Rocco - Entre Dever e Poder...

By JulianaBrandao_

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Após a morte de sua amada esposa tudo que Rocco Santinni menos queria era outra pessoa para casar, mas pela l... More

Avisos
Personagens
Prólogo
Uno
Due
Tre
Quattro
Cinque
Sei
Sette
Otto
Nove
Dieci
Undici
Dodici
Tredici
Quattordici
Quindici
Sedici
Diciassette
Diciotto
Diciannove
Venti
Ventuno
Ventidue
Ventitre
Venti quattro
Venticinque
Ventisette
Ventotto
Ventinove
Trenta
Trentuno
Trentadue
Trentatre
Trenta quattro
Trentacinque
Trentasei
Trentasette
Trentotto
Trentanove
Quaranta
Quarantuno
Quarantadue
Quarantatre
Quarantaquattro
Quarantacinque
Epilogo

Ventisei

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By JulianaBrandao_

- Está pronta? - ouço a voz de Rocco e assinto.

- É só um jantar de negócios, será no meu restaurante - diz e segura minha mão me puxando para fora - Você está maravilhosa.

- Obrigada - sorrio para ele e seguimos para o carro.

- Tudo que eu queria hoje era ficar com você - diz e sorrio o olhando.

- Mas vamos estar juntos - suspiro sabendo que não terei ele perto de mim o tempo todo.

- Você está tão cheirosa que eu voltaria para casa só para te foder - diz contra meu ouvido e mordo os lábios.

- Rocco não fala isso assim, o Ronald está dirigindo o carro - falo baixinho e ele ri.

- Não me importo - diz descendo a mão para meu seio e apertando, a sorte é que há tipo uma cortininha entro os bancos.

- Mas eu sim - falo e ele ri me beijando.

- Ok, parei - diz.

Seguimos até o restaurante que é dele, descemos e ele me ajuda, entramos no restaurante e vejo uma mesa com algumas pessoas, ao menos não são muitas.

Nos sentamos e todos começam uma conversa, dessa vez não tem nenhuma das outras mulheres, as ué estão aqui são legais.

- Uau você é muito linda - uma delas diz e sorrio.

- Obrigada, você também é - falo.

- Sou Briana, essa é minha irmã Brigitte - diz.

- Sou Karin - falo, elas começam a puxar assunto e gosto da forma que são legais.

- Senhora a Loren está chorando, ela disse que queria a senhora - uma mulher aparece.

- Eu vou até ela, deve estar querendo mamar - diz - Não quer nos acompanhar querida?

Abro a boca e me viro para Rocco, toco sutilmente o braço dele que me olha, engulo em seco e me aproximo.

- Posso acompanhar elas? - questiono baixinho, ele me analisa por um tempo, olha ao redor e assente - Com licença.

Me levanto e acompanho as duas mulheres por um corredor até uma sala onde é exclusiva para as crianças ficarem.

Vejo uma menininha fofa sentada no sofá e assim que vê a mãe corre até ela a abraçando.

- Mama - diz.

- Oi meu amor, o que foi? - ela questiona.

- Peto - diz pegando no peito da mulher.

- Sabia sua esfomeadinha - fala rindo e se senta no sofá - Sente-se aí Karin, vamos conversar aqui, lá os homens conversam sobre coisas idiotas do trabalho deles.

Me sento e vejo ela colocar o peito na boca da garota que começa a sugar devagar.

- Quantos anos ela tem? - questiono.

- Fará dois anos - diz sorrindo ao olhar para a filha - Uma pimentinha só, mas também é manhosa quando quer mamar.

- Ela é muito fofa - falo tocando os cabelinhos da neném que faz careta e aperta o peito da mãe - Ciumenta também.

- Nem me fale, tem ciúmes até do pai - diz rindo - Mas eu não trocaria por nada essa ciumenta.

Sorrio para ela e de certa forma sinto um pouco de inveja por ela, a vejo beijar o rosto da filha e desvio o olhar engolindo em seco.

- As vezes ser mãe é cansativo, mas em momentos como esse vale a pena - diz - Só que eu também não quero outro filho, por enquanto só ela.

Observo ela mais uma vez e suspiro.

- Vou ao toalete, volto já - falo ficando de pé.

- Claro, ainda estaremos aqui - diz sorrindo.

Me levanto e saio da sala caminhando até o banheiro, fecho a porta e encosto a cabeça na parede tentando afastar a sensação ruim.

Durante todo o tempo eu tenho tentado não pensar em filhos e crianças, mas são em momentos como esse que eu vejo uma mãe cuidando de um filho e demostrando amor que eu sinto mais falta e vontade de ter um filho.

Alguns anos Rocco me deu o cachorrinho que queria, mas com o tempo fui percebendo que não ia adiantar ter um, pois o que eu queria era um filho e não um animal, acabei doando ele pois em sentia mal.

Eu queria um filho e isso não vai ser possível, acho que já deveria ter esquecido isso, mas não consigo.

Respiro fundo e lavo o rosto, me olho no espelho e suspiro tentando espantar os pensamentos.

Abro a porta e saio vendo um homem sair do banheiro masculino, espero que ele ande mas o mesmo continua no lugar, me afasto para sair daquela área e sinto ele atrás de mim, me viro com medo e ele sorri levantando as mãos.

- Você é a famosa esposa do Santinni não é? - questiona.

- Sim eu sou - falo - Com licença, voltarei para lá.

- Calma aí - diz colocando o braço do outro lado e impedindo minha passagem - Acho que podemos conversar sobre o chifre que seu marido tem.

- Ele não tem nenhum - falo - Por favor retire o braço para que eu saia.

- Por que eu faria isso? - questiona encostando em mim enquanto tento afastar.

- Porquê se não fizer isso vai morrer - ouço a voz de Rocco, olho para trás e ele está sério com as mãos no bolso - Aliás, de qualquer forma acho que esse é seu destino hoje, primeiro por importunar minha esposa, segundo por duvidar da integridade dela e terceiro pelo simples fato de ser um filho da puta desgraçado.

Aproveito a distração do homem e corro para trás de Rocco apertando ele com medo, beijos dois seguranças segurando o homem e Rocco me afasta e vira segurando meu rosto.

- Vá para casa com o Ronald - pede beijando meus lábios e se afasta - Você vem comigo.

Ele dá um soco no homem fazendo ele cair no chão e puxa ele pelo colarinho, vou atrás e vejo ele levar o homem para a parte de trás do restaurante jogando ele no chão e começando a socar o rosto do homem, solto um som de susto e ele me olha.

- Merda Karin, falei para ir embora - diz - Ronald leve ela.

O senhor mais velho segura meu ombro e me puxa para sair do local, Engulo em seco e acompanho ele até o carro, me sento e ele dirige até em casa.

Ao chegar tomo um banho e fico na sala esperando que Rocco chegue.

Acho que as vezes ele tem razão, eu não sei me defender, tenho medo de muitas coisas, sou alguém indefesa e talvez seja minha culpa que tudo é assim.

Eu deveria ser mais como a Amélia? É isso que me pergunto as vezes, ela tá espetacular, sempre fazendo o que quer, sem medo de nada, na verdade fazia todos terem medo dela.

Me encolho no sofá e espero meu marido chegar, o tempo vai passando e com ele o sono chega, acabo dormindo no sofá enquanto o espero.

Abro os olhos de repente quando sinto meu corpo ser levantado do sofá, vejo Rocco me carregando nós braços e suspiro de alívio.

- Você demorou - falo apertando ele.

- Desculpe, fui tomar banho no apartamento da minha filha - diz e abre a porta do quarto, sou deixada na cama e ele me olha - Precisamos conversar.

- Eu juro que não fiz nada, foi ele que do nada chegou em mim e falou tudo aquilo - falo.

- Eu sei, não é sobre isso que quero falar - diz.

- É sobre o quê? - questiono.

- Conversei com minha filha hoje, ela me disse muitas coisas - fala suspirando - Eu quero te pedir desculpas pelo jeito que te trato na frente de outras pessoas meu amor, você não merece isso - diz e engulo em seco - Eu digo que faço para te proteger, mas na verdade faço por medo, medo de que aconteça com você o que aconteceu com a Amélia e com a Amora.

- Amora? - questiono e ele assente.

- Minha filha que morreu quando tinha seis anos de idade - diz e faço um som surpreso - Nunca te contei dela, mas ela morreu aos seis, vítima de alguns inimigos meus, foi torturada e violada da pior forma possível, eu quena encontrei e isso é algo que nunca vou superar.

Vejo o olhar dele ficar distante e seguro seu rosto deixando um beijo nele.

- Com a ajuda da Angel e Amélia eu segui minha vida depois disso, mas então veio Amélia e eu também descobri que foram meus inimigos, com isso me sento culpado - confessa - Eu não queria casar e me vi obrigado porquê foi um pedido da Amélia e eu sempre cumpria os pedidos dela, casei com você e então veio tudo que se seguiu com isso - ele toca meu rosto - Eu percebi que não queria te perder e precisava te proteger, a única forma que vi disso era não demonstrando meu amor por você em nenhum momento, assim iam achar que eu não me importava com você e a deixariam em paz.

- Eu sei, entendo isso - falo.

- Mas isso está errado amor, eu te faço mal com isso e nem adianta dizer que não - diz sério - Por isso eu decidi que não me importo mais, a partir de hoje vou demonstrar ao mundo que amo você e que é minha, sem medo que aconteça algo com você pois sei que tenho meios o suficiente para que fique protegida, eu amo você Karin e espero que não seja tarde demais para que nós possamos continuar com todo amor que você merece.

- Está falando sério? - ele assente e sorrio o beijando - Eu esperei muito por isso.

- Eu sei amor, me desculpe - pede me apertando - E eu preciso dizer algo.

- Pode dizer - ela respira fundo e passa as mãos no cabelo.

- Eu sei que provavelmente vai ficar triste, mas preciso ao menos te explicar sobre - diz - Eu realmente não quero um filho, depois de perder duas pessoas importantes criei um bloqueio dentro de mim e a idéia de ter um filho não me agrada, por isso não quis um filho com você, por medo.

- Não podemos ao menos tentar? Você procurar ajuda ou algo do tipo? - questiono e ele nega.

- Sinto muito amor, é algo que eu realmente não posso ter, é maio que eu - diz e suspiro triste.

O que posso fazer? Nada, se é algo que vem de dentro não há como fazer nada, ele não quer e vamos realmente permanecer assim, mas ao menos agora eu sei o motivo.

- Por que não me disse sobre isso antes? - questiono triste.

- Eu não queria que soubesse que dentro de mim existia medo - diz em tom de confissão - Não quero demonstrar e parecer fraco.

- Mas eu não acho isso - falo tocando o rosto dele - Te acho forte pois apesar das perdas que teve continuou assim

- Me desculpe por não realizar seu sonho, mas eu realmente não consigo - diz me apertando feito um menininho.

- Tudo bem amor, agora eu óleo menos entendo - falo apertando ele de volta - Vem, vamos só dormir e esquecer tudo, amanhã recomeçamos.

Deitamos na cama e ele abaixa minha blusa pondo meu seio já boca e começando a sugar devagar, aperto ele e suspiro sabendo que isso não me aliviou mais ao menos me fez se sentir menos culpada.

A conversa entre o Rocco e a Angel aconteceu no capítulo diciassette do livro da Angel.

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