𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟐 🦋 Ah, dane-se

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🌙  Thaiga Narrando  🌙




Eu não acredito que vou ter que dividir quarto com o Gilson.

Poxa, me deixa com a Tainá vey, minha amiga.

Respiro fundo, prestes a bater no Victor.

─ Augusto, cala a boca. E, comece a dormir de olho aberto. – eu digo.

─ Vou seguir o seu conselho... – Victor diz e nós rimos.

─ Bora Gilson! – digo, pegando minhas malas e levando até a porta do elevador.

─ Tô indo! – Gs gritou da recepção.

O resto do grupo ficou resolvendo algumas coisas na recepção, como o quarto que Lannah ia ficar, e etc.

Apertei o botão de chamada do elevador, cruzando meus braços e esperando impacientemente pela caixa de metal idiota descer.

Eu me estresso fácil, e se tem uma coisa que me deixa irada, era me shipparem com o Gs.

Eu e o Gs nos conhecemos desde o prézinho, assim como Carolina, Mob e Victor.

Mas, sempre fomos muito próximos, desde o Jardim de Infância. A gente gostava um do outro, no 3º/4º ano, mas, isso foi passando.

Quando eu era menor, eu era toda meiguinha, aquele tipo de menininha fofa, sabe?

Mas, ao decorrer do tempo, pessoas traíram minha confiança, perdi amigos e parentes, e, o tempo foi me deixando fria. Até, eu chegar onde eu estou hoje.

Mas, meus amigos foram os únicos que mantiveram a amizade comigo, mesmo eu mudando do vinho pro vinagre, e Gilson está incluído nesse grupo.

Não sei se sinto apenas amizade com ele, porque, mesmo gostando dele, algumas coisas do meu passado me fazem ficar muito insegura em começar algo novo.

O elevador chegou, amém!

Pego minha mala para colocá-la no elevador.

─ Deixa que eu faço isso. – Gilson disse, pegando minha mala da minha mão e levando a mesma para dentro do elevador.

─ Valeu. – eu digo.

Depois de acomodar as bagagens, entramos no elevador e apertamos o andar do nosso quarto.

─ Boa sorte, Thaiguinha. – Victor disse passando na frente do elevador, com seu braço passado pelo ombro de Bárbara e um sorriso perverso.

Bárbara lhe deu um belo tapa no braço.

─ Deixe a garota em paz! – ela disse, enquanto Victor passava a mão em cima do local agredido.

A porta do elevador se fechou, deixando apenas eu e Gilson.

Não sabia que 1 minuto e 30 segundos eram tão longos.

Um silêncio um tanto quanto constrangedor.

─ E aí? Como vai a vida? – ele pergunta.

─ Bem... – eu digo.

─ Olha, espero que o clima não fique estranho entre a gente, por causa desse lance do quarto e tal... – ele diz.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora