Garoto Americano

Oleh maybe_snini

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Um Ômega que se manifestou tardiamente e um Alfa ultra dominante arrogante, os dois vivendo na mesma casa, po... Lebih Banyak

Nota da Tradutora
Prólogo
Capítulo 1 - A visão do Ômega
Capítulo 2 - A visão do Ômega
Capítulo 3 - A visão do Ômega
Capítulo 4 - A visão do Ômega
Capítulo 5 - A visão do Ômega
Capítulo 6 - A visão do Ômega
Capítulo 7 - A visão do Ômega
Capítulo 9 - A visão do Ômega
Capítulo 10 - A visão do Ômega
Capítulo 11 - A visão do Ômega
Capítulo 12 - A visão do Ômega
Capítulo 13 - A visão do Ômega
Capítulo 14 - A visão do Ômega
Capítulo 15 - A visão do Ômega
Capítulo 16 - A visão do Ômega
Capítulo 17 - A visão do Ômega
Capítulo 18 - A visão do Ômega
Capítulo 19 - A visão do Ômega
Capítulo 20 - A visão do Ômega
Capítulo 21 - A visão do Ômega
Capítulo 22 - A visão do Ômega
Capítulo 23 - A visão do Ômega
Capítulo 24 - A visão do Ômega
Capítulo 25 - A visão do Ômega
Capítulo 27 - A visão do Ômega
Capítulo 26 - A visão do Ômega
Capítulo 28 - A visão do Ômega
Capítulo 29 - A visão do Ômega
Capítulo 30 - A visão do Ômega 🔞
Capítulo 31 - A visão do Ômega
Capítulo 32 - Theo: a visão do Alfa
Capítulo 33 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 34 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 35 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 36 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 37 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 38 - Um ódio mútuo e genuíno

Capítulo 8 - A visão do Ômega

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Oleh maybe_snini

 Jill era um chef gordinho e barbado, além de um homem beta com características únicas dos ocidentais. Ele é o cozinheiro do Kingwell, mas disse que vem a esta casa para cozinhar nos fins de semana ou em festas, se solicitado. Isso porque Theo gosta muito da comida dele.

Pude ouvir muitos fatos dele em pouco tempo. Havia muitas pessoas servindo a Theo nesta casa. De alguma forma, seu local de trabalho foi alterado da casa principal para esta. Além disso, a imagem dele é muito boa entre os trabalhadores desta casa.

Ao ouvi-lo, senti duas emoções. A primeira foi de alívio em saber que Theo é muito simpático com as pessoas que trabalham para ele, ao contrário do que demonstrou na faculdade. A segunda era de ansiedade por lembrar por que vim trabalhar nesta casa sozinho.

Agora que penso sobre isso, não parecia razoável cuidar deste lugar enorme sozinho. Prometi falar com Theo sobre isso, afinal, havia uma cláusula no contrato que me permitia exigir melhores condições de trabalho.

Jill e eu terminamos a refeição e comecei a trabalhar nas tarefas domésticas, Theo comeu no quarto. Como era meu primeiro dia, demorei muito a encontrar um material de limpeza. Não era demais esperar uma explicação descente. Theo nem mesmo viu o que eu estava fazendo no meu quarto. Mesmo com a ajuda de Jill, praticamente fiz tudo sozinho.

Eu tinha um pouco de tempo livre enquanto Jill ia ao mercado comprar coisas para o jantar. Queria subir imediatamente para o segundo andar porque me lembrei do gato que vi antes, mas não foi fácil porque Theo disse que "raramente subirei ao segundo andar".

Mais tarde, trancado em meu quarto, postei um artigo promocional para uma comunidade de estudantes internacionais coreanos que se reunia para encontrar um proprietário para alugar um quarto e tive que organizá-lo. Havia mais estudantes coreanos em Vancouver do que eu esperava, então a comunidade foi muito ativa. Eu não sabia, mas parecia que em breve poderia conseguir que alguém alugasse o quarto.

À tarde, fui para a cozinha ajudar Jill e ouvi a campainha tocando na sala de estar. Já sabia que Lukas viria, então cliquei no botão do interfone, onde ele apareceu sentado em um elegante sedan prateado.

