Quatro metades.. duas inteira...

By Karrie157

10.8K 493 92

Uma menina com uma vida ''maravilhosa'', com pais maravilhosos e um passado ''maravilhoso'', numa história ma... More

Introdução: leia por favorzinho :3
-APRESENTAÇÃO DA PERSONAGEM-
-DESPEDIDA TEMPORÃ-
-EXPLICAÇÕES E CHOQUES-
-1ª PROVA-
-PRIMEIROS OLHARES-
-AÇÃO INVOLUNTÁRIA-
-AFLIÇÃO-
-VOCÊ ESTÁ BEM?-
-O COMEÇO-
-CONFISSÕES-
-ENFRENTAMENTO-
-RECOMEÇO-
-ESCOLHAS-
-CAMINHO, DESTINO, E DETALHES-
-ENCONTRO-
-RETORNOS E QUESTÕES-
-AMEAÇAS-
-DUELO INESPERADO-
-ESPECIAL-
-ACAMPAMENTO-
-REENCONTRO-
-PERDAS-
-☆ESPECIAL BNHA MEDIEVAL: A FERA☆- (...eu avisei ;])
-REARRANJO-
-CRIAÇÕES E MODIFICAÇÕES-
-O COMEÇO DE UMA NOVA ETAPA (Parte 1)-
-OPÇÕES DECISÓRIAS (Parte 2)-
-SEXTA-FEIRA... SÁBADO-FEIRA... ROLÊ-FEIRA-
-INFORMAÇÕES MEANDROSAS-
-DUPLAS-
-VELHOS NOVOS ENCONTROS-
-CLASSIFICAÇÕES-
-ESPECIAL ESPECIAL :D-
-PESADELOS E CONVITES-
-☆ESPECIAL FILME 1: DIAS INSONDÁVEIS-
Aviso, comunicado, recado, como quiserem chamar
-DOIS MINUTOS-
-TREINO INESPERADO (e outra coisa inesperada também ¬u¬)-
-☆*: .。.ESPECIAL 1K.L- RÁDIO DA ̶D̶E̶S̶C̶O̶B̶E̶R̶T̶A̶ Vergonha.。.:*☆-
-NOVO DESAFIO EM RETA FINAL-
-A RETA-
-☆ESPECIAL FILME 2: O FINAL-
-FINS-
-RE..VOLTAS-
-LIMITAÇÕES-
-☆ESPECIAL 2K- UNIVERSO ALTERNATIVO: Jornada para o caminho inverso☆-
Another avisinho ( ._.)
-CELEBRAÇÕES-
Aviso não muito agradável ;-;
HAPPY NEW YEAR :DD
-CHEGADA-
-☆*: .。.ESPECIAL 3K - E SE FÔSSEMOS ADULTOS?.。.:*☆-
-NOTAS-
-A FINS DO FIM-
-ASCENSÃO AO SUBSOLO-
-INFERNO-
-☆*: .。.ESPECIAL 4K - E SE FÔSSEMOS ADULTOS? PARTE 2.。.:*☆-
-COVARDIA-
-TORTURA-
-MÁSCARAS-
-DEVASSAS ARRELIADAS-
-INÉPCIA-
-CHAMADO FUNÉREO-
-CIÚMES ZELOSOS-
-RESULTADOS-
Avisin inocente :3
-DIAS DE FOLGA-
...
-☆*: .。.ESPECIAL 5K - E SE FÔSSEMOS ADULTOS? PARTE FINAL.。.:*☆- (em hiatus)
-AVANÇOS-
-PORTÕES-
-CONTÍNUO-
-EXPOSIÇÃO-
-ALEGAÇÕES-
-SOLIDARIEDADE-
-PATRULHA-
-RELEMBRANÇAS-
-DEPARO-
-ACOLHIMENTO-
-CONVERSAS-
☆*: .。.-ESPECIAL 7K - EM HOGWARTS-.。.:*☆
Recadin inocente :3
AGRADECIMENTO 8K
Pequena nota

-NOTÍCIAS-

158 7 11
By Karrie157





Narra Kamari


*(No horário de almoço...)*


  Eu e o Chinki estávamos ao redor da fogueira da casa comendo alguns onigiris e uma cesta de pêssegos, o silêncio reinava o lugar, somente sendo um pouco quebrado pelo som do fogo sendo movido pelo vento quase escasso e estalando a lenha, porém, o samurai resolveu interromper a quietude.

Chinki: Uma coisa que está me deixando curioso. - ao ouvir o que ele disse, o olhei enquanto degustava um onigiri de atum - O que é essa bandagem no seu braço? - quando questionou, dei um sinal de espera, já que estava mastigando, e assim que termino, o respondo.

Kamari: É que no festival esportivo da U.A, lutei na semifinal com o Shoto Todoroki.

Chinki: Ah, o filho do Endeavor, não é?

Kamari: Ele mesmo, e num determinado momento da luta ele usou o fogo em mim, e pra me defender, coloquei meu braço na frente do rosto e acabei levando uma queimadura de terceiro grau do meu antebraço até o ombro. - levantei levemente a minha extremidade e o olhei com uma certa nostalgia por ter lembrado da batalha.

Chinki: Entendi, mas pela data, talvez já tenha cicatrizado, não? - após seu questionamento, comecei a retirar vagarosamente as bandagens, e realmente a marca já estava sã, praticamente o meu braço todo tinha a cesura avermelhada da queimadura, causando uma pequena diferença de relevo e de textura na minha pele, e sentia isso pois tocava levemente a área afetada, e não doía, mostrando que realmente tudo estava 100% curado - Perfeito. Enfim, chegou a hora de te falar o que temos que fazer agora, pode ser uma surpresa mas.. vou te ensinar a manipular o vento. - depois que ele disse isso, obviamente fiquei muito encabulada e também muito confusa.

Kamari: .. Mestre, eu.. como? - questionei meio sem palavras.

Chinki: Quando voltarmos pra montanha eu te explico, contudo, por enquanto... - falou descontinuando sua voz, e logo pegou dois pêssegos da cesta e me jogou um - Coma um pêssego. - então aceitei sem hesitar e comecei a comer a fruta, que sério.. era o pêssego mais doce que já comi na vida.. ''Bendita seja essa montanha..''


*(Tempos depois...)*


  Uma hora depois, nós dois voltamos para aquele cume para ficamos de frente pra cachoeira, e apenas estava esperando o que Chinki iria falar, e só um detalhe para esclarecer umas coisas.: depois do meu primeiro combate direto com o mestre, ele não me deixou mais usar o meu traje em treinos, pois dizia que se eu pudesse fazer o muito com o pouco, poderia fazer bem mais com o muito no que diz respeito à facilidade de combate dependendo do que estiver à minha disposição.

Chinki: Antes de começarmos, uma pergunta, você pode ter a cauda de um pavão? - então, no mesmo instante, transformei a minha cauda em um exageradamente grande rabo da ave - Pode controlá-la? - assenti com a cabeça e movimentei as penas da esquerda pra direita e depois abri e fechei a cauda - Excelente, agora sim posso dizer o que faremos, você vai aprender a manipular o vento através destas penas. Vou te ensinar o mínimo que você deve fazer, o restante, por si mesma terá que descobrir, entendido?

Kamari: Sim, senhor.

