Capítulo 39

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Enquanto houver você do outro lado Aqui do outro eu consigo me orientar A cena repete, a cena se inverte Enchendo a minha alma daquilo Que outrora eu deixei de acreditar

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Enquanto houver você do outro lado Aqui do outro eu consigo me orientar A cena repete, a cena se inverte Enchendo a minha alma daquilo Que outrora eu deixei de acreditar.
— Teatro Mágico, “O anjo mais velho”


A campainha toca e entreabro os olhos devagar. Bailey e eu adormecemos no sofá. Ele ainda está dormindo, mesmo com o som estridente.

Seu braço me prende a ele e minha cabeça está apoiada em seu peito. Tudo o que eu queria era continuar assim, e pretendia ignorar descaradamente a campainha quando escuto a voz de Sabina:

— Dá pra parar um pouquinho de se comer e abrir essa merda?

— Ah, Sabina, cacete! Pra que eu te trouxe? — É Lamar.

— Quer mesmo que eu responda, moleque? — Ela de novo.

— Gente, isso é tão chato... — Meu Deus, é Nour!

— Vocês dois são totalmente desnecessários...— Savannah intercede.

— O Bailey vai me matar por trazer todo mundo, sim ou claro? — Krystian pergunta.

— Mas que porra... — Bailey abre os olhos, confuso.

— Sei que é horrível acordar assim, mas acho que temos visitas. — Sorrio sem graça ao me levantar do sofá.

Logo após o café da manhã, com a temperatura de São Paulo finalmente voltando ao verão, coloquei um vestidinho amarelo sem mangas e com saia rodada, que levou Bailey a fazer suas brincadeirinhas e tentativas de levantar minha saia muitas vezes. Depois nos acalmamos assistindo aos filmes e finalmente dormimos.

Não cochilamos nem por meia hora. Minha roupa está um pouco amassada, mas não dá tempo de trocar. Se eu não abrir a porta, Sabina vai derrubá-la.

Bailey está de cueca e o vejo ir para o quarto, ao mesmo tempo em que giro a chave.

— Finalmente! — Sabina diz quando entra, seguida pelo restante do pessoal. Ela carrega uma caixa, e os outros trazem coisas também, malas e caixas. — Seu irmão teve a brilhante ideia de esvaziar seu guarda-roupa antes que seu avô interditasse seu quarto e não deixasse mais a gente entrar.

— A ideia foi boa, Sabina. — Nour coloca uma mala no chão e me abraça. — O vovô já sabe e está furioso. Nunca pensou que você teria coragem.

— Não sei o que pensar disso tudo ainda, talvez você tenha se precipitado e... — Savannah interrompe o fluxo de palavras ao ver Bailey surgir sem camisa, abotoando a calça jeans. Olho para minha prima e minhas amigas. As três estão boquiabertas.

— Apesar de ser completamente compreensível — Savannah finalmente diz.

— Totalmente — Sabina concorda.

— Eu disse — Nour completa.

Bailey estreita os olhos e passa as mãos pelos cabelos. Sei muito bem que as três não tiram os olhos de cada movimento dele. Se eu fosse um pouquinho mais surtada, o mandaria colocar uma camiseta para cobrir aquele corpo definido e absurdamente sexy.

As Batidas Perdidas do CoraçãoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant