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Act 2 - "Deixe as folhas velhas caírem"
Chapter 90
EU QUERO IR PRA MERDA DO PARQUE!
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{Terça Feira – 1 dia para a volta às aulas}
Bárbara Passos
Meus olhos se abrem quando sinto os raios quentes do sol batendo contra meu rosto.
O quarto estava com uma claridade amarela, mas clara.
Adorava aquele clima.
Me deixava feliz.
Peguei meu celular para checar as horas.
08:04 da manhã.
Gostava desse horário. Era perfeito para acordar.
Desbloqueei meu celular e fui checar as mensagens.
Minha mãe havia deixado uma:
"Oi filha, bom dia!"
"Eu e seu pai tivemos que sair mais cedo pro trabalho..."
"Provavelmente, a gente vai voltar mais tarde"
"Aproveita seu último dia de férias!"
"Sei que parece ruim um novo ano de escola, mas esse ano, as coisas vão ser melhores."
"Eu prometo"
"Pode ficar com o Victor hoje se quiser!"
"Vai curtir!"
"Bom dia para vc, princesinha"
❤
Sorri lendo as mensagens de minha mãe.
Respondi, agradecendo pelas mensagens de carinho, e pela chance de Victor vir ficar comigo.
Na verdade, eu adorava ficar sozinha.
Dias inteiros assim, com a casa só pra mim.
Meu celular começa a tocar, o que indicava que ele estava recebendo uma ligação.
Você está recebendo uma ligação de 🤍 Victor 🤍
( ) Recusar
( X ) Aceitar
Você está em ligação com 🤍 Victor 🤍
Chamada de vídeo aceita – 00:00 minutos.
─ Bom dia meu anjinho. – ele diz, olhando para a tela.
─ Bom dia. – eu disse, sonolenta.
─ Dormiu bem? – ele perguntou.
─ Dormi, não precisei de remédio. – eu respondi.
─ Que bom minha princesa. – ele diz, sorrindo. – Eu te amo.
─ Também te amo. – respondi, sorrindo boba.
─ E aí, vai fazer alguma coisa hoje? – ele perguntou.
─ Não sei ainda, meus pais tiveram que ir mais cedo trabalhar, e eles vão voltar tarde. Então eu tenho o dia livre.... – eu disse.
─ Minha mãe também. – ele disse. – Te adicionaram num grupo lá, com o pessoal todo. Crusher, Carol, Mihh, Tainá...
─ Me adicionaram? – eu perguntei.
─ Sim, depois vai lá ver. – ele diz.
─ Vou sim. – eu respondi.
─ Eles querem ir num parque de diversões hoje, pra comemorar o nosso último último dia de férias. – ele disse, me fazendo rir.
─ Legal, que horas? – eu perguntei.
─ Umas 16:00h. Se você quiser, eu vou pra sua casa antes, aí umas 15:40h a gente vai. – ele sugere.
─ Pode ser... – eu respondo.
─ Não quero te deixar sozinha... – ele disse.
─ Mas eu gosto de ficar sozinha. – eu disse.
─ É que, eu só quero que você se sinta bem, sem ficar solitária, nem nada. – ele disse.
─ Eu sei. Mas tá tudo bem. Gosto de ficar sozinha. – eu disse.
─ Que horas eu posso ir aí? Pra gente ir? – ele pergunta.
─ Ah, acho que... Já que a gente quer ficar junto antes de ir, você vem umas 15:00h, aí eu me arrumo e a gente vai. – eu sugiro.
─ Adorei sua ideia. – ele diz, sorrindo bobo. Rimos da situação.
─ Que bom. – eu disse. ─ Tô com fome.
─ Vai lá comer anjinho. – ele disse. – Não vou encher seu saco.
─ Você não enche meu saco. – respondi. – Amo você.
─ Também te amo anjinho. – ele disse, sorrindo. – Vai comer, 15:00h eu tô aí.
─ Vou ficar te esperando. – eu disse, sorrindo. – Tchau.
─ Tchau. – ele disse, desligando a ligação.
🤍 Victor 🤍 encerrou a ligação por vídeo.
Chamada encerrada – 10:08
Desliguei o celular e desci as escadas, indo até a cozinha.
Abri a geladeira, em busca de algo para comer.
Decidi fazer panquecas, para ser diferente.
Peguei ovos, farinha, açúcar...
Procurei uma receita em meu celular, para não ter risco de errar.
Abri a receita e fui seguindo o passo a passo.
Demorou uns 15 minutos para a massa estar pronta, agora, era só fritar.
Untei a panela com óleo e coloquei para esquentar.
Quando a panela estava quente, comecei a colocar a massa, fritando as panquecas.
Não estava achando uma espátula para virá-las, então, decidi ir com a mão mesmo.
Mas, quando fui virar, um pouco abaixo do meu pulso, meu antebraço encostou na panela, me fazendo gritar pelo contato.
Olhei para o local, estava queimado, e vermelho.
Coloquei o ferimento embaixo d'água, e a sensação foi passando.
Ainda ardia bastante.
─ Depois eu colo um band-aid nisso. – eu digo a mim mesma.
Terminei de fritar a massa, e meu café estava pronto.
Subi até meu quarto, indo até o banheiro.
Peguei uma pomada e passei na queimadura.
Ainda ardia, e doía.
Mas estava aliviando-se aos poucos.
Depois de cuidar da queimadura, voltei para baixo e fui terminar meu café da manhã.
Coloquei uns pedaços de chocolate em cima, e como ainda estava quente, o chocolate estava derretendo.
Peguei meu prato e fui até o sofá.
Coloquei Gilmore Girls na Netflix e fui comendo enquanto as assistia.
Gostava de Rory, eu me identificava com ela.
Incrível como essa série é perfeita, mesmo sendo mais antiga.
Terminei de comer e fui lavar a louça.
Depois de tudo arrumado, me joguei no sofá e continuei assistindo série.
{...}
Não observei o passar das horas, e quando eu menos esperava, alguém bateu na minha porta.
Levantei-me, indo até a porta. Abri a mesma, e era Victor.
─ Meu anjinho. – ele disse, me abraçando forte.
─ Oii. – eu disse, enquanto Victor me colocava em seu colo, e eu entrelaçava as pernas por sua cintura.
─ Senti saudade. – ele disse.
─ Eu também. – respondi.
Ele me desceu de seu corpo, me dando um selinho demorado.
Nos beijamos mais algumas vezes antes de ele se distanciar, me analisando melhor.
─ Ainda de pijama? – ele perguntou com um ar cômico.
─ Preguiça. – eu disse, o fazendo rir. – Sobe comigo? Pra eu me arrumar?
─ Subo. – ele disse, subindo as escadas comigo.
Ao chegar em meu quarto, ele deixou suas coisas em minha cama e se sentou nela.
Abri meu guarda-roupa, olhando as opções que eu tinha.
Victor me abraçou por trás, deixando um beijo em meu pescoço.
Ele olhou comigo todas as roupas, procurando algo legal.
─ Vamos fazer assim: toma um banho bem relaxante e coloca a roupa que eu te der. – ele diz, sorrindo.
─ Por que que eu sinto que isso vai dar errado? – eu perguntei, nos fazendo rir.
─ Shiu. Não vai dar errado. – ele disse. – Vou me esforçar pra pegar algo bonito.
─ Tá bommm. Confio em você. – eu disse, pegando uma toalha e roupa íntima para eu ir pro banho.
─ Tchau. – ele disse, com um sorriso malandro, me dando um selinho.
─ Olha lá em Augusto. – eu disse, entrando no banheiro, o fazendo rir.
Entrei no banheiro e me despi, indo tomar banho.
Vamos ver o que ele vai fazer.
{...}
Enrolei uma toalha em meu corpo e saí do banheiro, indo ver o que Victor tinha pego.
Ele estava sentando na minha cadeira, mexendo no celular.
Olhei para a roupa.
(imaginem o moletom um pouco maior)
─ Nem fodendo. – disse, surpresa com o que ele tinha escolhido.
─ Anjinho. – ele disse.
─ Victor, eu tô quase indo pelada. – eu disse, e ele riu.
─ Olha, não tá indo não. A calça de moletom é branca e vai até o seu pé. O cropped vai até sua barriga mais ou menos, e a blusa fica só um pouco mais pra cima do busto. Tá perfeito assim. – ele disse.
─ Victor... – eu disse. – Você sabe que eu tenho insegurança, e você ainda manda eu vestir isso. – eu disse. – Esse cropped e agasalho são de quando eu ainda era do Sul.
─ Mas você vai ficar linda... – ele disse. – Vamos fazer assim: veste, se você e eu não gostarmos, escolhemos outra coisa.
─ Tá. – eu disse.
Peguei as roupas e fui até o banheiro, as vestindo.
Quando terminei de vestir tudo, me olhei no espelho.
Eu parecia uma adolescente comum.
Não me via naquilo.
Mas, por que não?
Saí do banheiro e fui até Victor.
Cruzei os braços, esperando a reação dele.
Ele estava de queixo caído.
─ A-Amor, você tá muito linda. – ele gaguejou, se levantando.
Ele parou no meio do caminho, me olhando de cima à baixo.
─ M-Meu Deus. – ele gaguejou, me fazendo rir.
─ Para! Você está em deixando envergonhada. – eu disse.
─ Anjinho. – ele disse, colocando as mãos na minha cintura. – Cara, eu tô quase fazendo igual aqueles cara, que fica agachado, abaixando e levantando o corpo, e gritando OOOOO, sabe? – ele disse, me fazendo rir. – Você está ma-ra-vi-lho-sa.
Victor se atrapalhava com as palavras. Parecia chocado.
Sorri, vendo como ele estava impactado pela minha roupa.
─ Eu devia fazer moda. – ele disse, me dando um selinho demorado.
Ri no meio do beijo.
Quando paramos, ele entrelaçou nossas mãos, passando a ponta dos dedos na minha aliança.
─ Eu te amo. – ele sussurrou, me dando outro beijo.
─ Também te amo. – eu respondi.
Andei até a minha escrivaninha e me sentei nela.
Olhei para minhas unhas. Pensei em fazê-las e pintar de alguma cor.
Mas estava indecisa sobre qual.
─ Que cor você sugere para eu pintar minha unha? – eu perguntei para Victor.
Ele sorriu, meio boiola, me fazendo rir.
─ Preto fica lindo em você. – ele disse.
─ Tá bom. – eu disse.
Peguei minhas coisas de fazer as unhas e comecei a trabalhar nelas.
Victor chegou perto de mim, me deu um abraço por trás e deixou um beijo em minha testa.
─ Eu fiquei muito boiola quando você perguntou que cor eu queria que você pintasse a unha? – ele perguntou, se sentando em minha cama.
─ Ficou. – admiti, rindo. Victor riu também.
─ Eu não sei que que acontece, mas tem umas coisas que vocês usam/ falam, que a gente AMA. Uma delas é perguntar que cor a gente quer que vocês pintem a unha. – ele diz e eu rio.
─ Por que isso? – eu pergunto.
─ Sei lá! Dá um bug, sabe? – ele diz, com cara de confuso. Ri de sua situação.
Depois de mais alguns minutos conversando, terminei de pintar as minhas unhas.
Mas eu tinha um grande problema: secar.
─ Por que que a gente não pode ir agora? – ele pergunta.
─ Porque minha unha não secou! – eu digo.
Victor começa a pensar.
De repente, ele faz uma cara de quem teve uma ideia genial.
─ Espera aqui. – ele disse, subindo as escadas.
Fiquei sentada no sofá da sala, esperando ele voltar.
Victor voltou com um secador de cabelo na mão.
Comecei a rir.
─ Você não vai fazer isso, né? – eu perguntei.
─ Pode apostar que eu vou. – ele disse, ligando o objeto na tomada.
Victor colocou delicadamente perto das minhas unhas e colocou no jato frio.
─ Como você sabe configurar um secador? – eu perguntei.
─ Teve uma vez que você dormiu depois de tomar banho, e eu não queria que você ficasse doente, por causa do cabelo molhado. Então, eu me virei nos 30 pra secar seu cabelo sem fazer barulho, e essa foi a solução. – ele disse, enquanto sorria.
─ Sabe, eu me pergunto se eu mereço você. – eu digo, olhando para aquela cena extremamente fofa.
─ Não repita mais isso. Eu não sou nem metade do que você merece. – ele respondeu, me dando um selinho.
─ Olha isso cara, você faz um monte de coisa por mim! – eu digo, caindo na real.
─ Faço isso porque amo você. – ele disse, desligando o secador. – Secou?
─ Secou... – eu disse, verificando como estava a textura. – Obrigada.
Victor sorriu, segurando minha cintura e selando nossos lábios.
─ Vou guardar o secador. – ele disse.
─ Tá bom. Quer que eu te espere no carro? – eu perguntei.
─ Pode ser. – ele disse.
Saí da casa, peguei as chaves do carro de Victor e entrando no mesmo.
Eram bancos de couro, superconfortáveis. Tudo aquilo devia custar uma fortuna.
Como um pai tão lixo, podia dar um presente desses?
Acho que aí, se comprova a teoria que o dinheiro não pode comprar tudo.
Até mesmo, quando o dinheiro não é o maior problema.
─ Voltei. – Victor diz, entrando no carro.
─ Guardou? – eu perguntei.
─ Guardei. – ele disse.
Victor ligou o carro e fomos dirigindo até o parque de diversões.
Ficava um pouco mais distante da cidade grande, por ser um parque que necessitava de uma área grande.
Ouvir Chase Atlantic naquele carro, rindo, conversando com Victor, cantarolando as partes que sabiamos, imitando cantores famosos e nos perdendo pelo menos umas 3 vezes no caminho, fazia eu repensar sobre a vida.
Algumas vezes, ela parece uma estrada com neblina. Nada parece certo, os eixos parecem errados, você não sabe o que está por vir.
Victor me presenteava com a presença dele em momentos como aquele, em que essa neblina, sumia. Tudo parecia no lugar novamente.
Por muito tempo, julguei que não era merecedora de um amor de verdade, de alguém que me amasse incondicionalmente, independente do que acontecer. Até hoje eu acho isso.
Mas ter Victor repetindo para mim a cada 5 minutos que sou sua princesa, a mulher mais linda do mundo, me chamando de gostosa, e etc, me fazia me sentir uma rainha.
Ter uma pessoa incrível tentando aumentar a sua autoestima todos os dias, da maneira que ela pode ou consegue, é se sentir muito sortudo.
Sentia falta desse apoio. Desse norte.
Lembro de orar em noites solitárias e escuras, pedindo para que toda aquela dor, fosse tirada, curada, porque eu estava no meu limite.
Se Victor não existisse, eu já estaria morta.
Não tenho dúvidas disso.
Algumas vezes, tentamos preencher a solidão que nos acompanha com nós mesmos, ou com alguém errado, um relacionamento tóxico, mas na verdade, a pessoa certa, seja um amigo, namorado, parente, família, animal, é completamente capaz de tirar esse vazio.
Basta achar a pessoa certa.
A pessoa certa, nem sempre é a mais bonita. Nem sempre é a mais gostosa, ou popular...
Algumas vezes, a pessoa certa é a que se esconde pelos cantos, mas para você, aquela pessoa brilha tanto quanto o sol.
Sentir-se em um relacionamento assim, onde ambos sabem que foram feitos um para o outro, traz um sentimento de encaixe.
Eu só espero que Victor sinta a mesma coisa.
O perigo de tentar achar a pessoa certa, é quando aos seus olhos, aquela pessoa te faz um bem imenso, quando vocês têm pouca interação mas julga essas como as mais intensas da sua vida.
A pessoa certa não é aquela que te mata enquanto te ilude.
{...}
─ Até que enfim cara, eu juro que eu estava quase ligando para a polícia! – Crusher diz, se aproximando do carro recém estacionado.
─ Seu dramático. – Victor disse, fazendo um toque com seu amigo.
─ É que eles ficam naquele melodrama de casal a cada 2 minutos, aí é óbvio que demora. – Gs explica.
─ Olha, sem querer me meter, mas você e a Thaiga andam bem mais nessa vibe de casalzinho. – digo.
Victor assou seu braço estendido pelo meu ombro e pescoço. Ele deixou um beijo no canto da minha boca, enquanto sussurrava.
─ Você é incrível. – ele sussurrou.
─ Você também é. – eu sussurrei de volta.
Meu namorado selou nossos lábios rapidamente, sendo interrompido por Crusher, que nos separava.
─ EU QUERO IR NA MERDA DO PARQUE CARAMBA! – Crusher gritou, enquanto todos do grupo riam.
Victor entrelaçou nossas mãos e fomos em direção à moça que vendia os passes.
Compramos bilhetes para todo o grupo, cada um pagando o seu.
Tinhamos que caminhar um pouco até chegar nos brinquedos, por isso, andávamos devagar, conversando e rindo das palhaçadas do grupo.
─ E você e aquele menino da viagem em Tainá? – Carol perguntou à minha amiga, com uma cara maliciosa.
─ Estamos nos conhecendo ainda.... – a morena respondeu, sorrindo.
─ Você disse que ele morava no Rio de Janeiro, né? – eu perguntei.
─ Isso, mora perto de Copacabana. – ela disse.
─ E quando ele vai vir pra São Paulo, ou quando você vai pro Rio? – Marcos pergunta.
─ Estamos vendo datas ainda, mas parece que ele vem para São Paulo no fim do mês... – Tainá responde.
─ Vocês já ficaram alguma vez? – Gilson pergunta.
─ ...... – a menina fica em silêncio, mordendo os próprios lábios.
─ EITA TAINÁ COSTA – Thaiga grita.
─ Atacante. – Milena diz e nós rimos.
─ Mas se der certo, o que vocês vão fazer? – Crusher pergunta.
─ Talvez namoro à distância, mas acho que não teremos nada. Quero mudar para Nova Iorque mais tarde, virar modelo... Ele quer ficar no Rio mesmo, fazer veterinária marinha e ficar por aqui. Não vou me limitar por relacionamento. – ela diz.
─ Certíssima. – Thaiga disse, batendo na mão de sua amiga.
─ Também quero ir pra Nova Iorque, na verdade, acho que todo mundo aqui quer ir pra Nova Iorque. A Babi tinha comentado de psicologia, Victor vai assumir a empresa do pai, Gilson. Mob e Crusher vão tentar bolsa na faculdade pelo basquete, Milena e Tainá querem tentar na carreia de modelo, Thaiga quer fazer música, e eu quero moda. Então, meu conselho: alugamos uma Kombi e vamos todo mundo pra aquela merda de Estados Unidos. – Carol diz, nos fazendo rir em seguida.
─ Olha, se todo mundo for mesmo pra Nova Iorque, acho que vamos conseguir manter bastante contato. – eu digo.
─ Pensa: 9 pessoas numa cidade de rico perambulando por aí. Vai dar é muita merda. – Victor diz, rindo conosco.
Continuamos a conversar sobre o que faríamos se fossemos para Manhattan. Sem dúvidas, é um sonho. Amigos indo para o mesmo destino e podendo manter muito contato.
E assim, a vida parece se ajeitar para nós de pouco em pouco. A neblina vai sumindo conforme o tempo vai passando e o destino vai se revelando.
Mas lembre-se: tudo pode mudar.
{....}
─ Eu não me responsabilizo se você vomitar Crusher. – Thaiga disse, sentando ao lado de Gilson no brinquedo e colocando o sinto de segurança.
─ Eu estou do lado da Marzin, não corre risco de cair em você. – Crusher disse, entrando na brincadeira.
─ O que ela quis dizer é que não se responsabiliza pela ideia que você teve, burro. – Victor disse, se sentando ao meu lado.
─ Vai dar merda. – Tainá disse.
─ Sim ou com certeza? – Milena disse, entrelaçando as mãos com seu namorado.
O carro começou a andar por aqueles trilhos, subindo vagarosamente.
Por ser pequeno, apenas nós estavamos no brinquedo.
E ia subindo, subindo e subindo.
Até que, quando chegou ao topo da subida extremamente íngreme, Victor se virou para mim, deixando um selinho rápido em meus lábios.
─ Se eu morrer, toda a minha herança fica pra você e pra minha mãe. – ele disse, me fazendo rir.
O carro caiu na descida.
Eu apenas ouvia Crusher gritar agudamente.
Eu ria e gritava.
Adrenalina pura resumia aquela sensação.
Victor apertava minha mão quando as descidas eram rápidas e violentas.
E assim se sucedeu por 5 minutos, virando de ponta cabeça e caindo em descidas.
Quando acabou e descemos do brinquedo, Crusher estava muito tonto.
─ CRUSHER, O DEGRA- - Carolina tentou avisar.
Crusher tropeçou na escada do brinquedo, indo ladeira abaixo.
Apenas se levantou quando não estava tão tonto.
Todos riam.
A ideia havia sido dele, alegando que seria o mais corajoso e o que mais suportaria as consequências.
Acho que ele está descobrindo que não é essa pessoa.
─ Puta que pariu, esse carro de lagartixa do demônio. – ele xingou, enquanto riamos.
─ Você está tonta? – Victor perguntou pra mim.
─ Um pouco. – eu respondi. – Tontura me dá dor de cabeça.
─ Vem, eu vou comprar água e pipoca pra você. – ele disse, me puxando até uma barraquinha.
{....}
─ Aonde vocês vão agora? – Victor perguntou.
─ Acho que vamos no gira gira automático. – Crusher disse, se juntando ao pessoal.
─ Beleza, a gente vai depois com vocês. – ele disse, me puxando até a entrada de outra brinquedo.
─ Tá bom, melosos. – Crusher disse, recebendo um dedo do meio de meu namorado.
Depois de pararmos na frente da roda-gigante, Victor começou a falar.
─ Então... – ele disse. – Quer ir na roda gigante?
─ Mais clichê que você não existe Augusto. – eu disse, rindo. – Óbvio que eu quero ir.
O sol já estava se pondo. Imaginei a vista linda que o passeio poderia proporcionar.
Entramos em uma cabine, e me sentei mais para o lado da porta, ao lado de Victor.
Quando a roda começou a girar, Victor me puxou e me sentou em seu colo, me abraçando por trás.
─ Eu te amo. – ele disse, deixando um beijo leve em meu pescoço.
─ Eu também te amo – respondi, sorrindo.
Ficamos em silêncio pelo resto do passeio, só apreciando a vista.
─ Amanhã faz 1 ano que a gente se conheceu. – ele disse.
─ Verdade... E em março faz 1 ano de namoro. – eu disse.
─ Então, sobre isso, eu liguei na escola, e parece que dia 12 de março é um sábado, dia 9 é feriado, e dia 10 e 11 é emenda de feriado. Por isso... Eu estava pensando de a gente fazer uma viagem, só nós dois. Sei até o hotel que eu queria ir, mas queria falar com você primeiro. – ele disse.
─ Gostei da ideia.... – eu respondi. – Para onde vamos?
