𝐓𝐡𝐞 𝐅𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐊𝐢𝐬𝐬 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞

Enemies Of The Crown

"— me aproximo mais um pouco — Vai me punir? — cochicho contra sua boca.

— Eu posso.
— Me seria ótimo ter algum tipo de poder sobre você.

— Acredite. Você até poderia ter algum tipo de poder sobre mim, mas quem controla sou eu."

Capítulo treze
— 15 de agosto, sábado —
— MilliePOV's —

Uma hora depois.
Estamos entrando na delegacia. Finn está com a sua mão direita dolorida e machucada e a minha está perfurada, então está com o braço envolta da minha cintura.
Finn atrai olhares, de todos os lados, e sinto vergonha de tantas pessoas me notando assim.
— Boa noite. Meu nome é Millie Bobby Brown. Mais cedo alguns seguranças que trabalham na minha empresa trouxeram Jacob Sartorius com a acusação de Agressão, invasão e provável tentativa de homicídio.
— Marcaram uma audiência com o juiz que está dirigindo o caso.

— Srta.Brown, certo? — assinto — O juiz que está dirigindo este caso é o Diaz. Tem algum advogado de acusação para a sua audiência privada?

— Vou me advogar sozinha. Se possível.

— Sim. Claro.
— Assine estes documentos, por favor e pode subir até ele.

— Claro.
Finn não diz nem uma palavra e talvez ele estar tão quieto me assuste um pouco.

— Onde podemos beber água? — pergunta.

— Posso levar o senhor lá se quiser. — a fito e talvez aquele sorriso não me tenha convencido de uma atitude sem más intenções.

— Não, obrigada. Eu mesma levo. — digo e o fito.
— Aonde posso encontrar o juiz? — pergunto.

— Mas, Millie eu estou com sede. — reclama feito uma criança.

— No andar de sempre, srta.Brown. — dou um sorriso falso e puxo Finn para que sigamos até o elevador.

— "Posso levar o senhor lá se quiser." — dou uma risada — Ridículo.
Entramos no elevador e ele me fita indignado enquanto cruza os braços.

— Por que não deixou que ela me levasse para beber água?
— Disse que estava com sede.

— Para de reclamar feito uma criança. — digo.
— Se não viu malícia naquele sorriso eu não posso fazer nada.

— E eu vou ficar com sede por causa do seu surto de ciúmes? — viro para o mesmo e me aproximo.

— Surto de ciúmes? — fico indignada.

— Sim.

— toco seu peito com o dedo indicador — Não ia deixar ela tentar se atracar com você em uma das salas vazias.
— Mas se você quer fazer isto não vou impedir. — o elevador se abre e eu saio.

— Agora a culpa é minha?

— Sim, Finn. A culpa é inteiramente sua. — estamos "discutindo em meio ao corredor".

— E por que? Eu apenas queria beber água.

— Por ficar teimando comigo.