Chinki: Consegue me dar uma rasteira com a cauda? - confesso que assim que ouvi esse pedido, fiquei meio receosa, mas mesmo assim girei o meu corpo e arrastei as penas pouco acima do chão, porém na hora que eu ia acertá-lo, o samurai se transformou em vapor e reapareceu no mesmo lugar logo depois que a cauda já havia passado por ele - Muito bem, é o suficiente, mostrou controle físico sobre essa extensão do seu corpo, além de um bom resultado de uma provável série de treinamentos anteriores. Pois bem, de agora até conseguir, você vai treinar para cortar a corrente de água da cachoeira com o vento que vai controlar. - ''Meu Deus.. não posso imaginar isso direito..''

Kamari: Certo, senhor.

Chinki: Bom.. o treino começa agora. - e bem, a primeira coisa que eu tinha que fazer era golpear um monte de bambus com a minha cauda até pelo menos quinze quebrarem, e detalhe, fiz isso por umas dez horas e nenhum quebrou, já estava praticamente na madrugada do outro dia e nada, e então lembrei que também tinha um treino mental noturno para fazer, e com isso, parei o que eu estava fazendo e fui pra perto da cachoeira e me sentei de pernas cruzadas numa pedra de costas pra corrente de água, e então fechei os olhas para me concentrar, e apesar de ter conseguido trazer o DNA do lobo pra minha mente, não pude fazer nada para me comunicar com ele em si, só fiquei com a imagem do vulto dele vagando na minha cabeça.


*(Dois dias depois...)*


  No terceiro dia de estágio, o ciclo se repetia continuamente, comigo fazendo exercícios de reflexos, mais combates diretos, e finalmente o treino da cauda de pavão, porém, pelo menos estava tendo progressos. No exercício de reflexos, consegui bloquear duas vezes os ataques duplos do Chinki, nos combates diretos, já conseguia atacar com muito mais velocidade além de aprimorar minha força física, e no treino da cauda de pavão, nas mesmas dez horas que treinei, eu consegui quebrar cinco bambus, e de novo até a madrugada do outro dia.

Chinki: Você evoluiu muito mais do que eu pensava, logo logo você vai conseguir fazer o último exercício. (boceja).. Vou ir dormir agora, continue o que você tem que fazer. - falou marchando para o caminho de volta à vila.

Kamari: Sim, boa noite, senhor. - me despedi fazendo uma reverência e voltando para a mesma pedra de todos os dias. E lá estava, respirando muito profundamente para extrair o máximo de concentração possível, e permaneci lá, enxergando o mesmo vulto preto de antes, só que desta vez, eu via o DNA mais nítido, conseguia discernir o formato turvo do lobo preto e seus olhos brilhantes amarelos, e de repente um mal pressentimento me cercou e fiquei praticamente paralisada, como se um arame farpado se amarrasse ao meu pescoço e à minha testa.

Lobo: Todos eles vão morrer... - falou ele com uma voz extremamente grave e intimidante, me fazendo sentir uma pressão estranha no meu peito - Se enxergue.. veja a sua verdadeira natureza... - após sua fala, abro os olhos e sinto que o castanho estava prestes a ficar amarelo, e apesar desse receio, me curvei por causa da pressão e olhei para as minhas mãos, nas quais as garras já se manifestavam e uma névoa cobria a minha vista. E sem saber o que fazer, levantei a minha extremidade esquerda e cravei as gafas na minha perna, me fazendo ficar com uma expressão de dor, contudo.. também fazendo com que a tensão e o nevoeiro sumam, então logo descobri uma coisa.. o Indomável pode ser parado por um ataque físico, mas ele tem que acontecer que ser antes que o lobo tome o controle da minha mente, e isso em batalhas pode ser muito difícil de evitar, por isso tomei a decisão de contar ao Chinki sobre isso.


*(Um tempo depois...)*


  Ao amanhecer, eu estava na sala principal, já havia tomado banho, vestido meu kimono e estava esperando o Chinki acordar para vir comer e começar o treino de novo. Havia com antecedência preparado uns onigiris de café da manhã e uma sopa de cogumelos que tinha pego perto da cachoeira, e óbvio que sabia escolhê-los, e o ensopado estava sendo esquentado na fogueira do centro da sala, só que no momento em que coloco mais um pedaço de lenha no fogo, ouço uns passos nas escadas e me viro para ver quem era.

Chinki: (bocejo).. Acordou cedo de novo é? - falou numa voz meio cansada e acomodando um pouco seu cabelo enquanto apertava um pouco a faixa de sua veste tradicional de cor azulada escura.

Kamari: Na verdade eu não pude dormir, senhor. - disse tranquila, o que pareceu ter causado uma mísera estranheza no maior.

Chinki: Oh.. está bem. Hm? Que cheiro de cogumelos é este? - como resposta, sinalizei com minha mão para o caldeirão em cima da brasa, e o adulto mirou o recipiente surpreso - Poxa, o Ochi se adiantou um pouco, contudo.. não me recordo de nenhuma vez que ele fez esse tipo de sopa. - indagou com dúvida e se sentando ao meu lado e pegando um onigiri.

Kamari: Na verdade fui eu que fiz a comida, mestre. O Ochi ainda estava dormindo quando amanheceu, decerto por ter um horário fixo, mas como temos treinos bem fixos e específicos, decidi preparar o café da manhã antes. - comentei mansamente, e quando escutou aquilo, o samurai me olhou ainda mais surpreso.

Chinki: Sério?

Kamari: Sim, senhor.

Chinki: Hm, não sabia que você cozinhava, obrigado. - disse servindo dois onigiris em seu prato - Mas enfim, algum progresso do treino noturno de ontem? - perguntou, e então deu uma mordida no bolinho e ficou com seu olhar um pouco mais promissor, porém abaixei levemente minha vista.

Kamari: Bom.. não sei se posso chamar de progresso, mas digamos que sim porque consegui ouvir o DNA do lobo, só que o que ele me falou não foi lá muito agradável..

Chinki: O que foi?

Kamari: .. Ele disse que todos vão.. morrer, além de que me mandou ver a minha verdadeira natureza enquanto tomava conta da minha mente, porém, pude pará-lo ferindo a mim antes que me controlasse. - falei mais melancólica e tocando superficialmente a zona onde estavam as faixas mais abaixo da minha coxa, e então o Chinki olhou para mim um bocado abismado e depois desviou sua vista.

Chinki: Hm.. ele é do tipo que faz ameaças então.. acredito eu que ele tentou te provocar emocionalmente para te controlar com uma maior facilidade. - assim que ouvi essa explicação, o mirei de volta interessada no assunto, contudo, com os olhos levemente úmidos - Acho que, ao você mostrar controle de si mesma ferindo a sua perna, o lobo recuou sua posição, e isso é uma questão de superioridade, já que você sabe o que fazer o necessário para dominar esse DNA, mas não pode ficar debilitada cada vez que quiser se controlar, e digo que tenho uma noção maior do que poderia ser isso, só que depende de você controlar seu próprio corpo.

Kamari: No entanto.. já feri pessoas por causa dele, provoquei acidentes e quase morri por causa disso... eu.. não quero que isso ocorra de novo, mestre. - falei com uma voz triste e direta, me segurando para não chorar na frente do meu superior.

Chinki: Você já protegeu alguém, não protegeu? - essa pergunta me fez ter um pequeno estalo de memórias, pois estas em específico eram bem dolorosas.

Kamari: Bem.. na verdade, antes manifestei um instinto diferente com o lobo e consegui expulsar um vilão da minha casa quando eu tinha três anos, mas.. no que diz respeito a proteger suas vítimas.. não consegui.. - terminei minha frase com uma fina lágrima correndo em minha bochecha - .. Não consegui salvar meus pais.. - e sem que eu pudesse controlar, comecei a soluçar debilmente, então cobri meus olhos com meus dedos por uns segundos pra ver se aquela reação parava - Desculpe..

Chinki: ... Apesar disso.. você quis protegê-los, não é? - e depois desse comentário, olhei para o maior novamente - De qualquer forma, não importando o que tivesse acontecido, o instinto de proteção se instalou dentro de você com o DNA do lobo, o instinto de salvação faz parte dele com você porque são um só, querendo ou não, e esse poder só deve ter se descontrolado um pouco com o passar dos anos, mas acredito que você consegue estabilizá-lo novamente. - falou com um pequeno sorriso consolador, me acalmando um bocado naquele pequeno momento de culpa - Tenho plena certeza que os seus pais estão te parabenizando pelo seu progresso, aliás, estão te parabenizando pelo seu dom de cozinhar, isto realmente está muito bom. - e após esse elogio, sequei minhas lágrimas e me curvei para fazer uma reverência.

Kamari: Obrigada, mestre. - falei em tom baixo e me erguendo novamente.

Chinki: Por nada, inclusive, não precisa ficar com vergonha por chorar na minha frente, não é porque sou seu superior que você apenas deve mostrar uma postura firme comigo presente, eu me consideraria um monstro se te proibisse de chorar quando você lembra de um ocorrido tão terrível como aquele.

Kamari: Certo, agradeço a sua gentileza, senhor.

Chinki: Por nada, mas agora coma, lembre-se que tem treinamento mais tarde. - disse pegando uma tigela e servindo um pouco de sopa.

Kamari: Ah, certo. - e então peguei um bolinho de arroz e um pote de ensopado.

Chinki: Como conseguiu fazer dois tipos de onigiri? - falou curioso enquanto comia uma colher de sopa.

Kamari: Apenas usei o que estava na cozinha. - comentei pegando o petisco e o dando uma mordida.

Chinki: Entendi, muito bem feito, inclusive, acertou no tempero desses cogumelos. - diante desse elogio, apenas me limitei a sorrir e assentir com a cabeça de leve, e então continuamos a refeição até a hora do primeiro treinamento, ou seja, logo em seguida.

  Quando estávamos já no campo de exercícios, o mestre começou a me dar algumas instruções para que tudo corresse bem.

Chinki: Já que você está progredindo com os outros treinos, vamos fazer uma última sessão da prática normal deles. Hoje vou ficar para o seu exercício noturno e ver como você reage ao DNA do lobo, porém, se houver sucesso no controle dele, todos os seus treinamentos serão feitos com a estética mental do lobo, ou seja, terá que agir somente com a mente dele.

Kamari: Entendido, senhor.

Chinki: Primeiro, vamos rever as outras atividades pela última vez. - e assim dito, assim foi. Refizemos o exercício de reflexos, e foi um sucesso, consegui esquivar dos golpes dele pelos dez minutos impostos, e inclusive dos ataques pluralizados, fiquei muito feliz com esse resultado tão positivo. Em seguida, teve o combate direto, que durou incríveis quatro horas, saindo com um empate, mas no final foi revelado que no primeiro combate que tivemos, o Chinki tinha abaixado a guarda de propósito só pra ver como eu reagia numa luta, me deixando um pouquinho triste, porém me recuperei rápido após ouvir um elogio. E por último, o treino da cauda do pavão, e consegui cortar praticamente o dobro de bambus que era necessário - Está tudo indo muito bem, você atingiu o seu ápice em alguns treinos solo e em dupla, sem dúvida foi um recorde pra sua categoria, entretanto, a próxima etapa vai ser muito mais trabalhosa. Você vai continuar os treinos da cauda, só que dessa vez, irá fazer o que lhe disse anteriormente.

Kamari: Cortar a corrente d'água da cachoeira, correto?

Chinki: Exatamente, e quando forem oito da noite, pode começar o seu exercício noturno, e como já são onze da manhã, você vai ter nove generosas horas para praticar a partir de agora. Antes, vou te dar os passos básicos. - falou num tom contínuo, e então caminhou até a frente da queda d'água e levantou o braço em direção a ela, para depois pular alto e mover sua mão horizontalmente para criar uma lâmina enorme de vento e cortar o fluxo da água por cinco segundos, e claro que olhei estupefata com aquela demonstração, ''Isso é o passo básico? Imagina o avançado'' - É isso o que precisa fazer, e como sei que você tem o intelecto avançado, aplique esse golpe numa fórmula matemática, talvez seja mais fácil trabalhar assim. - com esse conselho, eu então coloquei uma mão em meu queixo para pensar em como juntar todos os fragmentos possíveis pra criar algo que vá prestar.

Kamari: A fórmula poderia ser.. peso por peso somado à pressão individual mais velocidade de movimento dividido por delta multiplicado pela raiz quarta da velocidade de movimento sobre massa dividido pela tangente do ápice do ângulo atual e posterior, o que vai dar igual a velocidade à quinta mais pressão do ar catorze por pi menos X a zero menos massa parcial corporal.. O que acha, mestre? - e bem quando voltei o meu olhar, ele estava com uma cara meio estranha, acho que de choque misturado com felicidade ou algo assim - Está tudo bem, senhor?

Chinki: Estou bem, só fiquei impressionado com a sua capacidade mental pra esse tipo de coisa. Inclusive, o que seria o X a zero?

Kamari: É o tamanho da rajada de vento lançada.

Chinki: Mas por que elevado a zero?

Kamari: É porque o tamanho é uma invariável múltipla, pode se atingir basicamente infinitos tamanhos.

Chinki: Entendi.. talvez.. Tem certeza que isso vai facilitar o seu treinamento?

Kamari: Sim, senhor.

Chinki: Sendo assim.. então já pode começar. - e depois do sinal, transformei a minha cauda novamente e corri em direção à cachoeira, e quando fiquei muito perto de lá, dei um salto e revisei todos os passos da minha fórmula, preparei as minhas penas e as movi em forma de chicote, porém, nada aconteceu, e assim foi de novo e de novo até as oito e dezessete da noite, comigo repetindo e repetindo o mesmo movimento, ou isso até que o samurai me deu a ordem - Pode parar por hoje, esqueci que íamos jantar bem agora, vou buscar alguns temakis para nós, já volto. - e então ele se transformou em vapor e correu rapidamente montanha abaixo, já eu, me sentei no chão e respirei mais forçadamente pela sessão de ações contínuas e cansativas.

Kamari: (suspiro profundo).. Devo estar esquecendo de alguma parte da minha fórmula, porque vi tudo mas não deu em nada, depois revejo ela.

Lobo: Preparada pra hoje..? - falou na minha mente com sua voz ameaçadora, e por aquilo ter sido muito subitamente, levei um susto silencioso e senti meu corpo ficar frio num arrepio, e então começo a respondê-lo numa voz meio trêmula.

