𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 �...

By fadinhas_forever

248K 18.7K 8.9K

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 ▬☁ 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋. 𝗗𝗿�... More

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬
𝐏𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞
𝟏
𝟐
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑 🦋 B.P.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒 🦋 Vamos esfriar a mente com uma pizza.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓 🦋 Disse que não te conheço, não disse que tenho demência
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔 🦋Eu tenho que fechar a escola
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕 🦋 Memórias me caçam
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖 🦋 A verdade dói
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗 🦋 Artistas como eu
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎 🦋 Se pegaram?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏 🦋 É pra ver o filme
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟐 🦋 O amor da minha vida está bem do meu lado
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟑 🦋 Vaca de Camelô
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟒 🦋 Ligações
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟓 🦋 Por que não riem agora?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟔 🦋"La Brodiere"
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟕 🦋 Passados difíceis
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟖 🦋 Fica comigo
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟗 🦋 Just Hold On
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟎 🦋 Só tenho olhos para você
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟏 🦋 Arrependimento
𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚 💋 Todos os beijos roubados
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟐 🦋 Meu pequeno anjinho
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟑 🦋 Eu quero você.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟒 🦋 Eu vou te fazer dormir
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟓 🦋 Você está desidratada
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟔 🦋 Me deixa ir
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟕 🦋 Vergonha ou proteção?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟖 🦋 Nenhum de nós entende
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟗 🦋 Óbvio que foi um sim
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟎 🦋 Cadarços.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟏 🦋 Eu me perdi.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟐 🦋 Meu eterno anjinho
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟑 🦋 Adeus, soldado abatido
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟒 🦋 Boa noite, anjnho...
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟓 🦋 Deus, você é perfeita.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟔 🦋 Memories with you
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟕 🦋 Você vai ficar bem, anjinho
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟖 🦋 Já passou
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟗 🦋 Não.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟎 🦋 Um dia cansativo
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟏 🦋 "Oi Barbie!"
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟐 🦋 Preciso te contar uma coisa...
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟑 🦋 Pensar e sofrer
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟒 🦋 O jantar de horrores
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟓 🦋 Só, preciso de você
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟔 🦋 Pausar
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟕 🦋 Pensamentos
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟖 🦋 Saudades
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟒𝟗 🦋 7 dias, 8 horas e 23 minutos e 40 segundos
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟎 🦋 Minha Princesa
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟏 🦋 O casamento de tia Marry
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟐 🦋 Você é um humano, não o Super Man
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟑 🦋 Eu peguei os dois se beijando?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟒 🦋 Parem de romance
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟓 🦋 "Bom dia" romântico
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟔 🦋 Ninguém chega aos seus pés
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟕 🦋 Eu não quero ir
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟖 🦋 Você quer fazer isso comigo?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟗 🦋 Justo eu que amava nadar, acabei me afogando em minha própria vida
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟎 🦋 Interesseiro
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟏 🦋 Merda, merda, merda
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟐 🦋 Já viu um anjinho com a asa ralada?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟑 🦋 "Eu amo a Bárbara Passos"
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟒 🦋 Fotos dela
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟓 🦋 Minha vida perdeu o brilho
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟔 🦋 Ela pensa que é o elefante branco na sala
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟕 🦋 Ela se foi...
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟖 🦋 À beira do poço
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟔𝟗 🦋 BÁRBARA NÃO!
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟎 🦋 Se quiserem mudar a rota, é só avisar!
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟏 🦋 Para mim você tem três anos
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟐 🦋 Ela é meu anjinho
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟑 🦋 Eu imagino o passado
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟒 🦋 Queria ter vivido momentos melhores com você
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟓 🦋 Foi aqui que eu soube que era você
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟔 🦋 Pai, Polaroid e cócegas
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟕 🦋 Agora o pau vai torar
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟖 🦋 Ódio e machucados
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟕𝟗 🦋 Nhe nhe nhe, é seboso
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟎 🦋 Sem ofender, Carolina
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟏 🦋 É ela, não é?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟐 🦋 Ah, dane-se
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟑 🦋 Pôr do Sol
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟒 🦋 Deixa eu dormir....
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟓 🦋 Não me diga que eles foram fazer isso agora.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟔 🦋 Um é amarelo claro, e o outro é amarelo escuro
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟖 🦋 Você está criando tempestade em copo d'água...
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟗 🦋 Não quero sair daqui
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟎 🦋 EU QUERO IR PRA MERDA DO PARQUE
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟏🦋 Vulgo seu gostoso ;)
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟐 🦋 E se eu não quiser?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟑 🦋 Troféus brilhantes e inseguros
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟒 🦋 Três patinhos foram passear...
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟓 🦋 Se você ficar doente, vou me sentir horrível
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟔 🦋 O Victor está todo lambuzado....
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟕 🦋 O melhor sonho que eu já tive
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟖 🦋 Eu te amo, minha garota...
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟗𝟗 🦋 If it's not you, is not anyone...
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟎 🦋 Eu não estou onde você acha que eu estou.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟏 🦋 Não existe sensação melhor
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟐 🦋 Cada dia mais eu me apaixono por ela
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟑 🦋 One year
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟒 🦋 Eu vou cobrar.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟓 🦋 Essa foi pra você, loira
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟔 🦋 Estou feliz por vocês
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟕 🦋 Meu jogador
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟖 🦋 Deus, ela me ama.
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟎𝟗 🦋 Durma bem
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟎 🦋 Food Issues
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟏 🦋 Food Issues, pt. 2
𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚 ❣ Sorry
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟐 🦋 Long Sleep
𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚 🥀 Trust Issues
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟑 🦋 Tenho ela de volta
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟒 🦋 É assim que eu te vejo
𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚 🛍 Shopping Day
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟓 🦋 Eu odeio como você me liberta
𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚 💔 Oh sh**t, I'm drunk
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟔 🦋 Eu não vou te deixar cair
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟕 🦋 Kisses and Hugs
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏𝟖 🦋 Droga.
𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚 🦋 𝐒𝐨𝐦𝐞 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐥𝐞𝐭𝐭𝐞𝐫𝐬
Chapter 119 🦋 Não gostou?
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟐𝟎 🦋 Cousins
𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟐𝟏 🦋 that day
Chapter 122 🦋 Batizado, pt 1
Chapter 123 🦋 Batizado, pt. 2
Chapter 124 🦋 Gato
Chapter 125 🦋 Blond
126
Chapter 127 🦋 jealosy
Chapter 128 🦋 dálias
Chapter 129 🦋 tulipas
Chapter 130 🦋 rosas
Chapter 131 🦋 culpa
Chapter 132 🦋 traitor
Chapter 133 🦋 eu nunca faria.
Chapter 134 🦋 miracle
Chapter 135 🦋 omg
Chapter 136 🦋 i found it
Chapter 137 🦋 strange
Chapter 138 🦋 finalmente
Chapter 139 🦋 anxiety
Chapter 140 🦋 realidade
Chapter 141 🦋 cansaço
Chapter 142 🦋 você não merece
Chapter 143 🦋 hoodies
Chapter 144 🦋 acabou.
Chapter 145 🦋 nunca
Chapter 146 🦋 dor.
Chapter 147 🦋 confiança
Chapter 148 🦋 hospital
Chapter 149 🦋 brown eyes
Chapter 150 🦋 vôlei
Chapter 151 🦋 anjo
Chapter 152 🦋 kissing without thinking
Extra 🦋 friday
Chapter 153 🦋 voltar
Chapter 154 🦋 Lizzie
Chapter 155 🦋 Lizzie, pt. 2
Extra 🤍 Mom
Chapter 156 🦋 brinca comigo?
Chapter 157 🦋 i love you

𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟕 🦋 Não precisavam transformar o carro na salinha do zelador...

1.3K 89 84
By fadinhas_forever



⨳⨳ 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐆 ⨳⨳


...


⩥ Desenhos Valem Mais que Palavras ⩤


Act 2 - "Deixe as folhas velhas caírem"


Chapter 85

Calma aí, não precisavam transformar o carro na salinha do zelador...



Vote 🌟

Comente 💬



⨳⨳ 𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐀 𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐑𝐄𝐀𝐃𝐈𝐍𝐆 ⨳⨳








Bárbara Narrando.




+55 11 9534-9408 alterou o nome do grupo


Crusher 🦊

Tá bom Nessa, pode ir parando com esse bagulho de viado

Sou fada na casa da mãe Joana


+55 11 9534-9408 - Nessa Santos

Ficou bolado fadinha?


Crusher 🦊

HAHAHAHAHAHH muito engraçado

Mas enfim...

@Babis tu vai vir?


Babi

Oie

Meus provavelmente pais deixarão eu ir, então eu vou


Crusher 🦊

Aí sssimmmmmm Babis


Carolina 🧚‍♀️

Graças a Deus

Você finalmente topa alguma coisa!


Babi

Não é pra tanto vai


Milena 🦋

Cara, tu nunca sai dessa casa não?


Mob 😝

Por que choras Rapunzel?


Thaiga 🍜

Mob, cala a boca mano.


Crusher 🦊

KafnkjkdankfnkafjkaAKAJKJNFANJAJKAKFJKFKJAJFNFNKNAKJFKJAFNAK

Parem de brigar, criancinhas do fundamental 1

Que bom que tu vai Babi, porque se não, eu ia ter que aguentar o Coringa dizendo que tá com sdd e a Carol gritando na minha orelha pq vc nn veio

Obg por preservar meus ouvidos 🛐


Carolina 🧚‍♀️

Vai à merda Crusher


Thaiga 🍜

AKFAKFAKFNKAKFAJKFAKNFNKA


Babi

De nada :]

Só pra confirmar, vai ser festa do pijama e a gente vai dormir aí?


Crusher 🦊

Isso, aí vcs chegam às 17:00h


Babi

Tá bom....

Bom, vou falar com meus pais, mas quase certeza que eles vão deixar.

Se eles não deixarem, eu aviso.


Crusher 🦊

Tá bom

Vlw Babis :]


Babi

Só pra confirmar, o Victor vai?


Crusher 🦊

🤡

Vai


Babi

:]

Vou falar com meus pais, tchauuuu


+55 11 9534-9408 - Nessa Santos

E é mais uma que se ilude....


Crusher 🦊

Volta pro uc do inferno Nessa.





Medo.

Era apenas isso que eu sentia em relação à essa festa.

Victor vai, amém.

Crusher decidiu dar uma festa do pijama, antes das aulas começarem. De alguma maneira, ele conseguiu os números das novas pessoas da turma, e pelo que parece, meu amigo decidiu fazer algo para todos já se conhecerem.

Nunca tinha ido numa festa assim...

Mas, existe uma primeira vez para todas as situações.

Sinto pavor em conhecer pessoas novas. Não sei o nível de confiança que devo ter com cada uma, nem se a pessoa é legal, ou se é mais uma Bruna da vida.

Agora, eu apenas precisava falar com os meus pais.

Levantei de minha cama, saí do meu quarto, desci as escadas e fui até a cozinha.

─ Oie mãe, oi pai. – eu disse, chegando na cozinha.

─ Oi filha. – meu pai respondeu.

─ Então.... – eu disse.

─ Lá vem... – minha mãe deduziu, me fazendo rir.

─ Crusher decidiu dar uma festa do pijama hoje, para todo mundo se conhecer melhor... Eu posso ir? – eu perguntei.

─ Claro que pode. – meu pai disse.

─ Só toma cuidado, fica muita bagunça essas festas assim... – minha mãe disse. – O Victor vai?

Dei um sorriso, lembrando que eu teria a companhia dele hoje.

─ Sim. – eu disse, e minha mãe sorriu.

─ Crusher é o melhor amigo do Victor né? Que namora aquela loira sua amiga, acho que é... Carol... – meu pai disse.

─ Sim, eles são bem amigos. – eu disse.

─ Entendi... – meu pai disse.

─ Você e o Victor ainda pensam em ir para a faculdade juntos? – minha mãe perguntou.

─ Sim... – eu respondi.

Mal sabem eles o tanto de coisas que já planejamos.

─ Sabe, eu sempre botei fé. – minha mãe disse. – Algo me diz que vocês nasceram para ficar juntos....

Ri com suas deduções.

─ Talvez, quem sabe... – eu disse.

─ Só tome cuidado para não perder momentos incríveis da sua vida por causa de relacionamentos. A gente adora o Victor, mas se você achar que já deu, não se sinta mal em terminar. Ele é um bom rapaz, acho que entenderia. – meu pai disse, sorrindo.

─ Aham. A gente não conversa muito sobre términos... – eu digo.

─ É normal. Vocês se amam. Só estou dizendo que você não precisa sentir medo em terminar relacionamentos. – meu pai disse.

─ Entendi. – eu disse. – Vou voltar para o meu quarto.

─ Tá bom... – minha mãe disse.

Subi as escadas de novo e fui para o meu quarto.

Ouvi meu celular apitar. Desbloqueei o mesmo e abri o WhatsApp.

Era Victor me mandando mensagem.





🤍 Victor 🤍

Oiiiiiii anjinho

Vai querer que eu te busque pra gente ir para a festa hj?


Babi

Oii <3

Vou sim

Obg :]


🤍 Victor 🤍

Vc pode ligar?


Babi

Posso


🤍 Victor 🤍

Tá bom...


🤍 Victor 🤍 iniciou uma chamada de voz.


─ Oiii anjinho. – ele disse, do outro lado do telefone.

─ Oii amor. – eu disse, sorrindo.

─ Raramente você me chama de "amor". – ele disse.

─ É que eu acostumei a te chamar de Vic, mas se quiser, posso te chamar assim sempre. – eu disse.

─ Me chame do que você quiser linda. – ele disse. – Te amo.

─ Também te amo. – eu disse.

─ Queria estar aí com você agora... – ele disse.

─ Daqui umas horas a gente já vai se ver e passar a noite junto. Também tô com saudade. – eu disse.

─ Eu sempre achei estas festas de boas-vindas uma ideia genial. Assim, fica todo mundo mais unido como turma, ainda mais sendo o último ano... – ele disse.

─ É, talvez seja... – eu disse.

Minha voz saiu um pouco mais baixa.

─ Tá bom. Me conta, o que você está pensando dona Bárbara? – ele perguntou, me fazendo rir.

─ Nada, só estou um pouco nervosa. – eu disse.

─ Por que? – ele perguntou.

─ Porque, eh.... Nada, pode ficar tranquilo. – eu disse.

Não quero falar disso agora.

─ Você só vai me deixar mais nervoso assim. – ele disse, com uma voz tristinha.

─ É que, eu não gosto muito de conhecer novas pessoas. Eu tenho medo de eu não ser aceita, e acontecer a mesma coisa que aconteceu com a Bruna, Alice e Clara.

─ Entendo. Mas, eu vou estar lá para te proteger. Não vai acontecer nada. Se te encherem o saco, você só me avisa, que um soco deve resolver... – ele disse, me fazendo rir.

─ Cara, você fala isso com uma normalidade... – eu disse, nos fazendo rir.

─ Mas é sério anjinho. Sei que você é um pouco mais tímida, mas calma, talvez seja uma chance legal de você fazer novos amigos. – ele disse.

─ Mas e se eu não quiser? – eu pergunto.

─ Aí a gente fica num canto. – ele disse, me fazendo rir.

─ Obrigada por isso. – eu digo.

─ Somos namorados anjinho, se eu não puder te ajudar nessas coisas, fica difícil... – ele diz.

─ Sabe, esses dias eu estava lembrando de quando a gente nem namorava ainda... Eu te odiava. – eu digo, dando risadas.

─ VOCÊ ME ODIAVA BÁRBARA PASSOS???????? – ele gritou, fazendo eu gargalhar.

─ É que você entrava na sala se achando a última bolacha do pacote. – eu disse.

─ A MAIS QUEBRADA BÁRBARA? – ele grita de novo e eu rio.

─ Nãoooo, mas tipo, você se achava muito, e eu te detestava, ainda mais quando descobri que você achou meus desenhos e ainda DEU ELES PARA A PROFESSORA DE ARTES. – eu disse, fazendo-nos rir.

─ Verdade né, você desenhava muito antes de a gente namorar.... – ele disse.

─ Ainda desenho bastante. Só que você não sabe. – eu disse, olhando para uma gaveta com chave da minha escrivaninha, onde eu guardava todos os meus desenhos.

─ Sua filha da mãe, nem me deixa mais ver seus desenhos... – ele disse triste, me fazendo rir.

Levantei de minha cama e fui até a mesinha, pegando a pequena chave e abrindo a gaveta.

Olhei para os desenhos.

Muitos eram sobre confusão, indecisão, Lizzie...

Fui passando por todos, mas teve um que chamava minha atenção.

Falava sobre suicídio.

Lembro de quando desenhei isso... Era um dia chuvoso, em que eu estava extremamente triste, por ser o aniversário de morte de minha irmã. Victor havia passado o dia comigo. E à tarde, quando ele foi embora, estava caindo uma tempestade. Mas, mesmo assim, na chuva, ele me beijou com o máximo de carinho que pode, me abraçou, fez cosquinhas em mim, tudo isso em baixo de um temporal. Quase fiquei doente depois disso.

Quando ele foi embora, desenhei. O fardo havia aliviado.

Era incrível como um papel e um lápis conseguiam tirar de mim todas as palavras que eu nunca disse.

─ Não sei se você entenderia. – eu disse, fechando a gaveta.

─ Eu sei que sou burro, mas vou me esforçar... – ele disse, nos fazendo rir.

─ BÁRBARA, O ALMOÇO TÁ PRONTO! – minha mãe gritou do andar de baixo.

─ JÁ VOU! – gritei de volta. – Eu vou ter que desligar, vou ir comer.

─ Ah... – ele disse, com uma voz dramática e triste.

─ Daqui umas horinhas você vai estar aqui, então não tem o porquê de ficar triste. – eu disse.

─ Eu te amo anjinho. – ele disse, se despedindo.

─ Também te amo. – eu disse.

─ Tchau linda. – ele disse.

─ Tchau amor. – eu disse, desligando o telefone.


Você encerrou a chamada de voz com Victor







Desliguei o telefone e saí do meu quarto, caminhando até a cozinha.

Sentei-me à mesa.

─ Com quem você estava falando? – minha mãe perguntou.

─ Com o Victor. – eu disse.

─ Cruzes, vocês não se desgrudam. – meu pai diz, nos fazendo rir.



{...}



Depois de almoçar e maratonar Bridgerton com meus pais, voltei para meu quarto e tratei de começar os preparativos para a festa de Crusher.

Coloquei Wish you were sober no meu Spotify, e comecei a separar meus pertences.

Comecei pelas roupas. Que roupa eu iria vestir?

Peguei um short jeans básico com uma camiseta oversized que eu comprei. Depois, peguei uma troca de roupa normal, roupa íntima, meias e etc. Peguei um pijama também.

Separei numa necesserie as trocas de roupa íntima, um biquíni e absorventes.

Coloquei uma escova de cabelo, escova de dentes, fio dental, pasta, elásticos de cabelo...

Peguei um travesseiro, uma toalha...

E, acho que estava tudo pronto.

Verifiquei o horário. 16:00h.

Entrei no banheiro, me despi e entrei no box. Prendi meu cabelo e lavei meu corpo.

Depois de uns 20 minutos de puro relaxamento no banho, saí do mesmo, me sequei, passei hidratante no corpo, coloquei a roupa que eu iria ir na festa e penteei meu cabelo. Não queria o deixar solto, até porque, eu me sentia mal daquela maneira. Por isso, prendi o mesmo em um coque básico.

Meu cabelo estava muito grande, faltava poucos centímetros para chegar na minha cintura.

Depois de cuidar de meus cabelos, olhei para as minhas unhas. Grandes? Talvez. Cuidadas? Nem um pouco.

Peguei minha malinha de esmaltes, passei base, um esmalte preto, e depois finalizei, passando acetona nos cantos que estavam sujos.

Depois de secas, passei base em meu rosto, mas só isso. Não queria muita maquiagem. Odiava usar muita maquiagem e ficar muito arrumada, tanto pelo quanto os outros me julgavam, como pela preguiça de retirar aquilo depois.

Depois de tudo isso, ouvi algumas conversas na sala, e deduzi que Victor havia chegado.

Saí do banheiro, pendurei minha toalha e coloquei meus tênis. All Star preto e básico.

Peguei minha mochila e saí do meu quarto.

Desci as escadas, lutando para não tropeçar. Quando cheguei à cozinha, minhas conclusões estavam certas: Victor havia realmente chegado.

─ Oi gente. – eu disse, andando até meu namorado.

─ Oi anjinho. – ele disse, me abraçando de lado.

Tive vontade de rir quando percebi a vergonha que ele sentia em me beijar na frente dos meus pais.

Apenas quando eles estavam distraídos, Victor tinha coragem de me beijar.

Ele ainda sente medo de meu pai, já minha mãe, acaba entendendo mais ele.

─ Vocês já vão? – perguntou minha mãe.

─ Se ela quiser... – Victor disse.

─ Que horas são? – eu perguntei.

─ 18:50. – ele disse. – O condomínio do Crusher é meio longe....

─ Ah, então, pra não chegar nem muito cedo nem muito tarde, a gente pode ir eu acho. – eu disse.

─ Tá bom então. – ele disse, desfazendo o abraço e entrelaçando nossas mãos.

─ Tchau mãe, tchau pai. – eu disse.

─ Tchau filha! – minha mãe disse.

─ Tchau tio, tchau tia. – ele disse, à caminho da porta.

─ Tchau garoto. – meu pai respondeu.

Fechamos a porta de entrada e andamos até o carro de Victor. Ele passou seu braço por meu pescoço, beijando minha testa.

Meu namorado pegou minha mochila, colocou nos bancos de trás, abriu a porta do passageiro para mim e depois, deu a volta e entrou no carro também.

─ Agora sim. – ele disse, virando-se para mim. – Oi anjinho...

Victor uniu nossos lábios em um selinho longo, e depois em outro, em outro, e depois em outro.

─ Tá legal, chega! – eu disse rindo.

─ Eu estava com saudade. – ele disse, me beijando uma última vez.

Victor se virou de volta no banco, ligando o carro.

─ Você está linda. – ele disse, entrelaçando nossas mãos.

─ Obrigada. – eu disse. – Você também.

Ele sorriu em forma de agradecimento, enquanto dirigia.

Ficamos o caminho inteiro de mãos entrelaçadas. Acho que ele sabia o efeito tranquilizador que um pequeno gesto > dele < me causava.

Fiquei relembrando da conversa do grupo. Uma pessoa disse que eu era iludida por perguntar se o Victor ia. Tentei lembrar o nome da menina...


Lessa? Não.

Vanessa? Acho que não, mas tá perto.

Nessa? Isso! Nessa.


─ Você sabe quem é Nessa? – eu perguntei.

Victor me olhou assustado.

─ Olha, eu não sei o que você viu mas eu juro pela minha vida que eu nunca ouvi esse nome. – ele se justificou, enquanto eu ria.

─ Não seu besta, não estou dizendo que você me traiu. Estou perguntando por causa da conversa no grupo... Você não leu? – eu disse.

─ Não... – ele respondeu. – Fiquei a manhã inteira assistindo série com a minha mãe. A gente fazia isso de domingo, então, hoje não foi diferente.

─ Entendi... – eu disse. – Por que você ficou tão assustado quando eu perguntei quem era Nessa?

─ Já tava demorando... – ele disse e nós rimos. – Brincadeira. É que, em outros relacionamentos, eu sempre levava bronca por causa de meninas que eu nem conhecia, então, quando você pergunta, eu tenho medo de levar um tapa na cara, ou um secador....

Não aguentei a risada.

─ Quem jogou um secador em você? – eu perguntei, ainda rindo.

─ A doida da Suellen. – ele disse e eu ri. – Ela estava secando o cabelo enquanto a gente brigava... Tenho a cicatriz até hoje.

Ele me apontou a cicatriz assim que parou no semáforo.


Luz vermelha.


Passei a ponta de meus dedos por seu corte e deixei um beijo ali em seguida.

─ Olha, posso estar brava o quanto for, mas eu nunca, jamais, jogarei um secador em você, ou te darei um tapa na cara. Não acho que seja saudável ser desse jeito. Você não me bate, por que raios eu te bateria? – eu disse.

─ E é por isso que eu vou casar com você e não com ela. – ele disse, depositando um selinho. Ri com suas palavras.


Luz verde.


Victor voltou a dirigir o carro, enquanto eu ria, ainda meio boba por aquelas palavras.

Ninguém jamais havia dito com tanta sinceridade que pensava em se casar comigo.

─ Você está com cara de boba apaixonada. – ele disse, me fazendo rir novamente.

─ Pensa mesmo em casar comigo? – eu perguntei, nervosa com a resposta.

─ Claro que eu penso. Já sei até qual aliança eu vou comprar. – ele disse. – Anjinho, pode não parecer, mas, pela minha parte, não sinto que a gente vai ser só mais um namoro de Ensino Médio. Se você soubesse, o quanto eu penso e você, todos os dias, o quanto te acho linda, tanto por dentro quanto por fora, e o quanto que eu tenho vontade de ficar com você o dia todo, até você diria para eu parar de pensar tanto em Bárbara Passos.

Sorri, emocionada com as palavras.

Abracei Victor, e ganhei um sorriso e um beijo em troca.

