Antes que o sinal tocasse indicando o fim da aula eu levantei a mão:
-Professora, eu gostaria de fazer o trabalho sozinha. -Pedi.
De uma coisa tenho certeza, se aquele garoto já mexe com minha cabeça, se ficarmos tempo demais juntos isso vai acabar comigo. A melhor maneira é ignorar.
-Não pode senhorita Mills. O trabalho é em dupla. Se não tivesse faltado tantas aulas. -Ironizou. -Poderia escolher sua dupla, igual aos outros. Mas, só sobrou vocês dois. Então estão juntos.
O sinal tocou e eu revirei os olhos. Peguei todos os matérias Suspirei e sai juntamente com a professora filha da puta que me juntou com Kyle Kuhnert.
Sai em direção ao refeitório. Logo senti uma mão no meu braço me fazendo parar. Isso mesmo Kyle.
-Por que não quer fazer dupla comigo? -Questionou.
Eu ri. Uma risada irônica. Ele esqueceu de tudo?
-Eu odeio você. Faz sentido não querer ficar do seu lado. -Falei firme.
-Posso saber o que eu fiz? -Perguntou calmo. Calmo demais pro meu gosto.
-Você me chamou de vagabunda. -Falei. Não é motivo suficiente para odia-lo, mas não me importo.
-Tenho certeza que não fui o primeiro.
Quando percebi, minha mão estava indo em direção ao rosto dele. Sorri satisfeita com o tapa que dei.
-Você é louca? -Kyle falou, com a mão na bochecha.
-Tenho certeza que não foi o primeiro que me disse isso. -Falei em desdém.
Deixei ele pra trás com a mão no mesmo lugar em que eu havia batido e sai andando.
Continuei andando, e percebi que ele estava me seguindo a uma distância segura.
Quando entrei no refeitório encontrei Matt, uma cara da faculdade de Direito que eu havia dormido. Quando o vi, revirei os olhos e virei para voltar por onde entrei.
Matt havia me ligado durante uma semana, achando que teríamos algo novamente. Coisa que não ia acontecer.
-Você vai me escutar sua vagabunda. -Matt disse me segurando com força pelo pulso.
Olhei ao redor. Intervalo. Aos poucos as pessoas estatariam chegando.
-O que você quer Matt? -Murmurei grossa totalmente sem paciência.
-Quero você na droga da minha cama. Gemendo e pedindo mais sua puta.
Fechei os olhos e Trinquei os dentes. Ninguém fala comigo assim na frente de todos, e nem exige nada de mim. Antes que eu pudesse dizer que não ia rolar e que ele é péssimo de cama. Uma voz soou ao meu lado.
-Olha aqui seu cuzão. Primeiro você vai solta-lá. -Kyle falou, olhando para o meu braço. -E agora você vai embora antes que eu quebre sua cara por tratar uma dama assim.
As pessoas estavam mais perto. Matt sorriu e apertou mais o meu braço.
-Quem você pensa que é? O namorado dessa prostituta aqui? Se liga otário.
Kyle estava com as mãos em punho.
-Você vai soltar ela ou quer sair daqui com o nariz quebrado? -Falou Kyle ameaçador.
Por que diabos estou calada? Por que Kyle está me defendendo? A minutos atrás ele não pediu perdão por me chamar de Vadia. E agora ele quer bater em um garoto por fazer a mesma coisa que ele? Quanta hi-po-cri-si-a.
-Não preciso que me defenda Kyle. Você não é meu pai. -Falei grossa.
Matt sorriu, e afrouxou o aperto no meu braço. Então eu me joguei em Matt e o beijei. Deixando Kyle feito trouxa que tinha acabado de defender a prostituta da faculdade em vão.
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BadGirl ||Em Revisão||
Literatura FemininaBrittany Mills é a típica Garota BadGirl. Muito bonita e extremamente sexy, e não tem problema algum em admitir que já dormiu com vários caras em uma noite. Não se importa com a opinião dos outros e muito menos com o que falam dela. Seus olhos doces...