MENOR DE 18

By LuaReis99

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⚠️[SENDO REESCRITA]⚠️ Conteúdo para +18 Sexo explícito Conto sobre relação homossexual Triângulo amoroso Crim... More

NÚMERO DESCONHECIDO
A NOVATA
AMIGA DE INFÂNCIA
ME ENSINE PROFESSORA
ENCONTRO (NÃO) MARCADO(?)
LÁBIOS DE PÊSSEGO
ANTIGOS SENTIMENTOS A TONA
NANDA
DE CORPO NÚ
O QUE ESTA PERDENDO!
MEUS MOTIVOS
PESADELOS REAIS
MACIA COMO ALGODÃO
PEDIDO DE SOCORRO
COMO ESTAR SEM CHÃO...
COISA DE MULHER
UM ENDEREÇO PARA IR
JANTAR PARA TRÊS
PARABÉNS PRA MIM!
LUXÚRIA
PROCURA-SE UM RESPONSÁVEL
EU QUERO VOCÊ, KENI
OLHOS AMARGORADOS

TÓXICO

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By LuaReis99

O resto desse fim de semana não saí mais de casa além de ir comprar pão e voltar.
Já é segunda feira a noite e estou em casa corrigindo as provas que passei hoje para a turma de Nanda. Ela, por sua vez, não me deu problemas o dia todo, agiu como se nada naquilo tivesse acontecido sábado e eu também.
As provas começaram e logo entraremos em férias de fim de ano. Minha mãe está pensando em irmos para casa do meu tio Carlos em São Paulo, mas uma reunião de família para todos me olharem torto não me é nada tentador.
Viver junto da minha família ficou difícil depois de me assumir. Lembro de me olhar no espelho, quando era adolescente e perguntar pra Deus por que nasci assim... E se eu morresse nasceria novamente e do jeito que todos queriam que eu fosse.. "uma mulher normal"? Não desejo esse sentimento sufocante para ninguém. Era chamada de indecisa pelos meus amigos e lembro de ver uma esperança nos olhos dos meus pais de que um dia eu encontrasse um homem.
E se um dia eu encontrar? Não vai mudar minha sexualidade, afinal eu gosto dos dois.
Parece até que o B de LGBT realmente significa biscoito pra alguns.

Falando em biscoito, agora quero uns.
Me levanto e vou pra cozinha fazer alguns.

NANDA

Hoje o restaurante não está tão movimentado.
Estou atrás do balcão arrumando alguns papéis com pedidos, anotando os preços para não esquecer nada no final do mês quando for fazer o orçamento de tudo.

Minha atenção é tirada por um casal que entra no restaurante. Depois de escolherem a mesa eu me levanto para levar o cardápio.
Eles sorriem um para o outro e seguram as mãos sobre a mesa, parece ser os primeiros meses do casal.

  - Boa noite, sejam bem vindos - digo enquanto entrego o cardápio.
Ela pega e reparo numa aliança de ouro em sua mão esquerda.
Olhando de perto ela parece ser mais velha que ele uns 10 anos.
Ela faz o pedido e entrega o cardápio para o homem, enquanto anoto o pedido dela, olho por cima do caderno e percebo que ele não usa nenhuma aliança.

Vou para a cozinha e entrego os pedidos para meu pai e depois volto para o balcão anotando os novos pedidos. Olho de novo para o casal, o celular dela toda e quando olha a tela faz uma careta, levanta o dedo indicando para o homem esperar um minuto e vai para fora do restaurante.

  - Oi, querido. Está uma loucura esse escritório hoje...

O homem não parece se importar com a situação e começa a mexer no celular também mandando mensagem para outras pessoas.

Fico imaginando se eu encontrasse alguém um dia, por quem  me apaixonasse e casasse e isso aconteceria comigo também.
Será que minha mãe casou por amor? Será que ela sabia que meu pai saia com outras mulheres?
Ele recebia muitas mensagens no seu celular e as vezes atendia ligações e saia dizendo que era sobre trabalho.
Eu descobri quando estava voltando sozinha da escola e vi ele dando carona para outra mulher e a beijando na boca do mesmo jeito que as vezes beijava minha mãe.
Pensei em perguntar a minha mãe o que isso significava para um homem e uma mulher mas deixei os dias passarem e não pude mais perguntar nada a ela... Nunca mais.

Acho que não quero viver um relacionamento duradouro, talvez o único modo de evitar esse tipo de relacionamento é não viver um relacionamento.

Meu pai avisa que o pedido está pronto e vou entregar na mesa, a mulher ainda não voltou mas deixo sua comida no seu lugar da mesa, o homem me olha e sorri simpático, sorrio de volta e saio voltando para meu balcão.

  - O movimento está fraco hoje - meu pai diz aparecendo atrás de mim, sinto um calafrio sempre que ouso sua voz - quando esse casal ir embora acho que podemos fechar.

Ele diz e volta para a cozinha.
Relaxo quando ele sai, fico feliz que vamos fechar mas não queria ter que voltar pra casa tão cedo.

Alguns minutos depois que o casal vai embora digo ao meu pai que pode ir e deixar que eu fecho, ele não reclama de nada e apenas sai.
Ele anda diferente desde uns dias.
Sábado, quando voltei pra casa rezando para que ele não tivesse voltado ainda, vi ele no restaurante com uma mulher de cabelos loiros. Eles pareciam bem íntimos.
Queria pode espiar, mas não queria perder a oportunidade de entrar sorrateira pelos fundos.
Talvez estivesse namorando com ela e isso o deixava melhor. Bem se isso o fizesse me deixar em paz eu também estava feliz.
Naquela noite e a seguinte ele ia para a cama e falava com ela por ligação até dormir.

Nesse momento eu peço que isso aconteça de novo hoje.
Pego meu celular e começo a escrever uma mensagem.

Mensagem on:
   (Você): Está ocupada agora? Preciso conversar com você.

   (Professorinha ❤️): Também preciso falar com você. Pode vir aqui se quiser...

Mensagem off:

Fico surpresa por ela ter respondido tão rápido, pensei até que ia me ignorar.

Hoje pensei várias vezes se ia pra escola mas as provas de fim de ano começaram hoje e não posso repetir, não quero que nada me impeça de ir embora.
Olho para a tela do celular e respiro fundo.
Me apreço a guardar tudo e fechar o restaurante.

DEPOIS de colocar os biscoitos no forno, volto pra mesa. Falta só duas provas e uma era de Nanda que deixei por último por algum motivo infantil que até agora não entendo.
Meu celular vibra e vejo o nome de Nanda na tela. Desbloqueio e respondo sem pensar muito. Precisava conversar logo com ela e tentar por um fim nisso antes que comece.

Nanda não é muito boa em inglês, na sala dos professores um outro professor de inglês corrigia provas do meu lado e disse que praticamente todos os seus alunos tiravam notas abaixo de 6,0, como somos os únicos professores de inglês da escola agora eu posso assimilar que Nanda fazia parte dos alunos abaixo de 6,0. Mas nessa prova ela conseguiu tirar 6,5 o que já é bom pra passar sem ir pra dependência, isso se ela não tirou nenhuma nota abaixo de 5,0 nos semestre passados.

Ouso o forno apitar, coloco a prova de Nanda junto com as outras e vou tirar os biscoitos. Coloco a bandeja sobre o balcão, no mesmo momento ouso batidas na porta, tiro a luva e vou atender.
Quando abro vejo Nanda usando o uniforme preto do restaurante de seu pai.
 
  - Oi - ela diz sorrindo, tão bonita.
  - Oi - digo sorrindo de volta.

Dou espaço para que entre
Reparo que não veio de bicicleta.

  - Acabei de tirar esses biscoitos do forno se quiser comer alguma coisa - "só sei que eu quero comer vo.." me dou um tapa em pensamento.

  - Se você quiser comer - ela fala e eu prendo a respiração - eu como com você. Ainda não jantei então não posso recusar.

  - Bom, eu também não jantei então posso preparar alguma coisa - ando rápido para a cozinha passando por ela.

  - Ah.. Eu não quero incomodar - ela fala olhando minha mesa com as provas.

  - Não incomoda, eu já acabei de corrigir - tiro os temperos da geladeira - Além disso eu sempre janto sozinha desde que me mudei pra cá,então uma companhia séria agradável.

Olho pra ela e vejo sorri de forma fofa com as bochechas vermelhas. Ela vem andando na minha direção e para na minha frente.

  - Então deixa eu te ajudar - ela fala olhando a bandeja com tempeiros e depois pra mim - te garanto que tudo o que eu faço é gostoso.

Engulo seco.

  - Nanda...

  - To falando da comida, relaxa. - ela diz olhando em volta - onde você guarda as facas?

Algum tempo depois
Nanda não faz nada para me provocar desde que começamos a cozinhar.
Ela corta os temperos e eu preparo as coxas de frango para cozir, ela me passa os temperos e jogo tudo na panela. Depois começa a preparar o arroz.
No final fizemos pure de batata e algumas batatas fritas pra mim que não gosto muito de pure.

Arrumo a mesa, guardo as provas no meu quarto.
Nos servimos e sentamos na mesa uma de frente pra outra.

  - Ficou muito gostoso - ela diz

  - Ficou sim, seu arroz é muito bom - falo logo enchendo minha boca de novo.

Ela ri.

Acabamos de comer e Nanda pega seu prato e o meu levando pra pia.

  - Deixa que eu lavo essa louça - ela fala da cozinha.

  - Não mesmo - me levanto e vou ate a pia também - eu que devo lavar.

  - Vamos fazer assim então, eu lavo e vc enxuga pode ser ? - ela diz me entregando o pano.

  - hmm, ok ok - pego o pano e ela começa a lavar a louça.

  - Faz tempo que mora sozinha?

  - Não muito - falo e varias lembranças voltam na minha cabeça - quis me mudar por causa do meu pai, ele não me aceita como sou. Então minha mãe me ajudou a comprar essa casa, ela deu uma entrada e eu continuo pagando com meu trabalho.

  - Entendi - ela morde o lábio - nossa história é um pouco parecida, a diferença é que não tenho mais minha mãe pra ajudar.

Paro de enxugar um prato e ficamos em silêncio, ela continua lavando uma colher normalmente.

  - Eu...sinto muito.

  - Tudo bem, foi quando eu era criança, tive que me acostumar a não te-la por perto - ela fala parecendo forçar a voz sair normal mas parecia querer chorar. Ela olha para o pano parado no prato em minha mão - vai querer que eu faça tudo sozinha mesmo?

Olho para o prato também e volto a enxugar
Ela me perguntou sobre minha infância e eu contei das minhas viagens fora do pais e como aprendi a falar inglês em um estágio no Canadá. Ela achou incrível eu ter feito faculdade tão nova, eu nunca parei pra pensar nessas coisas mas realmente consegui avançar rápido na escola, por muito tempo estudando com as regras rígidas do meu pai.

Acabamos de lavar a louça e sentamos no sofá. Ela não contava muito sobre sua infância e eu não insistia, as coisas que me contava eram limitadas como se tivesse medo de falar demais. Me contou que sempre quis ter um cachorro mas seu pai não deixava e que se sentia sozinha as vezes e encontrou acolhimento na cozinha aprendendo coisas simples mas que a deixava feliz e queria fazer um curso de gastronomia quando fosse pros Estados Unidos.

Conversamos tanto que não vi a hora passar
Olhei para o relógio na parede e já ia dar 1:00.

  - Quer que eu te deixe em casa? - pergunto.

  - Na verdade, eu disse pro meu pai que ia dormir aqui - ela fala se inclinando pra frente e sorrindo como criança.

  - Você o que?

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