𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟐 🦋 Preciso te contar uma coisa...

2.1K 173 22
                                    


🌟 Vote 🌟

💬 Comente 💬

⨳ 𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 ⨳

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬

🦋 Act 1 - A nova folha da árvore 🦋

Chapter 42

Preciso te contar uma coisa.

Victor Augusto

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.



Victor Augusto



─ É muito grave? – pergunto apreensivo.

─ O grau depressivo dela é um dos mais altos que eu já vi.... – minha mãe responde. – Mas, sua namorada é muito insegura de contar a você as coisas...

─ O que? – pergunto.

─ Victor, Bárbara sofreu muito. Muito, mesmo. Dores que, nem um mosquito merece passar. – ela diz.

─ O que aconteceu com ela? – pergunto.

─ Eu não posso te falar... – ela diz.

─ O que?! – pergunto incrédulo.

─ Bárbara me fez prometer que, ela só voltaria na minha clínica se eu não contasse a você... – ela diz.

─ Como assim?! Ela não confia em mim??? – pergunto incrédulo.

─ Não Victor! Ela não quer te trazer problemas, é diferente! Ela se preocupa com tudo o que ela fala, ela se preocupa até mesmo, em você não ir em festas porque ela não gosta! – ela responde. – Apenas, tenha paciência, na hora certa você saberá! Eu volto às 18:00h...

─ Tá bom, bom trabalho... – eu digo e ela sorri.

E fiquei sentado, olhando para o teto, pelas 4 horas de sábado seguidas.

Pensar. É o que eu mais faço ultimamente – principalmente, quando se trata de Bárbara...

Sinceramente, isso me preocupa.

Ela não confia em mim? Ou, só é um pouco mais reservada?

Mas, sou afastado de meus pensamentos por um número conhecido me ligando.

Mãe do meu anjinho.

Putz.

O que aconteceu?

─ Oi? – eu atendo.

─ Oi Victor! – a mãe dela diz.

─ Oi tia Flávia... – eu digo. – A Bárbara está bem, ela não me mandou nenhuma mensagem?

─ Então, é até por isso que eu estou te ligando. Ela, não está muito bem não... – ela diz.

─ O que aconteceu? – eu pergunto.

─ Ela está no quarto o dia todo, não saiu para comer, nem para nada... Eu achei, que você pudesse ajudar, se não estiver ocupado... – ela diz.

─ Eu chego aí em dois minutos... – digo desligando a ligação.

Coloco meu celular no bolso e coloco uma camiseta.

Pego as chaves do meu carro e saio correndo de casa.

Que droga...

O que aconteceu agora?

A vida psicológica de Bárbara, é feita de idas e vindas, segundo minha mãe. Na verdade, todos os seres humanos são feitos dessa maneira.

Mas, a diferença, é que em Bárbara, essas "ondas" são muito mais rápidas...

E agora, eu percebo, que Bárbara está tendo uma recaída bem, considerável.

Crises de ansiedade, segredos, choros descontrolados.

Dois dias atrás, por exemplo, eu busquei ela e minha mãe da clínica, e Bárbara ficou em minha casa mesmo. Depois de algumas horas que nos deitamos para dormir, senti uma água escorrendo por meu peito. Eram lágrimas. Lágrimas dela. Então, eu a trouxe mais para perto, a abracei e disse palavras de conforto. Ela continuou a chorar em meu peito, silenciosamente.

Isso a consome. Isso a consome em puro silêncio. Chega à um ponto, em que, você já não sabe, se ela está bem ou mal.

Tenho encontrado seus braços arranhados com frequência.

Até cheguei a perguntar para tia Flávia, se eles tinham algum gato que fazia isso, e ela, tristemente, respondeu: "Não... Quem me dera que fosse um inofensivo gato.".

Eu me preocupo. Muito. Eu tenho medo de perde-la, assim como, vi uma relação pai e filho escorrer pelo ralo. Não quero que isso aconteça com eu e Bárbara. Mas, eu preciso que ela me diga a verdade, o que está acontecendo, e, o porquê de todo esse caos.

Estaciono de mal jeito em frente à sua casa. Já sou tão parte de sua família, que, eles até me deixam colocar o carro em sua garagem. Mas, hoje, não temos tempo para isso.

Minha garota estava mal.

Saio do carro quase que correndo, bato algumas vezes em sua porta, e quem atende, é seu pai.

─ Sem cordialidades, apenas entre. – ele diz em ar preocupante.

Passo reto por sua família.

Ando rapidamente pelas escadas, até achar sua porta.

Abro ela rapidamente.

Logo, tenho a visão de Bárbara, encarando o tempo nublado que havia fora do quarto. Ela encarava as folhas de uma árvore seca caindo, enquanto derramava lágrimas.

─ Anjinho... – chamo por seu apelido, e logo ela me olha.

Seus grandes olhos inchados me encaram por alguns segundos. Logo ela se levanta e me abraça com todas as suas forças restantes.

─ Victor, eu preciso te contar uma coisa. – ela diz desfazendo o abraço.

Ela caminha até uma gaveta, a abre, e pega um pequeno botão amarelo.

Bárbara sorri diante do objeto e se senta na cama.

Acho que, é agora, que tudo isso terá uma explicação.


Acho que, é agora, que tudo isso terá uma explicação

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.




Vote 🌟

Comente 💬

Só pra deixar a curiosidade em dia ;)

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora