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🥀Letícia Montenegro🥀

30 dias...

Tá... É estranho pensar que eu realmente encontrei os meus irmão, tanto tempo perto deles e eu não sabia, tanto tempo procurando e eles estavam em baixo do meu nariz, o resultado do meu exame saiu, eu realmente sou irmã dos meninos.  Agora o Metralha tá me esperando para ir na casa dos meus pais, será que eles ainda estão iguais? Será que ainda são os mesmo? Será que ainda se lembram de mim?

Metralha: se agiliza Letícia, temos tempo não fia- fala entrando no quarto e me encara sentada na cama- qual foi? Ta com essa cara de cu por quê? Tu vai ver teus pais, não era isso que tu queria?- pergunta e eu confirmo com a cabeça
Eu: era- falo e ele senta do meu lado pronto para me escutar- mas já faz tanto tempo, sete anos para ser mais específica, eu não sei Metralha- falo e ele me olha atento
Metralha: Felipe- fala e eu o encaro confusa
Eu: o que?- pergunto confusa e ele da risada
Metralha: meu nome, me chama de Felipe- fala e eu sorrio e ele me abraça- relaxa dona Letícia, são só os seus pais, não dois bixos de de sete cabeças, oh, tu cuidou de mim quando eu tava ferido e agora eu vou te ajudar nessa pô- fala e eu sorrio me aninhando no abraço dele.

O Metralha tem se mostrado uma pessoa incrível nesses dias que se passaram, outra pessoa literalmente, uma pessoa que querendo ou não, eu estou começando a gostar, gostar de uma forma que eu não poderia, mas esse sorriso, essa voz, esse corpo, esse cheiro, essa boca, esses olhos... Deus me perdoe pelo o que eu vou dizer agora, e que eu realmente esteja errada, mas eu acho que estou ficando um pouco atraída pelo Metralha, mas bem pouco mesmo, pouquíssimo!

Metralha: agora vamos? Se você quiser a gente volta cedo e pede uma pizza- fala e eu me levanto confirmando com a cabeça
Eu: obrigada- falo baixinho e saio do quarto.

[...]

Eu: pronto já viemos, agora podemos dar meia volta e voltar para sua casa né?!- falo tentando dar meia volta porém ele segura o meu braço e abre a porta me empurrando para dentro
Pesadelo: finalmente, achei que tinha se perdido no meio do caminho- fala assim que me vê e eu sorrio envergonhada ao ver aquele bando de pessoas me encarando surpresos.

Uma mulher muito parecida comigo começa a chorar no peito de um homem que tem os olhos iguais os meus e se parece muito com os meninos, porém eles são muito diferentes do que eu lembro dos meus pais.

Metralha: eu tô bem aqui do seu lado- sussurra no meu ouvido e coloca a mão nas minhas costas me passando confiança
Eu: obrigada- falo e ele sorri
Magrim: eai pequena, não te vi o dia todo, cunhado como vai- fala tentando quebrar o clima estranho que reside nessa casa
Metralha: me chama de cunhado mais uma vez que eu mando você de volta para o inferno- fala baixinho e o Magrim da risada
- minha menina- fala a mulher que está chorando descontroladamente, me puxando para um abraço muito apertado, muito mais apertado aue o necessário inclusive... Ela está me sufocando.
Eu: mamãe?- pergunto receosa e ela me aperta mais ainda, vai com calma moça, eu ainda preciso respirar.
Carolina: como você cresceu minha menina, meu neném já está uma moça adulta- fala se afastando o suficiente para me encarar
Jonas: Letícia?- pergunta se aproximando e coloca a mão no meu rosto- você é a cópia da sua mãe- fala e da um sorriso sincero- seu velho pai pode te dar um abraço?- pergunta ja me puxando para os seus braços, e foi alí, sentindo o abraço que eu tanto adorava quando criança que eu dezabei em chorar.

É, isso com certeza não é um sonho, e se for um sonho eu não quero acordar nunca mais, eu realmente encontrei a minha família, eu encontrei meu país, meus irmão, a minha família, eu finalmente encontrei as pessoas que um dia eu tanto procurei.

Jonas: o Pedro falou que você está namorando- fala e olha pro Metralha que está nos observando com os meninos- tinha coisa melhor não?- pergunta e o Metralha da risada negando com a cabeça
Metralha: assim o senhor me magoa tio Jonas- fala e o meu pai da risada.

Nos recuperamos da grande emoção, ficamos boa parte do tempo conversando na sala, meus pais abraçados comigo e o Metralha se fazendo de namorado apaixonado, o que estava rendendo boas risadas prós meninos... Acabei de encontrar os meus pais depois de doze anos longe, eles não precisam descobrir que o meu tio me vendo para o Metralha agora né?!

Pesadelo: o casal precisa dar pelo menos um beijo né?!- fala para provocar o Metralha e eu já sinto as borboletas no meu estômago e as minhas mãos começam a ficar geladas
Metralha: não precisa não- fala e eu me encolho na minha
Jonas: quero ver se vocês realmente formam um belo casal- fala e olha para a minha mãe
Carolina: faço questão Felipe- fala e o Magrim empurra o Metralha para fora do sofá junto com o Pesadelo
Eu: não precisa disso não é mesmo Pesadelo?- falo e ele da risada alto
Pesadelo: claro que precisa, queremos ver a nossa irmãzinha com o nosso cunhadinho para ver se vocês formam um casal bonito e se a gente aprova pô- fala e o Metralha me puxa pela mão
Metralha: melhor a gente acabar com isso logo- fala no meu ouvido e eu confirmo com a cabeça.

Ele passa uma por de baixo do meu cabelo, segurando a minha nuca, a sua outra mão foi para a minha cintura, ele me puxou mais para ele, estamos tão perto um do outro que eu consigo sentir a sua respiração quente, seu hálito de hortelã, o calor que o seu corpo emana, passo os meu braços pelo seu pescoço e ele me olha nos fundo dos olhos, aquele olhar, meu Deus me segura aqui que eu já me derreti todinha.

Meu Glorioso PecadoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora