-Algum problema? -Perguntei preocupada.
-Conversaremos quando chegar. James já chegou, a cirurgia começará em instantes. Uma senhora Anna atendeu o telefone residencial da senhorita e já está no hospital. -Contou.
-Sim, ela é de confiança. Dou autoridade para ela para autorizar qualquer coisa. Estou chegando em algumas horas. -Falei.
-Sim senhorita. Estaremos a disposição. Nos vemos em breve. -Disse e desligou.
Respirei fundo novamente, já estava virando hábito.
-E ai? -Perguntou Kyle.
-Ele estará fazendo uma cirurgia. E bom, acho que vai conhecer meu irmão. -Dei um sorriso triste.
-Como ele é? -Ele perguntou tentando me distrair.
-Igual a mim. Somos gêmeos. -Sorri. -Acho que te devo algumas explicações. -Falei baixinho me deitando no ombro dele.
Comecei perguntando se Kyle se lembrava da reação que tive ao ver a moto dele. A partir daí contei tudo. O porquê da minha reação, minha ida a Miami do nada, o acidente de James logo a morte dos meus pais.
Falei tudo o que senti vontade e Kyle ouvia atentamente. Quando terminei me senti bem, calma comigo mesma, por contar e confiar em outra pessoa minha história, E tragédias da minha família.
-Eu sinto muito. -Ele disse no fim.
-Obrigada. -Respondi.
Acabei me lembrando do funeral dos meus pais. Eu tinha ouvido aquela frase centenas, se não milhares de vezes.
-A dor passa. Mas a memória sempre estará aqui. -Falei baixo.
-Você é mais forte do que pensa. -Ele falou.
-E sobre as reuniões? -Perguntei tentando me distrair.
-Liguei para o gerente da corporação. Disse que precisava ir embora por causa de um imprevisto. Mas disse que entraria em contato para fechar negócio.
-Então vamos fechar? Mas sem assistir o resto? -Perguntei.
-Será um benefício. E ele já havia me enviado a proposta por e-mail, mas disse que gostaria de apresenta-la para a dona da empresa. -Ele sorriu. -Aposto que ela entendeu muito bem a proposta.
Eu ri, mesmo em meio ao desespero.
-Entendi. Claro. -Ironizei. -Juro que não sei nem o nome do cara. -Eu sorri e Kyle também.
Kyle tocou meu queixo fazendo me olhar para ele e então seus lábios tocaram os meus, lentos e delicados.
Ele tomou meu lábio superior e logo depois o inferior antes de sua língua adentrar minha boca.
Nossas linguas se tocaram inseguras, mas então eu aprofundei o beijo.
Me virei completamente para ele e quando vi já estava sentada no colo dele. Minhas mãos estavam nos seus cabelos sedosos e as suas na minha cintura me puxando para perto.
***
Assim que pousamos no Heliporto de Nova Iorque, meu motorista Josh já tinha sido avisado e estava nos esperando.
-Senhorita. -Disse ele formal, com um sorriso.
Me joguei nos braços dele em um abraço apertado, eu conhecia Josh à anos, e com certeza confinaria a ele minha vida.
-Para onde quer ir? -Ele perguntou.
-Para o Hospital Neurologico de Nova Iorque. -Falei e então me lembrei de Kyle. -Josh. Esse é Kyle.
Eles apertaram as mãos e eu me virei para Kyle.
-Quer ir para casa? -Perguntei.
-Vou a onde você for. -Ele respondeu.
Josh segurava a porta aberta então entramos. Minhas mão começaram a suar, e eu abria e fechava a mão em punhos. Se estava nervosa? com medo? Com certeza.
Avistei depois de quinze minutos a fachada do hospital, respirei fundo e desci do carro. Kyle tomou minha mão e a apertou forte me transmitindo confiança.
Cheguei ao balcão do hospital e antes da atendente dizer alguma coisa eu me pronunciei.
-Brittany Mills.
-Por aqui. -Disse ela rápido.
A mulher se levantou indicando que a seguíssemos, entramos por um corredor que haviam várias portas e salas médicas, enfermeiros e médicos andavam apressados pelos corredores prontos para salvarem uma vida.
Entramos em uma sala, lá estava Sr. Smith. O médico de James.
-Bom dia senhorita Mills. -Disse ele oferecendo a mão. E então notou Kyle. -Senhor... -Ele esperou para saber o nome de Kyle.
-Kuhnert. -Respondeu Kyle apertando a mão dele.
Nos sentamos e então o médico começou.
-O que posso dizer? Um HIC não é uma coisa boa. Mas pode se tornar. -Disse o médico, não parecia preocupado.
Fiz uma cara de desentendida. Kyle ainda segurava a minha mão sobre a poltrona.
-Temos tempo. Vou te explicar. -Disse Smith, e deu um leve sorriso.
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BadGirl ||Em Revisão||
Genç Kız EdebiyatıBrittany Mills é a típica Garota BadGirl. Muito bonita e extremamente sexy, e não tem problema algum em admitir que já dormiu com vários caras em uma noite. Não se importa com a opinião dos outros e muito menos com o que falam dela. Seus olhos doces...