com os pais, sobre a influencia que seu mentor teve sobre ele e como o plano de eutanásia surgiu.

Não era nada diferente daquilo que eu já havia visto nas memorias do futuro, mas eu podia sentir que ele estava sendo sincero, que de maneira alguma seu relato era para se vitimizar ou para justificar seus atos, o próprio a firmava ser um mostro, digo dos horrores que cometeu.

- Se estou te contando o meu passado não é porque quero que sinta pena de mim – seus orbes azuis me alcançaram de relance, seu semblante tristonho mostrava o quão real e doloroso aquelas memorias eram para ele – Mas, sim para que você entenda o motivo de eu ser quem sou hoje.

- não tenho pena de você. Muito menos, vou te julgar pelo que fez... quem não pensaria em se salvar?! – encaro perdidamente o horizonte, balançando os pés descalços de um lado para o outro despreocupadamente – sei que para a criança que você era deve ter sido difícil tomar a decisão de entregar os próprios pais. Só que... desculpa, mas a sobrevivência é que vem em primeiro lugar!

De canto de olho o vi em encarar surpreso. E logo depois, apoiando os cotovelos na murada e enterrando a cabeça entre os braços.

- eu não sei se você fez o certo ou o errado, mas conseguiu sobreviver. Pelo que me disse, foi acolhido, treinado e se tornou um herdeiro. Mesmo que eu deteste ter que dizer isso, se você não estivesse na ilha naquele dia, muito provavelmente eu teria completado meu suicídio com êxito... eu devo isso a você.

- visto por esse ponto... não posso dizer que me arrependo do que escolhi. Mas... – percebo que ele hesitou por um instante, sua voz acabou saindo embargada, dava para notar o quanto estava tenso – se desde o começo as coisas tivessem sido diferentes, você não teria motivo para tomar uma decisão idiota daquelas – ele me encara com uma expressão irritada – se durante a primeira missão tivessem me mandado para a ilha no lugar do Reiner, as coisas seriam diferentes...

- não tem como saber se seria realmente diferente.

- só do Reiner não estar na missão já seria, afinal sem ele, você jamais teria recebido aquela carta, não teria se aventurado sozinha e todos os outros eventos teriam sido evitados - Por mais que fosse difícil admitir, ele estava certo, muita coisa teria sido evitada - acha que se você e eu... Tivéssemos nos conhecido em circunstâncias normais, será que as coisas teriam ido bem?

- supondo que seria você a ir para a ilha no lugar do Reiner? – penso por um momento – não tenho certeza, mas você não é a pior das companhias, então, porque não?

- supondo que você não me odiasse completamente... – ele riu, colocando a mão no bolso e tirando um maço e o isqueiro de lá.

- Eu não odeio você – disse simples, mas havia sido sincera. Ele parecia surpreso, tanto que interrompeu a ação de acende o cigarro - Não, eu não conseguiria, nem se eu quisesse... Eu apenas odeio a dor que você me fez passar.

- me desculpe por isso... era minha missão, eu não tive escolha... – previ que ele continuaria com aquele discurso, mas não era como se qualquer coisa dita fosse mudar o que aconteceu, as vidas perdidas naquele dia não vão ser salvas ou restauradas por seu arrependimento - ...não podia permitir que Marley desconfiasse da minha lealdade...

- Zeke! eu te perdoo – falei simplesmente para fazê-lo calar a boca, mas o que recebi foi um olhar surpreso.

- meu nome! Você me chamou pelo nome pela primeira vez! – seus orbes azuis me encaravam fascinados.

-...hã...eu não acho que...

- você nunca me chamou pelo meu nome, ate cheguei a pensar que você não sabia como era.

- eu não sou tão estupida. Sei seu nome. Só gosto mais dos apelidos e comparações com macacos! – dei de ombros.

Acabamos ficando conversando até perder a noção do tempo, já era tarde da noite quando caminhávamos pelas ruas vazias daquela cidade. Eu carregava meus sapatos com as mãos, meus olhos estavam pesados e meu corpo cansado, o loiro não devia estar tão diferente de mim, mas não deixava transparecer.

Nós nos sentamos na escadaria do píer olhando para a maresia, continuamos a conversar durante um longo tempo, evitando abordar assuntos delicados. Em algum momento a torre do relógio raçoou indicando que eram quatro horas da manhã... eu já estava bocejando a tempos e sentia meus olhos se fechando sozinhos.

- você está cansada... – escutei sua voz longe – pode dormir, se quiser. Eu te acordo quando amanhecer.

o cansaço me fez concordar sem questionamentos. Senti o sono tomar conta de mim. Deixei minha cabeça encostar em seu ombro. Ele não falou nada e se aproximou para que eu me sentisse mais confortável.

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