Our Sweet Lily

By HAS2002

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Livro 1 LIVRO 2 ( LA MIA DEA HELENA) Aos 17 anos teve que assumir a responsabilidade de cuidar de uma criança... More

Personagens
Sinopse
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13 - Lena
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Livro novo
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Quiz
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo Especial
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54

Capítulo 37

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By HAS2002

Um mês depois

Quinta-feira

Encaro o papel fechado a minha frente, alguns dias atrás suspeitei que pudesse estar grávida. Ontem fui a um hospital e solicitei um exame de sangue para confirmar, agora com o resultado em mãos, mas estou com medo de descobrir. Bryan é tão pequeno e meu namoro com os gêmeos é muito recente, não sei se estamos prontos para mais um filho.

– Lily? – Meu pai bate na porta, guardo o resultado dentro da bolsa com rapidez a jogando em um canto do quarto. Vou até a porta abrindo-a.

– Pai! – Digo sorrindo. – Oi, bom que chegou.

– Um dos gêmeos me chamou para vir aqui. Não sei qual dos dois foi – Revela dando de ombros.

– Eles disseram que queriam conversar comigo hoje à tarde sobre uma coisa muito importante. Você poderia cuidar do Bryan? – Peço. – O apartamento deles não é tão longe daqui, prometo não demorar muito.

– Claro que posso, Bryan é meu neto preferido – Sorri.

Forço um sorriso escondendo meu nervosismo. Se os resultados forem positivos você terá dois netos. Penso

– Obrigada, de verdade

Meu pai assente e sai do quarto.

Pego a bolsa e finalmente abro o papel.

***

Oli estaciona o carro na garagem subterrânea do prédio, descemos do carro subindo por um elevador até o apartamento dos gêmeos. O local está exatamente como me lembro.

– Então...? – Pergunto me sentando no sofá, Ethan se senta ao meu lado e Oli deita a cabeça em meu colo – O que viemos fazer aqui?

– Assistir um filme – Ethan diz pegando o controle e colocando em um canal onde passam meus desenhos favoritos.

Com minha bolsa do meu lado, coloco a mão dentro dela apertando o papel entre os dedos. Preciso contar a eles...

– Por quê? – Pergunto confusa. – Temos uma Tv lá em casa.

– Porque lá – Oli diz baixinho apertando minhas coxas. – Eu não posso fazer isso.

Sua mão desliza para o meio das minhas pernas tocando minha calcinha.

Gemo baixinho me movendo para ter mais contato. Oli se aproxima do meu pescoço dando beijos em meu rosto.

O interfone toca e logo ouvimos batidas na porta. Me levanto em um pulo e abro a porta sem olhar quem é. Uma mulher de cabelos ondulados e os olhos cor de oliva está parada a minha frente, um garoto loiro estava ao seu lado olhando para a tela do celular.

– Oi – Digo abrindo um sorriso. – Posso ajudar?

A morena me olha de cima a baixo com um sorriso superior.

– Você deve ser a empregada – Murmura com desdém. – Estou procurando Oliver e Ethan, diga a eles que Táli voltou.

– Não sou a empregada – Forço um sorriso, olho para trás e chamo Ethan baixinho.

– Quem é amor? – Pergunta segurando minha cintura e encarando a mulher. Seus olhos se arregalam e seu rosto fica pálido rapidamente.

– Querido! – Ela se joga nos braços do meu namorado e sela sua boca pintada de vermelho na dele.

Dou um passo atrás me sentindo tonta. Meu estômago embrulha e engulo o nó que se formou na minha garganta.

– Lily? – Sinto mãos fortes tocarem minhas costas e percebo que estou quase no chão. Oliver me segura firme me ajudando a sentar no sofá.

Táli está parada me encarando com os olhos ameaçadores. O garoto parado ao seu lado encarando tudo com desprezo.

– Benzinho – Ela ronrona se aproximando de Oli que se afastou de mim para pegar um copo de água. – Senti tanta saudade, Ethan

Oliver estreita os olhos para ela e desvia de seu toque. Estou muito confusa, quem é essa maluca?

– Eu sou o Oliver, Tália – Diz com indiferença. – E era para você estar morta.

– Nem parece que está feliz em nos ver amor – Ela toca os ombros do garoto que parece ter pouco mais de dez anos. – O filho de vocês queria conhecer os pais.

Táli, Tália, é claro! A namorada grávida que morreu. Ou que eles pensavam que morreu, ao que parece. Olho para o garoto. Os cabelos loiros, os olhos azuis cor de mar. Os inconfundíveis olhos que encaro todos os dias quando acordo.

O sorriso venenoso que Tália me lança quando percebe que juntei as peças é a única coisa que vejo antes de apagar.

***

Sinto algo molhado em meu rosto, abro os olhos devagar sentindo minha cabeça girar e meus olhos embaçados. Foco no rosto a minha frente Oli com um pano branco nas mãos passando pelo meu rosto. Me sento rápido fazendo minha cabeça doer. Olho ao redor constatando que aquilo não foi um pesadelo. A morena me encarava fixamente com um olhar mortal. Ethan estava sentado em um canto afastado com as mãos na cabeça, ele parecia assombrado.

– Amor – Oli toca meus ombros. – Levanta-se com calma, você desmaiou.

– O que...?

– A menina já acordou – Tália diz com um tom sério vindo até nos. – Será que podemos conversar agora?

– Se afasta Tália – Oli manda com a voz fria. – Ela desmaiou por sua causa e essa palhaçada que você está inventando.

– Inventando? – Pergunta como se tivesse sido ofendida. – Olha para o Peter amor! Ele é igualzinho a vocês.

Sua mão com as unhas longas pintadas de preto tenta tocar o rosto inexpressivo de Oliver. Ele segura seu pulso antes que ela consiga.

Analiso a cena, o garoto sentado no sofá com os fones vermelhos no ouvido alheio a toda situação, Ethan quieto no canto parecendo perturbado. Para mim, fica bem claro que minha presença aqui é desnecessária. Eles não precisam de um filho meu, ainda mais agora que a namorada morta voltou.

Me levanto e pego minha bolsa do lado do garoto, ele me encara nos olhos. Meu coração dispara. Tão parecidos... Impossível não ser filho deles.

Vou até a porta e saio do apartamento ouvindo Oliver gritar meu nome. Sua mão agarra meu pulso segundos depois.

– Lily... Não vai embora por favor – Pede respirando pesadamente. – Nos vamos resolver essa situação, aquele garoto não é nosso filho.

– Quanto tempo tem que você não a vê? – Pergunto contendo as lágrimas.

– Pouco mais de dez anos, mas...

– Ele me parece ter pouco mais de dez anos, Oliver, além de ser exatamente igual a você, não precisei olhar duas vezes para perceber – Digo baixinho.

– Isso não muda nada entre nós – Insiste. – Te amamos.

– Seu irmão não disse uma palavra desde que a viu, e a Táli parece que ainda não superou o fim do namoro de vocês. Volta lá para dentro, fica com seu irmão e seu filho. Vou voltar para casa, nos falamos depois.

Entro no elevador e aperto o botão do primeiro andar não o deixando me seguir. Na porta do prédio peço um táxi e choro durante todo o caminho para casa.

♥︎♥︎♥︎

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