Garoto Americano

By maybe_snini

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Um Ômega que se manifestou tardiamente e um Alfa ultra dominante arrogante, os dois vivendo na mesma casa, po... More

Nota da Tradutora
Prólogo
Capítulo 1 - A visão do Ômega
Capítulo 2 - A visão do Ômega
Capítulo 3 - A visão do Ômega
Capítulo 4 - A visão do Ômega
Capítulo 5 - A visão do Ômega
Capítulo 6 - A visão do Ômega
Capítulo 7 - A visão do Ômega
Capítulo 8 - A visão do Ômega
Capítulo 9 - A visão do Ômega
Capítulo 10 - A visão do Ômega
Capítulo 11 - A visão do Ômega
Capítulo 12 - A visão do Ômega
Capítulo 13 - A visão do Ômega
Capítulo 14 - A visão do Ômega
Capítulo 15 - A visão do Ômega
Capítulo 16 - A visão do Ômega
Capítulo 17 - A visão do Ômega
Capítulo 18 - A visão do Ômega
Capítulo 19 - A visão do Ômega
Capítulo 20 - A visão do Ômega
Capítulo 21 - A visão do Ômega
Capítulo 23 - A visão do Ômega
Capítulo 24 - A visão do Ômega
Capítulo 25 - A visão do Ômega
Capítulo 27 - A visão do Ômega
Capítulo 26 - A visão do Ômega
Capítulo 28 - A visão do Ômega
Capítulo 29 - A visão do Ômega
Capítulo 30 - A visão do Ômega 🔞
Capítulo 31 - A visão do Ômega
Capítulo 32 - Theo: a visão do Alfa
Capítulo 33 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 34 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 35 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 36 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 37 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 38 - Um ódio mútuo e genuíno

Capítulo 22 - A visão do Ômega

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By maybe_snini

 No dia seguinte, depois de recuperar minha estabilidade, fui para a aula como de costume.

Foi estranho. Ontem, a caminho da farmácia, senti tonturas e náuseas, mas comecei a me sentir melhor quando cheguei em casa.

Aconteceu exatamente depois de falar com Theo, quando eu estava indo para o meu quarto. Estava definitivamente muito ofendido com a conversa que tive com o Alfa, mas quanto mais avançava, mais me acalmava. Quando minha mente se acalmou, meu corpo voltou ao normal.

— Jiho!!

Deborah veio até mim, muito feliz em me ver após minha ausência ontem. Estávamos sentando e esperando a aula começar.

— Tudo bem? Como você está?

Ela me cumprimentou enquanto se sentava na cadeira vazia ao meu lado.

— Como pode ver...

— Sabe o quanto eu fiquei preocupada?!

— Desculpa.

Seus olhos se arregalaram como se não pudesse acreditar no que eu estava dizendo e começou a olhar ao redor. Ri de seu comportamento e tossi, brincando:

— O que você está fazendo, Deborah? Parece uma esquisita agora.

Sua resposta quando olhou melhor pra mim foi realmente absurda.

— Bem, você está inteiro.

— O quê?

— Eu pensei que "algo'' estava acontecendo com o Theo.

Fiquei em branco pensando no que isso significava, então pude perceber o que ela quis dizer com "algo".

— Você ficou maluca? O que aconteceu? Por que tá falando besteira a essa hora da manhã?

— Não, bem, do nada você não veio pra escola e não respondeu quando perguntei se estava doente.

— E por isso estou ficando com o Theo? Que droga você fumou?

— Não, Theo me ligou e perguntou se estava comigo, pensei que talvez tivessem brigado e você fugiu de casa.

— O quê?

Lembrei da ligação em que Theo estava quando cheguei em casa ontem, talvez fosse Deborah. No entanto, ela foi longe demais. Moramos na mesma casa e é normal se preocupar se sumo, mas isso é exagero.

— Sabe que isso está fora de questão, né? Estou te dizendo, nada vai acontecer com ele.

— Se você diz.

Deborah encolheu os ombros com o que disse com entusiasmo. Então, casualmente, começou a tirar os livros da bolsa. Sussurros escaparam de seus lábios.

"Não era isso que a voz do Theo dizia..."

Fiquei bastante ofendido ao ouvir isso e resolvi intervir novamente.

— Deborah, você...

Mas...

— Jiho!

Ouvi alguém me chamando de longe. Interrompi o que estava dizendo a Deborah e me virei para ver de onde vinha o som. Um alfa loiro olhou para o lugar fora da sala de aula enquanto acenava com a mão.

Me levantei sem dizer uma palavra. Ele poderia ter entrado na sala de aula, como de costume, mas ao vê-lo me chamar de fora pensei que gostaria de falar sobre outra coisa.

Enquanto caminhava em sua direção, Lukas cumprimentou Deborah. Aproximei-me do Alfa e esperei que ele terminasse de falar com minha amiga. Não demorou muito e ele se virou para mim.

— Como você está?

Eu não sabia o quanto seu melhor amigo tinha contado, mas tudo bem, ainda poderia responder brevemente.

— Bem.

— Fiquei preocupado. Nem você, nem Theo vieram ontem.

— Me desculpa se te preocupei.

— Não, tudo bem.

Havia sinceridade em seu olhar preocupado.

— O que aconteceu?

Aquele que me tratava como um Ômega se aproximou para começar a acariciar meu cabelo como de costume. Eu poderia ter deixado passar, mas estava bastante sensível, então reflexivamente cortei seu toque.

— Ah...

Quando vi seu olhar perplexo, soube que era tarde demais. Me arrependi no mesmo instante, parecia que estava dando um tapa de aborrecimento nele.

— Sinto muito, estou um pouco sensível agora.

— Não se preocupe. Você não está se sentindo bem?

— ...

Fiquei em silêncio porque era difícil responder, mas ele continuou com um sorriso amigável:

— Theo não me disse nada. O que aconteceu?

— Ele não te disse nada?

— Não.

— ...

Pensei que sim, já que os dois são muito próximos, mas talvez Theo estivesse tão envergonhado do que havia acontecido que era difícil até mesmo contar ao seu melhor amigo.

— Tudo bem, você não precisa falar se não quiser.

Lukas falou comigo de uma maneira gentil.

— A aula vai começar logo, entre. Eu só queria ver se você estava bem.

Inconscientemente, o parei quando deu um passo para sair.

— ...Jiho?

O Alfa me lançou um olhar ligeiramente surpreso.

— Lukas...

— Sim?

— Sabe...

— Sim?

Olhei em seus olhos e falei com coragem:

— O que você pensaria se... de repente eu me tornasse um Ômega?

Devido à minha ousadia, Lukas tinha uma expressão confusa no rosto, nada diferente do que eu esperava.

De repente, ele me abraçou.

Fiquei envergonhado, mas não me irritou. Pelo contrário, me senti confortado, provavelmente porque depois de dois dias de tanta confusão, fui envolto em uma sensação de calor que nunca sentira em Theo.

— Jiho.

Depois de um breve abraço, me soltou e falou comigo com ternura.

— Sim?

— Se você não se importa, eu quero ouvir o que aconteceu.

— ...

— Foi difícil?

Hesitei por um momento, mas logo neguei com a cabeça.

— Você está bem agora? Podemos conversar mais tarde se você estiver mal.

— Não, acho que agora seria melhor.

Eu estava prestes a assistir aula, mas nesse ritmo, não acho que conseguiria prestar atenção. Achei que seria muito mais conveniente conversar com ele de uma forma confortável.

— Então vamos sair.

Concordei e entrei na sala de aula para pegar minhas coisas.

Quando voltei para o corredor com minha bolsa, ele estava no telefone, provavelmente com Theo, avisando que perderia a aula que faziam juntos.

— Você trouxe tudo? — me perguntou assim que a ligação terminou.

— Sim.

Em seguida, descemos o longo corredor em direção à saída.

Ao contrário da minha ideia de ir a uma lanchonete no campus, ele me levou para o estacionamento, o local onde um dia colidi com a LaFerrari amarela.

— Estava pensando em ir um pouco mais longe, o que você acha? — perguntou, abrindo a porta do passageiro do sedan prata.

— Sem problema — respondi, entrando no carro.

Ele sorriu e fechou a porta. Não demorou muito para que sentasse no banco do motorista e, ligando o motor, me disse:

— Já faz um tempo. Vamos ao centro tomar um pouco de ar fresco.

Logo, as rodas do luxuoso sedan começaram a girar.

Saímos do campus por um longo caminho ladeado por árvores frondosas verdes, em vez de flores de cerejeira. Assim como da última vez que fui a uma loja chique com ele e Theo, o carro subiu a Robson Street.

Lukas dirigiu mais alguns minutos de Robson e rumou para o Norte. Nosso destino não era longe do Canada Place, onde jantamos da última vez, estávamos indo ao melhor lugar para tomar um café em Coal Harbour, Vancouver.

Estacionamos o carro no local indicado e seguimos pelo caminho que acompanha o porto. Enquanto esperava no carro por um momento, ele foi a um café próximo e logo apareceu com dois copos para viagem.

— Obrigado.

— Não há de quê.

Recebi o café que me entregou e começamos a andar com nossos copos.

Coal Harbour sempre foi um lugar movimentado, eu poderia facilmente ver um canadense correndo com fones de ouvido e um turista sorrindo enquanto tirava selfies.

Ao caminhar com Lukas, olhei para as águas calmas do porto que continuavam sem parar entre as pessoas que passavam. Viemos aqui para conversar, mas de alguma forma continuamos andando sem dizer uma palavra.

O silêncio terminou quando o Alda falou para pararmos, então sentamos no banco com vista para o porto à nossa frente. O cheiro de café quente encheu nosso espaço confortável.

— Quando vim para Vancouver pela primeira vez — comecei mencionando uma pequena história antiga — fiquei no centro. Estava hospedado em uma pensão em Robson até que consegui alugar algo melhor.

— Jura? É a primeira vez que ouço sobre isso.

Continua...

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