Kamari: O quê..? Para com isso, não vai... - fui interrompida.

Lobo: Adiantar? Foi isso o que eu disse quando você cegou aquele vilão, ou melhor dizendo.. quando eu o ceguei.. porque você não tinha forças nem para se manter de pé naquele dia.. - e como uma tentativa de evitar esse diálogo, coloquei minhas mãos na minha cabeça e tentei conter a ação do DNA, só que o que fiz foi respirar muito mais desesperadamente - Faça como seus pais... desista!

Kamari: E-eles.. eles não desistiram! - disse num tom mais alto.

Lobo: Então por que morreram?  Sabe que uma pessoa só morre quando desiste da própria existência... eles desistiram deles mesmos.. e se estivessem vivos, desistiriam de você também..

Kamari: N-não é verdade..! Para com isso..!! - assim que falei num volume um pouco maior, uma outra voz me fez acordar.

Chinki: Mitsubuji? - me chamou confuso enquanto terminava de subir o monte, então rapidamente mudei a minha compostura - Está tudo bem? - disse meio preocupado, pois aparentemente ele me ouviu gritando.

Kamari: .. Sim.. sim, senhor. - e com essa resposta, apesar de pouco convencido, o adulto se sentou na minha frente e me deu um temaki junto com os hashis.

Chinki: Este tem ovas de peixe, espero que não se incomode, sei que não é todo mundo que gosta.

Kamari: Não se preocupe, senhor. - disse educadamente e esboçando um ínfimo sorriso.

  E bem, um tempo depois, quando terminamos de jantar, nos preparamos para começar o treino noturno, então fiquei sentada de pernas cruzadas na pedra grande de costas pra cachoeira e o adulto ficou a alguns metros de mim na mesma posição, porém no chão, então me concentrei e comecei a liberar o DNA do lobo novamente em minha cabeça, e depois de uns cinco ou dez minutos nada ainda tinha aparecido a não ser aquele vulto de sempre, então resolvi pensar em alguma coisa, só que sem saber muito das minhas palavras, ''Hm, ele está se escondendo será..?''

Lobo: Eu jamais.. - ''O quê..?! Ele lê os meus pensamentos?!'' - Sim, leio sim, estou dentro da sua mente, inclusive, vejo quanta dor você finge não carregar para que os outros se sintam bem.. quanta hipocrisia da sua parte... quem está se escondendo aqui é você, Döbutai..

Kamari: Para.. - reagi numa voz mais receosa.

Lobo: Ninguém te conhece mais do que eu.. sei quem você realmente é e o que esconde por baixo dessa sua máscara.. - neste momento senti uma forte dor de cabeça e coloquei as minhas mãos sobre as minhas orelhas e me curvei um pouco - Quer saber quem realmente é..?

Kamari: Não.. não!

Chinki: Ei, ei, Mitsubuji. - me chamou, porém não tive tempo de reagir, já que a voz do canídeo se interpôs em minha mente.

Lobo: Você é uma assassina!! Não serve para mais nada além de se satisfazer com o sofrimento dos outros! Toda gota de sangue derramada é mais uma dose de dopamina em seu sangue..! - após essa fala, senti uma pressão fortíssima no meu olho esquerdo e na minha cabeça, tal que me fez fortificar ainda mais o meu agarre e me curvar um pouco mais.

Kamari: Para! Eu.. eu não sou assim..!

Lobo: Como tem certeza? - depois dessa frase, abri os olhos e avistei o Chinki com uma feição mais chocada, e eu sabia perfeitamente o que ele estava vendo, e era a sombra do Lobo enorme atrás de mim e o meu olho esquerdo ficando amarelo lentamente - Você vê?! Tudo o que faz é causar medo e terror nas pessoas, você é uma arma viva e quer desperdiçar seu poder fazendo amiguinhos!? Sua família foi tirada de você, nada mais lhe resta senão se vingar de cada um que aparecer no caminho! Deixe-se levar por mim e acabe com isso de uma vez, Kamari Mitsubuji!!! - e foi com isso que senti que ele atingiu o meu controle mental, me elevando para o estado indomável, e foi nesse instante que me levantei da pedra e fiquei de pé em frente ao meu mestre.

Chinki: Ele tomou conta de você.. lembre-se que... - antes que ele terminasse de falar, avancei em direção ao maior para atacá-lo com minhas garras, golpe do qual ele desviou - Pense em si mesma!!

Kamari: .. Eu não sou mais eu mesma.. - assim que disse isso num tom mais severo, voltei a fazer minhas investidas mais rapidamente, transformando aquele treinamento em uma batalha de garras contra espada, uma que durou mais que esperávamos.


*(Um tempo depois...)*


  Ao ficar duas horas lutando desnecessariamente, consegui arranhar a região perto do pescoço do samurai, fazendo com que ele se distraia um pouco por conta da dor, facilitando minha deixa para dá-lo uma rasteira em suas pernas, deixando-o cair no chão e dando brecha para pegar sua espada e erguê-la.

Kamari: Hmp.. parece que eu consegui afinal... foi uma boa luta, mas chegou a hora de acabar com o seu cansaço. - bom, por mais que estivesse dizendo aquelas coisas, nada daquilo poderia cobrir os pensamentos do meu subconsciente, ''.. Mestre.. eu.. eu fiz isso..? Não.. foi o lobo, não sou e nunca vou ser uma assassina!''. E logo em seguida dessa reflexão, senti uma pontada no peito e a minha visão ficou turva por uns segundos.

Lobo: Você não deve e não pode salvá-lo! Pare de resistir! Desista!! - ''Quem não pode salvar ninguém aqui é você, porque eu, Kamari Mitsubuji.. posso e devo salvá-lo!!'', apesar disso tudo, tive a sensação de que estava levantando a katana para atacar o Chinki, não pude deter esse movimento, e juro que me esforcei mentalmente e fisicamente para tentar freá-lo, porém, não consegui.

Kamari: Eu.. não vou machucá-lo, mestre.. vou controlar o DNA pelo senhor.. e por tudo o que me disse.. porque... eu sei quem sou de verdade!! - gritei enquanto detive o movimento da arma branca em direção ao meu superior, só que acabei perfurando a minha barriga no processo, me fazendo cair no chão instantaneamente, em contraposto, logo após o corte, senti o meu olho voltar ao normal e a pressão sumir, mas a minha consciência evaporava e a minha visão borrava por conta do dano que me causei, e não escapou da minha vista o adulto se ajoelhando fronteiro a mim com uma expressão de preocupação severa.

Chinki: Ei, Mitsubuji! Droga.. me responda! - falou de certa forma desesperado e me levantou em seus braços para correr de volta a caminho da vila, ''.. Hmp.. eu consegui, mestre.. o controlei.. finalmente...''


*(Dia seguinte...)*


  ''... (suspiro).. Pareço estar consciente de novo.. menos mal..'', quando percebi a minha respiração novamente e minha cabeça entrando em ordem, abri muito ligeiramente os olhos, me deixando ver o rosto de Chinki com uma feição preocupada e olhando fixamente a fogueira em sua frente, já que estava sentado perto dela, e por sinal, aparento estar deitada em algo macio e estou próxima ao mestre.

Kamari: .. Chinki... - falei em uma voz extremamente fraca, e logo que me ouviu, ele virou seu olhar para mim imediatamente.

Chinki: Mitsubuji, finalmente acordou. - disse aliviado.

Kamari: O senhor.. está bem?

Chinki: Não, passei as últimas muitas horas preocupadíssimo achando que você tinha morrido, não fiquei bem nem um pouco nesse meio tempo. - comentou num tom mais forte, decerto por estar ainda se recuperando do susto - (suspiro profundo).. Certo.. vou explicar mais, acontece que você ficou inconsciente depois do que aconteceu ontem à noite, ficou bastante ferida no estômago e prometendo morrer de hemorragia se não fosse tratada rapidamente, porém, felizmente já fizeram as operações que precisavam e o seu estado está estável, mas ainda sim você tem que descansar bastante, e dependendo do resultado que tiver hoje, isso pode significar que não treinaremos hoje.

Kamari: Entendo..

Chinki: Vou te levar pro seu quarto para poder repousar adequadamente. - apenas concordei, e então o adulto me carregou até o dito cômodo, para depois me deixar sobre o meu fūton - Fique aqui por enquanto para se aquietar depois da operação, vou te trazer uma cesta com algumas frutas, está bem?

Kamari: Sim, senhor.

Chinki: Certo, se sentir algo diferente, fale comigo, já volto. - falou saindo do quarto e fechando a porta, e então mirei pro teto por um tempo, só que depois eu decidi pegar o meu celular só pra ver o que tinha lá, mais pra aliviar o tédio, e lá estavam três mensagens do Shoto, ''Por que isso não me surpreende mais..?'', e uma notícia do jornal, cliquei na tal e li um pouco dela, e estava escrito.: 'Três jovens e um herói profissional foram atacados pelo assassino de heróis Stain, mas felizmente o herói número dois Endeavor os salva e o criminoso é detido e preso'. E no instante que vi isso, não pude evitar sentir uma preocupação enorme, ainda mais por observar o detalhe de que os três jovens mencionados eram o Izuku, o Iida e o Shoto, porém não pude demonstrar muito e somente abri as mensagens do Todoroki para ver o que ele havia falado.


-----Mensagens não lidas (3)-----

▸Aki◃
- Pode me dar uma ajuda?
- Quais as temperaturas máximas e mínimas
que um ser humano aguenta?
- Você leu as notícias por acaso?


Kamari: (suspiro).. Melhor ligar.. - disse para mim mesma e apertando o botão de chamada, e após uns segundos, o bicolor atendeu à ligação.

Shoto: Acredito que já tenha visto minhas mensagens. - falou num tom um pouco desanimado, porém era tão discreto que pensei que ele estaria apenas com sono mesmo.

Kamari: Sim, vi, e primeiramente, as temperaturas máxima e mínima que um ser humano aguenta são, respectivamente, 127°C por vinte minutos, e uma média de -40°C ou -54°C por uns dez minutos, abaixo disso já abaixa o tempo pra dois minutos.

Shoto: Oh, obrigado.

Kamari: Aliás, também li a notícia sobre o Stain.

Shoto: Bom, então já deve ter notado que era necessário que agíssemos, fora daquele plano, algumas pessoas teriam morrido, como o Native e o Iida.

Kamari: (suspiro).. Tá bem.. leu meus pensamentos por um segundo, mas agora me preocupo sobre como vocês três vão se virar na justiça com essa confusão toda.

Shoto: Sobre isso, conseguimos ser liberados nesse quesito, além do mais, meu pai foi considerado o herói da vez pra não prejudicar a nossa imagem.

Kamari: Menos mal..

Shoto: Tem mais algo pra comentar sobre isso? - e antes mesmo que eu conseguisse responder a essa questão, o Chinki bateu à porta do quarto e entrou com uma cesta de palha e deixou-a ao lado de onde estou.

Chinki: Aqui tem amoras, pêssegos e um pouco de morangos também.

Kamari: Obrigada, mestre. - ele então acenou com a cabeça e saiu do cômodo, e em seguida voltei a conversar - Bem, sobre isso, apenas gostaria de dizer que esse ato foi bem nobre da parte de vocês, apenas estou receosa sobre a saúde de vocês três.

Shoto: O que sofreu mais gravemente foi o Iida, que teve umas lesões que vão dar alguns problemas a longo prazo, tirando isso, estamos todos bem. E você? Está bem?

Kamari: Hm.. não posso dizer que estou totalmente bem. - falei mais arrastada.

Shoto: Por que? O que houve?

Kamari: Houve um acidente num treino meu, eu estava tentando controlar o DNA do lobo, só que acabei tendo um acesso de raiva e lutei contra o Chinki por um tempo até frear o controle do Lobo sobre mim, porém furei meu estômago com uma katana pra isso.

Shoto: Ficou em estado grave? Você está falando calma demais pra alguém que enfiou uma espada na barriga.

Kamari: É que já foram feitos os procedimentos necessários, estou em estado estável e descansando no meu quarto e comendo umas frutas, tudo normal.

Shoto: Que bom, fico feliz que esteja bem.

Kamari: Eu que digo, afinal, você lutou com um assassino de heróis, ainda bem que esses heróis nesse título não foram vocês.

Shoto: Boa pontuação.

Kamari: Bem.. desculpe não continuar conversando mais, é que quero relaxar um pouco mais agora.

Shoto: Tudo bem, sem problemas, pode descansar, se quiser conversar depois pode me ligar, digamos que não tenho muito o que fazer.

Kamari: Certo, obrigada, até mais.

Shoto: Eu que agradeço, até depois. - e assim que ele se despediu, desliguei a chamada e fiquei olhando pro teto por uns momentos e pensando em coisas aleatórias.. ou nem tanto, ''Hm.. não sei o porquê, mas ligar pro Shoto me trás um certo conforto, decerto pela voz dele, ela é bonita... Por que estou refletindo sobre isso? Que coisa inconveniente, vou me distrair pra ver se paro de pensar um pouco nisso''. Assim, peguei com a cauda meus fones de ouvido, os conectei no meu celular e fui escolher alguma música para ouvir, e então meu olhar encontrou uma que já estava com uma saudade absurda de escutar, e sem pensar duas vezes, cliquei nela e pus o aparelho telefônico em minha barriga e comecei a apreciar o concerto.

(Essa aqui ó:)

  E a composição foi prosseguindo e prosseguindo até que a saudade de tocar violino bateu, então, sem mais controle desse meu anseio, me sentei para ficar com as costas apoiadas na parede e comecei a mimicar como se estivesse montando a música, e como minha audição é aguçada, conhecia cada nota só de ouvir, e me concentrei tanto na minha mímica que quase nem notei quando o Chinki abriu a portada, provavelmente ele queria falar alguma coisa, só que o homem fechou o portal segundos depois, o que me confundiu certamente, porém eu poderia perguntá-lo depois então nem me preocupei.

  E lá se foi um tempo bem extenso só ouvindo música, eram sete e dez da noite, até que me lembrei que o Shoto disse que poderíamos conversar a qualquer tempo, contudo, fiquei meio receosa porque talvez agora ele não queira falar, então não tinha certeza se ele estaria disponível, mas mesmo assim apertei o botãozinho de telefone mesmo assim.

Shoto: Oi.

Kamari: Está disponível?

Shoto: Sim, por que? Quer conversar agora?

Kamari: É, basicamente, estava meio entediada e ouvindo música, então resolvi te ligar.

Shoto: Está bem, sobre o quê quer falar?

Kamari: Sobre o treinamento de hoje.

Shoto: Diga.

Kamari: Esses dias giraram em torno de cinco treinos, que são o de reflexos, o de combate direto, o dos exercícios com uma cauda de pavão, dominar o DNA do lobo e cortar a correnteza de uma cachoeira usando o vento.

Shoto: Esse último me chamou muito a atenção.

Kamari: Chamou até a minha inclusive, não está sozinho nessa.

Shoto: Não é muito complexo isso?

Kamari: É sim, só não tanto como controlar o Lobo, pelo menos o policiei um pouco.

Lobo: Mesmo com você tendo me contido consideravelmente, não significa que vai ficar numa boa.. - disse meio ameaçador, ''Sossega um pouco por favor'' - Que petulância.. - terminou sua queixa rosnando um pouco.

Shoto: Ok, isso é bom, por mais que você tenha se ferido, penso que seja interessante avançar mais um passo nas suas habilidades.

Kamari: De fato. Mas e você? Como está indo o seu estágio com o seu pai?

Shoto: Nada mais que o esperado, treinos intensos, limites superados, e um pouco de grosseria por parte do Endeavor, só que com isso já me acostumei tem uns tempos, apenas confesso que me arrependo de ter ficado com um pé atrás com a possibilidade de você vir pra cá.

Kamari: Por que?

Shoto: Você facilitaria o convívio com o meu pai, penso que você me acalmaria. - não minto que quando o bicolor disse isso numa voz tão calma, me deixei ficar mais tímida.

Kamari: M-mas por que? Não faço grandessíssimas coisas assim, só faço o básico.

Shoto: Pra mim você faz. - e nessa frase, comecei a sentir um pequeno calor em minhas bochechas, porém ele era tão mínimo que ignorei toda aquela pesquisa que fiz no Google outro dia.

Kamari: .. Tudo bem, fico feliz que me veja sendo tão produtiva assim. - respondi numa voz mais mansa.

Shoto: Acho difícil não te enxergar dessa forma, afinal, você foi a única pessoa que me fez contar sobre meus problemas pra outro alguém, no caso, você, então digo que te acho bem conveniente pra assuntos desse tipo. - ''O jeito tranquilo que ele diz as coisas é surpreendente..''

Kamari: Hmp, obrigada por me dizer isso, é.. bem legal da sua parte. - falei com um sorrisinho meio bobo por algum motivo nada aparente.

Shoto: Não me agradeça, faço isso com sinceridade, no fim, você realmente me ajuda com minhas questões, então eu te devo mais que você me deve, inclusive, não acho que você me deva nada.

Kamari: Mas foi você quem me abraçou pela primeira vez depois dos meus pais.

Shoto: Sinto que foi apenas uma obrigação minha. - ''Nunca vi alguém diminuir as próprias ações tão naturalmente..''

Kamari: Bem, na verdade, 'obrigação' não era, tenho certeza que você tinha outras coisas pra fazer ao invés de me confortar, me perguntar se estou bem e etc., então, na minha visão, você foi pura e simplesmente caridoso.

Shoto: .. Certo, me venceu no argumento, não tenho mais tantos pontos contra. - '' 'Tantos' ele disse?'' - E bem, acho que vou ir dormir agora, me desculpe não poder conversar mais, é que realmente estou ficando com sono agora, na verdade, nem devia estar no celular até agora, meu pai montou um cronograma de sono bem restrito enquanto na minha estadia. - ''Isso explica o porquê de ele estar falando tão baixo''

Kamari: É uma pena, mas está bem, tenha uma boa noite.

Shoto: Obrigado, uma boa noite, Kamari. - e com isso, desligamos a chamada, e novamente esbocei um pequeno sorriso, e isso porque, por alguma razão, me sentia muito bem conversando com o Todoroki, muito mais do que com outra pessoa, talvez seja por conta que ele literalmente secou as minhas lágrimas e me deixou desabafar com ele por quase uma hora sobre basicamente todos os meus problemas, então.. depois disso tudo, parece que a gente começa a ter um apreço por pessoas assim.

  ''Eu não sei se o que está acontecendo com o meu emocional é por causa dele ou é minha culpa, sinceramente nem sei mais, só sei que o Shoto é espontâneo pra caramba em alguns casos, como por exemplo, não esperava que ele fosse me abraçar quando desabafei naquele dia, nunca iria prever que ele fosse me acompanhar durante toda a nossa viagem de trem, e com certeza nunca vou esquecer daquela vez que ele coincidentemente ficou muito perto da minha cara.. só de lembrar já fico meio envergonhada, ô mais que beleza.. Enfim, apenas tenho conhecimento que o que sinto quando o Todoroki entra em contato comigo é algo muito diferente, e que não reconheço o que seja aquilo, anteriormente até teorizei algumas coisas, só que ainda estou meio pensativa sobre isso. Quem quiser me ajudar que me ajude, pois realmente estou muito confusa sobre esse tópico, nem sei dizer ao certo quais sentimentos se encaixam em certas classes, então... preciso de um pequeno apoio..''

Lobo: ... Isso foi uma quebra de quarta parede? - ''Parece que sim, nem sabia que era capaz de tal coisa''

  Depois desse momento em off, por assim dizer, me acomodei novamente no meu cobertor pra poder dormir, algo que eu não costumava fazer, só que naquele momento realmente precisava disso.


*(Penúltimo dia do estágio...)*


  Quando acordei na madrugada, direto vi que o meu quarto ainda era breu puro, e logo pude concluir que não eram nem cinco da manhã, só que mesmo assim me levantei do meu fūton e fui em direção à pequena sacada que tinha no meu cômodo e fiquei olhando a paisagem iluminada pela luz da lua ao mesmo tempo que estava sendo quase ofuscada pelas nuvens e pela névoa que havia lá, contudo, depois de um tempo, escutei uns barulhos meio metálicos vindos do andar de baixo, então, pela curiosidade latente em minha cabeça, desci as escadas e caminhei silenciosamente até onde o som estava se fazendo presente, e logo parei em frente a uma porta que tinha uma pequena luz atrás, e lá, senti o cheiro do Chinki, então achei meio estranho ele estar acordado a essa hora e quis questionar.

Kamari: Mestre? É o senhor?

Chinki: Ah? Ah.. Mitsubuji, não sabia que você estava acordada. - falou em um tom de disfarce, decerto pelo susto que deve ter tomado ao escutar minha voz do nada.

Kamari: O senhor está bem?

Chinki: Sim, sim estou, mas você não deveria estar em repouso?

Kamari: É que estou me sentindo melhor depois de um cochilo, e a ferida vai demorar no mínimo um dia pra cicatrizar, porém não sinto mais dor por causa do tratamento que me deram.

Chinki: Certo.. então vamos poder treinar um pouco hoje, em uma hora nós vamos tomar café e ver como você se sai.

Kamari: Está bem, me desculpe por te interromper, mestre. - ''No que quer que esteja fazendo..''

Chinki: Sem problemas. - depois da resposta dele, saí da frente da portada e fui novamente em direção ao meu quarto para ficar à toa por uma hora até chegar o momento de eu preparar o café da manhã, só que não posso dizer que não pensei em nada durante esse meio tempo, ''O que ele estava fazendo? Talvez ele me conte depois, estou realmente curiosa''


*(Tempos depois...)*


  Se passaram algumas horas e o sol finalmente apareceu, ou pelo menos tentou aparecer, já que não tinha nada além de névoa naquele lugar, eu e o samurai tomamos café e pedi para treinarmos um pouco, claro que a resposta teve umas cinco frases cheias de preocupação por parte dele, todavia, de qualquer jeito fomos pro monte com a cachoeira pra revisar os treinos.

Kamari: Por qual treinamento vamos começar?

Chinki: Vamos começar focando no DNA do lobo, veja se você consegue controlá-lo primeiro, se ele dominar a sua mente, te nocauteio pra não ter o risco de você se machucar de novo.

Kamari: Tudo bem, senhor. - e então, assim mesmo de pé, me concentrei e fechei os olhos para liberar o dito instinto em minha mente novamente, e depois de alguns segundos vendo um vulto, o lobo apareceu como uma sombra mais concreta, e com isso, comecei a sentir uma dor de cabeça, o que me fez pôr uma mão na minha testa e pressioná-la de leve.

Lobo: (risada irônica) Depois daquilo você ainda tem a audácia de me deixar vagar pelo seu subconsciente, agora fiquei comovido.. - falou com a intenção de tirar um pouco de sarro de mim, ''Ué, tenho que cumprir o meu treinamento de alguma forma, não? Aliás, sei que consigo te controlar.''

Lobo: Tá, vou deixar passar só porque se você conseguir se ferir para me interromper de novo, dependendo da minha ação, você pode literalmente se matar, então apenas para não acontecer isso de novo, vou aliviar, mas não se acostume, estou deixando só porque eu também tenho senso no meu DNA, é por segurança, e depois dessa não vou deixar barato - ''Como quiser'', e logo dessa espécie de negociação, a minha dor de cabeça diminuiu bastante e consegui endireitar a minha postura de novo e abrir os olhos, para então avistar o Chinki com uma leve expressão de surpresa.

Kamari: Como estou?

Chinki: Bem, com os dois olhos amarelos, nada mais. Está estável mentalmente?

Kamari: Sim, consegui contê-lo, por incrível que pareça.

Chinki: Me explique como.

Kamari: Ele sabe seu próprio limite, depois de ontem, o Lobo sabe que se eu me prejudicar ele sofre também, e pela sua própria segurança ele me deixou em paz dessa vez, até disse que se eu impedi-lo com um método que custe a minha vida, ele também morre, então é mais preferível para o lobo não arriscar.

Chinki: Entendi.. pois bem, vamos começar o treino logo.

Kamari: Certo. - e em seguida realizei todos os treinamentos com o espectro mental do Lobo, e tiveram muitos mais avanços, muito mais precisão e concentração nos meus ataques e defesas e outros benefícios físicos, e foi assim no exercício de reflexos, no combate direto, e também no momento de uso da cauda do pavão, e finalmente havia chegado a hora do treino de cortar a cachoeira, contudo, bem quando eu ia pular, o adulto me interrompeu.

Chinki: Espere, esse exercício vai ter que ser sem o reforço do DNA do lobo, já que, se você conseguir com força própria, virá a ter um resultado muito melhor com a ajuda dele.

Kamari: Certo, senhor. - ''Terminei por enquanto, pode ir agora.''

Lobo: Quem você pensa que é pra me dar ordens? - ''Alguém com uma capacidade gigante de me ferir quando quiser'', e depois dessa ameaça, o animal recuou da minha mente e me deixou com a minha força normal.

Chinki: Por que é só o lobo que é desse jeito mais agressivo? O DNA do gato não reage a nada?

Kamari: Na verdade não. O gato só dorme, não é um risco em si tê-lo, porém ele é útil em algumas ocasiões, só que conversar mesmo como o Lobo ele nunca fez.

Chinki: Entendo. Enfim, pode começar agora. - após a ordem, comecei a treinar insistentemente, fazendo todos os esforços que calculava para formar o melhor ataque possível, contudo, não consegui por um longo tempo.

  Lá se foram cinquenta tentativas e nada, até que parei pra pensar no porquê de nada que eu fizesse estava dando certo, ''Talvez falte algo na equação.. é mesmo, a equação, vou revê-la... uhum.. tá, tem isso.. e isso.. ah é, estava faltando considerar a gravidade do meu corpo, com isso vai ser bem mais fácil, o centro de gravidade da cauda soma com a massa parcial corporal, e o centro de gravidade do corpo é multiplicada pelo outro lado, ótimo, resolvi, agora vamos ver se dá certo''. E então repeti o processo, mas desta vez aplicando a fórmula completa, e com isso vieram os resultados, pois consegui criar uma rajada de vento, consequentemente me jogando um pouco pra trás, mas movimentando um pouco a água da cachoeira.

Kamari: Mestre, já sei o que estava faltando, a fórmula estava incompleta.

Chinki: Percebi, você conseguiu mover um pouco a água, então fique tentando até conseguir abrir uma fenda corretamente, todavia, como amanhã já é o último dia do estágio, você vai treinar até acabar, sem pausas.

Kamari: Sim, senhor. - e dito e feito, eu passei o tempo todo fazendo o mesmo movimento uma vez após a outra, até conseguindo uma pequena câimbra na base da minha cauda, mas beleza, pelo menos sabia que iria ter um bom resultado. Durante o meu treino após um tempinho, já estava mais ou menos de noite e o meu mestre disse que iria voltar pra vila para resolver algumas coisas, então concordei e continuei com o meu treinamento.


*(Poucas horas depois...)*


  E permanecia lá, num frio quase extremo, pulando em frente à cachoeira tentando cortar seu fluxo, e não havia conseguido ainda, só que estava chegando muito perto, e bem quando chegou o amanhecer do dia seguinte, olhei para a água cadente e me concentrei, ''Agora vai..'', e foi com tal determinação que corri até ficar de frente pra queda d'água, pulei, movi a minha cauda, e surpreendentemente.. consegui.. eu havia criado uma rajada de vento forte o suficiente para abrir um caminho no líquido, e na hora fiquei super emocionada e feliz por ter conseguido finalmente depois de três ou quatro árduos dias de treinamento. E depois disso fui imediatamente a caminho da vila para contar ao samurai sobre a conquista, contudo, quando cheguei na casa do maior, ele já estava do lado de fora, e notando a minha presença, ele se virou para mim.

Chinki: Por que saiu de lá? Conseguiu?

Kamari: Sim, mestre, consegui. - falei formalmente e tentando esconder minha empolgação, e o adulto de repente se transformou em vapor, e num piscar de olhos nós estávamos em cima do monte de novo, ''Oxi..''

Chinki: Me mostre. - então caminhei até a cachoeira e repeti o procedimento, logrando mais uma vez - De novo. - repeti - De novo. - fiz o mandado - Na vertical. - efetuei a mesma coisa, mas desta vez girando pra frente, conseguindo abrir outra fenda na água - Mitsubuji. - ao ouvir o chamado, me virei para ele - Meus parabéns, você realmente mostrou o seu verdadeiro potencial no treinamento, e como fruto disso, alcançou o melhor resultado possível. - diante dessa aprovação, esbocei um pequeno sorriso - Acho que já é a hora de você lutar comigo usando essa habilidade, vamos pra floresta novamente. - falou, e então caminhou em direção ao conjunto de bambus e desembainhou a sua espada, nos demos uma reverência de começo de luta, e ele lançou o primeiro ataque.

  De início, Chinki fez uma lâmina contínua de vento, cortando as plantas que estavam na minha mira, e brevemente desviei com um pulo e me apoiei na cauda do pavão para tomar impulso para frente e correr para atacá-lo, e então o tentei dar uma rasteira com as penas, porém ele se esquivou e me deu um golpe frontal, do qual também defendi, mas desta vez com a minha cauda, e depois conseguindo lançar o maior para longe com um impulso gerado pelos penachos, e logo em seguida eu o impulsionei com uma rajada de vento, o fazendo ter de frear com sua katana, fincando-a no chão, só que não demorou muito para ele avançar de novo, desta vez como vapor, e claro, prestei muita atenção aos seus movimentos, já que o homem podia se clonar, desaparecer e reaparecer, entre outros movimentos, e foi justamente o que o samurai fez. Ele desapareceu quando estava a alguns metros de distância de mim, criou outras duas cópias e reapareceu junto com eles, e então girei a minha cola para golpeá-los e conseguir fazer outra rajada de ar para afastar o Chinki.

  E assim se seguiu a batalha desde as seis da manhã até mais ou menos meio-dia e vinte, atacando e defendendo com as rajadas que aprendi a fazer e com as minhas penas até o último golpe, e nós ficamos empatados novamente, com a minha cauda de pavão perto do pescoço do adulto e ele ficou com sua espada na mesma altura comigo, terminamos a batalha com uma reverência, e então o maior me olhou diretamente.

Chinki: Muito bem, pareceu que eu estava lutando com a minha sombra, se saiu brilhantemente, porém.. infelizmente, por enquanto essa foi a nossa última luta.

Kamari: Por que, mestre?

Chinki: Você tem que voltar pra Tokyo agora, senão vai chegar só depois de amanhã, melhor ir antecipadamente. - depois desse comentário, abaixei um pouco o olhar e concordei com a cabeça, para depois nós nos dirigirmos de volta pra vila. Quando terminei de arrumar as minhas coisas, fui para o portal principal da vila junto com o mestre e paramos em frente à saída - Bem.. é aqui que nos despedimos, digo que foi muito bom ter você aqui, Mitsubuji. - após essa fala, fiz uma reverência de agradecimento.

Kamari: Eu que agradeço ao senhor por ter me aceitado, com certeza voltarei a fazer residência aqui nas férias de verão. - disse um pouco sentimental, e logo que me levantei, reparei o maior me mirando por um tempo, e logo ele esboçou um pequeno sorriso e colocou sua mão sobre a minha cabeça, e quando ele tirou sua extremidade dos meus cabelos, eu já ia andar através do portal de madeira vermelha, só que a voz do meu superior me parou.

Chinki: Espere. - ao escutá-lo, parei a minha caminhada e me virei para vê-lo - Quero lhe dar algo. - falou colocando uma mão em suas costas e me estendeu uma katana, e obviamente fiquei muito surpresa com isso - Isto é um presente, digamos assim, é pelos frutos que você deu em todo o seu estágio, seu desempenho, e seu potencial, fiz esta espada para você pra representar isso, você mais que ninguém merece um reconhecimento como este. - e então, após ouvir esse pronunciamento, peguei a arma branca e a contemplei, seu cabo era de cor terracota com algumas fitas de cor bege, e na base tinha um desenho em nanquim de uma cabeça de dragão chinês vermelha - Pode retirar a capa dela. - então realizei o que ele disse e contemplei a lâmina brilhante e lisa de coloração ciano-escuro até perceber que no começo da parte cortante haviam escritos os kanjis 名誉 (Honra) - Este é o símbolo que mostra que você é uma aluna que honrou o seu propósito com todo o seu ser. Sinto prazer em dizer que você é a minha primeira recruta que me sinto honrado em treinar. - fiquei tão emocionada com tudo isso que acabei derramando uma fina lágrima de felicidade, e então cobri a espada novamente e a segurei com as minhas duas mãos enquanto me ajoelhava para fazer uma reverência.

Kamari: Muito obrigada, mestre, prometo solenemente que honrarei esta katana com todo o meu coração, alma e corpo. Nada vai me tirar o título de honra que o senhor me deu, e lhe juro que respeitarei sua posição independente da situação.

Chinki: Obrigado pelo respeito, mas bem.. você deve ir antes que perca o horário do trem. - depois dessa fala, me levantei para me despedir do maior e andar pelo grande aro da entrada da vila, e então me pus a caminhar por todo o caminho de volta.

  No caminho para o rio Asashi Dam encontrei um ser muito especial.. o Toby, que depois de me ver, andou rapidinho na minha direção e ficou de frente pra mim me olhando com aqueles olhinhos diminutos, e então me agachei pra ficar mais perto da ave.

Kamari: Você quer me fazer companhia? - o patinho, em resposta, balançou um pouquinho o rabo, e entendendo aquilo como um 'sim', guardo a katana nas minhas costas e pego a ave para colocá-la em meu ombro, e logo começo a andar para onde eu precisava ir.


*(Já em Tokyo...)*


  ''O Chinki tinha razão.. só cheguei aqui agora às cinco da manhã, e acho que chegar até aonde eu moro vai demorar mais meia ou uma hora, provavelmente vou chegar um pouco atrasada na aula..'', e pensando nisso, andei mais umas cinco estações pra chegar na região de casa, e assim que adentrei na minha residência, me arrumei o mais rápido possível e fui quase voando pra escola.

  Quando cheguei no portal principal da U.A, me apoiei em meus joelhos um pouco ofegante, mas mesmo assim voltei a correr em direção à sala, e quando cheguei lá, parei de frente pra porta e respirei fundo, ''Beleza.. estou voltando..''




--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Hola :DDDD

Foi mal o meu sumiço do nada, é que eu estou em época de simulados e eu não pude dar uma atenção grande pra fanfic, mas eu prometo que eu vou me dedicar bem mais pra vocês não ficarem esperando :3   Obrigada por mais uma leitura.. vote em mim para pres... digo... vote na minha história para ter ainda mais divulgação prufavô :)

Los amo mucho, hasta luego :D


*Referências*:

-(Música)

-Julien Ando (de novo, vai se acostumando com o nome dele aqui) --> Link do canal do Youtube:  https://www.youtube.com/c/JulienAndo/featured

Continue Reading

You'll Also Like

114K 7.1K 55
'𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢𝘯𝘢.'
224K 10.8K 60
• Onde Luíza Wiser acaba se envolvendo com os jogadores do seu time do coração. • Onde Richard Ríos se apaixona pela menina que acabou esbarrando e...
264K 39.2K 73
Eu fui o arqueira, eu fui a presa Gritando, quem poderia me deixar, querido Mas quem poderia ficar? (Eu vejo através de mim, vejo através de mim) Por...
79K 8K 41
❌ Esta obra é um Dark Romance. ❌ "Em meio ao caos da minha nova vida, descobri que o diabo não se resume ao estereótipo clássico de um homenzinho ver...