Capítulo 23

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Maiara dormia com a cabeça apoiada na perna de Isac, Beatriz estava sentada ao lado dele.
Isac: Eu estou com muita vontade de ter você!(ele fala sussurrando pra ela). A morena não fala nada e volta a sua atenção para a tv, ela estava com uma blusa e um shortinho jeans, ela pega uma almofada e coloca encima das suas pernas. Isac desliga a mão até a coxa dela subindo para o short dela, tira os botões, ela colocou a almofada por cima para que se alguém chegasse não vissem nada. Isac adentra sua mão na calcinha dela e começa a estimular seu clitóris. Beatriz segurava na ponta da almofada, e mordia os lábios para não sair seu gemido. Ele não parava de estimula-la, até que ela respira fundo e goza na mão dele, mas ele continuava a estimula-la, porém agora devagar.
*Conrado*
Eu estava bolado com o Isac, ele estava com uns comportamentos estranhos, eu tenho certeza que as trocas de olhares entre ele e a Beatriz tem algo por trás, mas eu não quero dizer pra Maiara sem ter uma certeza, se não tiver nada, a ruivinha vai pensar que eu quero separar eles. Eu estava até agora na cachoeira com Maraísa e o Alessandro, mas agora resolvi voltar estou com sono. Chego no chalé, entro em silêncio na casa, estava um pouco escura, vi uma luz vindo da sala de cinema, resolvi ir lá pra ver qual filme estavam assistindo, a porta era de vidro e pude ver Isac e Beatriz se olhando, a porta ficava de costas pro sofá. Eu abro a porta mas a mesma faz um barulho um pouco alto e eles se assustam, vejo uma breve movimentação deles, eu entro rápido e me aproximo. Ela estava com uma almofada nas pernas, e ele parecia esconder a mão na roupa, olharam pra mim desconfiados.
Conrado: Beatriz, porque está suada? Se aqui tem ar condicionado?
Falei alto para que Maiara pudesse ouvir.
Isac: Fala baixo, a Maiara pode acordar!
Conrado: E daí se ela acordar? Estão escondendo algo?
Falei em um tom mais alto, a ruiva acorda
Mai: O que foi gente?
Conrado: Diga Beatriz, porque está tão suada?
Beatriz: Por que é difícil eu sentir frio, mesmo no ar condicionado, eu continuo sentindo calor, e eu não sei porque você fala comigo como se tivesse me acusando de algo!
Mai: Conrado, pode me explicar o que está havendo aqui?
Conrado: Não é nada baixinha, vem te levo pro quarto pra dormir!(estendo minha mão mas Isac segura ela)
Isac: Pode deixar que eu a levo e fico com ela lá!
Conrado: Tá certo!. Levanto minhas mãos como rendição e saio da sala.
Mai: Não entendi o que aconteceu aqui!. Ela arruma os cabelos
Isac: Não é nada meu amor, vamos dormir, boa noite Beatriz!. Ele segura na cintura de Maiara e saem da sala de cinema, indo para o quarto. Alessandro e Maraísa continuavam na cachoeira, era uma noite quente, o clima perto da água que derramava de cima das enormes rochas, era agradável. A lua estava grande, brilhava na água, os dois apaixonados estavam sentados nas pedras.
Mara: Engraçado que a gente esteve juntos esse tempo todo e ninguém percebeu!
Alê: Claro, a gente só ficava escondidos, você não deixava nem eu roubar um selinho de você!. Ele fala rindo
Mara: Claro né, se alguém nos pega, não daria muito certo!
Alê: Maraísa, porque não assumimos nosso relacionamento?(ele segura na mão dela)
Mara: Não, vamos com calma, não quero assumir nada agora, tenho medo ainda... Assim está tão bom!. Ele abaixa a cabeça e pega o violão, começa a fazer algumas notas
Alê: Entendi o que você quer, você só quer uma aventura comigo, por isso não quer assumir um namoro!
Mara: Ei, não pense assim, eu realmente gosto de você, eu gosto de está com você, mas se coloque no meu lugar, eu amo minha irmã mais que tudo...
Alê: Maraísa, isso é apenas superticao, você vai acreditar mesmo que se você começar a namorar ela vai terminar o namoro dela?
Mara: Pode até ser superticao, mas sempre acontece isso, e olha a bomba que seria logo agora que estou quase lançando um ep com músicas novas!. Alessandro fica triste e bastante magoado.
Alê: Você parece ser uma pessoa que coloca a sua família e seu trabalho acima da sua vida amorosa, parece que um namoro pra você é algo que pode ser substituído por qualquer coisa!
Mara: Aí Alessandro (ela passa as mãos pelos cabelos)Eu não ligava tanto para vida amorosa, eu sempre vivi para o meu trabalho e para a minha família, e abrir mão assim é complicado pra mim, espera passar o lançamento do EP e aí a gente conversa...
Alê: Quer saber, tudo bem, vamos conversar apenas de trabalho, como você quer!. Ele coloca o violão na pedra e sai andando. Ela não o chama, seu orgulho seria alto demais para ir atrás de um homem.
Mara: Seria uma ótima paisagem pra namorar, mas ele não quer me entender!. Ela fala sozinha, ele volta.
Alê: Vamos voltar para o chalé, mesmo que eu esteja magoado com você, não vou deixá-la sozinha aqui!. Ela pega o violão e ele pega o isopor, e voltam para o chalé, calados. Cada um vai para seus quartos sem nem darem boa noite.

Nosso AmorWhere stories live. Discover now