O Lado Mais Sombrio de Nova I...

By saraleao16

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"Uma cidade, cinco adolescentes, um assassinato. A elite nova-iorquina nunca se mostrou muito mais do que ape... More

DEDICATÓRIA
PRÓLOGO
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AVISO

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By saraleao16

A manhã da sexta-feira começou com uma Ashley mais inquieta do que o normal, se bem que em meio as circunstâncias que eu me encontrava – a carta, o caso investigativo e tudo mais – era de se esperar que eu fosse estar assim, ou até pior.

É, não era tão imprevisível que eu fosse estar dessa forma.

-Filha, liga o noticiário. – Meu pai entra como um furacão na cozinha, lugar onde eu comia um pedaço de torrada antes de ir para a escola.

-O quê? Por quê?

-Filha, só liga. – Diz erguendo as mangas como se estivesse nervoso, quase tão atormentado como eu.

Assinto sem nem pensar duas vezes, ele parecia enervado e não seria eu quem o desobedeceria.

Levanto-me e pego o controle remoto, logo ligando a pequena televisão que havia na parede da cozinha.

-Coloca em qualquer canal de notícia. – Me pede, seus olhos presos em algo no seu celular, parecia estar resolvendo algo nele então eu obviamente não discuti.

Digitei no controle o canal de notícias dos pais da Audrey, era o único que eu assistia e havia decorado o número, consequentemente o único que me veio a mente.

-Aumente o volume, querida. – Meu pai pede cruzando os braços e ficando de frente para a televisão, assim como eu.

-Recebemos a informação diretamente do Uper East Side, Manhattan, de que os hotéis Beaumont's foram interceptados por policiais, ninguém entra e ninguém sai.

É o que eu estou pensando que é?

-Pai... – Viro-me para o meu pai, os olhos arregalados e um sorriso surgindo em meus lábios.

-Sim, filha, vão começar a investigá-los. – Diz pondo as mãos na cintura, em cima de seu cinto como se fosse um apoio.

Meu Deus... eu não consigo acreditar!

Finalmente uma boa notícia!

-Parece que os policiais já estão se movimentando. – O jornalista diz enquanto, por um fone grudado em sua orelha, recebia as informações. – Estamos recebendo imagens ao vivo da situação. – A tela então muda para as imagens do local.

O câmera aproxima o máximo que pode o seu zoom e assim é possível ver Joseph gritando e brigando com policiais. O empresário, por impulso, tenta avançar no cumpridor da justiça, o que resulta em mais policiais adentrando o local e segurando o Beaumont mais velho.

-Ele não fez isso, fez? – Falo comigo mesma em total incredulidade.

Ele é mais burro do que eu imaginava.

-Joseph sempre foi cabeça-quente. – Meu pai fala em tom tão desacreditado quanto eu. – Mas sofrerá as consequências. – Ele aponta com a cabeça para a tela e minha atenção se volta mais uma vez para as imagens que agora mostram um Joseph Beaumont ainda mais irritado sendo levado por policiais.

Suas mãos estão atrás das costas e dois homens o escoltam com firmeza. A pessoa quem gravou isso fez um ótimo trabalho, pois conseguimos ver de uma for expendida a feição de Joseph ao ser levado em uma viatura e depois as reações de Jacob e sua mãe.

A câmera se voltou para dentro do hotel onde se encontra um Jacob revoltado, apontando e, provavelmente, gritando com o policial a sua frente.
Bem, eu o avisei que isso aconteceria.
Sua mãe coloca as mãos em seus ombros e o empurra para trás o tirando dali, talvez indo lhe dar uma bronca por ter quase tido o mesmo destino do pai que foi preso a desacato de autoridade, e, bem, não posso falar muito sobre isso, afinal, quando os policiais estiveram aqui, até eu e meu pai quase fomos presos por também estarmos muito... agitados.

Quem diria, não? Joseph Beaumont, o grande ativista do Uper East Side, um filantropo bem-sucedido sendo preso. Todos temos camadas escondidas e que, às vezes, jamais serão reveladas. Todos temos nosso lado mais sombrio escondido. E até mesmo uma cidade como Nova Iorque pode ter seu lado obscuro. O lado que nunca é mostrado. O lado onde vemos assassinatos, roubos, traições, complôs, tráfico e tudo o que há de pior no mundo. Acreditem, em todos os lugares há um lado mais sombrio. Embora também haja um lado bom. É só que geralmente tentamos tanto esconder a parte ruim, que quando ela vem à tona, age como fogos de artificio, explodindo, incendiando, atraindo toda atenção possível.

Quase senti pena de Jacob, ele podia tentar esconder, mas era visível sua vulnerabilidade em um momento como aquele. Todos sabem que ele idolatra Joseph, faria de tudo para ter o orgulho do pai, é visível a qualquer um que observe os dois por mais de cinco minutos. E então, o garoto que se espelha no pai em absolutamente tudo e o tem como maior inspiração, o vê sendo levado como suspeito e também por desacato a autoridade, algemado e brutalmente posto em um carro de polícia, é natural que vá ficar dessa forma, devastado e desamparado. Sei de tudo que ele e sua família fizeram comigo e com a minha, todas as palavras horríveis que Jacob me disse e todo o rancor que ele me fez sentir, sentimento raro e que eu raramente senti, na verdade, só senti em relação a ele, entretanto, mesmo assim, não consigo evitar sentir-me levemente compadecida pelo o que ele está passando, não a como eu não me sentir no mínimo mexida com isso, eu passei pelo mesmo, acho que o entendo... Não que eu queira sair e conversar com ele sobre emoções e sentimentos ou sequer o ajudar, não! Nada disso. Com certeza não. Não quero ser sua amiga e não me importo com os seus problemas! Estou apenas dizendo que senti algo muito parecido. Temos algo em comum. Só isso que eu quis dizer.

E então, com o pensamento sobre o garoto de olhos esmeralda, lembro-me de que sim, terei de conversar com ele. E tudo por culpa do lunático – quem quer que seja – que me enviou aquelas cartas medonhas ontem a noite e está praticamente me forçando a descobrir um assassinato, praticamente não, ele de fato está me forçando.

-Esse foi um dos meus noticiários favoritos. – Meu pai comenta com os braços cruzados, um pequeno riso estampado em seu rosto, gratificado e aliviado, não posso deixar de concordar, me sinto da mesma forma.

-Pai, já vou indo agora. – O aviso e vejo quando se aproxima para deixar um beijo em minha testa.

-Tenha um bom dia, filha. – Se despede com um último breve aceno e eu retribuo. Ele estava mesmo de bom humor, e tenho certeza de que foi o episodio de agora a pouco que o deixou de tal forma.

-O senhor também. – Grito já da porta do apartamento.

Durante todo o percurso do elevador comecei a pensar nos meu próximos passos. Eu preciso montar algum plano, preciso de algo que vai dar um início na minha investigação, mas o quê?

Necessito conversar com Audrey sobre isso, ela certamente saberá como me ajudar. E depois, falarei com Jacob.

Será que ele também recebeu uma carta do "cavaleiro" – apelido que a pessoa prefere ser chamada – ou sr. Edison?

Talvez sim... não tenho certeza, mas preciso ter. Sei que esse "cavaleiro" disse para eu não comentar nada com Jacob, no entanto, penso se isso não foi uma forma de atiçar minha curiosidade e me fazer falar com Jacob sobre isso. Entendem o que eu digo? Tudo o que dizem "não" se torna automaticamente mais atraente, o que não podemos ter geralmente se torna o maior motivo de desejo e obsessão, por isso, talvez, ele tenha apenas brincado comigo ao me instruir a não comentar sobre as cartas com Jacob, quando na verdade, seu desejo era despertar isso em mim e me fazer falar com ele, além do mais, ele mesmo citou quão curiosa eu era e que andou me observando. E não só por isso, mas se lembram que ele deixou que eu falasse para Audrey? Ele não liga se ela sabe ou não sabe, por isso deixou totalmente em aberto, fazendo com que eu tivesse a liberdade de decidir, enquanto isso, com Jacob, falou especificamente que com ele eu não poderia falar, certificando-se de que eu pensaria na probabilidade de falar com ele e por fim chegar nessa teoria na qual sim, eu devo falar com ele, que é exatamente o que o cavaleiro quer.

Céus... isso faz total sentido!

Isso até que foi divertido, não?

Talvez eu possa tentar enxergar o melhor de estar dentro disso tudo, um pouco de otimismo não fará mal a ninguém, muito menos a mim, isso pode, pelo menos, aliviar o desconforto de ter me metido nessa situação.

Adentro a limusine que me aguardava em frente ao prédio onde moro.

-Senhor, mesmo que não estamos atrasados, vá o mais rápido que puder. – Peço ao motorista que franze de leve o cenho, contudo me obedece, está sendo pago para isso afinal de contas.

Pego o meu celular. O contato de Audrey logo é aberto e uma mensagem urgente é enviada a minha melhor amiga. No texto, peço para que se encontre comigo na entrada da Marymount, pois o que preciso lhe falar é de suma importância. Ela responde com um simples "ok" e que me esperaria na entrada.

Guardo meu celular, mas continuo mexendo com os meus dedos de forma incessante. Descontava meu nervosismo em minhas unhas. Me desculpem cutículas.

-Cheg-.

-Obrigada! – Abro a porta quando o carro ainda estava estacionando e nem espero o motorista terminar de falar. Aposto que agora ele acha que eu sou louca, bem, isso não importa no momento.

Desço e, felizmente, não havia ninguém para me "receber" calorosamente como havia ontem. Provavelmente todos esses paparazzi estão com acompanhando Jacob no momento. Agora sim ele vai sentir um pouquinho do que tenho sentido e aprenderá a não brincar e caçoar com assuntos sérios como estes.

Subo a escadaria e vejo de costas uma morena. Reconheceria de longe aqueles cabelos escuros e densos.

-Audrey! – A chamo.

-Ash! – Se vira em minha direção. – O quê aconteceu? Você parecia meio desesperada na mensagem até usou sete pontos de exclamação e um emoji de alerta. Me deixou nervosa, e intrigada.

-Eu sei, e é porque eu estava, estou. – Me corrijo.

-Desembucha.

-Eu preciso de ajuda com algo, é claro que você a escolha de aceitar ou não, mas caso aceite, sei que terá perguntas, e uma delas obviamente será o motivo de tudo isso, e eu não poderei responder. Vão ter coisas que eu não poderei te falar, e isso está fora do meu alcance, você terá que confiar em mim, contudo, é algo perigoso, por isso, você pode dizer não, ok? – Sua feição está séria como nunca, sua postura ereta e seus braços cruzados já dizem muito sobre o que se passa em sua mente.

-Ashley, o quê diabos aconteceu? – Fala da forma mais calma possível, uma forma que é muito mais firme e intimidante do que qualquer gritaria ou xingamento que ela poderia me oferecer.

-Eu vou descobrir quem assassinou Rose.

-Você deu mesmo ouvidos ao que eu te disse. – Ela suaviza sua expressão, o humor tomando o lugar do nervosismo anterior.

-Audrey, me escuta! – Seguro seus braços. – Eu estou falando sério. Eu quero, eu tenho, que descobrir o que aconteceu com ela.

-E por que isso agora? – Seu tom de preocupação se fez presente mais uma vez.

-Audrey, eu não posso te contar. Não quero mentir para você, por isso estou dizendo que sim, há um motivo, mas eu estou proibida de te contar.

-Ash, você está me assustando... – Ela comprimiu os lábios, hesitante com o que eu lhe dizia.

-Eu estou assustada.

-Então me conta!

-Audrey, é para a sua segurança. Eu não posso!

Ela engole seco e suspira pesadamente. Não faço a mínima ideia, pela primeira vez em anos, do que ela está pensando.

Temo pela sua resposta e o que acontecerá daqui em diante. Incrível como uma resposta pode me deixar tão perturbada.

-Você não tem que me ajudar, está bem? Pode recusar. Eu não vou ficar chateada, na verdade, vou até sentir que você está ainda mais segura...

-E perder uma aventura louca com a minha melhor amiga? De jeito nenhum! – Se apressa a dizer.

-Calma... o quê? É sério?

-Você sabe que eu confio minha vida a você, um segredo a mais ou um a menos não fará diferença nessa missão. Eu vou te ajudar, Ashley. Somos irmãs, lembra? Faço de tudo pela minha família. – Não consegui conter as lágrimas de felicidade e alívio que surgiram no canto dos meus olhos. – Você vai chorar?

-Eu te amo muito, Audrey. – Ignoro sua fala a abraçando logo em seguida, mesmo sabendo que ela não é muito fã de contato físico emocional.

-Eu também te amo, Ash. – Ela retribui o abraço com tapinhas debochados nas minhas costas. Essa garota é muito insensível. – Pode me largar, tá?

-Eu não vou. – Prendo meus braços em seu pescoço apenas para a irritar.

-Por Deus, Ashley. Vou te matar se você não me soltar.

-Acabou de dizer que sou sua irmã.

-Sempre preferi ser filha única. – Retruca e eu reviro os olhos, por fim a soltando. – Ar puro, graças a Deus! – Ela inspira e expira profundamente.

-Como você é dramática!

-Eu? Eu dramática? Não está invertendo os papeis, não?

-Não. – Dou de ombros.

-Aham. – Murmura indiferente. – Vamos logo, pirralha. – Passa os braços pelo meu ombro quase me fazendo cair ao sair me empurrando para os corredores. – Qual o primeiro passo?

-Não faço a mínima ideia, só sei que temos até o Natal.

-Como assim? Temos um prazo?

-Claro que temos.

-Eu me demito dessa missão. – Ergo os braços como se dissesse "não tenho mesmo nada a ver com isso".

-Desculpe srta. Leblanc, mas não aceitamos sua demissão.

