Corte de Chamas e Sombras

By FernandaLirea

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[Alerta de cenas HOT] [+18] Azriel sempre precisou lidar com o preconceito por ser bastardo, com o me... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Aviso feliz
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Aviso sobre outras histórias
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Aviso fulo da vida
O que decidi fazer por enquanto
A fic vai continuar
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50 parcial (teste bug wattpad)
Capítulo 50 - Parte 2
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
HIATO
Capítulo 61
Capítulo 62
Meu conto na antologia de fadas, elfos e magia
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Enquetes no twitter
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Explicações da autora
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capitulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Olha a antologia chegando na Amazon!
Alerta de Ebook gratuito
Capítulo 89
*RECADOS PARA OS LEITORES*
Capítulo 90

Capítulo 77

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By FernandaLirea


— Veneno feérico, Lucien? — Azriel deu um passo a frente, inquieto — Não faz sentido você se arriscar dessa maneira!

— Feyre ficou bem — argumentou Lucien — Durante os últimos dias na Corte Primaveril ela sentiu o laço de parceria com Rhysand abafado, e descobrimos antes de fugir que Ianthe estava colocando veneno feérico em nossa comida.

— Eu não vou deixar você se envenenar!

O illyriano avançou para tentar pegar o frasco, mas Lucien fez o objeto sumir com um estalar de dedos.

— Eu já comecei a tomar.

— O quê? — o mestre-espião levantou os braços como se esperasse que ele desmaiasse a qualquer momento. — Eu vou buscar a Madja, nós podemos... 

— Eu estou bem — Lucien apoiou as mãos no peito de Azriel e o ouviu engolindo em seco, os olhos avelã esquadrinhando seu rosto. — Não tomei o veneno puro, como a Ianthe nos obrigou a tomar. E, mesmo daquela vez, levou dias para nos enfraquecer.

— É veneno, amor! — as mãos grandes seguraram os braços de Lucien. — Não sabemos que efeitos pode causar em você ao tomar pela segunda vez! Foi o Helion quem sugeriu isso?

— Não, e ele também ficou tão animado quanto você com a minha ideia — Lucien deu um sorriso de lado para Azriel — Eu contei a ele enquanto estávamos na Corte Crepuscular. E não é veneno puro; essa é uma versão refinada para ter o efeito de um medicamento. Aliás, mesmo o veneno puro levou dias para afetar a minha magia na Primaveril, eu vou ficar bem.

— Eu não gosto disso.

— Será útil também agora que preciso treinar Koré. Não sabemos quanto tempo precisaremos ficar em Velaris antes de Eris arrancar a cabeça do Beron e todos estarmos livres... Será mais uma maneira de manter a magia da Corte Diurna sob controle.

— A proximidade... o laço... — Az franziu o cenho e passou o dedo pelo maxilar de Lucien — A parceria está afetando você? Esse é o problema? Por que não esperar?

O coração de Lucien acelerou e ele desviou o olhar. Aparentemente as sombras tinham respeitado seu pedido e não contado a Azriel sobre o que poderia ter acontecido com Elain no jardim escuro.

— Não exatamente a proximidade, mas... Elain tem estado estranha, e eu senti um puxão incômodo todo o tempo em que estive no Solar hoje mais cedo. Por algum motivo Elain cismou que quer ser amiga de Koré, e Feyre ofereceu um trabalho a Koré, então imagino que passaremos mais tempo lá. Por isso tomei a primeira dose antes de irmos pro Rita´s.

— Eu não gosto disso — Azriel repetiu fracamente.

— Prefere me ver distraído pela Elain? — a pergunta escapou antes de Lucien conseguisse se controlar. A lembrança da noite em que saía do Solar e quase beijou a parceira ainda o assombrava. Não, não se arriscaria de novo.

— Prefiro você seguro. Sempre.  — Az inspirou fundo e segurou o rosto de Lucien — Não importa o que aconteça com Elain, não vale a sua segurança. Não importa se você reparar cada vez mais nela.

— Importa para mim, se eu for magoar você — Lucien fez o frasco reaparecer e o entregou para Azriel — Não é a mesma versão que Ianthe usou para nos prejudicar, os alquimistas da Corte Diurna se certificaram disso. Helion jamais me enviaria algo que pudesse me adoecer.

— Promete que vai parar de tomar se sentir que está enfraquecendo sua magia?

Lucien apertou os lábios em uma linha fina e puxou Azriel para sentar na cama ao seu lado. Ele pegou o frasco da mão do encantador de sombras e o colocou novamente na mesa de cabeceira.

— Lucien...

— Az, você mesmo disse que eu fui mais rápido que você e o Cassian, mesmo eu tendo tomado apenas a primeira dose... Um cortesão mais veloz que dois guerreiros illyrianos é algo que chama atenção. Não sei o quanto da magia que herdei do Helion está esperando para explodir. Talvez seja mais prudente estar um pouco enfraquecido... — argumentou Lucien.

— Não gosto disso, mas obviamente não conseguirei convencê-lo do contrário hoje.

Lucien se inclinou em sua direção e o beijou. O illyriano se afastou delicadamente quando as sombras sibilaram em seu ouvido.

— Espera, amor — Az deu um suspiro cansado — Eu preciso contar algumas coisas, não quero mais esconder nada de você.

