Um Ômega que se manifestou tardiamente e um Alfa ultra dominante arrogante, os dois vivendo na mesma casa, porém se odiando. Um desejo que desperta e pode virar algo mais...
A história de amor de um ômega pobre e de um alfa que odeia pobre 🤝
Sinops...
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Na manhã seguinte...
Parei em frente à porta, segurando a bandeja com uma das mãos. Fiz o café da manhã porque era minha obrigação, mas a ideia de ir para o quarto de Theo com isso me fez hesitar.
Senti uma sensação dolorosa com a ideia de enfrentar aquele Alfa arrogante outra vez. Ele deve estar muito irritado com ontem... e considerando meu relacionamento não tão bom com ele, posso não ser capaz de encará-lo com um sorriso após o último acontecimento.
Porra, eu não sei.
Esse era o trabalho que tinha que fazer de qualquer maneira. No final, bati na porta. Toc Toc. Uma pequena voz foi ouvida após os dois toques. Ele concordou em me deixar entrar.
Deixei a saliva escorrer pela minha garganta seca e abri a porta. Quando entrei no quarto, notei a forte luz do Sol.
— Fiz o seu café da manhã.
Theo ainda não tinha se levantado, ele estava deitado de bruços na cama, revelando a figura curvilínea que uma vez vira na banheira. Me lançou um olhar cansado, apoiado em um travesseiro macio, seus olhos se estreitaram. Seu cabelo estava emaranhado e rebelde, se enrolando suavemente em torno de suas bochechas.
— Eu posso deixar aqui, certo?
Falei, colocando a bandeja na mesa ao lado da cama. Em vez de responder, Theo se levantou, revelando o torso perfeito que estava escondido entre os lençóis.
— Bem, aproveite sua refeição.
Eu rapidamente me virei depois de falar tão formalmente, quando...
— Ei.
...Fui chamado. Respirei fundo e me virei novamente, então pude vê-lo olhando para mim através da luz do Sol.
Seus cabelos castanhos brilhavam como ouro aos raios do Sol, seus ombros largos e fortes estavam expostos e a luz refletia em sua figura. Os olhos sonolentos se fecharam suavemente e seus lábios entreabertos pareciam vermelhos.
Odeio admitir, mas ele era tão bonito que mesmo um Beta como eu não conseguia tirar os olhos. Era uma pena ser o cara que não hesitou em deixar escapar aquelas palavras e ações depreciativas ontem.
— O quê? — respondi friamente, me forçando a ignorar meu batimento cardíaco acelerado.
— Então...
O Alfa estava hesitando, o que diabos queria dizer? Olhei para ele meio perplexo e irritado com sua aparência inadequada e lhe enviei um sinal silencioso de que se tem algo a dizer, diga logo.
— Acho que tomei conclusões precipitadas sobre você ontem.
Por um momento, pensei no que estava ouvindo. Então agora você quer se desculpar? Esse malcriado idiota? Se desculpando comigo?
