Capítulo 35 - Um ódio mútuo e genuíno

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— Uhm, talvez

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— Uhm, talvez.

Mais uma vez, fiquei sem palavras. Quando o vi levantar, fiquei irritado e levantei também, lembrando que não deveria ser pego em seua truques. Eu tive que me apressar e sair antes que o outro pudesse atacar com seus feromônios.

— Ei, aonde você está indo?

— Você disse que estava com fome.

— E?

— Vou pegar alguma coisa pra você comer!

Finalmente, depois de gritar, voltei para o quarto para pegar nossas roupas molhadas, porque era eu quem tinha que lavar todas elas.

Enquanto xingava até a sua próxima geração antes de pegar as roupas de Theo, ele voltou para o quarto. A caminho do banheiro, aparentemente indo tomar banho, olhei para suas nádegas sob aqueles músculos duros das costas e me virei, surpreso. Porque ele está nu... meu coração começou a bater rapidamente.

Então, ao recobrar os sentidos, subi as escadas. Meu coração pareceu se acalmar um pouco depois de colocar as roupas molhadas no cesto.

— É loucura. Eu devo estar muito louco...

O corpo nu de Theo fez meu coração disparar... ficou claro que se era louco antes, agora precisava ir direto pra terapia. Tudo por causa dos feromônios defeituosos. Se eu continuasse olhando, só Deus sabe o que faria.

Estava em um quarto de hóspedes e isso era tudo que eu conseguia pensar enquanto tomava banho sozinho. Longe de gostar, como eu poderia afastar o Alfa que odiava? Apesar de morarmos na mesma casa, seria possível juntar nossas peles se estivéssemos longe?

Ding dong.

Em meio a tantos conflitos, estava prestes a sair do chuveiro e entrar na cozinha quando a campainha tocou. Verifiquei o wallpad pensando que Jill já havia chegado, mas a pessoa no monitor era outra. Lukas Reynolds, o Alfa dominante amigável que se dava bem comigo, ao contrário do que morava nesta casa.

Abri a porta alegremente e esperei por ele na entrada principal. De alguma forma, raramente vinha aqui, mesmo nas férias. Até mesmo quando eu o encontrava no campus, ele não me cumprimentava mais.

Fiquei um pouco decepcionado por não conseguir descobrir o motivo, mas depois das férias, ele começou a vir de novo e aos poucos tudo se encaixou e o homem começou a me tratar como antes.

— Lukas!

Com a chegada do Alfa loiro, eu o cumprimentei com uma voz cheia de emoção. Ele me cumprimentou, estreitando aqueles lindos olhos brilhantes cor de jade.

— Como foi seu dia hoje?

— Bom, e o seu?

— Também.

Sorrimos um para o outro depois de uma simples saudação.

Depois disso, Lukas olhou para mim com um saco de papel no braço. Quando ele me entregou, perguntei com espanto:

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