Capítulo 4 - A visão do Ômega

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  Cerrei os dentes e lembrei do dito popular: "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco", então mantive a calma

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Cerrei os dentes e lembrei do dito popular: "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco", então mantive a calma. As coisas estavam indo mal e eu queria continuar vivendo.

- Meu carro quebrou de repente e a porta não abre. Eu sei que você está com raiva, mas me ajude, a situação é muito perigosa!

Eu estava com pressa porque poderia morrer, mas Kingwell continuava muito relaxado.

Ficava olhando para mim com uma cara de "Não sei do que você tá falando" enquanto seus olhos piscavam lentamente. Não era o melhor momento pra ter uma luta por troca de olhares como aquela quando o carro poderia explodir a qualquer momento.

- Eu imploro... o carro pode explodir, por favor...

- Que porra você tá falando? Fumou alguma coisa antes de vir pra faculdade?

Sou uma pessoa pedindo ajuda, não acredito que ele está me vendo como um Zé droguinha.

- ...

Então a porta do carro abriu. Como num passe de mágica, a porta, que não se mexeu ao ser pressionada do assento do motorista, foi aberta pelo lado de fora sem dificuldade.

A situação era ridícula e absurda, mas saí do carro e dei um passo para fugir às pressas, já que não sabia quando ia explodir. De repente, me senti deslocado graças ao cara na minha frente.

Espera, por que ele parece bem com isso?

- O que você tá fazendo?

- Ahh... hã?

- O que você tá fazendo? Já faz um tempo que fica dizendo coisas estranhas sobre o carro explodir e pipipi popopo.

- ...

Pensando bem, ele estava calmo. Antes definitivamente havia um barulho horrível e fumaça subindo, mas agora o capô estava silencioso.

- Não, isso... é que...

- Você cheirou alguma coisa estranha? O que tem de errado com você?

- Ah... isso...

Era injusto.

Era injusto que me enganassem. Injusto que esse carro tenha me deixado com cara de idiota.

O medo e o ressentimento, que ainda não haviam diminuído, se cruzaram. Não consegui dizer nada, mas ouvi uma voz ao longe.

- Theo, o que está acontecendo?

- Bem, tenho certeza de que o Zé droguinha aqui bateu no meu carro.

Por um momento, suas palavras e ações tirando conclusões precipitadas sobre mim me irritaram, então falei com a pessoa que estava se aproximando de nós.

Era quem eu vi antes, o garoto loiro com olhos de jade. Um homem que eu imagino ser Ômega, sentado no banco do passageiro do carro que Kingwell estava dirigindo, era bonito o suficiente para fazer um Beta como eu estremecer.

- Droga, acho que foi um acidente. Você está bem? Se machucou em algum lugar?

Aquela voz era cheia de gentileza, diferente da pessoa ao lado. Ele ergueu sua grande mão branca e a estendeu para mim. Até então, eu não sabia que estava suando, mas percebi assim que a mão tocou minha testa.

A parte de trás do meu pescoço, que estava quente, ficou grata.

- Ok... do nada, o carro acelerou...

- Você deve ter se assustado, fico feliz que não tenha se machucado.

Eu não sabia se sua personalidade era realmente assim, mas ele parecia ter preocupações sinceras apesar de ser a primeira vez que me viu. O homem não só tem uma aparência bonita, mas também uma personalidade agradável... assim que minha admiração veio à tona, palavras que me trouxeram de volta à realidade chegaram aos meus ouvidos.

- Olha a desgraça que fez com o meu carro.

Como se alguém tivesse me dado um soco na cara, enrijeci e olhei para o dono do carro. Ele ainda estava olhando para mim, de pé com os braços cruzados e o café na mão.

Sua figura era intimidante. Na Coréia, eu poderia ter orgulho da minha altura apenas segurando um pouco de ar, mas na frente de Kingwell, era apenas uma formiguinha. A diferença de altura era clara, assim como a de força.

- Eu... em primeiro lugar, gostaria de dizer que sinto muito pelo que aconteceu com o seu carro.

- Ah, não se desculpe. Então, qual é o seu nome? Você estuda aqui?

Com essas palavras, eu sabia que os rumores não estavam errados. Ele me viu tentando colocar o carro no estacionamento da universidade, mas ainda me perguntou se estudava aqui... talvez só estivesse me ignorando.

- Jiho, Seo Jiho. Sou estudante de Ciências Sociais.

- Certo, Jiho, eu gostaria de falar sobre o custo do conserto depois da aula.

Ele se aproximou de mim como se estivesse pedindo algo, e eu pude rapidamente adivinhar que o que ele queria era o meu celular.

O que o culpado poderia dizer? Não tive escolha a não ser mostrar meu celular para uma pessoa arrogante. Enquanto olhava para o meu antigo iPhone, o alfa ergueu o canto da boca. Você está rindo agora? É sério? Senti uma facada no meu orgulho, mas me segurei.

Ele discou seu número no meu celular e apertou o botão de chamada. Depois de ver o celular tocar, devolveu o meu. Assim que o recebi, encerrei a ligação.

- Theodore Kingwell. Salve.

Ele se virou depois de me dizer seu nome, um que não só eu, mas todos os alunos desta universidade conheciam.

Seu amigo loiro acenou para mim e se virou. Eu encarei as duas figuras se afastando até desaparecerem dentro do prédio e finalmente fui capaz de me sentar.

Só depois comecei a me sentir envergonhado. O que caralhos eu fiz? Quanto vai custar o conserto do carro? Não, é algo que eu posso pagar? Posso consertar o Transformer que parece valer mais do que minha própria vida?

Minha cabeça doía, então não pude ir pra aula. Devastado, me deixei cair no assento.

Continua ✦ - - - - - - ↷ . . .

3 coisas:

1 - Meu Deus, que dó desse menino, é mais fodido que eu.
2 - Seme filho da puta demais, quero ver cadelando.
3 - Que loirinho perfeito, eu quero ele 😔

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