All the Young Dudes [Livro 3]

By wolfuckingstar

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TRADUÇÃO DA FANFIC ALL THE YOUNG DUDES POR MSKINGBEAN89 PERMISSÃO DA AUTORA PARA POSTAR AQUI. A obra narra d... More

Capítulo 151: A guerra: Julho 1978
Capítulo 152: A guerra: Infiltração
Capítulo 153: A guerra: Home Front
Capítulo 154: A guerra: Outono 1978
Capítulo 155: A guerra: Inverno 1978-1979
Capítulo 156: A guerra: Quartel General dos Aurores
Capítulo 157: A guerra: O bando
Capítulo 158: A guerra: Cativo
Capítulo 159: A guerra: Submissão
Capítulo 160: A guerra: Soldados da Infantaria
Capítulo 161: A guerra: Lua de Sangue
Capítulo 162: A guerra: A história de Moony
Capítulo 163: A guerra: Fim da Primavera de 1979
Capítulo 164: A guerra: Verão de 1979
Capítulo 165: A guerra: Dulce et Decorum est
Capítulo 166: A guerra: Outono 1979
Capítulo 167: A guerra: Inverno de 1979
Capítulo 168: Primavera & Verão 1980
Capítulo 169: A guerra: Outono & Inverno 1980
Capítulo 170: A Guerra: Inverno de 1980 e Primavera de 1981
Capítulo 171: A Guerra: Triage
Capítulo 172: A Guerra: Verão 1981
Capítulo 173: A Guerra: Outono 1981
Capítulo 174: A Guerra: Armistício
Capítulo 175: 1982
Capítulo 176: 1983
Capítulo 177: 1985
Capítulo 179: 1987
Capítulo 180: 1989
Capítulo 181: 1990
Capítulo 182: 1991
Chapter 183: Verão de 1993
Capítulo 184: Verão de 1994
Capítulo 185: Início do verão de 1995
Capítulo 186: Verão de 1995: Grant
Capítulo 187: Verão de 1995: Sirius
Capítulo 188: 'Até o fim'
Out of the blue - Parte 1
Out of the blue - Parte 2

Capítulo 178: 1986

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By wolfuckingstar

Time up and time out for all the liberties you've taken

Time up and time out for all the friends that you've forsaken

And if you choose to waste away like death is back in fashion

You're an accident waiting to happen


My sins are so unoriginal.

I have all the self loathing of a wolf in sheep's clothing

In this carnival of carnivores, heaven help me.


Goodbye and good luck to all the promises you've broken

Goodbye and good luck to all the rubbish that you've spoken

Your life has lost its dignity, its beauty and its passion

You're an accident waiting to happen


'Accident Waiting to Happen' by Billy Bragg.




As coisas ficaram diferentes, é claro, depois que Remus e Grant concordaram em permanecer monogâmicos. Eles ainda eram melhores amigos, ainda faziam um ao outro rir e se irritavam de maneira inacreditável, mas um novo tipo de proximidade havia se desenvolvido também. Por um tempo, Remus passou a beber menos - ele não parou completamente, e alguns dias eram muito difíceis. Nesses dias, ele nem ao menos tomava banho, ou saía da cama, ou comia. Porém, os dias difíceis não eram todos, e isso era progresso.

Castor não aceitou bem. Na verdade, ele ficou furioso. Remus até tentou explicar sobre o HIV, mas não adiantou. Castor havia se afastado tanto da humanidade que estava até começando a parecer um lobo. Seu cabelo estava mais espesso, mais escuro de alguma forma, e se estendia além da nuca, rastejando ao longo de sua espinha. Seus dentes estavam se alongando, seus olhos mais aguçados, as íris ficando amarelas.

"Você está dando as costas para sua família, Remus Lupin." Ele rosnou. "Até a sua magia está mais fraca."

"Não estou dando as costas para nada." Remus insistiu. "Estou tentando ter uma vida de verdade."

Claro que ele não entendeu; Remus manteve Castor e Grant tão separados que eles nem sabiam o nome um do outro. Talvez sempre soube que teria que escolher um deles no final. E Castor nunca pareceu algo certo.

Por fim, Remus foi banido do bando. Ele foi avisado que, se algum dia voltasse, seria tratado como uma ameaça. Isso era extremo, mas ele supôs que era exatamente o que merecia por partir o coração de um lobisomem.

Agora Remus tinha de passar as luas cheias na Grã-Bretanha. Ele voltou para alguns de seus antigos refúgios, como o Lake District e Brecon Beacons. Tentou não ir a lugares nos quais houvesse muitas memórias de Prongs e Wormtail. Ou o do outro. Para piorar, sem o bando para ajudá-lo a se curar todo mês, Remus tinha de aparatar de volta para Londres e cuidar de seus ferimentos da melhor maneira que conseguia.

"Cristo!" Grant exclamou. Na primeira vez fora muito ruim. Ele havia encontrado Remus no banheiro, desinfetando seus cortes, sua varinha tremendo enquanto tentava segurá-la com os dedos quebrados.

"Desculpe," Remus murmurou, apoiando-se contra a pia quando um feitiço que o deixou tonto ameaçou dominá-lo. Não se sentia tão mal depois de uma transformação desde... desde... sua visão turvou e ele se sentou na tampa do vaso sanitário, colocando a cabeça entre os joelhos para não desmaiar.

"Cristo!" Grant disse novamente, entrando no banheiro e se ajoelhando na frente dele. Ele pegou a bola de algodão ensanguentada que Remus estava usando e jogou no lixo, então se apoiou na banheira e pegou a garrafa de antiséptico. "Venha aqui," Grant chamou suavemente, pegando a mão de Remus com gentileza e limpando-a levemente com o desinfetante.

Remus ficou sentado lá, mudo, deixando-se ser cuidado, cansado demais para fazer qualquer outra coisa.

"Pelo amor de Deus," Grant balançou a cabeça visivelmente chateado, "Não podemos ter você nesse estado todos os meses, podemos, querido?"

"Está tudo bem." Remus murmurou, "Não está tão ruim."

"Minha bunda!" Grant respondeu, levantando-se para procurar os curativos no armário de remédios. Ele os encontrou e se ajoelhou novamente, retomando seu trabalho nos arranhões de Remus. "Vou te dizer uma coisa, se for uma escolha entre você voltar assim todo mês ou mamar o filho da puta daquele lobisomem assanhado, então eu mesmo farei isso por você."

Remus riu, o que fez suas costelas doerem. "Não tenho certeza se funciona assim."

"Bem, temos que fazer algo." Grant resmungou, enfaixando firmemente os dedos quebrados de Remus com os curativos.

"Você é bom nisso," disse Remus surpreso, olhando para o trabalho bem feito que Grant havia feito.

"Sim, bem, quando se é espancado tanto quanto eu fui, você aprende alguns truques", Grant ergueu os olhos e piscou. "E não se esqueça que fiz aquele curso de primeiros socorros para o trabalho. Venha, vamos te levar para a cama. Está com fome?"

"Mais ou menos." Ele estava morrendo de fome, mas sabia que não havia o que comer. Ambos estavam à espera do dia do pagamento para irem às compras.

"Verei o que posso fazer." Grant disse, ajudando-o a ir para o quarto.

"Você não precisa, provavelmente vou apenas dormir."

"Deus, você está tão pálido," Grant sentiu a testa de Remus com as costas da mão. "Acho que você precisa comer alguma coisa."

"Honestamente, eu pareço pior do que me sinto." Remus subiu na cama e seus ossos choraram de alívio.

"Não acredito em você." Grant subiu na cama com ele e se sentou, acariciando o cabelo de Remus. Era muito reconfortante. "Ele costumava... Sirius costumava cuidar de você? Depois das luas cheias?"

Remus apertou os olhos e balançou a cabeça, "Por favor, não. Eu não consigo."

"Oh, amor." Grant suspirou, retomando suas carícias gentis. "Sabe, minha amiga que é terapeuta diz que pode marcar uma consulta para você. Basta você querer. Me ajudou muito, você não sabe o quanto. "

"Eu não consigo." Remus respondeu. Ele sempre repetia a mesma coisa. "Eu teria que contar muitas mentiras."

"Nah, estive pensando, não tem que ser sobre a guerra, ou mesmo sobre a coisa do lobo. Basta falar com ela sobre James, Lily e Peter. Diga que foi um acidente de carro ou... "

"Não."

"Remus, eu só quero que você fale..."

"Sabe, eu realmente não me sinto bem. Você pode me deixar em paz, por favor? "

"Está bem." Grant se levantou. Remus manteve os olhos fechados, mas podia ouvir cada movimento. Pouco antes de sair do quarto, Grant voltou. "A propósito, encontrei aquela garrafa de gim na sua gaveta de meias. Derramei tudo na pia."

Ele bateu a porta.



* * *



* Ring ring * * Ring ring *

"Alô?"

"Mary?"

"Remus?" Houve um breve silêncio do outro lado da linha enquanto Mary se recompunha. Remus conhecia esse sentimento. Às vezes, ele se lembraria de algo dos velhos tempos, e isso o deixaria sem fôlego. "Oi!" Ela disse, sua voz carregando um sorriso largo. "Como você está, amor?"

"Ah, você sabe. Eu não estou incomodando você?" Ele sempre tentava dar a ela uma saída fácil se ela quisesse.

"Claro que não... Acabei de tomar chá."

"Ah, legal, o que você comeu?"

"Frango e arroz. O favorito de Darren. "

"Parece bom."

"Você deveria vir jantar qualquer noite. Ainda está em Londres, não é?"

"Sim... no mesmo apartamento."

"Ah, claro. Como...? Hum. Como é?"

"É ok." Remus respondeu enquanto olhava ao redor por sua sala de estar mal tratada. "Estou aqui há tanto tempo que acho que parece que sempre foi só meu."

"Está se encontrando com alguém?"

"Quase isso."

"Trabalhando?"

"Com limpeza. Freelance. Quando consigo. Estive empilhando mantimentos em prateleiras por um tempo, lá em Epping, mas dormi no meio do trabalho e eles me despediram. "

"Seja gentil consigo mesmo, amor."

"É." Ele deu um gole em sua garrafa de cerveja. "Como é seu trabalho?"

"Bom! Acontece que posso ter sido péssima em transfiguração, mas contabilidade não é grande coisa. "

Darren havia aberto uma garagem no final de 1985, e Mary também trabalhava lá, cuidando de todas as reservas e faturas. Eles estavam economizando para se mudar de seu pequeno apartamento e comprar uma casinha com um jardim. Mary só usava magia muito ocasionalmente, havia dito a Remus, embora seu relacionamento com sua varinha nunca tivesse sido o mesmo desde que encontrou os McKinnons.

"Remus? Você ainda está aí?"

"Desculpe, sim. Me distraí."

"Eu também faço isso..." Uma pausa. Remus teve aquela sensação de enjôo e aperto no estômago. Ele poderia adivinhar o que viria a seguir. Mary levantou a voz levemente. "Você tem alguém com quem conversar? Quem quer que você esteja 'meio' que se encontrando, a pessoa sabe o que aconteceu?"

"Hm." Remus fez um barulho evasivo. "Algumas coisas aqui e lá."

"Você precisa conversar sobre isso, Remus. Você não deveria ter que carregar tudo isso... Eu não consigo imaginar como deve ser, a traição- "

"Não." Remus esbravejou, "Você não pode!" e ele bateu o telefone o mais forte que pôde, fazendo com que ele caísse da mesa. Ele terminou sua cerveja antes de se mover para pegá-lo de volta.

Foda-se ela, então.

Todos queriam que ele conversasse, mas nenhum deles realmente sabia. Nenhum deles poderia saber o quão estúpido ele se sentia, o quão usado. Lily, James, Peter e Marlene - perdê-los era uma coisa. Sozinho, Remus havia aprendido a se concentrar nas melhores memórias, nos momentos mais felizes.

