Garoto Americano

By maybe_snini

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Um Ômega que se manifestou tardiamente e um Alfa ultra dominante arrogante, os dois vivendo na mesma casa, po... More

Nota da Tradutora
Prólogo
Capítulo 2 - A visão do Ômega
Capítulo 3 - A visão do Ômega
Capítulo 4 - A visão do Ômega
Capítulo 5 - A visão do Ômega
Capítulo 6 - A visão do Ômega
Capítulo 7 - A visão do Ômega
Capítulo 8 - A visão do Ômega
Capítulo 9 - A visão do Ômega
Capítulo 10 - A visão do Ômega
Capítulo 11 - A visão do Ômega
Capítulo 12 - A visão do Ômega
Capítulo 13 - A visão do Ômega
Capítulo 14 - A visão do Ômega
Capítulo 15 - A visão do Ômega
Capítulo 16 - A visão do Ômega
Capítulo 17 - A visão do Ômega
Capítulo 18 - A visão do Ômega
Capítulo 19 - A visão do Ômega
Capítulo 20 - A visão do Ômega
Capítulo 21 - A visão do Ômega
Capítulo 22 - A visão do Ômega
Capítulo 23 - A visão do Ômega
Capítulo 24 - A visão do Ômega
Capítulo 25 - A visão do Ômega
Capítulo 27 - A visão do Ômega
Capítulo 26 - A visão do Ômega
Capítulo 28 - A visão do Ômega
Capítulo 29 - A visão do Ômega
Capítulo 30 - A visão do Ômega 🔞
Capítulo 31 - A visão do Ômega
Capítulo 32 - Theo: a visão do Alfa
Capítulo 33 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 34 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 35 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 36 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 37 - Um ódio mútuo e genuíno
Capítulo 38 - Um ódio mútuo e genuíno

Capítulo 1 - A visão do Ômega

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By maybe_snini

Era abril, e eu caminhava pelo campus cheio de flores de cerejeira quando parei. Sabia desde o ano passado que era uma época famosa, mas novamente dei boas-vindas à temporada das cerejeiras. Seja na Coréia ou neste lugar, a sensação de um dia de primavera não parecia muito diferente. As árvores eram lindas e o perfume das flores fazia meu coração disparar.

Vancouver, costa oeste da Colúmbia Britânica, Canadá; é onde estou morando agora. Nasci na Coréia e enfrentei a longa jornada de seis anos na escola primária, três na secundária, e mais três na preparatória, tudo para entrar em uma prestigiosa universidade canadense nesta cidade.

Os custos de moradia, educação privada e o psicológico em uma sociedade tempestuosa e competitiva dispararam, então o lado sombrio do meu país natal plantou em mim uma vaga ansiedade sobre o futuro e me empurrou para esta terra distante.

Se tenho um pequeno desejo, é me formar com segurança na universidade, conseguir um emprego e me estabelecer neste país, e se for o caso, conhecer uma linda mulher Beta e construir uma família feliz.

Quando confessei pela primeira vez que viria para Vancouver, minha família parecia estar de luto. Meus pais acreditavam que eu seria um assalariado bem-sucedido com excelente desempenho acadêmico, mesmo para um Beta. Os dois queriam que seu único filho fosse para uma universidade de prestígio em Seul e conseguisse trabalho em uma boa empresa para começar uma família comum de Betas.

No entanto, eu não podia ignorar o pequeno desejo dentro de mim apenas para agradá-los. Eu queria viver em paz em um país livre, longe desta sociedade nojenta e julgadora. Apesar de saber que seria um golpe duro para minha família, escolhi outro caminho: estudar no exterior. Agora vivo com grandes expectativas nesta terra de liberdade enquanto trabalho muito e estudo ao mesmo tempo.

O ano passado foi um cu, obviamente. Não foi nada fácil começar sozinho em outro país, além das terríveis dificuldades da vida. Minha vida nunca foi tranquila, então saí de onde nasci porque não gostava de como a sociedade funcionava, mas agora estou em um lugar ainda mais agitado.

Felizmente, é um país que paga bem. Só o trabalho de meio período cobre as despesas diárias e o aluguel. Depois de ganhar $950[1] por mês, aluguei uma casa vitoriana em ruínas, que só pode ser vista em um museu de história, e cerca de $700[2] sobraram para minhas despesas e para a poupança. A partir deste ano também terei um pouco de tempo livre e vou poder me concentrar mais nos estudos.

Ao relembrar esse sentimento, vi o crepúsculo laranja caindo à minha volta. Parei de olhar para as flores de cerejeira, pensando que chegaria tarde se não me apressasse.

Estava dando um passo de cada vez, quando...

Vroaang!

Um barulho alto soou em torno das flores de cerejeira. Instintivamente, meus olhos se voltaram na direção do som.

Em um desvio do momento de distração com as flores, vi um carro vindo na minha direção. Não, tenho certeza de que ele passará direto por mim e se dirigirá à entrada principal.

O carro é uma Ferrari amarela. Um carro e tanto, que adere ao solo, tem teto solar e dispara a uma velocidade incrivelmente assustadora. Era óbvio quem era o dono do Transformers mesmo sem vê-lo, a única pessoa que poderia dirigir algo daquela qualidade ($$$) no campus.

Theodore Kingwell, uma celebridade da University School of Business que está no mesmo ano que eu. Pode ser natural de onde ele veio, mas é uma pessoa extremamente ameaçadora pelo seu tamanho enorme e pele bronzeada como a de alguém que vive na praia. É o tipo de cara que tem 300 olhos sobre si.

É de uma família que qualquer pessoa que mora no Canadá conhece, além de fazer parte do 0,1% de alfas ultra dominantes, por isso é invejado por muitos. Ainda não o conheci, mas segundo rumores, sua personalidade é um cu, alguém que vive de aparências.

Alguns Ômegas choram e cantam "a lua me traiu" quando levam um pé na bunda por ele. Eu realmente não consigo entender o pensamento dessas pessoas. Por que estão tão obcecados por um pau no cu desses? E não eram apenas Ômegas que o admiravam, mas Betas masculinos também, então acredito que seja um Alfa extremamente atrativo.

Bem, era algo que não tinha nada a ver comigo, então apenas ignorei e tentei seguir em frente. Pelo menos até ver alguém com ele no carro.

Era realmente algo para o momento. Aquele homem loiro de olhos azuis passou deslumbrante pelas folhas em queda e se espreguiçou no banco do passageiro de Kingwell, estendendo a mão lentamente para fora da porta como se tentasse segurar as flores de cerejeira que caíam.

Seu pescoço e parte do peito estavam expostos, visto que o colarinho da camisa estava desabotoado. Ele tinha um queixo pontudo, um lábio superior fino e um inferior grosso, e dos lados de seu nariz reto, seus olhos azuis brilhavam como duas pedras de jade. Inacreditavelmente, fui capaz de capturar tudo isso naquele breve momento.

Mas não foi até que o carro passou por mim que um fato muito trivial me veio à mente: talvez ele seja Ômega.

O homem estava sentado no banco do passageiro do carro que Kingwell dirigia, e com razão. Fazia sentido, porque com aquela aparência não seria estranho pensar que se tratava de um Ômega. Alfas costumam formar casais com Ômegas bonitos.

Pensar nisso me fez sentir um pouco estranho. Eu sou um Beta, mas fiquei fascinado quando vi aquela pessoa. Estava me perguntando como seria.

Era hora de abandonar meus pensamentos inúteis e ir trabalhar imediatamente. Não era típico de mim esquecer as dificuldades que tive no ano passado só por um tempinho livre.

Meu cu tá o mais atolado possível. Desviei o olhar das flores de cerejeira que sacudiam meu coração e virei para o longo caminho que levava à porta da frente. Gostaria de poder atravessar esta vasta área de terra pisando no acelerador de um carro.

Continua ✦ - - - - - - ↷ . . .

[1] Cerca de R$4.175,97 na conversão atual (27/04/21).

[2] Cerca de R$3.077,01 na conversão atual (27/04/21).

Deus sabe o quanto eu me aguentei, mas eu precisava compartilhar isso.

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