─ Eu te amo. – eu sussurrei.

─ Eu te amo mais. – ele sussurrou de volta.

E assim foi todo o trajeto. Victor me dizendo palavras bonitas e fofas, enquanto eu sorria e corava feito uma boba.

Talvez Nessa estaria certa. Talvez eu estaria me iludindo. Mas, essa foi a melhor ilusão que eu já tive na minha vida.



{...}



Victor encostou o carro na portaria do condomínio.

─ RG. – a moça do outro lado pediu.

Victor mostrou seu RG, e logo permitiram que ele entrasse no condomínio.

Nunca entendi o porquê de denominarem os nomes das ruas com pássaros. Acho que são frescuras de rico.

Depois de mais alguns minutos, Victor parou em frente à um portão de madeira, que dava entrada para o campo de grama, onde vários carros estavam estacionados.

Ele buzinou três vezes, e logo ouvimos o grito:

─ ESPERA UM POUCO SEU CORNO! – Crusher gritou do lado de dentro da casa.

─ Olha, eu sei que você está assustada, por serem pessoas novas, mas confie em mim, ninguém nesse mundo é mais perfeita do que você. Não fique com medo de se enturmar, é uma chance, já que, GRAÇAS A DEUS, a Bruna Alice e Clara saíram da escola. E, se mesmo assim você ficar escondida em cantos, deixa um espaço pra mim, porque quero me esconder com você também. – ele disse, segurando meu rosto e me fazendo rir. – Eu te amo.

Victor focou seus olhos nos meus, tentando me garantir que aquela frase era verdadeira. Eu sabia que era.

Mas, como um belo ser humano, logo seu olhar desceu para minha boca. Aproximando-se bem devagar, ele conseguiu o que queria.

Victor uniu nossos lábios em um beijo lento.

Ele segurava meu rosto, e eu segurava seus pulsos levemente.

Nossa sincronia era perfeita. Parecia que fomos feitos para nos encaixarmos.

As coisas iam bem, muito bem para dizer a verdade, mas...

─ Calma aí, não precisavam transformar o carro em salinha do zelador... – Crusher disse, enquanto abria o portão.

─ Não liga para ele. – Victor disse, sem se afastar. – Eu te amo. – ele disse, dando-me um selinho.

─ Também te amo. – eu disse.

Logo, Victor estacionou o carro na casa de Crusher.

Ok Bárbara. É apenas uma festa. Apenas uma festa...

Descemos do carro com nossas mochilas, e logo Victor pegou a minha mão.

─ Coloquem as coisas de vocês lá em cima e voltem, porque a gente tá na piscina. – Crusher disse.

─ Beleza, valeu. – Victor disse, me conduzindo pela casa de Crusher.

Passamos pela sala de estar, onde estavam a mãe e o pai de Crusher.

─ Oi tia! – Victor disse, cumprimentando a mulher com um abraço.

─ Oi Victor! – ela disse. – Que bom que você veio! A gente vai viajar por alguns dias, e o Arthur resolveu dar essa festa. Pelo menos tem você aqui, para tomar conta dele...

Victor riu.

─ Fica tranquila tia. – ele disse.

─ E quem é a moça tão bonita que você trouxe? – ela perguntou, com um sorriso simpático no rosto.

─ É minha namorada. – ele disse, me puxando para a conversa.

─ Oi, eu sou a Bárbara. – eu disse, estendendo a mão como cumprimento.

─ Prazer, Camila. – ela disse. – Bom, eu acho que tanto você quanto o Victor estão em boas mãos.

─ Obrigada. – eu disse.

─ Bom, nós já vamos. Tchau Victor, foi um prazer te conhecer Bárbara! – Camila disse, saindo de sua casa.

─ Tchau tia, tchau tio! – Victor disse, logo ouvindo o barulho da porta se fechando. – Eles são muito gente boa.

─ Você deve vir bastante aqui... – eu disse.

─ A, bastante... – ele respondeu. – Quando eu ficava bêbado, algumas vezes eu vinha para cá.

─ Entendi... – eu disse.

Victor e eu subimos a escada, andamos por alguns corredores, até chegar no quarto de Crusher.

Ele abriu a porta e andou até a cama, deixando sua mochila ao lado.

Fiz o mesmo com a minha.

─ Ok, eu só tenho que tirar a camiseta para entrar na água, mas acho que você precisa se trocar. Tem um banheiro aqui, pode se trocar lá eu acho. – ele disse.

─ Tenho mesmo que colocar biquíni? – eu perguntei.

─ Só se você quiser. – ele disse.

Victor me analisou por alguns minutos. Percebeu meu desconforto. Eu já não me sentia bem em estar em um ambiente diferente, ainda mais com pessoas diferentes, e ainda ter que usar biquíni?

─ Vem cá. – ele disse, abrindo os braços e esperando que eu fosse até ele.

Andei até o mesmo, o abraçando.

Ele beijou minha testa, enquanto fazia carinho em minhas costas.

─ Eu sei que você não fica confortável com esse tipo de coisa. Festas, lugares e pessoas novas, e usar roupas diferentes. Mas se você não quiser, não tem problema nenhum. Podemos ir embora, podemos ficar em qualquer outro lugar dessa casa menos na piscina, e podemos ficar aqui à atoa, não fazendo nada. – ele disse, me fazendo rir levemente. – Mas, vou estar aqui para o que você decidir.

─ Não quero te prender comigo. Queria ir, mas não tenho muita coragem... – eu disse.

─ Que biquíni você trouxe? – ele perguntou, desfazendo o abraço.

─ Aquele rosê, que eu usei na praia... – eu disse.

─ Você fica linda naquele biquíni. E se mesmo assim, você não se sentir confortável, fica de frente pra mim e de costas pra eles. – ele disse, me fazendo rir novamente.

─ Obrigada. – eu disse, olhando em seus olhos.

─ Eu amo você anjinho. – ele disse, colocando meu cabelo atrás da orelha. – Quero que saiba que eu estarei aqui para te ajudar. – ele disse.

Victor se aproximou, deixando um selinho em meus lábios.

─ Vou me trocar. – eu disse, pegando meu biquíni.

─ Tá bom. – ele disse. – Te espero aqui no quarto.

Entrei no banheiro, refiz meu coque e comecei a me trocar.

Tirei meus brincos e coloquei meu biquíni.

Me olhei no espelho. Acho que Victor estava mentindo. Detesto ficar de biquíni, mas mais que isso: detesto de como eu fico no biquíni.


Vão ser apenas alguns minutos, daqui a pouco escurece.

Você pensa mesmo que ninguém vai reparar no seu corpo? Está fora de forma, óbvio que vão notar.

Seu tão querido namorado ficará com vergonha de você.


Chega.

Respiro fundo, pego minhas roupas e saio do banheiro.

Deus, parece que minha cabeça tem voz própria.

─ Tudo bem? – Victor perguntou.

─ Tudo bem. – menti. – Vou guardar minhas coisas e logo descemos.

─ Sem pressa anjinho. – ele disse, sorrindo.

Sorri de volta, indo até minha mochila e guardando minhas coisas.

Guardei os brincos dentro de uma bolsinha, dobrei minhas roupas e as ajeitei ali dentro.

Mesmo não sendo muito grande, minha mochila cabe bastante coisa.

─ Pronto, acho que a gente pode ir. – eu disse.

─ Tá bom. – Victor disse, se levantando.

Ele andou até mim, entrelaçou nossas mãos e saímos do quarto.

Descemos as escadas, passamos pela cozinha, pela sala, e finalmente chegamos na área externa, onde tinha uma ilha com bancos altos, uma churrasqueira e uma pia. Mais para frente, víamos a piscina.

─ Entrem logo! – Crusher disse, com seu braço passado pelo ombro de Carolina.

─ Tá bom apressado. – Victor disse, correndo e pulando na piscina.

Obrigada Victor, me deixou sozinha.

Andei até a borda da piscina, no lado que havia uma escada. Vendo que eu ia descer, ele rapidamente veio para segurar a minha mão.

─ A bebezinha não consegue descer uma escada sem precisar do Victor. – uma menina disse.

A garota tinha cabelos longos e loiros, porém, eram bem ondulados, quase cacheados. Sua pele era bronzeada, e ela usava um biquíni laranja.

─ Cala a boca Nessa. – Crusher disse, jogando um pouco de água nela.

Ah, então essa era a famosa Nessa Santos.

─ Ela é minha namorada, Nessa, então sim, eu me preocupo de dar a mão para ela descer. – ele respondeu, me puxando para mais perto pela cintura.

Vi o semblante da garota mudar, dando a impressão que a mesma queria rir.


Fala sério, é tão difícil assim de acreditar que ele realmente namora comigo?

Óbvio, você é a própria Branca de Neve de Chernobyl e ele o maior gostoso.

Cala a boca.


─ Demoraram em? – Crusher disse, com um sorriso malicioso.

─ Você e a Carol demoram bem mais. – ele disse.

─ Uiui, Victinho defensivo da Babi. – Carolina disse.

─ Você não cansa de iludir as meninas não, Augusto? – Nessa perguntou.

─ Mal sabe você que estamos quase fazendo um ano de namoro, e que essa daqui me xingava pra caramba. – ele disse, deixando um beijo em minha bochecha.

Ri com sua fala.

─ E você não fala não? – Nessa perguntou para mim.

─ Falo. – eu respondi.

─ Oh Nessa, vai cuidar da tua vida vai. – Victor disse, me puxando mais pra perto. – Cadê o resto do povo?

─ Viajando. – Crusher respondeu. – Só ficou nós quatro.

─ Ah... – Victor disse.

Todos começaram a conversar entre si, mas Victor chegou perto do meu ouvido e começou a sussurrar discretamente.

─ Fala que vai ir pegar água. – ele sussurrou.

E assim, eu o fiz.

─ Acho que eu vou beber água. – eu disse, saindo da piscina.

─ Eu vou com você. – Victor disse, saindo logo atrás de mim.

Andamos até a cozinha devagar, para não escorregarmos.

Quando chegamos na cozinha, me sentei em cima da pia, enquanto Victor enchia um copo de água.

─ Você mentiu pra mim sobre a Nessa. – eu disse, calma.

─ Olha, eu sei que parece que eu menti, mas na verdade, eu tinha me esquecido dessa Nessa em particular. – ele disse. – Desculpa.

─ Tudo bem. – eu respondi. – Mas, da próxima vez, me fala a verdade, mesmo que você lembre.

─ Tá bom. – ele disse, me entregando um copo d'água.

Ficamos alguns minutos em silêncio, mas não seguramos a risada.

─ Cara, o jeito dela, é tão... – eu disse, ainda rindo.

─ É um sabor mais, putanssss. – Victor disse, com uma voz fina.

Continuamos a rir.

Era engraçado o jeito que ela tentava nos alfinetar.

Victor andou até mim, se enfiando entre minhas pernas e pegando minha cintura.

─ Mas falando sério: não ligue para o que ela fala. Não importa. A Nessa estudava comigo, mas aí ela foi para tarde. E, eu acho que ela gostava de mim... Mas eu comecei a namorar e tals, e ela detestou. Então, ela está te atacando por pura maldade dela. – ele disse. – Não fica triste.

─ Não estou... – eu disse. – Muita gente já me disse muita coisa por namorar você, mas não me importo. Eu te amo. Espero que você me ame, e pra mim, só isso basta. – eu disse.

─ Você não sabe se te amo? – ele perguntou, aproximando-se.

Ri com sua safadeza.

─ Não tenho certeza.... – eu disse, segurando seu rosto levemente com as mãos.

Victor sorriu com malícia, e selou nossos lábios em um beijo lento, mas que ganhava forma.

Suas mãos seguravam (e apertavam) minha cintura, enquanto eu apoiava minha mão em seu rosto.

Era maravilhoso.

Senti que alguém estava nos observando, mas não disse nada, nem menos olhei. A única coisa que eu queria naquele momento, era Victor, e nada além dele.

Ficamos assim por alguns minutos (ou, muitos minutos).

A falta de ar veio, como vinha todas as vezes. Nos separamos, ainda sem fôlego.

Victor sorriu, enquanto abraçava minha cintura.

─ Você é perfeita... – ele sussurrou no meu ouvido.

─ Quer um óculos? – sussurrei de volta.

Victor começou a rir.

─ Para de ter autoestima baixa garota. Você é uma puta gostosa. – ele disse, revoltado.

─ VICTOR! – eu gritei, com as bochechas rosadas de vergonha.

─ EU POSSO TÁ BOM? – ele gritou de volta, me fazendo rir mais.

─ Oi... – uma menina disse, vindo lentamente em nossa direção.

Era mais ou menos da nossa idade, tinha a pele bem clara, as bochechas rosadas e um cabelo curto, mais ou menos ondulado.

Ela era realmente muito bonita.

─ Desculpa atrapalhar... Seja lá o que vocês estavam fazendo, mas se eu fosse vocês, tomaria cuidado com a Nessa... E com as outras meninas também. Parece que você, Victor, eu acho, é bem famosinho, e elas não se importam de você namorar. Sei que parece idiotice, mas, só tomem cuidado. Achei melhor avisar, porque vocês realmente são um casal muito lindo... – ela disse.

─ Ah, valeu por avisar... – Victor disse, tentando saber o nome dela.

─ Alyssa. – ela disse, se apresentando.

─ Obrigada, Alyssa. – eu disse. – Você vai pra qual turma?

─ 3º A... – ela disse, passando uma mecha do cabelo atrás da orelha.

─ A gente também, mas somos do B. A maioria que tá aqui é do A. – Victor disse.

─ Que bom, pelo menos vou conhecer alguém da minha turma no primeiro dia... – ela disse, tímida. – Bom, eu vou indo. Boa sorte para vocês.

─ Precisaremos! – Victor respondeu, nos fazendo rir.

Aly voltou para a piscina, e nós ficamos na cozinha.

─ Não é melhor a gente voltar? – eu perguntei, com Victor ainda colado na minha cintura.

─ Não sei... – ele disse, se aproximando. – A cozinha de repente ficou com uma vibe tão boa...

Ri com suas palavras. Victor não perdia uma oportunidade sequer de me beijar, e de termos privacidade...

Eu gostava daquilo. Fazia com que eu me sentisse amada, embora minha cabeça traiçoeira, tente me provar o contrário.

─ Eu volto com uma condição. – ele disse. – Só volto para a piscina se você prometer que vamos continuar isso aqui mais tarde.

─ Prometo Victor Augusto, prometo... – eu disse, corada.

Ele deu um último sorriso e me deu um selinho.

Victor me ajudou a descer da pia, e logo estávamos na piscina de novo.



{...}



Já estava de noite. Todos saíram da piscina e foram para a sala, mas eu estava com frio.

Crusher anunciou que pediria pizza dali a pouco tempo.

Eu queria tomar banho e tirar aquele cloro de mim, mas, estava com vergonha de pedir.

Pedi para que Victor falasse com Crusher, e discretamente, ele o fez.

─ Você tem certeza que esse é o banheiro que ele disse? Estou mais perdida que cego em tiroteio nessa casa. – eu disse.

─ Tenho. – ele disse. – Por precaução, você entra pro banho, e eu fico aqui fora te esperando. Não quero que ninguém entre aqui por engano.

Ri com sua superproteção.

─ Não precisa se preocupar, eu ficarei bem. Volta lá para baixo. – eu disse.

─ Não. – ele disse, me fazendo rir. – Eu fico mais tranquilo anjinho.

─ Tá bom... – eu disse.

Entrei no banheiro e me encarei no espelho.

Meus cabelos estavam molhados, mas ainda no coque. Eu estava toda molhada.

O silêncio se instalou. Me senti meio sozinha ali dentro.

Tratei de esquecer isso e entrar no chuveiro.

Abri o box, liguei o chuveiro em uma água quente e fiquei ali, relaxando.

Foi legal vir para essa festa. Eu e Julie acabamos conversando mais. Ela é legal, e bem tímida. Acho que vai ser legal ter uma amiga assim.

Victor ficou feliz de nós ficarmos amigas. Ele sabe o quanto eu sofri com isso no 1º ano do Ensino Médio, e que continuo sofrendo com as consequências disso.

Ignorei as provocações de Nessa. Era ruim? Era. Mas não quero incomodar Victor com isso.

E era engraçado ver Crusher mandando ela calar a boca. O santo dos dois não batem.

Depois de alguns minutos, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha.

Tinha um secador de cabelo de parede ali, semelhante àqueles de hotéis. Peguei-o, sequei meu cabelo e logo coloquei uma roupa.

20 minutos foi tempo o suficiente para que eu saísse do banheiro.

Saí do mesmo, vendo Victor encostado na parede, vigiando a porta.

─ Oi meu anjinho. – ele disse, caminhando em minha direção, e me dando um selinho logo em seguida.

─ Oii. – eu respondi. – Você vai querer tomar banho?

─ Não, acho que eu vou ficar assim mesmo. – ele disse.

─ Tá bom.... – eu disse.

─ Eu estendo a toalha pra você... – ele disse, pegando a toalha de minha mãe.

─ Obrigada. – eu disse.

Victor sorriu, se aproximando. Ele pôs a mão em minha cintura, logo beijando meus lábios levemente. Era carinhoso, e sentimental também.

Mesmo parando o beijo, ele continuou próximo. Victor juntou nossas testas, deixando um beijo ali.

─ Vem cá. – ele pediu, me abraçando. – Sabe, você ficou 20 minutos fora, e eu já tava com saudade. Você tem imã por acaso Bárbara Passos?

Ri com sua afirmação.

─ Te pergunto o mesmo. – eu disse.

─ Agora eu perdi o argumento... – ele disse, nos fazendo rir. – Vamo voltar lá para baixo?

─ Tá bom... – eu disse.

Victor entrelaçou nossas mãos e descemos as escadas.

Quando chegamos, vimos Crusher pagando o entregador, enquanto Carol ajudava Nessa a finalizar uma cabaninha improvisada na sala.

Julie mexia em seu celular, em um canto.

Decidimos ver um filme e comer pizza.



{....}



Já era quase meia-noite. O filme acabou, alguém desligou a TV e todos dormiram.

Mas, eu estava acordada.

Sentia o frio dos azulejos bater contra o cobertor que cobria o chão.

Ventava lá fora. E com tudo escuro, com várias pessoas desconhecidas, sem saber onde Victor estava, comecei a entrar em pânico.

Um pouco distante, ao meu lado, eu apenas ouvia os estalos de beijos de outras pessoas.

Credo.

Detesto festa. Por isso que as abomino. Novidade me apavora, ainda mais quando é em uma casa que eu nunca fui, com pessoas que eu nunca vi....

─ Victor? – sussurrei, na intenção de ele ouvir e me procurar.

─ Oi anjinho. – ele sussurrou de volta, sonolento.

─ Que bom, você tá acordado. – eu disse.

Senti suas mãos me procurando, e logo me puxando pela cintura até seu encontro.

Ele procurou meus lábios, dando um selinho em mim.

─ Por que você ainda está acordada? – ele perguntou, fazendo carinho em meu cabelo.

─ Não consigo dormir. – admiti.

Ele ficou um tempo quieto. Sei o que estava pensando.

─ Os problemas de insônia voltaram? – ele perguntou, beijando minha testa.

─ Pioraram... – eu disse. – Não tenho dormido muito bem...

Silêncio novamente. Adivinhei seus pensamentos de novo: ele se perguntava o motivo de eu não ter o contato.

Na verdade, nem eu sei o motivo.

Depois de um tempo, a necessidade de falar de meus sentimentos para os outros se tornou extremamente distante e desnecessária.

Queria poder contar tudo para ele, mas por uma questão de passado, eu não consigo.

Algumas vezes, até duvido se eu conto tudo para mim mesma....

─ Por que você não consegue dormir? Sonhou com algo ruim? – ele perguntou, fazendo mais carícias.

─ Não. É que, é um ambiente totalmente diferente. Quase não durmo na casa de ninguém, só na sua. E, dá para ouvir pessoas se beijando, e está ventando, e tá frio, e eu não estava te achando até que... – eu comecei a dizer.

─ Ei. – ele disse. – Calma, eu tô aqui.

Victor passou os braços por meu tronco, me envolvendo em seus braços.

Nem se eu quisesse/tentasse muito, eu conseguiria sair dali. Era aconchegante, transmitia segurança.

─ Sobre o barulho de crianças na puberdade, nós resolvemos isso. – ele disse.

Victor me apertou contra seu corpo e rolou 3 vezes sobre o chão.

Por alguns segundos, eu estava por cima de seu corpo, e depois, estava por baixo.

No final, chegamos na mesma posição.

Ri com seu ato.

Agora, estavamos longe o suficiente do casal.

─ Melhor? – ele perguntou.

─ Sim. – eu disse.



Victor Narrando.



A virei de costas, abraçando a por trás.

Era difícil tentar com que Bárbara se sentisse confortável em festas e lugares estranhos.

Ela não gosta, eu entendo.

Me repreendo por insistir que ela vá, mas, por uma questão de saudades, eu não consigo ir à alguma coisa sem ela.

Se tornou uma obrigação, de mim comigo. Além de que, eu ficaria preocupado sobre como ela estaria, enquanto eu estaria me "divertindo" em uma festa.

Depois de alguns minutos, Bárbara se afastou um pouco, se virando para mim. Logo, ela se aproximou. Me abraçou, como se sua vida dependesse disso. Logo, ela iniciou um beijo lento, um pouco mais curto, mas foi maravilhoso.

─ Estou pagando minha língua: falei mal do casal do nosso lado, e agora, estou fazendo a mesma coisa... – ela disse, nos fazendo rir.

Logo, Bárbara começou a fazer carinho em minha nuca, perto dos meus fios de cabelo.

A envolvi em meus braços, queria transmitir conforto, e que a ideia de um lugar novo, não ser o fim do mundo.

E assim, ela dormiu. Tranquila, era até mesmo terapêutico vê-la tão relaxada daquela forma.

Me destruía ver ela usar remédios para dormir. As coisas podem parecer boas agora, mas, estão recaindo aos poucos. Não tem nada mais angustiante do que ver ela começar (de novo) a morrer por dentro. E não tem nada, que eu diga, que a faça mudar de ideia.

Talvez, Bárbara não tenha percebido, mas, noto ela bem pior essas férias. Ligo para ela durante o dia, e na maioria deles, ouço a falar de um cansaço, de um desânimo completo. Algumas vezes, até mesmo triste, sem motivos.

Tenho medo disso. Tenho medo de tudo recomeçar. Eu não quero, nunca mais, ver Bárbara tentar se jogar de uma ponte.

─ Sua respiração tá muito acelerada. – ela comentou, sonolenta.

Despertei. Me dei conta que algumas lágrimas estavam em meus olhos. As engoli, tentei não transparecer.

─ Tá tudo bem anjinho... – eu sussurrei, tentando passar tranquilidade.

Só que, não estava tudo bem. Eu estava agoniado. Tento não dizer isso diretamente à ela, mas, qualquer recaída, é um rasgo diferente em mim. Eu tenho medo dela desistir, tenho medo de ela querer virar um anjinho...



Vote 🌟

Comente 💬


Carai, demorei pra escrever esse KKAKAK

Fadinhas, infelizmente estou de castigo por tempo indeterminado, mas, eu to dando meus pulo...


Victor confortando ela por causa do biquíni = 🦋🦋🦋🦋🛐🛐🛐🛐

Gostaram da Nessa?

E da Julie?

Mano, eu acho que a Julie e a Babi vão se dar bem, nn sei....

Essa última narração do Victor foi foda em 👀

Gente, eu realmente acho que esse e o próximo ato são os melhores dessa fic...


Masss, enfim...


Foi isso fadinhas...

MUITO obrigada pelos 104 K de views, é sério, me deixa muito motivada a postar capítulos.

Até o próximo capítuloooo 🤍🧚‍♀️🤍



⨳⨳ 𝐘𝐎𝐔 𝐅𝐈𝐍𝐈𝐒𝐇𝐄𝐃 𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 ⨳⨳



↓ 𝐂𝐋𝐈𝐂𝐊 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐓𝐎 𝐆𝐎 𝐓𝐎 𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 ↓


𝐎𝐑


🦋 𝐖𝐀𝐈𝐓 𝐓𝐎 𝐌𝐘 𝐂𝐑𝐄𝐀𝐓𝐈𝐕𝐈𝐓𝐘 𝐆𝐋𝐎𝐖 🦋



🧚‍♀️ 𝐁𝐘𝐄 𝐁𝐘𝐄 𝐅𝐀𝐈𝐑𝐈𝐄𝐒 🧚‍♀️

Continue Reading

You'll Also Like

725 51 8
A história na qual gostaríamos que tivesse acontecido na vida real.. ❤️🤧
1.6K 188 9
𓏳݂ 讀ՙִՙ..𝓙𝓾𝓵𝓲𝓮𝓽 to ur 𝓡𝓸𝓶𝓮𝓸 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋 short 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇 "Paraíso Quando eu te abracei novamente Como poderíamos Algum di...
435K 27.7K 63
Jeff é frio, obscuro, antissocial, matador cruel.... sempre observava Maya andando pela floresta, ela o intrigava de um jeito que ele mesmo não conse...
1.1M 94.8K 84
Os irmãos Lambertt, estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum deles. Anna esta no lugar errado na hora errada e assim que cru...