Mas Sirius. Não houve um momento de seu tempo juntos que não foi contaminado, envenenado pelas mentiras que Black esteve contando. Remus havia se feito aberto, vulnerável e amoroso, e cada momento fora falso.

Ele tinha sido feito de bobo pela única pessoa que amou. Ele era patético, muito cego pela emoção para ver a verdade, e agora não havia mais nada de si. Nunca seria capaz desse tipo de suavidade novamente. O ódio de Remus por Sirius era tão opressor e massivo que às vezes o assustava.

Então, como ele deveria falar sobre isso? Como deveria dizer a Grant, ou a algum terapeuta, que não estava apenas com raiva, não apenas em luto, mas sim que estava paralisado de raiva? Que, às vezes, sonhava em ir à Azkaban de alguma forma e matá-lo com suas próprias mãos. Que, uma ou duas vezes, nos primeiros meses após a guerra, havia ido tão longe a ponto de realmente se levantar durante a noite, bêbado e furioso, agarrar sua varinha e planejar exatamente isso. A única coisa que o impediu foi a ideia de estrunchar, ou ter que enfrentar todos aqueles dementadores.

Ele chutou a mesinha de centro furiosamente, batendo o dedão do pé.

"Droga!"

Grant enfiou a cabeça pelo canto da porta da sala de estar. "Não foi bem, então?"

"Não adianta tentar." Remus bufou, esfregando o pé e pulando pela sala para ligar a TV. "Ela está feliz. Ela tem a vida sob controle. Eu deveria apenas deixá-la em paz. " Ele desabou de volta no sofá.

"Foi isso que ela disse?" Grant perguntou em tom de censura.

"Não. Mas é o que é justo. " Remus manteve os olhos fixos na tela, se curvando ainda mais. Talvez Grant entendesse a mensagem: eu não quero conversar!

"Por que você não a convida para vir aqui em um sábado?" Grant se sentou no braço do sofá. "Eu gostaria de conhecê-la."

"Não adianta. Ela não viria. Aqui tem muitas memórias."

"Podemos sair então, almoçar em algum lugar legal."

"Não podemos pagar por isso."

Grant esfregou as têmporas, estremecendo como se estivesse com dor de cabeça, "Você está sendo infantil." Ele disse.

"Vai à merda."

"Brilhante refutação, essa," Grant bufou, "Qual é, o que aconteceu com o cara inteligente que eu costumava ter uma queda tão grande que eu só pensava em tirar suas calças? Use suas palavras complicadas."

"Olha, você queria que eu ligasse para Mary e eu liguei. Terminou mal, como eu sabia que terminaria e ponto final. Apenas me deixe em paz, ok?!"

"É, eu posso imaginar exatamente por que acabou mal, e eu não preciso ser um maldito mágico para descobrir."

"Bruxo."

"Imbecil. Pelo que você me disse, ela é uma garota legal. E ela conhece você. Eu só pensei que ela seria alguém com quem você poderia conversar - "

"Sim, bem, ela não quer falar sobre isso mais do que eu." Remus cuspiu. "Ela me disse para conversar com você."

"Ela disse?" Grant piscou. Remus se sentiu especialmente cruel.

"Bem. Obviamente ela não conhece você pelo nome. Apenas sabe que é alguém que eu estou transando agora. "

"Certo." Grant fez um esforço óbvio para ignorar esse desprezo. "Bem, vamos lá então."

"O que?"

"É domingo, não tenho nada para fazer. Vamos conversar."

"Não."

"Remus. Eu não posso continuar assim. " Grant disse. "Eu te amo, de verdade, mas isso é demais ---"

Porra. Alarmes começaram a soar na cabeça de Remus.

Era como se alguém tivesse começado a acender e apagar as luzes, as paredes se fechavam, todo o ar saía da sala e ele ficou tonto, se afogando, cego. Havia um gosto estranho em sua boca, e ele pensou que poderia vomitar, exceto que não conseguia respirar o suficiente para tal, apenas continuou ofegando, caindo para frente.

"Ei, ei ei!" A voz de Grant penetrou na névoa, ecoante e distante. "Remus? Remus, você pode respirar fundo? Inspira em um, expire em dois, ok? Um..."

Remus sentiu o suor escorrer pelas costas, seu coração batendo forte, mas ele expirou o máximo que pôde. "Dois..." Grant disse. Ele estava esfregando suas costas muito lentamente. Remus soltou um longo suspiro trêmulo. "Isso, bom," Grant lhe encorajava, sua voz mais alta agora, "Está indo bem, Remus, muito bem. De novo, um... dois... "

Eles devem ter ficado sentados ali por quase dois minutos inteiros, apenas respirando juntos. Eventualmente, Remus se sentiu meio normal novamente. Exceto que ele realmente, realmente queria uma bebida.

"Olha," Grant disse, usando a voz que Remus tinha certeza de que ele reservava para as crianças problemáticas do lugar onde trabalhava, "É por isso que preciso que você converse comigo. Não podemos ter isso acontecendo, não é?"

Remus balançou a cabeça, mas não confiava em si mesmo para falar.

"Desculpa ter dito o que disse", continuou Grant, "não quis dizer aquilo. Não há 'mas', ok? Eu te amo, e você está preso comigo."

Remus concordou novamente, a cabeça ainda nas mãos, os olhos bem fechados. Ele devia estar pegando uma gripe ou algo assim, as pessoas não ficavam tontas por não falar, com certeza. Só que... só que Grant dizendo 'eu não posso continuar assim...' havia acendido um pavor dentro dele, um terror tão grande, talvez houvesse algo nisso.

"E se você me disser apenas uma coisa?" Grant tentou. "Só uma coisa para me ajudar a entender?"

"Como o que?" Remus engasgou.

"Bem..." Ele praticamente podia ouvir a mente de Grant zumbindo. Ele possuía uma lista de coisas que queria arrancar de Remus, tudo guardado apenas para esta ocasião? Isso era alguma besteira estúpida de psicanálise que Grant aprendeu em um curso de treinamento?

"Você nunca me contou o que aconteceu com Sirius. Eu sei que ele não está morto. Ele... ele foi embora?"

"Sim, mais ou menos isso." Remus grunhiu. Deus, ouvir outra pessoa dizer aquele nome doía muito. Ele se sentiu tonto de novo.

"O que você quer dizer?"

"Ele está na prisão." Disse Remus. Então ele inspirou novamente e forçou o resto. "Ele está na prisão porque os assassinou e eu não estava aqui para impedir nada disso."

"Puta que pariu."

"Hm." Remus se preparou para mais perguntas. Mas nenhuma veio. Grant apenas deslizou o braço por cima de seu ombro e deu-lhe um aperto.

"Não foi sua culpa."

"Você não sabe disso." Remus respondeu, olhando para baixo. "Você não sabe o quão estúpido eu fui. Eu não vi nenhum dos sinais. Eu sabia que algo estava errado, mas pensei... pensei que era só eu. Eu pensei que ele queria terminar. Eu fui tão egoísta, nunca pensei por um segundo que ele iria... que ele poderia..." Ele estava chorando agora. Grant estúpido.

"É culpa dele mesmo ele ter desapontado você, não sua culpa por confiar nele." Grant continuou o abraçando. Remus permitiu com o intuito de fazê-lo se sentir melhor, para fazer isso parecer um avanço.

Mas Grant poderia dizer tudo o que quisesse - Mary havia dito algo semelhante, uma ou duas vezes ao longo dos anos. Simplesmente não parecia verdadeiro. Os mortos ainda estavam mortos, e Remus não esteve lá para evitar isso. E mesmo se ele estivesse lá, naquela noite de Halloween, do jeito que ele era naquela época, provavelmente teria deixado Sirius matá-lo também, ao invés de tentar lutar contra ele.

Naquela época, morrer por amor parecia a única causa digna. Mas ele estava mais velho agora, e sabia a verdade. Nunca mais. Nunca, nunca.

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