Chapter 128 🦋 dálias

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Bárbara Passos

03/08 – Quarta-feira

06:40h


Eu levantei devagar, meio tonta pelo sono e muito cansada. Estava melhor, não estava tão chateada, porém ainda bem pensativa sobre tudo o que estava acontecendo.

Me sentei no colchão, cocei os olhos e senti os raios de sol saírem da minha janela e queimarem a minha pele. Olhei para o dia lá fora, estava bonito e bem iluminado. Passei os olhos pelo meu quarto, que estava meio bagunçado. Então, parei o olhar em um buquê de dálias, com as pétalas mais externas rosas bem claras, e chegando no meio, ficavam brancas. Eram delicadas e lindas. Eu me levantei rápido, curiosa. Era tão cedo, como isso veio parar aqui?

Vi que tinha um bilhete no meio e sorri, pensando em quem tinha me mandado. Abri o bilhete e comecei a ler.



"Dálias: transmitem o vínculo duradouro e o compromisso entre duas pessoas.

Bom dia, meu anjo. Como você está?

As dálias representam exatamente o que temos e o que eu quero ter com você pelo resto da minha vida: vínculo duradouro, conexão entre duas almas que se amam.

Só que quando um de nós vacila (como eu fiz ontem), esse vínculo perde a força e a durabilidade, e nem de perto eu quero que isso aconteça.

Eu te amo, Bárbara Passos. Te amo com todo o meu coração e alma. Você se tornou parte de mim e eu fico destruído de pensar que você achou que eu tinha interesse em outra pessoa.

Me perdoe. De agora em diante, eu quero que nosso relacionamento seja tão lindo e perfeito como essas flores que te dei, que ele seja duradouro e leve. Eu darei tudo de mim para que nós estejamos bem sempre.

Eu te amo.

Com amor, seu Vic."



Eu sorri com aquele bilhete. Eram lindas palavras, aqueciam meu coração e me faziam esquecer das inseguranças.

Guardei o cartão, me troquei, dei um jeito na minha cara e cabeço, depois desci com as flores na mão, tentando ver onde deixa-las.

─ Lindo esse buquê. – minha mãe disse, na cozinha.

─ Eu amei. – sorri.

─ Deixe elas aqui, nesse vaso. – ela pediu.

Coloquei água onde ela disse e deixei as flores no vaso. Elas eram realmente lindas. Eram como o meu vínculo com Victor, delicadas, transmitiam leveza, paixão...

─ Uma floricultura mandou entregar para você hoje cedinho. – ela disse.

Sorri, ainda olhando para elas.

─ Melhor você comer antes de...

A campainha tocou e eu fui atender. Abri a porta e vi Carol, Tainá, Bianca, Milena, Aly e Jean na minha porta.

─ Bom dia, Babi!! – Carol me abraçou.

─ Bom dia! – eu respondi.

─ Passamos aqui para você vir tomar café com a gente! – Tainá disse.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora