The Weight of the World

By SrRVBlack

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Nem tudo é o que realmente se parece. Aqueles que pensamos serem amigos revelaram-se apenas mais uma decepção... More

Onde tudo começou, ou pelo menos deveria...
Vingança? Não, Justiça!
Mudanças, Parte 01
Mudanças, Parte 2
Mudanças, Parte 3
Alianças e Surpresas!
Sirius Orion Black
Welcome to Hogwarts!
It's Time for The New Age
O Novo Diretor!
A Arte da Guerra
Maldito Potter!
Uma Mudança Necessária!
O outono pode nos trazer muitas surpresas...
It's a new life for me
Capítulo 16
Desabafo
Novos Horizontes
Novidades
Redenção e Renascimentos
Agora o Bagulho Ficou Louco!
Mais Surpresas!

Reunião de Família

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By SrRVBlack

Dumbledore estava completamente lívido. Se ele considerava que Amelia Bones se aliar a Peverell seria um incômodo, Narcissa Malfoy se tornar Lady Black-Malfoy o deixou a beira da insanidade. Agora quando Narcissa declarou suas novas alianças todo o bom senso que um dia ele já teve se esvaiu. Quem aqueles idiotas pensavam que eram para acabar com anos de dedicação e planejamento. Ninguém sobrepõem sua vontade.

-"Agora, vejam bem, eu não posso permitir isso!" Bradou Dumbledore levantando-se de seu local e chamando a atenção de todos os presentes. 

-"E ao que exatamente o senhor se opõem, Chefe Bruxo?" Questionou Lady Black-Malfoy.

-"Os Malfoy sempre foram uma familia das trevas, como você ousa interferir nisso e, principalmente, como você ousa declarar tais alianças?" Respondeu o velho ainda mais insano.

-"Caro Chefe Bruxo, permita-me lembrar a você e aos membros desta câmara que as decisões de uma determinada familia cabem exclusivamente ao regente da mesma e, como Lady Black-Malfoy, tenho total autonomia de fazer aquilo que considero mais propício e benéfico para tal. Quanto a que facção a qual a familia pertence ou não, isso é uma mera bobagem totalmente detemrinada para que lunáticos como você e aquele mero vassalo que foi Tom Riddle possam orquestrar jogadas e decisões. Magia é magia independente de como vocês a caracterizam, mas como insistem tanto nestas classificações, a partir deste momento eu Declaro que a familia Malfoy é considerada neutra." Respondeu estoicamente Lady Malfoy.

-"Mas isto é inadimissível, como chefe-bruxo eu não posso tolerar tais atrocidades, principalmente quando vão contra o bem maior!" Bradou Dumbledore levantando-se de seu lugar.

-"Chefe-bruxo recomponha-se. O que Lady Black-Malfoy disse e fez não apenas é completamente verdadeiro e válido, mas também foi aceito pela mãe magia. Não a nada que você ou qualquer  um de nós, exceto os envolvidos, possamos fazer. Agora deixe de birra e vamos continuar ainda há muito para discurtirmos e creio que todos os presentes possuem muito mais coisas para fazer ainda hoje." Respondeu Lady Bones antes que qualquer outra pessoa pudesse se pronunciar. Dizer que a mesma não estava surpresa com o movimento de Lady Malfoy seria um ledo engano, porém ela poderia compreender já que ela mesma havia feito algo bem semelhante.

-"MAS, OK, ok vamos dar continuidade. Vamos passar para as propostas de leis a serem aprovadas." Respondeu Dumbledore com uma cara completamente emburrada e insatisfeito. Assim que o mesmo pegou a pauta dos projetos de lei o mesmo percebeu que haviam apenas 3, sendo ele mesmo autor de duas destas ele sequer pensou em ler ou estudar a terceira proposta, mesmo sabendo quem a escrevera, crente que suas ideias mais uma vez seriam aprovadas afinal ele era Albus Dumbledore. Um pouco mais confiante do que quando a reunião começou Dumbledore deu seguimento a sessão. "A primeira proposta a discutirmos será a de Lord Peverell." 

-"Obrigado Chefe-Bruxo. Caros Lordes e Ladys do Wizengamont espero que estejam tendo um dia memorável. Bom, bom, vamos ao que interessa. Como creio que muitos de vocês já devem ter lido minha proposta de lei na verdade é uma série de atualizações e mudanças em leis já vigentes. Mais especificamente nas leis de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas." Respondeu Hadrian.

-"Não há nada de errado na forma como lidamos com esses monstros." Exclamou um jovem lord disposto entre os membros da facção da luz.

-"Você acabou de chamar a maior parte do mundo mágico de monstros e realmente espera que eu acredite que não há nada de errado na forma como o ministério e a população os trata? Francamente, vocês ao menos se deram ao trabalho de aprender mais sobre a própria história? Ah me desculpe, esqueci como o sistema de ensino foi gravemente deficitário apenas por capricho de alguns." Respondeu Lord Peverell direcionando um olhar de pura repulsa a Dumbledore enquanto todos da câmara ficavam mais uma vez boquiabertos com a audácia do jovem Peverell.

-"Antes que mais alguém me interrompa, permitam-me dar algumas explicações. O mundo mágico não é esse lindo conto de fadas que lhes contaram declarando que os bruxos são seres completamente superiores a qualquer outra coisa e destinado a governar tudo e todos com mão de ferro. Ah não, o mundo mágico vai muito além disso e, nem de longe, somos os seres mais inteligentes ou mais fortes. Vejam nossas finanças, por exemplo, quem melhor dos que os Goblins para administrá-las? Seus pensamentos ágeis, grande compreensão em números e cálculos e visão de negócios inquestionável fez com que grande parte dos presentes aqui tenham praticamente duplicado sua fortuna nos últimos anos e, mesmo assim, a maioria de vocês os trata como sere nojentos e insignificantes. Agora vejamos, Lobisomens, todos nós conhecemos as historias brutais de Grayback e não vou refutá-las, mas além dele, quantos outros lobisomens possuem a mesma fama? Exatamente, nenhum, mas mesmo assim julgamos uma espécie inteira por causa das ações de apenas uma pessoa. Meio hipócrita de nossa parte já que Voldemort foi bastardo assassino e covarde e nem por isso classificamos todos os bruxos desta sala da mesma forma, apesar de que tenho certeza que há uma certa parcela de presentes que julgue qualquer bruxo dito 'das trevas' da mesma forma. Bom vejamos, onde parei, ah sim lobisomens, é um fato conhecido que um grande número de lobisomens aliou-se ao lord das trevas na última gerra, sendo estes a matilha do próprio Fernir Grayback, o que só piorou a fama de monstros assassinos e sanguinários. Agora eu lhes pergunto, o que você faria se o mundo mágico lhe tirasse tudo, até o direito de ser tratado como uma pessoa e o rotulasse apenas como uma fera que deve ser registrada e acompanhada de perto tendo sequer o direito de ser empregado? Daria pulinhos de alegria e faria campanha para o ministério ou aceitaria asilo e proteção do primeiro que oferecesse?" Hadrian interrompeu seu discurso enquanto aguardava que as pessoas assimilassem o que ele havia ditos, alguns ainda estavam boquiabertos, outros como Lady Bones pareciam finalmente compreender a gravidade de tudo o que fizeram com os outros seres mágicos. 

-"Vejo que muitos de vocês estão surpresos com o que acabei de falar e isso tudo porque apenas citei duas espécies, mas também não vamos nos esquecer dos elfos, centauros, vampiros, duendes e muitas outras criaturas que vivem entre nós e merecem o devido respeito e consideração. Minha proposta é que a partir de hoje possamos tratar cada criatura, humanóide ou não, senciente e dotada de razão como igual. Passando a responder pelas mesmas leis e afins." Concluiu Hadrian.

-"Belas palavras Lord Peverell, agora vamos votar." Respondeu Dumbledore. Para surpresa deste último a proposta de Hadrian fora, por pouco, negada, o que significa que ele Albus Dumbledore ainda detinha grande parte do poder no Wizengamont, ao olhar para Lord Peverell ele percebeu que ao invés de irritado o mesmo estava, sorrindo? Oh merlim como aquele garoto poderia sorrir diante de uma derrota dessas. "Alguma outra consideração, Lord Peverell" Disse Dumbledore com certo tom de curiosidade e deboche.

-"Oh sim, eu já imaginava que a proposta não seria aceita, contudo, há apenas uma coisa a ser dita. A partir de hoje, Hogwarts oferece asilo político a toda e qualquer critura que se sinta prejudicada pelo ministério da magia britânico e as leis aprovadas nesta câmara." Respodeu Hadrian.

-"COMO VOCÊ OUSA!" Bradou o ministro da magia, Cornélius Fudge.

-"E como você pretende manter nossas crianças seguras dando abrigo a esses monstros!" Exclamou uma bruxa gordinha de cabelos roxos.

-"Caros Ministro e Lady Stokke, eu ouso fazer tal coisa pois, caso não se lembrem, Hogwarts é muito mais do que apenas uma escola, hoje ela é praticamente um país independente  e pessoui muito mais território do que apenas a área da escola. Agora  quanto ao que acontecerá dentro de seu território é de minha total responsabilidade e de Lord Hufflepuff."

E assim o assunto deu-se por encerrado, as duas próximas pautas que haviam foram brevemente discutidas, porém, assim como a de Hadrian foram negadas, uma vez que nem a facção neutra nem a facção escura dariam o gostinho de vitória a Dumbledore, mesmo que minimo.

Uma vez que nada mais havia a ser dito a Sessão foi encerrada e cada um dos presentes dirigiu-se às suas casas e equivalentes.

~QUEBRA DE TEMPO~

Draco Malfoy estava possesso, nada estava acontecendo como ele queria. Como eles ousam não fazer o que ele queria, ele era um Malfoy e os Malfoys sempre conseguiam o que queriam. Porém este ano letivo não estava sendo como ele esperava. Primeiro o maldito Potter consegue chamar ainda mais atenção tornando-se sabe-se lá como diretor, depois aceitam um número absurdo de alunos incluindo aqueles filhotes de monstros lobisomens, e o pior, aquelas novas regras absurdas que lhe rendiam cada vez mais detenção. Será que eles não entendiam que ele era um Malfoy e como tal estava acima daquelas regras, pricinpalmente agora que sua mãe fazia parte de Hogwarts.

Por falar em detenção cá estava ele o Herdeiro Malfoy se encaminhando para mais uma detenção. Ah mas ele entraria em contato com seu pai o mais breve possível para resolver isso, onde já se viu, ele um Malfoy de detenção por colocar aqueles montros e sangue-ruins em seus devidos lugares. Pelo menos a detenção desta noite era com Snape então seu padrinho pegaria leve como ele, como sempre fizera. 

Assim que chegou ao novo escritorio do padrinho Draco deu duas batidas na porta esperando ser convidado para entrar. Meio minuto depois ao invés de ouvir um entre a porta foi aberta por ninguém menos que Severus, alguma coisa está errada Severus jamais se daria ao trabalho de abrir a porta para um aluno, tampouco para um alundo em detenção.

-"Ah, Sr. Malfoy, por favor entre. Receio lhe dizer que não serei responsável por sua detenção nesta bela noite." Disse Snape dando espaço para draco entrar.

-"Tudo bem professor. Creio que já posso ir então."Respondeu Draco presunçosamente.

-"Oh não, Draco, eu disse que Eu não seria responsável por sia detenção, não que você estava dispensado. Na verdade você ficará surpreso em saber que a pessoa responsável por sua detenção e ninguém mais que Lady Malfoy. Agora faça o favor de entrar, ela lhe aguarda." Disse o mais velho. Snape não deixou de notar o olhar de presunção e arrogância que Draco dera quando soube que sua mãe seria responsável por sua punição. Provavelmente ele estava pensando que havia se safado novamente. Por um breve momento o jovem pocionista sentiu pena do afilhado pelo que esta  por vir, mas por outro lado ele, melhor do que ninguém, sabe que Draco merecia aquilo.

Assim que Snape o despachou e trancou a porta do escrtório ao sair dravo direcionou-se a mesa do mesmo onde ninguém menos que sua mãe estava esperando pacientemente por ele, contudo ela não estava sozinha, havia mais alguém lá, aquele era seu pai? Oh sim, agora tudo fazia sentido, eles finalmente compreenderam que um Malfoy obviamente estava acima de coisas tão tolas quanto regimentos escolares.

-"Oh, graças a Merlim vocês estão aqui, imagino que finalmente tenham conseguido explicar para esses idiotas que trabalham aqui que um Malfoy não segue regras tão absurdas, tampouco se limita a interagir com monstros e sengue-ruins." Draco começou a discursar imediatamente. Perdido em meio a seu monólogo ele não percebou sua mãr se aproximando até ouvir um ruidoso barulho de um tapa seguido de uma força queo jogou para o lado enquanto seu rosto ficava vermleho onde sua mãe havia batido. 

-"Vo-você me bateu, mas como, por quê?" Respondeu o loiro menor em completo assombro.

-"Está na hora de você aprender a se comportar como um verdadeiro Lord, não essa desculpa fajuta de realeza que seu pai pregou em você." Disse Narcissa estoicamente.

-"Mas, eu sou um Malfoy, eu sempre tenho tudo o que quero, eu SOU MAIS IMPORTANTE MELHOR DO QUE TODAS ESSAS PESSOAS!" Respondeu o loiro gritando.

-"Oh, cale essa boca arrogante! Está na hora de você aprender algumas coisa, de vocês dois." Com um aceno de varinha duas cadeiras se posicionaram em frente a mesa do proessor Snape onde Narcissa sentou-se graciosamente aguardando que ambos os homens, pai e filho, tomassem lugares. Draco ainda estava completamente atordoado enquanto Lucius sequer abria a boca.

-"Como seu pai aqui já descobriu, a familia Malfoy passou por algumas mudanças recentemente e para a surpresa de vocês, e o desespero daquele bastardo chamado Tom Riddle, eu sou a nova regente da familia Malfoy!" Começou  Narcissa. 

-"Mas Malfoys sempre são regidos por um homem! Eu sou o futuro Lord Malfoy." Exclamou Draco se levantando.

-"Creio que eu tenha mandado você se sentar! " Respondeu a loira asombrosamente o que fez com o que o menor sentasse imediatamente. "Ótimo, vamos dar prosseguimento. Acontece, caro Draco, que sim Malfoys são sempre regidos por um homem, mas os Black não, ao menos não mais. Hoje mais cedo eu reivindiquei o direito de primazia do casamento já que sou uma Black de nascença, a partir de agora sou Lady Black-Malfoy. Não se preocupe, você ainda é o Herdeiro e futuro Lord Malfoy, pode até se tornar Lord Black, contudo, para tal você deverá se tornar digno de tal poder e senhorias."

-"Há, isso será fácil! Malfoy sempre são dignos." Respondeu o menor quase gritando.

-"Eu não contaria tanto com isso se fosse você. Eu também tomei algumas medidas digamos drásticas durante essa tarde. A familia Malfoy agora é considerada neutra e há novas alianças que deverão ser respeitadas e cultivadas. Veja bem, eu tolerei muito de sua arrogância e impertinências por muito tempo, até assumo que parte da culpa de você se tornar o que é hoje é minha que deixei seu pai lhe moldar da pior forma possível, porém tais comportamentos não serão mais tolerados. A partir de hoje você deverá se comportar como um verdadeiro herdeiro que é. Sem mais humilhações, sem mais chacotas, sem mais detenções e somente as melhores notas que são esperadas com base em casa centavo que já foi gasto com sua educação. 

Todos os seus gastos também serão monitorados, não, você não ficará sem dinheiro, mas também não irá financiar mais pegadinhas ou atentados contra seus colegas. Ah sim, mais uma coisa, é hora de você aprender uma das magias da familia Black mais astutas." Assim que concluiu sua fala Narcissa agitou sua varinha e um manto de magia cobriu Draco da cabeça aos pés. 

-"O-O que foi isso?" Perguntou Draco assim que sentiu o manto de magia percorrer e impregnar-se em seu corpo e magia. 

-"Isso, meu querido, se chama maldição da retaliação. Uma maldição criada por alguns Blacks a centenas de anos voltada para facilitar a criação de seus Herdeiros, antes da familia se aliar a Voldemort." Respondeu Narcissa sorrindo.

-"E o que essa coisa pode fazer?!" Questionou o menor assustado.

-"Isso fará com que você sinta em dobro qualquer dano feito propositalmente a alguém na intenção de menosprezá-lo, agredi-lo e humilhá-lo. Ah não se preocupe com suas aulas de defesa e afins, eu já conversei com seus professores estes me garantiram que você só fará dupla com algum de seus amigos até que aprenda a lição.

Dacro estava boquiaberto, não apenas sua mãe lhe batera, contou coisas absurdas, mas ainda lhe amaldiçoara tudo na mesma noite. O que mais poderia lhe acontecer hoje? E foi neste momento que ele percebeu que sei pais ainda estava na sala em completo silêncio. 

-"Ah sim, vejo que se deu conta novamente da presença de seu pai na sala. Pois bem, como já não é surpresa para você seu avô e seu pais foram tolos o suficiente para se aliarem, ao ponto de servidão cega e inexcrupulosa, a um bastardo meio sangue com menos neurônios que Dumbledore. Acontece que, ao assumir a familia, torná-la neutra e me aliar a Peverell e os seus, eu chutei a bunda de Voldemort de nossa casa." Respondeu a matriarca graciosamente como se aquilo não fosse nada de mais. 

Draco estava novamente chocado, boquiaberto era a palavra certa, como assim sua mãe ousou ir contra o Lord das Trevas ele era a única salvação do mundo bruxo.

-"Bom agora vamos ao que interessa pois está ficando tarde. A partir de hoje você, Lucius, está sob a proteção dos Black e Black-Malfoy, qualquer um que for contra você estará indo diretamente contra seus senhores. Contudo, se você de bom grado, resolver voltar-se para Voldemort para continuar senguindo-o toda sua fortuna, títulos e bens serão confiscado irrevogavelmente. Quanto a você Draco, como herdeiro Black-Malfoy e um dos herdeiros na linha de sucessão dos Black você automaticamente estará sob a proteção de ambas as famílias e deverá viver de acordo com as leis e alianças das mesmas. Entretanto, se você, de bom grado, resolver seguir os passos de seu avô e pai e se aliar àquele maníaco homicida que se diz Lord das Trevas você será automaticamente deserdado e perderá não somente o sobrenome, mas também todas as suas posses incluindo o Vault de Herdeiro e tudo o que um dia já foi seu."

Tanto Malfoy Sr. quanto Jr. estavam abismados, os pontos de sua esposa e mãe eram irredutíveis e incontronáveis. Eles deveriam andar na linha ou seriam severamente punidos.

-"Agora que estamos resolvidos é hora de irmos. Lucius, sugiro que vá para frança e fique em uma de nossas propriedades. Mandarei expurgar a mansão e reformá-la. Merlim sabe o que aquele bastardo deve ter feito com os séculos de história que compõem aquelas paredes. E Draco, já para sua sala comunal." Com isso a matriarca deixou ambos os homens Malfoy se direcionarem a seus destinos enquanto dirigia-se graciosamente a seu escritório.

~QUEBRA DE TEMPO~

Assim que retornaram a Hogwarts Neville despediu-se de Hadrian e dirigiu-se ao escritório de sua avó. A mesma sempra fora muito rigorosa com ele, mas ele também sabia que reconhecer que ela fora sua primeira amiga e confidente e ele precisava contar as novidades para ela antes de assumir abertamente ao público. 

Assim que chegou a porta do escritório da matrona deu leves batidas e logo foi convidado a entrar.

-"Oh Neville, que bom que veio me visitar, venha, venha, sente-se. Aceita um chá?" Recepcionou Augusta sorrindo.

-"Oi vó, eu adoraria um chá e, talvez, uns bolinhos. Acabos de retornar de mais uma sessão agitada do wizengamont." Respondeu o menor sentando-se em uma das poltronas dispostas em frente a lareira. 

"Oh sim, o velho Dumbles ainda está causando dores de cabeça? Oh não diga nada, eu sei que a magia da câmara o impede de dizer qualquer coisa que não venha ou possa se tornar público." Respondeu a senhora arrancando um suspiro aliviado do neto quando o mesmo não precisou explicar porque não poderia contar sobre os acontecimentos de mais cedo. 

-"Oh que bom que entende, mas não é sobre isso que vim conversar." Disse o menor dando um sorriso nervoso.

-"Oh, e o que mais lhe traria até sua avó, meu neto." Respondeu Augusta.

-"Err, eu não sei bem como dizer isso, mas acho melhor dizer de uma vez. Eu e Hadrian meio que estamos, sabe, namorando." Disse o menor em só folego.

-"Ohhh, eu sabia!" Exclamou a senhora. 

-"Oi? Como assim sabia?" Questinou o loiro confuso.

-"Oh, sim, eu soube que algo exisitira em vocês desde o dia em que você assumiu suas senhorias meu querido. Eu até posso seruma velha, mas ainda sei reconhecer o amor quando o vejo." Respondeu Augusta sorrindo.

-"Ohhh, mas está tudo bem para senhora, sabe, ele send o mundo bruxo, ou ao menos eram até a introdução da cultura trouxa." Respondeu Augusta.

-"Uau, eu nunca soube disse, ao menos até agora." Respondeu o menor.

-"Oh sim, creio que eu não devo ter dito nada a você quando era mais novo e depois que você veio para Hogwarts, bem sabemos como sua educação foi defasada até o último ano. Mas deixemos esse papo de tradições puro sangue de lado e conte-me mais sobre esse amor jovem." Declarou a mais velha sorrindo incentivadora para o neto.

E assim eles ficaram até tarde da noite conversando sobre as nuances de um romance adolescente e com o quão apaixonado Neville estava.

~QUEBRA DE TEMPO~

Assim que Neville saiu de seu escritório Hadrian decidiu que o melhor lugar para conversar com Sirius e Remus seria em casa e assim ele enviou um patrono a cada um deles enquanto se encaminhava ao Grimauld Place. Assim que passou pela lareira o jovem lord se acomodou em uma das poltronas individuais confortáveis que estavam dispostas na sala de estar. Não demorou muito para que Remus e Sirius passassem pela lareira. 

-"Had, o que aconteceu? Ficamos preocupados quando recebemos seu patrono pedindo para nos escontrar aqui." Disse Remus pacientemente enquanto sentava-se no sofá de dois lugares sendo acompanhado por Sirius.

-"Diga Prongslet, o que aconteceu?" Exclamou Sirius.

-"Relaxem vocês dois, eu quero apenas conversar e achei que um ambiente mais calmo e familiar seria o melhor." Respondeu Hadrian.

-"Oh, e o que seria tão importante a ponto de nos trazer até Londres." Indagou o lobo.

-"Bom, eu queria lhes informar que estou namorando." Disse Hadrian.

-"O QUE?! MAS VOCÊ AINDA É UMA CRIANÇA!" Gritou Sirius.

-"Sirius, fique quieto, na idade de Harry você já era um completo devasso!" Interveio Remus sorrindo.

-"Ma-mas ele é nosso filhote, filhotes não devem namorar!" Exclamou Sirius recebendo um olhar mortal de Remus que o fez recuar sentar-se novamente.

-"Ok, ok, e quem foi a bruxa que roubou o coração do meu filhote?" Perguntou Sirius tentando se acalmar.

-"Oh, Padfoot, eu não creio que tenha sido uma lady que conquistou Hadrian." Respondeu Remus ao perceber o quão vermelho Hadrian havia ficado com a pergunta do padrinho.

-"Como assim não foi uma Lady? Oh, espere, você está dizendo que Hadrian é gay, por que nunca nos contou filhote?" Exclamou Sirius se voltando para o afilhado.

-"Bom, nunca surgiu o momento certo para isso, mas sim, eu estou namorando um garoto, mais especificamente Neville Longbotton." Respondeu Hadrian.

-"EU SABIA!" Exclamou Remus.

-"Perdão, poderia elaborar?" Indagou Hadrian.

-"Vocês tendem a esquecer que eu sou um lobisomem e consigo sentir o cheiro de excitação em vocês de longe e, mesmo sem meus sentidos lupinos, com um pouco de observação é possível perceber que vocês são bem mais próximos do que aparentam." Explicou Remus deixando Hadrian boquiaberto. Foi neste momento que Sirius decidiu se pronunciar.

-"Você e Neville, juntos? Oh meu Merlim, vocês tem noção do que isso signfica?" Disse Sirius.

-"Como assim 'o que isso significa', pensei que ficariam felizes por mim." Disse Hadrian confuso. 

-"Oh não entenda mal, eu estou extremamente feliz por você, assim como creio que Remus também está. Entretanto, se esse relacionamento evolouir para um casamento, Hogwarts será definitivamente unificada e passará a pertencer apenas a uma familia, mais especificamente Hogwarts passará a pertencer a familia Peverell já que esta é a familia mais antiga de todas as senhorias, suas e de Neville." Explicou Sirius.

Hadrian e até mesmo Remus ficaram boquiabertos com a explicação de Sirius. Hadrian ainda não havia pensado na possibilidade de um futuro casamento, porém, o resultado proveniente de essa possível união seria interessante. Com Hogwarts unificada ninguém poderia interferir em nada que envolvesse a escola além de que seus futuros herdeiros seriam, sem dúvidas, os mais ricos e poderosos do mundo bruxo. Mas tudo isso poderia esperar, no momento Hadrian tinha coisas mais importantes para se preocupar e ele gostaria de aproveitar seu relacionamento com seu namorado e seu tempo com sua familia. 


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