─ Pensei em Campos do Jordão, e podíamos ficar no Toriba, um hotel 5 estrelas de lá, é incrível, tem uns campos verdes muito lindos, tem uma hora do chá também, além de uma suíte pra casal incrível. – ele disse, empolgado.
─ Victor, isso vai custar caro. – eu disse.
─ Então, que bom que você gostou da ideia, porque meio que eu já reservei e já paguei tudo. – ele disse.
─ O QUE? – eu disse. – Victor, a gente tinha que rachar o pagamento! Não vale só você pagar tudo!
─ Já era. – ele disse. – Se quiser, eu cancelo, se você não quiser ir, mas eu gostei muito, além de conseguir comemorar o aniversário nosso e...
─ Tá brincando? Eu AMEI a ideia. Claro que eu quero ir! – eu disse, segurando seu rosto.
─ Mesmo? – ele perguntou.
─ Mesmo. – respondi, deixando um selinho em seus lábios.
─ Que bom. A gente vai dormir de conchinha todo o dia, se prepara. – ele disse, me fazendo rir.
{....}
─ Você tem que mesmo ir pra casa? – eu pergunto.
─ Anjinho, você sabe que dia é amanhã? – ele perguntou, abraçando minha cintura.
─ Primeiro dia de aula? – perguntei.
─ Além disso, bobinha. – ele perguntou.
─ Meu aniversário. – eu respondi.
─ Exatamente. – ele disse.
─ Se quiser me fazer uma aniversariante feliz, fica comigo hoje. – eu disse.
─ É que, se eu dormir com você hoje, não consigo fazer tudo o que eu vou fazer amanhã.... – ele disse.
─ Como assim? – perguntei, sorrindo.
─ Aguarde amanhã e você verá, Anjinho. – ele disse, deixando um selinho em meus lábios.
─ Vou ficar ansiosa. – eu disse, o beijando de novo.
Depois de mais alguns beijos e despedidas, ele voltou para seu carro, me deixando na entrada de casa.
Estou ansiosa para ver o que Victor Augusto vai fazer amanhã.
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💬 Comente 💬
Demorei bastante, mas eu voltei <3
Esse capítulo tá beeeeeeemmmmm ruinzinho, eu sei.
Mas eu to me esforçando.
Prometo que o capítulo 91 vai ser um dos melhoers da fic.
Tá com um toque de romance muito clichê e delicinha de ler.
Eu tava com muito bloqueio criativo, principalemtne por algumas coisas que aconteceram nas últimas semanas, mas já ta tudo bem.
E essa viagem de Março, será que rola? 👁👄👁
Crusher tropeçando e eu rindo, ele que me perdoe KAKFAMKAFJAFJKAFJKAKJF
O carinha que a Tainá falou lá do riu, é aquele mlk que dividiu quarto com ela na viagem da praia, lembra?
Será que rola casal com Tainá? 👀🤡
Qual será a surpresa que o Victor vai fazer em?
Vcs gostaram da roupa que o Victor escolheu pra Babi?
É isso minhas fadas <3
Desculpa de novo pelo tempo, mas eu juro que agora tudo ocorrerá melhor.
Até o próximo capítulo fadinhasss 🧚♀️🧚♀️
⨳⨳ 𝐘𝐎𝐔 𝐅𝐈𝐍𝐈𝐒𝐇𝐄𝐃 𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 ⨳⨳
↓ 𝐂𝐋𝐈𝐂𝐊 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐓𝐎 𝐆𝐎 𝐓𝐎 𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 ↓
𝐎𝐑
🦋 𝐖𝐀𝐈𝐓 𝐓𝐎 𝐌𝐘 𝐂𝐑𝐄𝐀𝐓𝐈𝐕𝐈𝐓𝐘 𝐆𝐋𝐎𝐖 🦋
🧚♀️ 𝐁𝐘𝐄 𝐁𝐘𝐄 𝐅𝐀𝐈𝐑𝐈𝐄𝐒 🧚♀️