-Isso é escravidão.

-Sua imaginação é tão fértil.

-Não tem ideia do quanto. – Ela rebate com uma piscadela e um sorriso de canto e eu só consigo rir da melhor amiga que arranjei.

Seu ego já está quase tão grande quanto o do Beaumont.

-Podemos nos encontrar no final de semana para bolarmos algum plano, o quê acha? – Mudo de assunto assumindo uma tonalidade mais séria.

-Perfeito, podíamos ir em algum café no sábado de manhã, aí já tomamos café da manhã. – Ela sugere.

-Está ótimo para mim. Escolhe o café?

-Claro, depois te mando qual iremos. – Assinto positivamente com a cabeça para a sua fala. – Que aula tem agora?

-Acho que sociologia. – Respondo.

-Tenho biologia. Estou sem paciência hoje para escutar aquele velhote falando sem parar do sistema digestivos das plantas, é sério, eu... – Ela se perde em seu próprio raciocínio ao focar em algo bem atrás de mim, suas palavras se soltando sem conclusão.

-Audrey...? – Passo a mão na frente de seu rosto, mas ela continua focada no que havia avistado. – O quê foi? – Pergunta franzindo o cenho, perdida no que está acontecendo.

-Acho que o Beaumont não está muito confortável... – Diz e eu me viro no mesmo segundo para a direção em que ela olhava.

Jacob havia acabado de chegar na escola, e foi somente nesse momento que vi os jornalistas que gritavam seu nome e disparavam flashes em sua direção. A vice-diretora teve de agir como ele assim como fez comigo, chamando guardas para que o garoto pudesse ao menos entrar na escola.

-Ele falou ontem de você e do seu pai, mas agora está passando pela mesma coisa. – Audrey comenta ao meu lado e eu sorrio minimamente, arqueando apenas o canto dos lábios com a constatação do que ela disse.

Nick e... Andrew, Andrew, certo? Foram o receber, o tirando da entrada e o acompanhando pelos corredores da escola. Não havia nenhum sinal de Jackson, para a sorte de todos os que quisessem respirar um ar desintoxicado. Ele nem sequer foi ver como o amigo estava depois de ter sido assediado por todos aqueles jornalistas intrometidos. Jackson é definitivamente um babaca até com os seus amigos, e pelo visto, só eu não enxergava isso.

Jacob soltava alguns palavrões enquanto conversava com o loiro e o garoto quietinho. Nick estava relativamente calmo e tentava tranquilizar o amigo, era perceptível que se preocupava com Jacob e que estava triste por tudo o que aconteceu com ele. O outro, o quietinho, Andrew, não ficava atrás, o vi falando seriamente com Jacob como se estivesse lhe dando conselhos. Parecia ser alguém de juízo, talvez o único do trio.

Não sabia que o Beaumont era capaz de realmente fazer amizades.

A próxima coisa que vejo são seus olhos verdes cruzando com os meus. Aquela sensação de algo explodindo aparecendo mais uma vez. Pensamentos e palavras sendo transmitidos naquela fração de segundos.

Era incrível como, ao mesmo tempo que nos odiávamos profundamente, conseguíamos nos comunicar de uma forma surreal. Eu não sei o que era isso, e nunca procurei saber, tenho medo do que encontraria, mas era o mesmo tipo de conexão visual que eu e Audrey tínhamos. Mas não era possível, eu não tinha qualquer intimidade com Jacob para saber o que ele pensava ao simplesmente ver o brilho de seus olhos, e mesmo assim eu conseguia, e não duvido nenhum pouco que ele fizesse o mesmo.

Ele está com raiva? Sim, e muita, mas dessa vez, seu ódio não é contra mim, e isso é notado com facilidade, mesmo que foi por um breve momento que nos entreolhamos.

-Vamos, Ash. – Audrey me chama e então percebo que havia ficado ali parada o encarando.

-Sim... sim. – Alcanço a morena que sorri para mim segue ao meu lado até o corredor onde precisamos nos separar e seguir sozinhas para nossas salas respectivamente.

O primeiro passo, pequeno, mas dado, estava completo. Tinha Audrey ao meu lado, e sei que, com isso, outras coisas já seriam facilmente organizadas.

A próxima coisa que eu tinha que fazer era conversar com Jacob. Como eu faria isso eu ainda não sei, mas arranjaria um jeito. Se tivermos alguma aula juntos, seria mais fácil, senão eu teria que abordá-lo no meio de um dos intervalos, o que eu preferiria evitar, deixaremos isso, portanto, como plano de emergência.

Só espero que dê tudo certo e que eu realmente esteja certa sobre as intenções do "cavaleiro", caso contrário, eu... eu ainda não sei o que pode acontecer.






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