- Vamos? - chamo Karin - Já está pronta?
- Sim, acho que não esqueci nada - fala olhando ao redor, seguro em sua mão e saímos de dentro da casa, andamos até o carro e abro a porta para ela tomando meu lugar ao seu lado, Ronald liga o carro e começa a dirigir - Antes de irmos poderíamos passar em um lugar e procurar o cachorrinho?
- Melhor não, quero passar esses dois dias só com você - falo e ela assente diminuindo um pouco o sorriso.
- Tudo bem, mas podemos ir após voltarmos? - questiona esperançosa, olho para ela e suspiro.
- Talvez possamos passar agora em um lugar e se tiver algum que se interesse - falo e ela me olha dando um sorriso e beijando meu rosto.
Peço ao meu motorista para mudar a rota e ele faz, ela vai olhando as ruas de Florença e parece um pouco mais animada.
Suspiro sabendo que esse é o máximo possível que eu consigo fazer, eu a amo, mataria a todos por ela, mas infelizmente não posso dar aquilo que ela tanto quer.
∞
- Você está bem? - questiono.
- Uhum - diz olhando a água do mar.
Vejo que estamos bem afastados de tudo e paro o barco, desço a âncora e caminho até perto dela, me sento ao seu lado e a faço me olhar.
- Assim que voltarmos eu te dou um ok? - ela sorri e assente - Como você viu estava tudo fechado.
- Eu sei - diz e olha ao redor - Por que viemos para o meio do nada?
- Não é o meio do nada, é o mar - falo e ela ri - Estamos perto de uma propriedade minha, qualquer coisa vamos para la.
Ela balança a cabeça e sorri para mim, toco seu rosto e beijo seus lábios rapidamente.
- Quer nadar? Ou prefere que eu te coma aqui agora? - questiono em seu ouvido e ela arfa me olhando.
- Eu... Eu... Podemos nadar primeiro - diz com dificuldade e dou risada.
- Ok, como você quiser - falo.
Retiro a camisa e shorts ficando com a cueca, ela fica sem pé e puxa o vestido do corpo ficando de sutiã e calcinha.
- Acho que poderia tirar eles também - falo chegando perto dela - E me disponibilizo a ajudar.
- E se alguém aparecer? - questiona e dou risada abraçando ela.
- Não vão amor, não se preocupe - falo puxando o fecho do sutiã, toco seus seios que estão bem pesados - Eles precisam respirar um pouco.
- Antes de pularmos não quer mamar um pouco? Estão ficando doloridos - diz.
- Faço com prazer - falo puxando ela para o sofá novamente, me encosto a deixando por cima de mim, coloco um na boca e começo a sugar, levo minha mão ao outro e aperto devagar.
Prendo o bico entre o polegar e o indicador e ela geme, sorrio e pisco agora ela.
- Assim não vale - diz.
- Tem razão, deixarei para te foder a noite na luz da estrelas enquanto as ondas estão agitadas e o barco balança me fazendo ir mais fundo em sua boceta gostosa - falo, deixo uma mordida em sua orelha e ela geme manhosa - Quero você gemendo exatamente assim, bem manhosinha em meu ouvido.
- Rocco - murmura apertando meus braços.
- Vamos resolver isso agora - falo caminhando até o deck e pulando na água com ela que dá um grito.
- Eu não estava preparada - diz me apertando - É muito fundo, sei nadar mas tenho medo.
- Não se preocupe, estou aqui para te proteger - falo.
Suas pernas passam em volta da minha cintura e ela me segura, beijo a testa dela e a vejo sorrir.
- É quentinha a água - diz.
- Sim - seguro as pernas dela e a encaro.
- O que foi? - questiona dando um sorriso pequeno.
- Nada meu amor - falo a olhando e ela ri escondendo o rosto em meu pescoço - As vezes parece uma garotinha.
- Mas eu de certa forma ainda sou - diz levantando o rosto.
- Sim é, e eu peço muito por isso - falo beijando ela - Vem, vamos ficar aqui.