— Ah... Agora sou eu que não estou gostando disso...

— Nós tivemos tantos problemas por não falar algo — disse Azriel — Não quero que magoemos um ao outro novamente por isso...

— Tudo bem — Lucien concordou com a cabeça. — O que é tão importante?

— Você precisa entender que eu não estava escondendo nada de você, só estava esperando a oportunidade de contar...

— Agora eu estou oficialmente preocupado.

— Não é nada grave — Lucien arqueou uma sobrancelha e Azriel hesitou — Tudo bem, algumas coisas são... Não fui eu que contei, mas o Rhys e a Feyre sabem que o Helion é seu pai desde antes da queda da Muralha.

— O quê?!  Como...?!

Lucien se levantou em um pulo e, antes de continuar a falar, Azriel pediu silenciosamente piedade ao Caldeirão.

— Você se lembra que Eris nos contou que te protegeu do Beron e avisou o Tamlin para que te resgatasse, certo?

— É claro que eu me lembro... — que você não me contou isso. Lucien mordeu a língua para não completar a frase; não havia motivo algum para trazer um erro de Azriel a tona no exato momento em que o macho se esforçava para não repetir esse erro.

— Bem — Azriel se levantou com as palmas das mãos voltadas para Lucien —, eu juro que realmente não sabia do resto até pouquíssimo tempo. Feyre descobriu sobre o caso que o Helion e a sua mãe tiveram e... percebeu.

Percebeu?  — repetiu Lucien, incrédulo — Ela descobriu uma coisa que o Eris e minha mãe esconderam por séculos de toda Prythian?  Isso é impossível, Az!

Az deu um passo para frente, tocando levemente o braço de Lucien. O mestre-espião tinha se preparado para ver o rosto de Lucien se contorcer na mesma expressão de raiva e traição de quando descobriu que Az não lhe contou sobre Eris, e ficou aliviado por ver que não havia nenhum tipo de ressentimento direcionado a ele.

— Eu sei o que parece, mas Rhys jurou que eles não invadiram a mente de nenhum de vocês — Azriel segurou os braços de Lucien só porque podia, só porque o macho não estava magoado com ele como naquela noite da Corte Crepuscular — Feyre estranhou que Eris tenha se preocupado em proteger você... lembre que, para o Eris que nós conhecemos por séculos, não fazia o menor sentido... Então ela soube sobre Helion e sua mãe, percebeu a semelhança entre vocês e as peças se encaixaram.

— Pela Mãe! — Lucien começou a andar de um lado para o outro, tentando raciocinar — E eu pensando em como contaria para eles... Quem mais sabe?  e por quanto tempo sabem?

— Na noite em que acordei, Rhys contou para Cassian e para mim. Por isso ele pediu que você saísse. — Az umedeceu os lábios — E na Casa do Vento o chicote de fogo que você lançou no Cassian quebrou o escudo que ele criou com os sifões também...

Sem parar de andar de um lado para o outro, Lucien arregalou os olhos para Azriel.

— Bom, então ele não se surpreendeu quando eu impedi suas sombras de apagarem as chamas essa noite.

Azriel murmurou em concordância e Lucien finalmente reparou no quanto ele parecia nervoso, esperando que Lucien explodisse com ele. Então se obrigou a parar de andar e respirar fundo antes de falar.

— Por que contar quando estávamos preocupados com você?

— Por causa da segunda coisa que eu preciso contar para você...

— Ah, Caldeirão! — resmungou Lucien ao se sentar na cama — O quê?

As sombras deslizaram como cobras nos ombros de Azriel enquanto o encantador de sombras abria e fechava a boca. Precisava contar sobre a visão do futuro deles, mas não poderia contar tudo porque significaria arriscar que a visão jamais se concretizasse. Az prometeu a si mesmo que assim que todas as cenas felizes que Rhys lhe mostrou acontecessem, contaria tudo a Lucien. Até lá, precisava editar a verdade para garantir a felicidade dos dois.

— Eu estou ficando mais preocupado... — Lucien amarrou o cabelo ruivo em um rabo de cavalo descuidado — Só fale, por favor.

Lucien ficará preocupado com a falta de limites de Elain?  Vai se preocupar que nós a estejamos deixando infeliz?  Mas eu preciso contar, especialmente por ela ter dado um chá estranho para Koré e ter ficado ansiosa quando Lucien olhou para a xícara... Eles acabarão ficando mais expostos a ela, não tenho como protegê-los sem alertá-los...

— Amor?  — Lucien se levantou e segurou as mãos de Azriel. O encantador de sombras não gostava de falar sobre sentimentos, mas geralmente não hesitava ao falar de acontecimentos. — O que houve?

Encarando o olho avermelhado e o olho dourado, Azriel despejou tudo em um jorro de ansiedade:

— Elain descobriu sobre eu e você em uma visão, e foi por causa dela que passei dias dormindo. A tal planta misteriosa que você queimou... ela usava para fazer um chá que me mantinha dormindo, por isso as sombras começaram a impedí-la de entrar no meu quarto, e por isso elas tentaram avisar você e estavam tão agitadas para falar como quando finalmente acordei. E acho que a Elain deu esse mesmo chá à Koré hoje por ciúmes da proximidade de vocês.

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