Garoto Americano

By maybe_snini

29.3K 3.7K 1K

Um Ômega que se manifestou tardiamente e um Alfa ultra dominante arrogante, os dois vivendo na mesma casa, po... More

Nota da Tradutora
Prólogo
Capítulo 1 - A visão do Ômega
Capítulo 2 - A visão do Ômega
Capítulo 3 - A visão do Ômega
Capítulo 4 - A visão do Ômega
Capítulo 5 - A visão do Ômega
Capítulo 6 - A visão do Ômega
Capítulo 7 - A visão do Ômega
Capítulo 8 - A visão do Ômega
Capítulo 9 - A visão do Ômega
Capítulo 10 - A visão do Ômega
Capítulo 11 - A visão do Ômega
Capítulo 12 - A visão do Ômega
Capítulo 13 - A visão do Ômega
Capítulo 14 - A visão do Ômega
Capítulo 15 - A visão do Ômega
Capítulo 16 - A visão do Ômega
Capítulo 17 - A visão do Ômega
Capítulo 18 - A visão do Ômega
Capítulo 19 - A visão do Ômega
Capítulo 20 - A visão do Ômega
Capítulo 21 - A visão do Ômega
Capítulo 22 - A visão do Ômega
Capítulo 23 - A visão do Ômega
Capítulo 25 - A visão do Ômega
Capítulo 27 - A visão do Ômega
Capítulo 26 - A visão do Ômega
Capítulo 28 - A visão do Ômega
Capítulo 29 - A visão do Ômega
Capítulo 30 - A visão do Ômega 🔞
Capítulo 31 - A visão do Ômega
Capítulo 32 - Theo: a visão do Alfa
Capítulo 33 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 34 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 35 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 36 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 37 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 38 - Um ódio mútuo e genuíno

Capítulo 24 - A visão do Ômega

454 85 24
By maybe_snini

 — Jura?

— Sim, há um tempo que estou querendo parar em Gastown.

— Uau... o restaurante em que você vai desde pequeno.

— Sim, é antigo.

— Entendo.

Depois de ouvir isso, comecei a ver o restaurante de uma forma um pouco diferente. Este era um lugar que guardava memórias não apenas de Lukas, mas também de outras pessoas que o estão ocupando agora. Este lugar sobreviveu até agora, e espero que continue aqui por muito tempo.

Depois de um tempo, o espaguete que pedimos chegou.

Olhando para os copos na mesa, ri mais uma vez. A imagem que jamais seria vista em um restaurante da cidade especializada em turismo me provocou gargalhadas.

— O que é tão engraçado? O espaguete?

— Não, não.

— Está menosprezando o espaguete?

— Eh, não?

— Não se atreva a desistir, não vamos sair daqui até que você termine de comer, ok?

— Certo, certo, vou comer tudo.

Se eu soubesse que isso iria acontecer, pediria espaguete com molho de tomate... foi um momento em que quis me xingar por ter pedido o molho Alfredo. A grande quantidade de espaguete misturada com o molho espesso e gorduroso era demais para mim.

— Você é bom na cozinha? — Lukas perguntou, mergulhando as almôndegas com um garfo. Ao contrário de mim, ele pediu espaguete com molho vermelho.

— Bom o suficiente?

— E a comida coreana?

— Uhm... também?

Murmurei, experimentando o espaguete Alfredo, que foi melhor do que eu pensava, talvez porque estava apenas começando.

— Pode cozinhar em algum momento no fim de semana?

— Sim. Na casa do Theo?

— Aham.

Não aguentei e acabei aceitando imediatamente, mas me lembrei de Theo uma vez me perguntando: "Você não vai fazer arroz, vai?"

— Acho que vai ser difícil.

— Por quê?

— Você sabe, por causa de seu amor incomum por asiáticos.

— Ah...

Lukas riu.

— Sabe, Jiho...

— O quê?

— No dia da festa...

— Sim?

— Theo se comportou melhor do que eu pensava.

— Ah, especialmente entre os asiáticos?

— Sim.

Nós rimos. Theo não estava aqui, mas apenas falar sobre ele nos fez rir alto.

— Ainda me lembro da expressão dele.

— Qual? Quando olhou para a tela do wallpad?

Em resposta, imitei o rosto so Alfa naquele dia, uma expressão trêmula com olhos arregalados.

Isso nos fez soltar outra risada escandalosa.

— Pra ser sincero, eu me diverti muito naquele dia. Já estava na hora de alguém dar um tapa de realidade nele daquele jeito.

— Nah, não foi nada.

— Aério. Provavelmente foi uma das melhores coisas da vida.

— Jura?

— Pense nisso. Quem se atreveria a fazer isso com o Theo?

Suas palavras me deixaram um pouco curioso. Claro, isso pode ser verdade devido a sua família e outras influências, mas foi um pouco estranho ouvir um "quem ousaria" dele.

— Ei, Lukas.

— Uhm?

— Desde quando vocês são amigos? Parecem se conhecer há muito tempo.

O Alfa respondeu vagamente.

— Sim, somos próximos desde que éramos pequenos.

— Oh, cresceram no mesmo bairro?

— Não, eu cresci em Yaletown.

— Então como...?

Ele encolheu os ombros em vez de responder. Não explicou em detalhes, mas eu tive uma ideia aproximada, devem ter coincidido em algum grupo social de Alfas ultra dominantes.

— É difícil pra você?

— O quê?

— Isso.

Ele apontou para o meu prato, que ainda estava cheio.

— Ah... um pouco.

— Você não gosta de espaguete. Devíamos ter ido para outro lugar?

— Não, eu gosto, e o daqui parece delicioso, mas...

— O quê...?

— É que não sou bom com alimentos gordurosos e acho difícil comer mais de uma certa quantidade.

— A, sério?

— Sim.

Eu ia dizer que nós, coreanos, geralmente somos assim, mas me arrependi porque pensei que um dia Lukas poderia encontrar um coreano que fosse diferente.

— Então, vamos?

Eu podia ver o prato de Lukas com comida, porém não tanto quanto o meu.

— Nãão. Não precisamos sair só porque eu...

— Não, é que também não estou com muita fome.

De alguma forma, fiquei com pena de ele não ter terminado a refeição por minha causa, então me recusei a aceitar, mas no final, fiquei quieto porque pediu a conta ao garçom.

— Então... — começou, enquanto esperávamos a conta.

— O que eu disse a você antes sobre preparar comida coreana no fim de semana...

— Ah, sim.

— Vai ficar tudo bem se você fizer. Theo está bastante acostumado com a comida do Leste Asiático.

— ...O quê?

Eu não tinha ideia do que ele estava dizendo, mas quando eu ia perguntar, o garçom veio até nossa mesa com a conta.

Ao ver Lukas verificando o valor, segurei minha pergunta. Quando o garçom se virou, o Alfa deixou uma gorjeta que parecia bem generosa.

— Então vamos.

Ele se levantou primeiro e eu o segui. Saímos do impressionante restaurante-trem de espaguete.

Caminhamos ao redor da loja de souvenirs em Gastown, e não foi até que ficou completamente escuro que finalmente fizemos o nosso caminho para o estacionamento para voltar.

Comprei alguns pacotes de carne seca com meu salmão favorito na loja. Quando me ofereci para dar um pacote para o jantar a Lukas, ele recusou. Aparentemente, ele não gostava de salmão.

Depois, comprou para mim uma boneca do tamanho da palma da minha mão. Eu estava andando e pensando em Shorty enquanto olhava nos olhos deslumbrantes da boneca, e ele parecia pensar que era porque eu a amava. Bem, não era muito cara, então não recusei, embora estivesse um pouco envergonhado de ter que carregar uma boneca enquanto caminhava para o estacionamento.

— Que horas são?

— Uhm.

Peguei meu celular para verificar a hora, mas ele viu antes de mim, e de repente agarrou minha mão para começar a me arrastar.

— Lukas?

Eu não sabia o que fazer no começo, mas tinha algo em mente.

— Está muito tarde?

— Não, podemos chegar lá se corrermos.

Começamos a correr perto do final de Gastown em direção à entrada. Ele pegou minha mão e corremos pelas ruas escuras iluminadas por velhos lampiões, como se estivéssemos nas ruas da Europa.

Estávamos bem na frente da pequena torre do relógio na entrada de Gastown, onde chegamos com falta de ar. Durante o dia, havia turistas tirando fotos, mas ninguém estava visitando a esta hora da noite.

— Oh, lá vamos nós!

Enquanto Lukas e eu éramos os únicos assistindo, o ponteiro dos minutos na torre do relógio tinha acabado de alcançar o número 3 em romano. Aos quinze minutos, o vapor começou a jorrar do topo da torre do relógio junto com uma melodia familiar que já tinha ouvido algumas vezes.

— Uau...

Não foi a primeira vez que vi este relógio que soprava a cada quinze minutos, mas foi a primeira vez que o vi à noite. Era muito diferente de vê-lo durante o dia.

Talvez porque toda a atmosfera de Gastown se parecesse com a Europa e me lembrasse uma cena de conto de fadas, o mesmo acontecia com os postes de luz iluminando as antigas casas de estilo gótico, sem falar na torre do relógio com fumaça branca e sua melodia.

Foi apenas por um momento, mas senti como se estivesse na Europa, não em Vancouver. Fiquei muito animado ao ver uma cidade europeia na minha cabeça, onde Andersen teria morado. Eu estava tão animado que pude esquecer esses últimos dias de sofrimento.

De repente...

— Jiho.

Lukas me chamou.

— Sim — respondi alegremente, porque estava de bom humor.

Hoje o Alfa tem me olhado de forma muito atenta.

— Se você estiver passando por um momento difícil por causa do Theo...

— Sim?

— Eu poderia te ajudar.

Suas palavras me deixaram perplexo.

— Hm? O que você quer dizer...?

E antes que pudesse terminar a pergunta, ele respondeu:

— Eu posso pagar sua dívida.

— O quê?

Outra resposta veio rapidamente.

— Eu posso pagar a sua dívida com o Theo se você estiver passando por um momento difícil por causa dele. Posso te ajudar a sair daquela casa.

— Lukas...

Em um instante, o relógio que emitia vapor parou e o silêncio nos invadiu.

Continua...

Tô mal, no início da história realmente achei que o Lukas fosse do tipo que fica com qualquer um e só quisesse algo como uma ficada com o Jiho, mas ele se mostrou um ótimo amigo (menos pro Theo, olha a talaricagem KKKKKKKKK) e se tiver sentimentos por ele, parecem ser puros e verdadeiros, o que vai me dar uma puta dó, já que a gente já sabe com quem o menino fica (não esqueçam que a novel não é um triângulo). Só espero que em algum momento a autora ache um neném pro nosso neném, ele super merece.

Continue Reading

You'll Also Like

1M 65K 59
ENEMIES TO LOVERS + MAFIA + LUTAS CLANDESTINAS Tudo muda para Charlotte quando ela descobre que seu melhor amigo está envolvido em lutas clandesti...
421K 21.5K 45
Lorenzo Barbieri é um mafioso impiedoso com todos à sua volta, exceto sua família e seu filho. Lorenzo carrega em sua alma o peso da culpa pela morte...
150K 13.1K 73
Um casamento é a união de duas pessoas que se amam certo? Saber que é odiada por seu próprio marido magoa a cada dia que passa Gabriela Campbell, ser...
317K 14.7K 123
quero a liberdade de ser quem eu sou, amar como eu amei o meu primeiro amor