Chapter 119 🦋 Não gostou?

544 43 37
                                    





Victor Augusto

16/06 – Sábado

07:00h

O alarme tocou e eu quis morrer. Inferno.

Esse meu ótimo humor durou a semana toda. Ficar separado da Babi nas aulas foi meio difícil, mas fingi que estava tudo bem para não passar uma imagem imatura. Eu sentia falta dela, mas não só das conversas, mas também de saber que ela está ali, bem, na minha frente. Me passava tranquilidade. Essa semana eu fiquei na pura agitação. Crusher estava preocupado, e o resto dos meus amigos da turma A também. Ficava puto de não saber como Bárbara estava.

Foi legal me aproximar mais dos meus amigos de novo. Me deu muita nostalgia do primeiro ano, mas eu não sossegava até ver Bárbara.

Não posso ficar nessa agonia, são só umas horas. Mas não tinha como, eu ainda não acostumei.

Uma chuva forte caia lá fora e eu estava com muita preguiça de sair da cama. Bárbara estava deitada no meu peito, dormindo ainda. Hoje é o dia da final do campeonato de basquete e eu estava muito ansioso. Queria muito ganhar.

Pra me acalmar, Bárbara veio dormir aqui ontem. Primeiro ficamos um bom tempo só abraçados e conversando, depois comemos uma pizza e fomos assistir alguma coisa na TV. Eu contei pra ela que estava tenso por causa do jogo, então enquanto víamos uma série, ela fez massagem nas minhas costas, me deu muito carinho e aquilo foi terapêutico.

Como hoje à tarde tem jogo, marcamos de treinar na casa do Mob, pra dar uma aquecida antes de jogar pra valer. Estava frio e com uma chuva enorme.

Saí da cama primeiro, cobri Bárbara até o pescoço e beijei sua testa. Coloquei um moletom e fui escovar os dentes. Quando acabei, desci até a cozinha e comecei a pensar no que fazer de café da manhã. Decidi levar um café na cama para Babi, é o mínimo depois de ontem.

Coloquei a água pra esquentar para fazer café, e enquanto isso eu coloquei alguns pães na torradeira. Peguei requeijão e Nutella e passei nos pães depois de pronto. Passei o café e vi que estava tudo pronto. Peguei uma bandeja e coloquei uma xícara de café, os pães no prato e uva verde, porque ela gosta. Pra mim, fiz um ovo mexido e só.

Levei tudo lá pra cima e quando entrei no quarto, vi ela acordando. Ela coçava os olhos e estava sentada.

─ Bom dia flor do dia. – eu disse.

Ela abriu os olhos e sorriu pra mim, olhando tudo o que eu fiz.

─ Bom dia. – ela disse, com a voz rouca de sono.

Deixei a bandeja no colchão e ela sorriu de novo, segurando meu rosto e me dando um selinho.

─ Te trouxe café. – eu disse e ela sorriu.

Ela pegou a bandeja e colocou no colo, olhando tudo o que eu tinha feito. Ela sorriu de novo e me beijou de novo.

─ Eu amei. – ela disse e eu ri, vendo sua carinha feliz.

Beijei sua bochecha e ela sorriu. Me deitei do lado dela e comi meu ovo, enquanto ela comia pão e bebia café.

─ Ainda tá nervoso? – ela perguntou.

─ Não, estou bem melhor. – eu disse e ela sorriu. – Você me ajudou.

Ela deitou a cabeça no meu ombro enquanto comia e eu beijei sua testa.

Quando ela terminou de comer, deixou a bandeja na escrivaninha e voltou pra cama, deitando no meu peito e eu sorri, trazendo-a mais para perto.

─ Tava maravilhoso, obrigada. – ela disse e eu sorri, beijando sua bochecha.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora