Chapter 122 🦋 Batizado, pt 1

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Bárbara Passos

24/06 – Sexta-feira

17:30h

Eu esperava pacientemente, sentada no sofá com a minha família. Assistíamos um filme na TV, enquanto Victor não chegava.

Amanhã é o batizado dos irmãos do Victor e seu pai tinha insistido que ficassemos em seu apartamento de São Bernardo, e era exatamente isso que íamos fazer.

Eu levava uma mala média, com tudo o que eu precisaria para ficar de hoje até domingo à tarde no apartamento. Agora, eu só esperava Victor chegar para me buscar. Ele tinha uma reunião do basquete até às 16h, precisava abastecer o carro e ainda terminar de arrumar suas coisas.

Ouvi seu carro chegando na rua. O ronco da Porsche nunca foi discreto. Logo, ele bateu na porta e eu fui atender.

─ Oii. – ele disse, puxando meu queixo e me dando um selinho rápido.

─ Oii, conseguiu fazer tudo? – perguntei.

─ Consegui. Desculpa atrasar. – ele disse.

─ Aaa tá tranquilo, eu tava aqui com eles. – eu disse.

Ele cumprimentou todos da minha família, e logo depois eu me despedi de todo mundo.

Em pouco tempo, já estavamos no carro, prontos para ir para o apartamento do pai do Victor.

─ E aí, anjinho? – ele perguntou, me dando um selinho longo nos lábios. – Não quis ficar te beijando lá dentro, porque a sua família toda tava olhando.

Ri com o comentário. Victor tinha um certo receio da minha família.

─ Ah, tudo bem. – eu disse.

─ Tô muito feliz que a gente vai. – ele disse. – Três dias, só nós dois...

─ Eu tava precisando ficar uns dias só com você. – eu disse.

Ele sorriu, me dando um beijo na bochecha e ligando o carro. Até São Bernardo era no máximo uma hora, então chegaríamos rápido.

─ Como foi seu dia, amor? – ele perguntou, colocando a mão na minha coxa enquanto dirigia.

─ Ah, foi normal. O Jean faz eu e a Carol rirmos o tempo todo. Ele é bem legal. – eu disse.

─ Hum. – Victor disse e nós rimos.

─ E você?

─ Ah, você sabe, a turma A é o terror. – ele disse. – Os professores já desistiram.

Eu ri junto com ele.

─ E a reunião?

─ Eles tavam falando sobre os treinos e tudo mais, porque vamos continuar treinando nas férias.

─ Meu Deus. – eu disse. – Vai morrer de tanto jogar.

Ele riu, e eu ri também.

Ele começou a fazer carinho na minha perna, e logo depois pegou a minha mão e entrelaçou com a sua.

─ Fiquei o dia todo sentindo sua falta. – ele disse.

─ Eu também. – eu disse.

─ É ruim ficar sem você nas aulas. – ele disse.

─ Eu também não gosto... Mas pensa: vamos ter uns dias pra matar a saudade. – eu disse.

Ele sorriu, mordendo o lábio inferior e eu sorri vendo sua expressão.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora