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O que o destino pode reservar, quando duas pessoas, que se julgavam tão diferentes, percebem que é inevitável seus mundos se chocarem...
Duas almas... Dois corações...
Ambos, eram fortaleza por fora, e solidão por dentro. So...
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Eventos movidos pela luz do destino, nunca tem uma data determinada para ocorrer, a linha tênue, quais nossas vidas estão entrelaçadas, pode ser habilmente certeira em nos surpreender...
A vida é uma caixinha de surpresas imensuráveis... Clary jogou o corpo em seu sofá aveludado, pensando nos acontecimentos, que lhe levaram a aquele estado de solidão plena, que estava gelando seu coração por dentro. Sentia-se, como se seu corpo fosse abatido agora, com um terrível machucado, que só agora que esfriara fosse possível mensurar a dor que precedia, a imensa cicatriz que ficaria no lugar.
As imensas cicatrizes... Mais uma. Clary pesarosamente, suspirou.
A internet, sendo reconhecida pelo wifi do celular, gerou um escarcéu de tilintares intermináveis, indicando as inúmeras mensagens, que a garota recebera ao mesmo tempo. Clary gemeu em bufos, jogando o molho de chaves, sobre a mesinha de centro, em frente ao sofá, mais gente chata para lhe encher a cabeça e derreter seus neurônios, lhe levando sua sanidade, lhe segundo sua paz, as vezes a menina de cabelos vermelhos ondulados, tinha a sensação, que era somente isso que as pessoas queriam dela, lhe verem infeliz sem rumo, e com as energias e toda felicidade sugada. Às vezes se auto questionava se alguém no mundo, realmente se importava com ela, as pessoas eram boas em lhe mandarem problemas, para caírem em sua cabeça e explodirem em sua mão, mais jamais soluções.
Nunca uma mísera fagulha de apoio...
A mão era estendida sim, talvez para lhe empurrar mais em direção ao buraco. Clary já não pensara, que seu abismo emocional, um dia teria fim. Pois se a vida era feita de batalhas, ela tinha consciência pura, de que era alguém que caminhava em meio ao fogo, somente para desafia-lo, e rir na cara dele, lhe dizendo que sobrevivera as cicatrizes que ele lhe causou.
- Porcaria. – Clary irritou-se proeminentemente impaciente, com seu celular que não parava quieto nenhum segundo, lhe tirando a capacidade de pensar com clareza. Era barulho demais, depois que ela própria, havia causado um arruinador barulho ainda mais severo, na vida do agora ex-namorado e na festinha de sua família, o que consequentemente refletiu, em sua família, que estava lá, assistindo tudo aquilo de camarote ocorrer.
Uma privada, quase atômica, a moça quis rir da conclusão que tirara, as ações dela, haviam eclodido de tal maneira, que agora poderia haver esguichos de sujeira fétida para todo lado. Ela ignorou mais uma chamada telefônica da irmã caçula, e apagou os avisos de mensagens da barra de notificações. Definitivamente iria ficar ainda com mais raiva, e mais estressada, quando começasse a achincalhar um par de pessoas pelo aplicativos de mensagens instantâneas. Claro que eles não queriam falar com ela, para perguntarem seu lado da história, que a levou a tal destempere, provavelmente estavam lhe acusando de ferir a índole do pobre Maurício.