Apesar de usar óculos escuros, o acessório não escondeu seu lindo rosto. Senti meu coração palpitar e apertei o botão que rapidamente abriu a porta. Eu não deveria sentir isso porque nasci como Beta. Vendo a aparência inutilmente bela do Alfa ultra dominante, pus em mente que não deveria ficar muito animado.

— Há quanto tempo.

Lukas sorriu abertamente quando saí para recebê-lo. Seus óculos de Sol já estavam presos na camisa, ao contrário de quando ele estava no banco do motorista. Usava uma camisa larga e shorts, algo elegante, mas descontraído para ir à praia.

— Bem-vindo, entre.

— Que tal? omo você se sente trabalhando nesta casa?

— Bem... eu não sei ainda. Acho que vai melhorar.

— Certo.

Achei que Lukas iria direto para o segundo andar, mas de alguma forma, ele foi até a sala de estar. Hesitei, mas o segui. Queria saber se devo lhe servir uma xícara de chá.

— Você quer café ou chá?

— Não, tudo bem. Daqui a pouco já vamos jantar, não é?

— Sim.

Quando hesitei em sair, o vi piscar para mim do outro lado da cadeira. Graças a ele pude resolver meu problema, então sentei. Foi onde me sentei com o Sr. Dunstan pela manhã.

— ...

— ...

Sentei-me porque mandou, mas ele apenas olhou para mim sem dizer nada. Virei minha cabeça, envergonhado, tinha prometido parar de fazer meu coração palpitar enquanto estivesse com aquele Alfa, mas ele só começou a bater mais forte, não era algo que pudesse simplesmente controlar. Fiquei nervoso com a ideia de que meu rosto estivesse vermelho...

— Você realmente é Beta?

Mas quando ele falou sobre ser Beta, meu coração acelerado foi capaz de parar sem muito esforço. Por que esse cara está tão obcecado em saber se eu sou Beta?

— Faz diferença eu ser Beta ou não?

— Claro.

— Por quê?

— Fui eu quem sugeriu que você trabalhasse nesta casa, seria um grande problema se você fosse Ômega.

— É impossível que eu seja Ômega.

Normalmente, as pessoas se manifestam como Ômega ou Alfa na adolescência, às vezes ocorre no início dos anos vinte, mas é raro. Além disso, minha família é Beta, então as chances de nascer Alfa ou Ômega eram baixas. As chances de me manifestar Ômega eram tão grandes quanto ganhar na loteria.

— Por que acha isso?

— Minha mãe e meu pai são Betas.

— Alfas e Ômegas podem vir de pais Betas.

— Sim, mas as chances são mínimas.

— Na verdade, estou um pouco inquieto.

— Por quê?

— Não importa como eu olhe para você, você parece um Ômega.

Eu que te digo isso. Não conseguia acreditar que a pessoa que eu cegamente interpretei como Ômega me disse isso. Mas claro, ele não entenderia...

Na Coreia, me diziam que eu era tão bonito quanto um Alfa, mas aqui é Vancouver. Aos olhos dos ocidentais, a maioria dos Betas asiáticos podem parecer pequenos e fofos como Ômegas, então não era tão absurdo pensar assim.

— Ninguém no meu país natal jamais me disse isso.

— Seu país natal? Parando pra pensar, de onde você é?

— Coreia do Sul.

— Ah, sério? Eu gostaria de ir lá um dia.

Eu ri alto. Normalmente, quando conversava sobre meu país, os canadenses respondiam isso. Tenho certeza de que é cortês e agradeço sua consideração.

— Você não acredita em mim?

— O quê? Claro que acredito.

— Oh, vamos. Olha, estou até cruzando os dedos. Eu quero ir à Coreia.

Ele provou sua inocência dizendo que não estava fazendo nenhum "gesto de mentira" ao não cruzar os dedos indicador e médio. De alguma forma, achei seu comportamento fofo e continuei rindo. Talvez fosse porque me ocorreu que era um Ômega que um Alfa gostaria muito.

— Ok, eu acredito, acredito em você.

— Então você vai me levar para a Coreia algum dia?

— Se é o que você quer.

