Our Sweet Lily

By HAS2002

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Livro 1 LIVRO 2 ( LA MIA DEA HELENA) Aos 17 anos teve que assumir a responsabilidade de cuidar de uma criança... More

Personagens
Sinopse
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13 - Lena
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Livro novo
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Quiz
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo Especial
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54

Capítulo 43

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By HAS2002

Assim que acordamos no dia seguinte, tomamos café e saímos, todos como uma grande manada em direção ao hospital. Bryan animado ao brincar com Peter durante o percurso.

Depois do café Oliver e Ethan sentaram-se com Peter no sofá da sala e tiveram uma conversa sobre paternidade e DNA, o garotinho não mostrou resistência alguma quando perguntaram sobre ele querer ou não fazer o teste. Eles não insistiriam caso ele dissesse não.

O pouco tempo que passamos com ele me fez nutrir um amor por ele. E agora, eu meio que torcia para que ele fosse mesmo filho deles.

Todos nos levantamos quando a doutora responsável pela coleta de sangue se aproximou de nós com os papéis do exame.

Ethan praticamente avançou em sua direção pegando o papel e rasgando o pequeno envelope, seus olhos corriam rapidamente pelas palavras escritas, ele estendeu o papel para o irmão que imitou seu gesto lendo cada palavra silenciosamente.

– Estão com dificuldade para compreenderem o resultado? – A mulher perguntou se aproximando mais um passo antes de dizer. – Deu negativo, nenhum dos dois é o pai.

Seus olhos negros percorreram os dois de baixo acima e ela fez o mesmo com Peter, eu e Bryan dormindo em meu colo.

– Você é a mãe? – Questiona, os olhos acusadores e a voz já não tão gentil.

– Só desses dois – Digo tocando os cabelos de Bryan e minha barriga sem volume, em seguida me viro para meus namorados e peço – Amor, pega ele um pouco, minhas costas estão me matando.

– Claro – Oliver e Ethan respondem ao mesmo tempo atraindo a atenção da médica que arregala os olhos compreendendo que não só um, como os dois gêmeos gostosos que ela seca com os olhos são meus.

– Ei – Chamo Peter que estava calado sentado em sua cadeira, com a expressão triste. – Vamos buscar alguma coisa para comer?

Seus olhos verdes tão idênticos aos dos gêmeos me encaram surpresos.

– Você gosta de mim? Mesmo eu não sendo filho deles?

– Que pergunta boba – Dou um sorriso o puxando para um abraço e acariciando seus cabelos macios. – Eu sempre vou gostar de você, independente de quem seja sua mãe ou seu pai.

– Vou querer uma coxinha gigante – Diz, agora todo sorridente e correndo na frente em direção a lanchonete.

Ainda tento entender o que está acontecendo, eu tinha certeza de que ele era filho deles. Como podem ser tão parecidos? A única pessoa no mundo que é assim tão parecida com meus namorados e o primo chato e inconveniente, Lorenzo.

Algo de repente passa pela minha cabeça.

Não, não, não. Não é possível, ela não seria capaz de... seria?

Depois de Peter pegar sua coxinha e eu pedir uma esfiha de frango voltamos para perto de todos, que só esperavam por nos para podermos ir embora.

– Helena – Chamo minha amiga em um canto, de modo que só ela possa ouvir. – Posso perguntar uma coisa?

– Claro – Diz se aproximando enquanto caminhávamos mais atrás de todos. – O que foi?

– Tenho duas perguntas – Murmuro, sem saber se posso mesmo compartilhar meus pensamentos malucos com alguém. – Quão próximos Lorenzo e Tália eram?

– Próximos? O que? Por q... Aaah – Ela se enrola nas palavras até que finalmente percebe o mesmo que eu. – Naaão, vadia, isso é sério?

Gargalho com sua reação assentindo.

– É possível? – Pergunto.

– É mais do que possível, é obvio. Lo sempre vivia atrás dela, depois de saber sobre ela e Ethan não me surpreenderia se me dissessem que ela transou com os ossos do vovô, que Deus o tenha.

– O que fazemos agora? Contamos a eles?

– Não – Ela diz – Eu tive uma ideia melhor

***

Depois que Helena e eu dissemos que íamos dar uma volta por aí pedimos um táxi e fomos para a casa de sua família, onde Lorenzo morava juntamente com mais algumas pessoas da família. Ainda não acredito que deixei Lena me convencer a participar disso.

Abrimos a porta do quarto entrando rapidamente, olho para os dois lados antes de fechar a porta. Lena vasculha o quarto de Lorenzo a procura de uma escova de cabelos ou qualquer coisa que possa ser usada para fazer um exame de DNA. Ela entra no banheiro para procurar

– Alguém deveria avisá-lo que se o cabelo dele continuar a cair assim – Helena diz vindo até mim com fios loiros envoltos em um papel higiênico. – Vai estar calvo em três meses

Rio de sua zombaria. Abro o plástico transparente para que ela coloque os cabelos dentro. Saímos do quarto dele e Lena insiste em parar para beber água, ela garantiu que ninguém nos veria.

– Helena – Ouço uma voz conhecida. – Lily!

Me viro lentamente vendo a mãe dos gêmeos atrás de nós, entrando na cozinha.

– Oi tia – Lena diz despreocupada enquanto enche mais seu copo.

– O que estão fazendo aqui? Por que não disseram que viriam?

– Resolvemos passar aqui de última hora – Dá de ombros, sem se preocupar em arranjar uma desculpa melhor.

– Estão com fome? – Heloísa pergunta.

Abro a boca para recusar, mas meu estômago ronca acabando minha mentira.

– Pode apostar que sim, tenho duas boquinhas para alimentar – Minha esfomeada amiga se senta na banqueta ao lado do balcão.

Dona Helo anda de um lado para o outro reunindo alguns ingredientes, ofereço ajuda e ela me pede para picar as cenouras em quadradinhos.

– E como anda meu netinho? – Questiona, enquanto mistura o frango na panela

– Qual deles? – Helena se intromete na conversa e lhe lanço um olhar mandando-a ficar calada. De jeito nenhum vai ser eu a contar para ela que estou grávida. Ela é mãe deles, eles que se virem para contar.

– Ora, até o resultado do DNA sair eu só tenho o pequeno Bryan – Responde de forma doce.

Ouvir dizer que ela nunca gostou de Tália. E que sou a única namorada deles por quem ela morre de amores. Agradeço por isso.

– Ele está ótimo, obrigada por perguntar – Digo, acabo de picar e levo a tábua para ela que mistura o que piquei junto a panela. – Vou pedir para os garotos o trazerem aqui de novo na semana que vem.

– Por que não vem também? – Pergunta. – Senti sua falta na última visita.

Desculpe sogrinha, mas eu estava ocupada demais vomitando minhas tripas e pensando que estava com intoxicação alimentar, mas advinha, você vai ter mais netinhos.

– Não estava passando muito bem, vou tentar vir junto com eles na próxima – Murmuro.

– Olha lá que podem ser meus netinhos, hein – Ela brinca tocando minha barriga de leve.

Arregalo os olhos e me engasgo com minha própria saliva. Quando me recomponho dou uma risada sem graça e assustada demais para parecer verdadeira.

– Olha lá, hein – Lena repete sorrindo.

Mais uma insinuação e eu juro, juro que a mato.

♥︎♥︎♥︎

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