Nos sentamos no barco e ficamos conversando.
- Rocco - diz depois de um tempo e me olha.
- Sim? - falo, ela respira fundo e engole em seco.
- Nada - diz - Deixa para lá.
- Me diz - puxo ela para ficar sobre mim - O que foi?
- Eu gosto daqui, é bom - diz desconversando e me abraça, aperto ela e sinto seus dedos passa do pelos meus cabelos em um vai e vem lento.
∞
- Vem cá - chamo ela que está sentada no sofá olhando a lua refletida na água - Vamos a um lugar.
Ela caminha e para ao meu lado, coloco ela já minha frente e ligo o barco.
- Segura no leme comigo - ela coloca as mãos e o barco começa a sair do lugar, encosto meu corpo nela e vou a ajudando a guiar pelo mar até o local onde quero ir.
- É legal fazer isso - diz sorrindo.
- Posso te ensinar depois se quiser - falo.
- Eu gostaria - diz.
Depois de um tempo âncoro o barco em um proa e ajudo ela a descer, seguro em sua cintura e a coloco no chão.
- É a sua propriedade que falou? - questiona.
- Sim, resolvi te trazer para comermos aqui - falo, seguro na mão dela e caminhamos pela estrada de madeira - E para outra coisa.
- O que? - questiona curiosa.
- Calma, logo vai ver - sorrio de lado para ela.
- Eu não gosto de ficar curiosa - diz baixinho.
- Será preciso ficar um pouquinho - falo e avisto a casa iluminada - Vamos comer primeiro.
Puxo ela para por um caminho com flores e vejo ela sorrir, paro ao lado da mesa e puxo a cadeira para que ela sente-se, Karin olha tudo curiosa e ansiosa.
Me sento na sua frente e um funcionário vem nos servi, coloca vinho em uma taça para ela e outra para mim.
O jantar é colocado em nossa frente e indico a ela que coma, começo a comer logo após.
- Isso é delicioso - fala.
- Mandei preparar exclusivamente para você meu amor - falo colocando uma mecha atrás da sua orelha.
- Obrigada - diz sorrindo e tomando um pouco de vinho.
- Bom antes de falar algo eu queria mais uma vez pedir desculpas pelo que falei aquele dia - digo e ela suspira - Fui idiota e insensível, se resolvesse nunca me perdoar eu ia entender.
Seguro a mão dela e beijo a olhando nos olhos.
- Sei que te disse muitas coisas Karin, se tivesse como voltar atrás e não fazer eu voltaria - digo sincero - No começo não fui o melhor marido e fiz tudo pela obrigação, mas saiba que agora eu faço tudo com amor e porquê eu gosto, saiba que de verdade eu te amo.
Ela sorri e me inclino beijando seus lábios.
- A partir de agora eu só quero nós dois vivendo em paz pode ser? Sem problemas ou qualquer coisa do tipo? - ela assente e sorrio beijando suas mãos - Fico feliz por finalmente estarmos bem de verdade, eu amo você e não quero mais ficar brigado com você.
- Nem eu com você - diz.
- Bom, de uma maneira que não vou te revelar pedi ao Ronald que rodasse a cidade hoje atrás de algo - falo e vejo meu motorista entrando com uma caixa nos braços.
- Aqui senhor o que me pediu - diz me entregando - Com licença.
- O que é isso? - Karin questiona.
- Calma - falo abrindo a caixa devagar, ela parece ansiosa demais - Eu espero que goste.
Tiro o cachorro de dentro da caixa e mostro a ela, a vejo arregalar os olhos e sorrir.
- Aí meu Deus que coisa linda - exclama esticando as mãos para pegar o cachorro - Que fofinho.
Ela pega o cachorro e abraça ele o beijando, sorrio olhando sua animação e sinto até um pouco de culpa dentro de mim por não poder proporcionar um momento como esse só que em outra situação.
- Obrigada - diz sorrindo - Ele é muito fofo.
- Tudo por você meu amor - seguro o rosto dela - Tudo por você.
Tudo, menos um filho.
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