Freedom Wings - Levi Ackerman

By HiddlesA

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| Universo Shingeki no Kyojin | +18 | S/n faz parte do esquadrão da tenente Hange Zoe, braço direito da cient... More

Nota
Para Você, Em 2000 Anos
Naquele Dia
Primeira Batalha
Uma Fraca Luz No Meio Do Desespero
O Mundo Pelos Olhos Da Garota
A Pequena Lâmina
Rugido
Ouvindo As Batidas Do Coração
O Destino Do Braço Esquerdo
Resposta
Ìdolo
Ferida
Origem Do Desejo
Indivíduos
Necessidade
Ilusão De Força
O que deve ser feito, agora
Ainda Não Posso Ver Seus Olhos
Grupo De Missões Especiais
Missões Especiais
Abrindo Os Portões
Formação De Batimento À Longa Distancia
Líder Das Muralhar
Amigos
Consequências Da Outra Noite
A Noite Da Operação
Onde Tudo Começou
Objetivos Da Missão
Duras Batalhas A Frente
Escolha E Resultado
Meu novo... inimigo?
O Mundo Que Eles Viram
Os Soldados Desconhecidos
Promessa
Entre A Cruz E A Espada
Memorias Do Futuro
Lost Girl
Minha adorável, S/n
Acordo
A Única Salvação
Para O Outro Lado Da Muralha
O Outro Lado Do Mar
Soldado de Paradis
Salão De Quadros
Soldados voluntários
Visitantes
Só pode existir um
Onda De Emoções
O Amor Pela Arte
Sob Meu Controle
O Alvorecer Da Humanidade
A Comandante
A Partir Desse Dia... Eu Os Abandonarei.
Aquele Dia ... Contado Do Ponto De Vista De Zeke
História De Terror
Liberio
Velejar
Se Fosse Você
Enquanto Isso Em Paradis
Aurora
Trem Da Noite Escura
O Garoto Dentro Do Muro
Sol Da Noite
Minhas Feridas Regeneram, Mas Nunca Cicatrizam.
Sua Melhor Lembrança
Tudo Por Nós
Quando Disse Que Poderíamos Ser Amigos, Acho Que Menti
A sombra de uma consciência culpada
Alvorada na Batalha
A Bala Da Assassina
Um Bom Argumento
No Coração Da Floresta Titã
Planos Em Execução
Sombras Do Passado, Chamas Do Futuro
O Caminho Inexorável
O Limiar da Existência
Chuva De Destroços
Entrelaçados Nos Caminhos
Jogo Sujo
Derretimento
A Véspera Do Fim
Traidora
Tribunal
Amanhecer Para A Humanidade
Calmaria do Despertar
Mundo Perfeito
Asas Da Liberdade
A Dolorosa Aceitação
Pecadora
Batalha Do Céu E Da Terra
Entreguem Seus Corações
Caos
Um longo sonho
Honra, Promessas e Cicatrizes
Sem Arrependimentos
Amor Mútuo
Falsa Paz
Tatakae

Um Sonho Do Passado

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By HiddlesA

Pelo crime de colocar seus próprios interesses acima de tudo e ameaçar à existência da raça humana, a velha ordem derrotada durante a rebelião, foi impiedosamente punida pelos batalhões militares, que agora tinham uma razão justa para fazer aquilo. Com isso, famílias políticas e aqueles próximos tiveram seus títulos removidos e foram enviados as penitenciárias construídas nas periferias.

Quanto ao resto da nobreza, níveis diferentes de tributação foram estabelecidos aqueles que cooperassem com os militares e aqueles que se opusessem, prevenindo uma aliança entre os grupos. Enquanto essas ações causaram mais perdas de governantes e de recursos humanos, do que de mortos durante rebelião, muito foi ganho em troca. Sinais promissores de inovações tecnológica que presumidamente tinha sido eliminados pela PM central foram descobertos em posse secreta de alguns esquadrões do interior, o que levou a possibilidade de aprimorarmos o armamento.

As pedras reluzentes que teoricamente foram criadas por titãs na vasta região subterrânea abaixo das terras da família Reiss foram entregues ao povo para serem usadas como recurso que não consome energia. Com áreas industriais iluminadas dia e noite a produtividade melhorou.

Após tantos trabalhos e treinamentos pesados os comandantes decidiram nos dar uma pequena folga para que em aproximadamente dois meses nós estivéssemos prontos para a missão principal.

Erwin havia me feito um pedido, que além do treinamento do Eren, eu também levasse mais a sério o meu próprio treinamento, descobrindo mais sobre os supostos poderes titãs que eu obtinha e com isso ele também queria que eu decifrasse os diários. Mas infelizmente, não só de ordens vivem os soldados...

- Com licença... – estávamos no refeitório, já era hora do jantar e o dia tinha sido cansativo. Nos últimos tempos, após a coroação de História eu havia me distanciando de Levi por conta das obrigações de ambos, e naquela noite nós havíamos combinado de jantar juntos. De repente um dos soldados senta-se em nossa mesa – capitão! Subtenente! - assim, eu esqueci que mencionar, como Hange me escolheu como sua sucessora eu acabei tendo minha patente promovida, fui de private (oficial subordinando) à subtenente - hã... Eu gostaria de pedir algo a vocês...

- Diga de uma vez – seus olhos sempre tão frios e massivos causavam arrepios naqueles que não o conheciam profundamente - não vê que está atrapalhando nossa conversa?!

- Levi! Modos, por favor – fecho o cenho para ele e me volto ao soldado – pode falar, Bernardo. Sou toda a ouvidos.

- Bem... – ele alternava o olhar entre Levi e eu - estou comprometido com uma moça do meu distrito já há algum tempo, e antes de irmos para a missão de retomada da muralha maria, eu a pedi em casamento. Já convidei meus companheiros para a festa e também gostaria de convidar os senhores... – em quanto eu dava toda a minha atenção a história do rapaz, Levi se fazia de desinteressado bebericando o seu chá - Na-na verdade, eu tenho muita gratidão aos dois por tudo, então seria uma honra se aceitarem ser meus padrinhos de casamento!

- Isso é uma surpresa – começo a rir e olho para Levi dando um leve sorriso para convencê-lo – o que acha, capitão?

- Se quiser ir o problema é seu – o soldado me encara confuso.

- Eu estarei lá. O Levi dará a resposta até a semana do casamento, mas prometo que tentarei o convencer.

- Obrigada, S/n! – ele se levanta e vai para outra mesa. Olho que canto para o baixinho, apertado sua coxa como punição por destratar o pedido do rapaz.

- O que deu em você? – pergunto já sem paciência.

- Nada. Só não acho que casamento seja algo relevante.

- Hum... – ele percebe minha expressão mudar e faz sinal com a cabeça me questionando o motivo – o que?

- Não gostou de saber minha opinião?

- Não, eu concordo que casamento é um contrato inútil e extremamente burocrático, que mexe com o governo, neste caso a rainha; e se o indivíduo for religioso vai envolver a igreja, por fim e o mais irritante a família de ambos.

- Isso é o que eu penso, mas eu havia perguntado sobre a sua opinião.

- Também penso dessa maneira. O que me deixa frustrada é a forma como tratou o rapaz, ele só queria pedir algo a nós. Se ele quer entrar em uma enrascada como essa apenas concorde com o coitado.

- Você irá?

- Sim. Se não quiser ir é uma escolha sua, posso arranjar alguém para me fazer companhia.

- E quem seria?

- Sei lá. Hange, História, um dos pirralhos ou poderia muito bem ir sozinha, para mim não faz diferença alguma.

- Por que acha que ele escolheu se casar logo agora, digo antes de irmos a essa missão?

- Medo talvez... É uma missão perigosa, o medo de não voltar para a pessoa que ele ama talvez o tenha deixado apreensivo ao ponto de fazer o pedido em questão. Ele vai passar as próximas semanas como um homem casado antes de partir.

- Quando ele voltar as coisas vão continuar do mesmo jeito, ele ainda vai estar casado, e se então ele se arrepender?

- Se ele voltar você diz? O futuro é incerto e há mais chances de ele não retornar com vida do que se arrepender, isso é claro, se ele realmente a ama.

- Você pensa nisso, em se casar?

- Não. Não vejo graça em me comprometer, afinal ainda terei o mundo pra ver.

- E quanto a mim? Vai me deixar para trás em quanto viaja pelo mundo?

- Posso te levar comigo, para fazer companhia – me aproximo dele – eu não preciso de um contrato, te ter ao meu lado é mais que suficiente.

- Ok. Me convenceu... Irei com você a cerimônia. Pode dizer ao rapaz que aceito ser o padrinho e toda aquela besteira que ele estava propondo.

- Hã? Se é assim por que não diz você mesmo?! – me levanto e grito chamando a atenção do soldado, ele vem correndo ao nosso encontro e então Levi dá sua palavra que comparecera no dia marcado.

[...]

O dia em questão chegou até que rápido. A pequena capela era no interior de um vilarejo da muralha rose, todos estavam em festa naquele dia. Nossos companheiros cantando e dançando, comendo o máximo que conseguiam. A futura esposa do soldado era uma linda ruiva, de olhos cor de mel, seu vestido a cairá bem, marcavam de leve suas curvas. Ao que eu fico admirando sua beleza me lembro de história. As lembranças dela me deixam salivante, mas prometi deixar esses sentimentos no passado.

Eu por outro lado fui obrigada a usar um vestido para acompanhar a noiva. A peça era até que bem bonita, azul claro, longo com um decote em "v", era bem a cinturado na parte de cima e solto em baixo, em vez de mangas ele tinha um tecido leve que se prendia as alças e caia sobre meus braços, eu sentia como se estivesse usando uma capa. Ainda sim estava incomodada, não só pelo vestido, mas pelo salto que era parte do conjunto, a verdade é que nunca me senti confortável usando roupas como aquelas.

Em algumas horas entramos na igreja, eu acompanhava a noiva para todo lado e Levi fazia o mesmo com o noivo. Em determinado momento vejo sua expressão irritada com todas àquelas tarefas entediantes que os padrinhos erem obrigados a fazer. De longe acenos para ele e o mesmo me retribui e em seguida me mostra o dedo do meio, eu sabia que ele estava me culpando por tê-lo colocado nessa enrascada.

Nós nos encontramos antes de subir no altar, deveríamos ficar plantados juntos dos noivos, e entraríamos lado a lado pelo corredor principal com todos nossos amigos nos encarando.

- Só pode estar brincando – ele para ao meu lado e ergue a barra do meu vestido – está usando salto?!

- Ficou incomodado por estar mais alta que você? – ele revira os olhos – como se nossa diferença de altura fosse novidade pra alguém.

- Temos a mesma altura, S/n. Não se engane.

- Não... Eu sou a mais alta e esses sapatos só realçam isso – Levi não responde a minha provocação, apenas respira fundo e me dá as costas.

Estava quase na hora de entrarmos e ele ainda não havia voltado. Me pergunto se minhas brincadeiras o fizeram desistir da cerimônia. Em quanto estava me preocupando por ter estragado tudo, ele aparece do outro lado do alpendre trazendo uma caixa com sigo. Antes de chegar até mim ele puxa uma cadeira e a carrega, Levi a coloca na minha frente.

- senta! – ele ordena.

- Não. Nós temos que entrar, já estamos atrasados!

- Apenas me obedeça. Sente-se, agora! – me recuso mais uma vez. Porém, ele não estava com muita paciência naquele momento.

Levi larga a caixa no chão, segura minha cintura com firmeza e me puxa para si. Sua respiração pesada tocava minha pele por conta da proximidade, seu olhar sempre tão frio penetrava minha alma me deixando sem qualquer reação.

Ele me senta com cuidado, se ajoelha e levanta a barra do vestido mais uma vez, minha mente maliciosa imagina que tipo de coisa ele estava querendo com aquilo...

Levi abre a caixa que trouxeste a pouco, de dentro dela ele tira sapatilhas, como a de uma bailarina, elas eram azuis claras assim como meu vestido. Ele desabotoa os fechos das sandálias que eu usava e as retira, em seu lugar ele coloca as sapatilhas, e com delicadeza Levi passa as fitas de cetim por entre meus tornozelos, seus dedos frios ao deslizarem pela minha pele me provocavam arrepios.

A todo momento ele me olhava de uma forma excitante. Apesar de seu gesto ser afetivo e atencioso, sem um pingo de malícia, Levi sabia muito bem no que eu estava pensando. E por mais que tentasse resistir ele acabava soltando pequenos sorriso todas as vezes que olha para mim.

Quando termina de amarrar as sapatilhas ele me dá a mão e me levanta, olhando-me fixamente. Mesmo depois de todo esse tempo ainda fico constrangida quando tenho toda sua atenção, estreito os olhos e seguro suas mãos, cabendo-lhe na frase proclamada voluptuosamente, como um desafio:

- O que quer com tudo isso?

Ele já tinha a resposta pronta na ponta da língua, mas articulo apenas:

- Achei que as sapatilhas combinariam mais com você, do que este salto.

- Entendi... – solto um suspiro pesaroso – obrigado, por se tão atencioso!

Tento seguir pelo corredor e voltar ao lugar onde nós deveríamos entrar, mas ele me impede, me segurando pelas mãos.

- Você está linda! – ele arruma meu cabelo atrás da orelha, e em seguida, sela meus lábios suavemente.

Levi não era do tipo que dizia "eu te amo", mas ele sabia demostrar isso de um jeito carinhoso, como toda linda declaração deveria ser feita, com pequenos gestos e isso por hora era o suficiente para mim.

Ele estava perfeito, de roupa social como de costume. De maneira nenhuma consegui convencê-lo a usar gravata, porém combinamos que a camisa que seria usada deveria combinar com a cor do meu vestido.

Na frente daquelas grandes portas, os primeiro a entrar pelo corredor, com as pessoas mais importantes ao nosso redor, em um dia certo e mágico, ele não me soltou a mão, mantendo uma certa pressão firme entre meus dedos, até que chegamos aos primeiros degraus do altar.

E caminhando por aquele carpete por poucos metros, aquela foi a primeira vez que senti que éramos um casal, talvez fosse loucura, mas eu estava feliz por me sentir daquela maneira, mesmo sabendo que ele estava claramente desconfortável com a situação.

Eu me perguntava porque ele estava me tratando com tanta serenidade, e ele meio que já sabia. De braços dados, tudo o que eu sabia fazer era sorrir. Sim, eu realmente pensava que casamento era uma perda de tempo e de recursos, mas só naquele pequeno momento nos imaginei no lugar daquele casal. Felizmente isso nunca iria nos acontecer.

- Desde que entramos você está com esse sorriso bobo – ele cochicha próximo ao meu ouvido - está repensando seus conceitos sobre casamento?

- Não. Só estou feliz por eles.

- Só isso? Tem certeza que não tem algo à mais?

- Em respeito aos noivos, capitão... – eu realmente não conseguia parar de sorrir mesmo quando Levi era implicante – esqueça o que pensa sobre uniões desse tipo e tente se divertir um pouco. Essa cara emburrada não combina com a festividade.

Em determinada parte da cerimonia quando o clérigo diz a famosa e tão esperada frase "pode beijar a noiva" sou surpreendida por um pergunta feita somente para mim.

- E quando eu te beijo? – tento disfarçar, mas sou tomada por risos, sinto meu rosto queimar.

Quando finalmente estavam casados foi que a festa realmente começou, comida, bebida, muita música e boa companhia. Estávamos nos divertindo como a muito tempo não fazíamos. Em algum momento me pego dançando com Armin e estava tudo bem até que vejo Levi sentado em um canto de braços cruzados olhando para mim. Me despeço do loiro e vou em direção daquele velho ranzinza.

- Senhor Ackerman, me dá a honra dessa dança?

- Nem fodendo.

- Qual é, Levi... – me apoio em seus ombros – vamos, por favor!

- Mantenha a postura, pirralha – ele me afasta – volte a dançar com o Armin ou um dos outros pirralhos.

- Está com ciúmes? – um grande sorriso se abre em meu rosto, então, agarro seu blazer o trazendo para perto à força, selo seus lábios lentamente com todo carinho, quero que todos pudessem nos ver, apenas nos separo depois que ouço assovios de nossos companheiros que se alegraram ao nos ver juntos. Sussurro uma provocação antes de leva-lo pelas mãos até o meio da multidão para dançarmos juntos – ainda não entendeu que quero você?!

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Olá, eu sou a HiddlesA e quero agradecer de coração por estarem aqui lendo a minha criação. Peço que deixem bastante estrelinhas e comentários, isso vai me dar forças para continuar com a fic. Beijos!! 😘

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