Capítulo setenta e um
(Leiam ouvindo alguma música, melhora a experiência)
Após a chegada de Gaten, nós jantamos e não falamos nada sobre o assunto. Eu preferi manter a Millie informada de uma forma diferente, eu ia falar sobre, mas com mais cuidado.
Dois meses depois - MilliePOV's:
Bom... dois meses se passaram desde o desaparecimento de Ava e cada dia que passa, eu tenho mais certeza de que ela está morta.
Está frio, então estamos todos assistindo filme de frente para a lareira. Gaten, como sempre, está trabalhando, mas ele saiu desesperado pela tarde, dizendo que havia descoberto algo que poderia ser importante. Estamos todos uma pilha.
Vou me levantar para pegar o copo, quando sinto algo molhado nas minhas pernas. Olho para baixo e ali tem uma poça de água.
- Finn... - virei devagar e ele me fitou. Arregalou os olhos e veio até mim.
- Mas... - o cacheado contesta. - A gente ainda tá no sexto mês...
- Tá doendo!! - gritei.
- Precisamos ir pro hospital, agora! - Finn fala.
- Não acredito que ele vai nascer prematuro... - Gritei gemendo de dor. - Não fiquem parados me olhando, me levem pro hospital! - eles começam a ajeitar as coisas.
- Quem vai dirigir? - Jack pergunta.
- Eu, eu posso dirigir... - Maddie responde.
- Podem levar a bolsa? - Perguntei para Caleb e Sadie.
- Claro, claro que sim...
Finn me veste um casaco e nós vamos para o hospital. No caminho eles ligaram para Gaten e ele disse que estava indo para lá com notícias.
Agora estou no quarto, esperando os dez centímetros de dilatação e estou sentindo uma dor insuportável.
- Finn... - Gritei.
- Oi, oi, eu tô aqui! - falou.
- Era pra pra ele vir daqui à três meses...
- Eu sei, amor, mas ele veio antes!
- Chegamos, aqui está a bolsa! - Falaram entrando correndo.
- Oito centímetros... - a médica fala.
- O que? - gritei. - Tira ele logo!
- Calma, amor, por favor! - Finn falou e eu puxei ele pela camisa.
- Tá falando isso porque não é você que estão usando como campainha.
- Temos que ir para a sala de parto, agora! - ela falou.
- Ele vai comigo! - falei.
- Não pode!
- A puxei. - Eu estou com oito centímetros de dilatação, sentindo uma dor insuportável, eu pensei que não ia conseguir ter essa criança, então, ele vai entrar comigo sim! - bati o pé e ela cedeu.
Indo para a sala de parto, estou deitada na maca e vejo Gaten no fim do corredor, uma maca com um corpo atrás dele e ele soado, cansado, chorando. Ele balança a cabeça fazendo que não e eu entendi o seu recado.
- Avaaaa! - Gritei chorando de desespero. - Não, não, não, não, não, FINN. - Gritei.
- Eu sinto muito, sinto muito... - Falou o cacheado segurando a minha mão.
- Não, Finn, não, trás ela aqui! - Ele ficou em silêncio. - Trás ela pra mim de volta, trás ela, Finn... - eu chorei.
- O que aconteceu? - a médica pergunta.
YOU ARE READING
𝐓𝐡𝐞 𝐅𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐊𝐢𝐬𝐬
Fantasypassando por alterações, ou seja, o enredo não fará sentido pois está passando por ALTERAÇÕES