— Certo, você promete?

— Claro.

Ele sorriu para mim, então eu ri. Depois de brincar como um adolescente, senti que ele estava olhando para mim seriamente com os olhos estreitos. Parei de rir porque não o entendia e mostrei um olhar estranho.

— Por que fica me olhando assim?

— Acho que é uma pena.

— O quê?

— Se você fosse Ômega, seria totalmente o meu tipo.

Naquele momento, meu rosto ficou completamente vermelho. Não consegui nem fechar a boca e entrei em pânico. Acho que ele não conhece o sentido de vergonha, porque continuava me encarando.

Nesse momento...

— Lukas, está flertando com um Beta agora?

Houve um convidado não convidado, ou melhor, um salvador, que apareceu. Era Theo, o dono da casa.

— Ah, você está aqui.

— Fiquei me perguntando por que você não apareceu. Estava flertando com o meu funcionário?

— Que besteira, eu estava apenas dizendo a verdade.

Lukas sorriu com a repreensão de Theo. Tenho certeza de que deve ser irritante pensarem que você está flertando com um Beta, mas pelo que pude ver, eles eram próximos o suficiente para não haver esse tipo de barreira.

— Eu não sabia que asiáticos faziam o seu tipo.

Theo foi sarcástico ao se sentar ao lado de Lukas. Ao vê-lo, ele abriu a boca como se tivesse pensado em algo.

— Ah! É verdade, Theo...

— ...?

— Lembrei. Jiho, você não acha que se parece com a Shorty?

Foi algo inesperado, então olhei para eles. Eu podia ver Theo me olhando sério, então riu dizendo que era ridículo.

— Você quer dizer que ele se parece com a Shorty só por causa dos olhos puxados?

Fiquei com raiva. Essas eram as conversas que mais odiava. Uma maneira arrogante e mente pequena de apontar que todos os asiáticos têm olhos muito puxados.

— Theo, você sabe que isso é preconceito, né? Poucos asiáticos têm olhos assim. Olhe para Jiho, seus olhos são grandes e redondos como os de um gato. Ele realmente se parece com a Shorty.

Qualquer que fosse o formato dos olhos, eu queria que os dois parassem. Não é educado falar sobre a aparência de uma pessoa na frente dela, independentemente de ser oriental ou ocidental.

Lukas fechou a boca primeiro, como se tivesse lido minha mente. Theo franziu a testa, talvez porque não gostasse da ideia de que seu adorável gato fosse comparado a um "asiático" como eu.

Mesmo que ele não tivesse aquela expressão no rosto, eu também não gostava de ser comparado a um gato. Achei que precisava sair dessa conversa sem sentido, então finalmente me levantei.

— Vou ajudar o Jill.

Fui até a porta. Quando estava para sair da sala, ouvi uma conversa que me chamou a atenção.

— Ele não é fofo?

Lukas falou, provavelmente pensando que eu não estava mais lá.

— Pare com isso.

— Por quê? Por que ele é beta?

— Eu não me importo se é um Beta. Mesmo que não fosse, o asiático não faz meu tipo. Mas você já sabia disso, certo?

— Ei, só vendo a aparência dele já dá pra perceber.

— Eu ficaria mais feliz se você calasse a boca.

— Tem certeza? Nem um pouco?

— Não.

— Bem, se você diz.

De repente, percebi que parecia um gato de rua ouvindo-os, então continuei andando. Meu coração batia estranhamente enquanto caminhava para a cozinha. O Alfa loiro que parecia um playboy deve ter me deixado assim.

Lukas entrou na cozinha. Achei que não deveria chegar muito perto dele porque parecia ser uma pessoa perigosa.

◆ ◇ ◆

Depois de ajudar Jill a limpar a mesa, fui direto para o meu quarto descansar. Como de costume, meus planos de ler os livros da minha área antes de dormir foram interrompidos por uma batida na porta.

— Quem é?

Quando abri a porta, Lukas estava lá. Ouvi dizer que sairia com o Theo, então fiquei surpreso por ainda estar aqui.

— Aconteceu alguma coisa?

— Houve uma pequena mudança de planos.

— O que...?

— Nós íamos beber, você quer vir?

— Eu?

Por que continua insistindo em ficar comigo? Embora não tenha dito nada, parecia que o alfa podia adivinhar o que ele estava pensando.

— Vamos. É o seu primeiro dia morando nesta casa, precisamos comemorar. Você vai se divertir, Point Gray tem uma vista incrível à noite.

Ele rapidamente me guiou pela escada em espiral que levava ao segundo andar.

Quando cheguei, uma música que se ouvia da escada soava ainda mais alta. O cenário incrivelmente fantástico chamou minha atenção, tão rápido quanto o som de uma música que chega aos seus ouvidos.

A vista de Point Gray à noite é maravilhosa, mas eu não havia percebido isso antes. Luzes coloridas se acenderam ao redor da piscina de borda infinita e a água fluiu na frente dos meus olhos.

— Uau...

Theo se inclinou para se recostar na grande cadeira de vime, assistindo com olhos entediados a um videoclipe de um rapper, reproduzido em um projetor voltado para a parede externa do prédio. O vídeo estava em sincronia com a música que enchia o segundo andar.

— Que tal? Incrível, não é?

— Sim...

— Vamos, sente-se aqui — disse o alfa, dando um tapinha na cadeira de vime vazia.

Enquanto eu tentava me sentar levemente, Lukas se aproximou e se sentou ao meu lado. Me senti um pouco desconfortável sentado perto dele, mas não havia mais cadeiras, então fiquei quieto. O verão ainda está longe, mas de alguma forma o tempo parecia estar quente à noite.

— Por que você não bebe? — disse, sorrindo.

Theo, que estava deitado, levantou-se. Dava pra dizer o quão irritado estava agora só de olhar para ele. Talvez não goste de tomar uma bebida com um "asiático" em uma noite de fim de semana.

Lukas misturou habilmente a vodka com o suco de laranja.

O screwdriver foi feito em um instante, colorindo o vidro de um lindo amarelo. Lukas sorriu habilmente enquanto me entregava o coquetel de vodca e suco de laranja.

Eu me senti um pouco mal porque parecia a forma como um Ômega é tratado, mas logo fui engolido pela atmosfera e rapidamente esqueci disso. Foi muito mais legal do que qualquer outra festa que participei no ano passado. Isso não significa que eu tenha ido a muitas festas, é claro.

— Tudo bem pra você?

Enquanto eu bebia, Lukas me perguntou, levantando no ar a mangueira de vidro que segurava entre os dedos longos.

Mesmo sem ver de perto, pude perceber que o que havia no narguile não eram folhas de tabaco comuns. Era ilegal no meu país, mas aparentemente não aqui. Há canadenses que fumam abertamente nos parques.

— Uh, isso não me incomoda.

— Quer tentar?

— Uhm...

Como vim para um país mais liberal, pensei que às vezes não seria ruim aproveitar a diversão.

O ano passado foi terrivelmente intenso e não vim aqui para viver "intensamente". Claro, terei que continuar assim pelos próximos anos antes de ter plena liberdade.

De qualquer forma, uma recompensa de vez em quando não seria legal? Isso foi motivo suficiente para aceitar sua oferta.

— Sim.

Lukas sorriu, erguendo os cantos da boca e me entregando a mangueira.

Ele acendeu o narguile enquanto eu o segurava entre os dentes. Quando as folhas parecidas com musgo queimaram, inalei a fumaça.

A fumaça forte fez cócegas na minha garganta e foi sugada para os meus pulmões. Foi quando comecei a tossir violentamente.

Coff, coff! Eu não conseguia nem inalar mais fumaça e imediatamente larguei a mangueira.

Quando comecei a tossir, as lágrimas brotaram no meu rosto já vermelho. É porque é a primeira vez que faço isso? Não funciona comigo?

— Oh, oh. É sua primeira vez? — perguntou Lukas.

Por alguma razão, fiquei envergonhado. Talvez fosse meu orgulho inútil, mas não parecia legal. O que eu poderia dizer? Não queria só poder exibir que era estudioso.

Coloquei a mangueira de volta na boca. Foi melhor do que da primeira vez, mas ainda havia um formigamento estranho na minha garganta. Aguentei e engoli.

Acho que estou me acostumando porque fico inalando e exalando a fumaça... repeti a ação várias vezes até que a fumaça saísse do cano.

De repente, meus olhos encontraram Theo. Quando fiz contato com aqueles olhos arrogantes, ele apenas ergueu um canto dos lábios e exalou com um "ha."

Normalmente eu teria ficado ofendido, mas estranhamente não me senti mal. Não, além disso, por um tempo senti que estava começando a ficar um pouco excitado. Como devo dizer isso? Sinto-me estranhamente bem, relaxado.

Foi isso, comecei a agir como se fosse uma bagunça completa. Ri como uma pessoa que fez algo errado. Não eram gargalhadas por algo engraçado que aconteceu, apenas sem perceber, o riso saiu.

— Uau, isso é incrível.

Não tenho certeza do que diabos estava acontecendo comigo, mas Lukas me olhou com os olhos arregalados. Eu já estava de bom humor, mas me sentia nervoso porque o lindo garoto loiro ao meu lado estava olhando para mim.

Normalmente, não teria nem sonhado com isso, mas por algum motivo cometi a brutalidade de colocar a mão no rosto de Lukas.

— Ei, gostoso... o que está fazendo comigo? Uhm? O que é isso?

— Uau... Jiho, você tá chapado?

— O quê...? Nah...

Haha. No final de cada frase, ele sempre ria assim. Haha.

Lukas ria sem saber o que era engraçado, eu também continuei rindo.

Enquanto o belo homem ria, segurei seus lindos lábios com as duas mãos e os estiquei, Lukas gritou, dizendo que doeu. Eu sabia que era hora de parar, mas não parei porque de repente eles incharam. Nem eu era tão bonito quando meus lábios inchavam... estou pensando besteira.

— Dói, Jiho, dói! Solte!

Finalmente, Lukas não suportou a dor e removeu minhas mãos. Eu encarei ele com os braços soltos. O fundo colorido da piscina ainda estava lindo.

— Lukas, me diga a verdade, você não é um Alfa, é?

Teria sido ótimo se eu estivesse um pouco são, mas, infelizmente, estava faltando um parafuso, então deixei escapar a pergunta que tinha guardado.

— Hã? Do que você está falando?

— Alfas não podem ser tão bonitos assim...

— Eu sou bonito?

— Ha! Muito.

— Ha... você está me enlouquecendo, sério.

Eu estava falando sério, mas como ria feito um louco, deve ter pensado que era brincadeira.

— Betas não fazem o meu tipo — disse Lukas, ainda rindo.

Eu sorri e imediatamente respondi:

— Alfas também não fazem o meu tipo.

Lukas estreitou seus olhos grandes, aquelas pupilas de jade olhando para mim. Seus olhos lindos de tirar o fôlego estavam cravados profundamente na minha mente.

— Você disse que eu era bonito.

— Sim, bonito. Você deve ser Ômega.

— Acho difícil.

Por um momento, Lukas, depois de rir e brincar comigo, subiu em cima de mim. Eu caí em uma longa cadeira embaixo dele sem saber o que estava acontecendo, minha risada parou. No entanto, meu rosto estava queimando e minha mente confusa. Senti as pálpebras fecharem sem motivo.

— Eu prefiro bater em você.

— O que...?

— Que tal você ficar onde está?

A risada que havia parado saiu novamente. Lukas aproximou seu rosto enquanto eu ria sem parar, ele olhou para mim de uma posição onde não seria estranho se nossos lábios colidissem imediatamente.

Através do cabelo loiro esvoaçante, seus olhos verde-azulados apareceram. Estreitei meus olhos a ponto de eles não poderem ficar menores e disse:

— Vai se foder.

Os olhos azuis que se aproximavam pararam de repente.

— ...

— ...

Havia apenas música alta ao nosso redor, estávamos em silêncio. No vídeo que estava sendo exibido, o rapper repetia a mesma letra várias vezes.

Cale a boca, filho da puta.

Foi um momento incrível.

Continua...

Eu tô passando mal, a maldição de shippar errado me atingiu em cheio!

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