𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟐 🦋 Já viu um anjinho com a asa ralada?

2.1K 147 116
                                    




♡︎ Victor Narrando ♡︎



Terminei de amarrar meus cadarços e peguei minha mochila.

Eu estava praticamente pronto para ir buscar Bárbara e irmos para a escola.

─ Tchau filho. – minha mãe diz beijando minha bochecha.

─ Tchau mãe. – eu digo a abraçando.

Coloquei minha mochila nas costas e abri a porta.

Quando eu ia sair, recebi uma ligação.


Você está recebendo uma ligação de Minha futura e eterna Sogra 🌠


( ) Rescusar

( X ) Atender


Você está em ligação com Minha futura e eterna Sogra 🌠


─ Alô? – eu pergunto.

─ Oi Victor! – tia Flávia diz do outro lado da linha.

─ Oi tia! Tudo bem? – eu pergunto.

─ Bom, comigo tudo bem, mas com Bárbara, eu já não posso dizer o mesmo. – ela diz dando um suspiro.

─ O-o que que aconteceu? – gaguejo nervoso.

Ah meu Deus...

─ Calma, não é nada grave... – ela diz e dá uma pausa. – Eu fui até o quarto dela perguntar se ela já estava pronta para ir para a escola, porque eu achei estranho ela já não ter ido... Mas quando eu abri a porta, ela ainda estava deitada na cama. Tentei falar com ela, mas ela disse que não quer ir. Ela estava bem mal e pra baixo. Eu sei que você já ia vir buscá-la de qualquer jeito, então achei melhor te avisar...

Ah merda.

─ Ok, eu estou aí em três minutos. – eu digo.


Você encerrou a chamada com Minha futura e eterna Sogra 🌠


Desligo meu celular e coloco-o em meu bolso rapidamente.

─ Mãe, a Bárbara não está bem, eu tenho que ir... – eu digo.

─ Vai lá filho, boa sorte. – ela diz.

Saio de casa e vejo o tempo nublado, garoando e frio.

O clima que Bárbara ama.

Peguei as chaves do meu carro, entrei no mesmo e dei partida.

Minhas mãos soavam frio, eu sentia minha respiração se alterar e um frio na barriga imenso.

Odeio quando isso acontece.

Isso que eu sempre tive medo...

Parei em uma loja especial, que Graças a Deus estava aberta e comprei algo que a animaria.

Dirigi por mais alguns minutos até chegar na casa de Bárbara.

Estacionei ele de mal jeito, saí, tranquei ele e bati na porta.

Rapidamente tia Flávia abriu.

─ Oi querido... – ela diz me abraçando.

─ Oi tia... – eu digo retribuindo o gesto. – Cadê o Carlos?

─ Teve que ir trabalhar. – ela diz. – Vai lá, só você tira ela daquele quarto.

Agradeci a mulher e subi as escadas.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora