🌟 Vote 🌟
💬 Comente 💬
⨳ 𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 ⨳
🦋 Act 2 - Deixe as folhas velhas caírem 🦋
⨳ Chapter 115 ⨳
Eu odeio o jeito que você me liberta
Bárbara Passos
15/05 – Segunda-Feira
06:09h
Meus olhos se abriram e logo eu pude sentir o quão frio aquela manhã estava. Minha consciência voava longe, mas o sono tinha sido péssimo naquela noite. Tive uma crise de ansiedade antes de dormir por conta do quanto extrapolei ontem à noite.
Eu não deveria ter comido todas aquelas frituras no restaurante. Eu estou uma leitoa de tão obesa e preciso parar.
Não sei onde eu estava com a cabeça. Não sei como consegui pensar que tão fácil assim eu me recuperaria.
Me envergonho de pensar o que todos devem ter achado. Eu estou tão acima do peso e mesmo assim estava comendo fritura.
Deveria ter fechado mais a minha boca e pedido uma salada.
Com todos esses pensamentos, eu senti o ar em meus pulmões começar a arder e as minhas mãos tremiam.
Merda.
Me sentei na cama, esfreguei as mãos pelo rosto e queria chorar, mas não conseguia colocar pra fora.
Olhei para frente e vi o pote cheio de cartões que Victor me deu uns dias atrás. Aí sim, eu comecei a chorar. Me sentia uma boba por menosprezar sua tentativa, mas precisava parar de comer. Precisava continuar. Só quero perder mais uns 4 quilos.
Me levantei, tropeçando em alguma coisa por conta da tontura. Fui até o banheiro, corri as mãos pela pia até encontrar o meu remédio para ansiedade. Peguei o vidro laranja, despejei umas duas ou três pílulas nas mãos e engoli. Me apoiei na pia e esperei aquela sensação horrível passar.
Em questão de alguns minutos, o remédio fez efeito e eu consegui controlar a crise. Voltei para o quarto, me sentei na cama, mas a paz durou pouco. Como efeito colateral, as pílulas causavam enjoos fortes. E não demorou muito para que aparecessem.
Ouvi a porta do meu quarto se abrindo. Estranhei, já que meus já haviam saído para outra cidade, à trabalho. Não consegui dar atenção, já que estava extremamente tonta.
Logo, ouvi aquela voz rouca e grossa pelo quarto.
─ Cadê a minha gata? – Victor perguntou, e sorri de leve, impossibilitada de responder.
Ele veio até mim e me abraçou, ainda de pé. Logo, ele debruçou seu peso sobre mim e eu dei um gritinho de desespero, caindo no colchão, enquanto ele me dava vários selinhos nos lábios.
─ Eu te amo, anjinho. – ele disse, enquanto me beijava mais. – Estava com saudades.
─ Eu também te amo. Também tava com saudade. – eu disse.
─ Se troca, pra eu poder te encher de beijos sem nos atrasar.
Eu ri, e senti que o enjoo tinha passado um pouco. Victor tinha um efeito absurdo sob mim.
Entrei no banheiro e vesti a camiseta e a calça legin que tinha pegado. Escovei os dentes e o cabelo, prendendo o último num coque bem bagunçado, pois estava sem saco de me arrumar. Não passei maquiagem, pois nunca passo.
Saí do banheiro e ele me esperava. Peguei minha mochila, coloquei nas costas, porém foi sem sucesso. Victor tirou ela de mim mais rápido e me deu um selinho antes de entrelaçar nossas mãos e sairmos do quarto.
─ Dormiu bem? – ele perguntou.
─ Sim. – menti.
Acho que ele sabia que eu estava mentindo. Ele pegou minha mão e beijou suas costas, o que me fez sorrir.
Ao chegarmos na cozinha, ele se soltou de mim e me deixou sentada na bancada.
─ Posso preparar o que pra você? – ele perguntou.
─ Eh... Eu não sei. – eu tentei enrolar. Não queria comer.
Peguei a garrafa de café e despejei em uma xícara. Comecei a tomar a bebida e senti como meu corpo era um baita dependente de cafeína.
─ Posso te fazer torradas, ovo mexido... – ele disse.
Os enjoos aumentaram ao pensar naquelas comidas.
─ Vic... Eu não... – tentei falar.
─ Ou melhor, a gente pode passar em algum lugar e escolher o que você quiser! – ele disse. – Pode ser no Starbucks, ou naquela cafeteria perto do meu condomínio...
─ Eu não quero comer. – eu disparei.
Ele parou de falar e me olhou.
─ O que? Por que? – ele perguntou, vindo mais perto.
─ Eu... Eu estou sem fome. – eu disse, pegando a xícara de café e tentando subir para o quarto.
─ Ei. – ele me puxou. – Não mente pra mim. Por que não quer comer?
Ele me conhecia bem, o que me fazia chorar. Era um sentimento estranho ter alguém assim, que sabia extrair de mim coisas que eu jamais admitiria.
─ Merda, Victor! Merda! – eu gritei, sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto. Bati a xícara de café na bancada, voltando pra cozinha. Ele vinha logo atrás de mim. – Eu não quero comer porra! Comer significa ganhar calorias, e é o que eu menos preciso no momento! Comi igual uma leitoa ontem, chega!
Ele me encarava, bem chateado, enquanto eu chorava e terminava de beber o café.
Era doloroso saber da merda que eu estava fazendo. Tinha plena consciência que estava matando um pedaço de mim e que seria difícil me recuperar.
Gostava de lidar com a dor sozinha, gostava de ter meus sentimentos sob controle. Odeio transparecer. Mas perto dele, eu não conseguia. Perto de Victor, tudo saia de uma vez. Me sentia muito confortável com ele, e isso despertava lados e sentimentos que eu nunca soubera da existência. Ele conseguia tirar de mim o que eu não colocava para fora.
Era foda o sentimento. Era jogar tudo o que eu deveria guardar.
─ Vem aqui. – ele me puxou.
Victor me deitou em seu peito de uma maneira que todas as lágrimas que queriam sair, saíram sem pedir permissão. Eu me permiti chorar em seu peito, enquanto ele me fazia carinhos e proporcionava conforto.
─ Vai ficar tudo bem. – ele disse. – Vai ficar tudo bem...
─ Não vai, merda! Eu tenho a porra de uma anorexia que eu não sei me livrar! – eu disparei.
─ Você vai sair dessa, anjinho. Nós sairemos dessa.
{...}
Victor Augusto
09:35h
Me sentei na mesa junto com Bárbara. Eu estava irritado. Muito irritado.
Bárbara estava muito mal desde manhã. Eu não sei o que aconteceu, só sei que ela está fria, está grosseira e não quer conversar. Vi também que ela está mal fisicamente, ou seja, algo aconteceu e ela não me contou.
Talvez seja o remédio que ela toma. Ele causa enjoos e são fortes.
Eu tentava perguntar o que estava acontecendo, se ela estava bem, precisava de alguma coisa, mas ela nem se quer respondia direito. A manhã inteira foi essa merda.
Eu odeio quanto isso acontece. Odeio essa falta de confiança que ela tem. Odeio isso de ela não colocar para fora. Odeio.
Quero tira-la disso. Quero aliviar seu fardo. Mas parece impossível! Ela não quer me ouvir, não quer ajuda.
Na verdade, ela quer, ela sabe que precisa, mas nunca admitiria. Bárbara era marrenta e durona, nunca gritaria por socorro, mesmo quando ela precisasse.
Eu sei o quanto ela se esforçava para me contar as coisas, mas também sabia de como ela era fechada, sabia o quanto ela escondia até sem querer.
─ E qual é a de vocês dois? – Carolina perguntou à Alyssa e Jaden. – Vocês ficam por aí de mãos dadas e tudo mais...
─ Ah... – Alyssa não sabia bem responder.
─ A gente tá ficando. – Jaden disse, passando o braço pelo pescoço da namorada, que sorriu.
─ É. – a loira confirmou. – Estamos nos conhecendo.
─ Aaa que fofo. – Carolina disse.
─ E você, Tainá? – Gilson perguntou. – Ninguém em mente?
─ Não. – a morena disse, entediada. – Eu tenho meus rolos, mas não quero ninguém sério.
─ Não quer ou tem medo? – Bianca questionou.
─ Não quero. E ponto. – a morena disse, nos fazendo rir.
Tainá era muito fechada também.
─ Vamo andar? – sussurrei no ouvido de Bárbara, que assentiu e se levantou.
─ Onde vão? – Crusher perguntou.
─ A gente vai andar. – eu respondi.
─ Beleza.
Bárbara já cruzava o corredor dos armários, por isso corri por alguns instantes para acompanha-la.
─ Me espera. – eu disse, chegando ao seu encontro e passando o braço por seu ombro.
Ela sorriu levemente e continuou a andar, dessa vez, comigo.
Andamos quietos até o parquinho do colégio. Me deitei na rede e a puxei para deitar comigo. Vi que ela admirava o céu azul daquela manhã. Entrelacei nossas mãos, o que ela fez pouco caso.
─ O que ta acontecendo com você? – eu perguntei, levemente, enquanto me deitava de lado.
─ Nada. – ela disse, ainda olhando o céu.
─ Bárbara... – eu disse, insistindo.
─ Já disse que não é nada. – ela respondeu, se sentando na rede.
─ Por que não fala comigo? – eu pedi, pegando sua mão. – Eu só quero te ajudar.
─ Porra, já disse que tá tudo bem! Que saco! – ela disse, se levantando para sair dali.
Puxei seu braço de volta e não deixei ela ir embora. Queria saber o que estava acontecendo.
─ Babi... Eu te conheço. Sou seu namorado, porra! Não sou um estranho! – eu disse. – Sabe que pode confiar em mim!
─ O problema não é você, caralho! – ela disse. – Me deixa.
─ Não. Não vou deixar você ir embora antes de me contar detalhe por detalhe do que tá acontecendo.
─ Você sabe muito bem o que tá acontecendo.
─ Não, não sei. A manhã inteira você ficou sendo grossa e nem falando comigo. – eu disse.
Respirei fundo, passei as mãos pelos cabelos, irritado. Odeio que ela esconda o que sente.
─ Fala comigo. Coloca tudo para fora. Tudo. Eu aguento. Eu sou seu namorado porra, eu tenho que te dar suporte! – eu disparei.
─ Não quero falar sobre. – ela disse. – Não quero conversar.
─ Isso não é resposta. – eu disse. – Não tô te forçando a falar o que tá sentindo, quero que me explique porque tá tão fechada desse jeito!
─ PORQUE EU NÃO QUERO FALAR! CARALHO! VOCÊ TEM UM PUTA DE UM EFEITO SOBRE MIM E EU NÃO CONSIGO SEGURAR NADA PERTO DE VOCÊ! EU NÃO QUERO CONVERSAR, EU NÃO QUERO COLOCAR PRA FORA! EU TÔ BEM, PORRA. – ela gritou, saindo em passos largos do parquinho.
Merda!
{...}
Bárbara Passos
13:00h
Peguei minha mochila e caminhei para fora da escola. Os enjoos só aumentavam a manhã toda e eu não conseguia nem me manter em pé direito.
E o pior: discuti com Victor. Odeio quando a gente briga, mas ele estava super insistente e eu não queria falar sobre nada.
Parei um pouco de andar e fechei os olhos, respirei fundo, tentando controlar todo aquele enjoo e dor de cabeça pela falta de comida.
─ Ei. – ele me chamou.
Virei para trás, e lá estava Victor. Sua feição era chateada. Odeio quando isso acontece.
Cruzei os braços e esperei ele falar.
─ Vai ter treino agora, todo mundo tá na quadra. Você quer ir? – ele perguntou.
Merda. Eu adoro ver ele jogar, mas porra, o clima entre nós estava uma merda e eu não queria conversar.
─ Tá. – eu disse. – Eu vou.
─ Beleza... – ele disse, virando as costas e saindo dali.
Ele ainda estava bravo. Revirei os olhos, com uma vontade imensa de chorar.
Andei até a quadra do colégio, pensando e quase chorando. Não queria chorar.
Eu tinha fome também. Depois que Victor me fez comer ontem, meu estomago voltou a pedir comida como um louco. Me sentia no começo de tudo, quando eu ganhei aqueles malditos 4 quilos. Merda. Queria tanto comer, mas eu estava firme. Não ingeriria uma caloria se quer hoje.
Andei até a arquibancada e me sentei. Logo, as meninas vieram me perguntar o que tinha acontecido e porque eu parecia tão chateada.
─ Eu e o Victor brigamos. – eu disse. – Só isso.
─ Comeu hoje? – Carolina perguntou.
─ Comi. – menti.
─ Que bom. – ela disse.
Logo, o alto apito do treinador soou pela quadra e paramos de falar. Victor entrou, enquanto Crusher dizia algo para ele. Eles fizeram um toque e Arthur abraçou o meu namorado. Comecei a pensar no que eles tanto conversavam.
O treino começou, e logo de cara Victor errou uma cesta. Errou feio, eu nunca vi ele arremessar daquele jeito.
Ele estava desconcentrado, estava avoado e não conseguia mirar na cesta. Parecia nervoso, ao mesmo tempo, jogando a bola com amargura.
Crusher pegou a bola e logo outro lance começou. Ele a passou para Victor, que mirou na cesta, mas a mesma passou por cima da tabela e saiu para fora da limitação da quadra.
─ MERDA. – eu ouvi ele gritar.
Fechei os olhos, sentindo uma imensa culpa. Eu sabia que ele estava bravo e nervoso, por isso estava errando.
Outros lances se sucederam, e sempre daquele jeito. Ou ele errava as cestas, ou não prestava atenção o suficiente, e por isso a bola ia para o outro time.
─ Bom, todos nós estamos cansados e irritados, então chega por hoje. – o treinador disse, claramente chateado pelo desempenho do time.
Vi Victor sair dali rapidamente, e consegui ouvir da arquibancada algum armário do vestiário sendo socado.
─ Babi... Eu acho melhor você ir lá. – Carol disse.
─ Concordo. – Milena disse.
─ Eu tô indo. – eu disse, me levantando.
Estava preocupada com ele, por isso saí de lá correndo, tentando chegar o mais rápido possível no vestiário.
Victor era um menino doce, carinhoso e fofo, mas quando raivoso, era impulsivo, não pensava nas atitudes... Era difícil de controla-lo nessas situações.
Cheguei na porta do vestiário e dei de cara com Crusher.
─ Graças a Deus! – ele disse. – Vai lá, ele tá puto.
Respirei fundo e engoli seco. Ramos retirou todos do vestiário, e as marias fifis ficaram encostados na parede de fora. Queriam saber o que tava acontecendo.
Entrei para dentro do vestiário deles. Victor estava buscando algo pelo armário, irritado.
─ Merda! Por que minha camiseta nunca tá aqui?! – ele gritou, bravo.
Ele se virou para ir falar com alguém, mas parou de andar quando me viu.
─ Ei... – eu disse, chegando mais perto.
─ Aa, agora quer conversar? – ele disse, dando uma risada sarcástica e se virando de costas.
Ele foi até a pia e lavou o rosto, passando água na nuca e respirando fundo.
─ Vic... – eu tentei me aproximar.
─ O que? – ele disse, secando o rosto.
Sua corrente de ouro que eu lhe dei pulava em seu pescoço, e tenho que dizer que aquela visão era tentadora.
─ Você não olhou nem na minha cara. Me tratou igual merda o dia todo. – ele disse. – Eu sei o quanto você tá sofrendo, eu sei Bárbara, mas caralho, qual é o problema de eu tentar te ajudar?
─ Não tem problema. – meus olhos se encheram de lágrimas. – Mas é que, perto de você tudo muda! Tudo! Eu não quero voltar a comer, eu não quero! Mas você me faz pensar na merda que eu tô fazendo comigo, e me faz colocar tudo pra fora! Eu ODEIO colocar isso pra fora, eu odeio desabafar! Eu odeio! E você vai e faz tudo sair de uma vez!
─ Você não tem que ser forte o tempo todo, porra! – ele disse. – Eu tô aqui pra te ajudar, entendo que você é fechada e fria, mas não justifica ficar me tratando mal e me afastando. A gente namora, eu tenho direito de saber o que tá acontecendo.
─ Eu sei. – as lágrimas escorreram. – Eu sei...
Odiava aquele sentimento. Odiava me sentir uma péssima namorada, e odiava como Victor me fazia enxergar a vida. Ele me dava esperança, e isso era o que eu menos queria no momento. Eu tentava achar brechas pra sair dali, para ir para bem longe da minha vida, e Victor me impedia.
─ Ei... – ele me puxou e eu encostei a testa em seu peito.
Victor esquentava as minhas costas, enquanto eu chorava. Seus braços fortes me davam segurança, e me davam motivos suficientes para ficar nesse mundo.
─ Não vamo mais brigar, por favor. – eu pedi.
─ Não vamos. – ele disse, beijando minha testa.
Saí daquele abraço e abracei seu pescoço, ainda chorando. Ele abraçou minha cintura e acariciava minhas costas.
─ Tá tudo bem agora. – ele disse.
Eu assenti, secando as lágrimas e saindo de seu pescoço. Ele manteve as mãos na minha cintura, mas logo elas subiram para o meu rosto. Ele o pegou nas mãos, secando minhas lágrimas com o polegar.
O moreno encarou meus olhos por alguns segundos, antes de se aproximar, roçando a ponta do nariz no meu, e logo me dano um beijo leve nos lábios. Era bem lento, e senti as últimas lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
Ele voltou as mãos para a minha cintura, e logo nos distanciamos, mas não foi por muito tempo. Seu rosto voltou e seus lábios também. Ele me beijou de forma calma e gentil, fazendo carinhos na minha cintura, enquanto minhas mãos estavam em seu pescoço. Escorreguei elas para seu peito e ele sorriu, enquanto nos unia de novo.
Ouvi um gritinho de Jaden e logo o time inteiro de basquete começou a bater palmas para nós dois. Os beijos pararam e foram substituídos por risadas.
─ Vem cá, meu anjo. – ele disse, abraçando minha cintura.
Abracei seu pescoço e ele me levantou do chão, me colocando em seu colo.
─ Eu te amo. – ele disse, enquanto eu unia nossas testas.
─ Eu também te amo. – eu disse, antes de ele me dar mais um beijo.
Oii fadinhas, cm vcs estão?
Gente, miiiiil perdões por ter sumido por tanto tempo! Eu queria ter escrito esse capítulo antes, mas aconteceram 3 coisas: bloqueio criativo, semana de provas e vida amorosa (ou melhor, montanha russa amorosa).
Por isso, eu sumi, mas estou de volta, e dentro de MUITO pouco tempo, eu vou voltar a manter uma constancia boa aqui!
Desculpa dnv!
Eu vejo vcs no próximo cap 🧚♀️❤