Capítulo 38

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I could stay awake just to hear you breathing Watch you smile while you are sleeping While you're far away and dreaming I could spend my life in this sweet surrender I could stay lost in this moment forever

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I could stay awake just to hear you breathing Watch you smile while you are sleeping While you're far away and dreaming I could spend my life in this sweet surrender I could stay lost in this moment forever.
- Aerosmith, "I Don't Want to Miss a Thing"

Melhor noite da minha vida! Melhor noite da minha vida! Melhor noite da minha vida! Puta que pariu! Ah, cara, dizer três vezes é pouco.

Depois que a música começou a tocar, não falamos muito e, quando acabou, não demorou para cairmos no sono. Shivani dormiu antes de mim, enquanto eu conversava com ela. Isso me fez rir sozinho.

Ela consegue ser a primeira em tudo. Primeira que deixo dormir aqui, primeira que observo ressonar baixinho, primeira que me faz querer ser alguém melhor. São tantas estreias que perdi as contas.

Anote mais uma: primeira para quem vou preparar o café da manhã.

Eu me levanto e a cubro, sem querer que ela perceba que não estou mais dividindo meu calor com ela.

Perco alguns minutos no banheiro e sigo para a cozinha. Coloco um chiclete na boca ao me dar conta de que não fumo desde que cheguei em casa. Mais uma: primeira que me faz querer parar de fumar.

Nunca fui um fumante compulsivo. Eram um ou dois cigarros por dia - normalmente o primeiro no intervalo do trabalho e o segundo às vezes ao sair - e um baseado de vez em quando, então esse, de todos os meus vícios, é o que menos me preocupa.

Nunca fumei em casa. Era uma regra da minha mãe com meu pai, que também fumava (só cigarro, maconha não), e eu mantive. Sou chato pra caralho, acho que isso já ficou claro. A fumaça dá um aspecto sujo e deixa tudo fedendo, e já disse que sou chato pra caralho com a casa, né? Pois é...

Coloco o pó de café e a água na cafeteira e arrumo a mesa. Pego pão, geleia e um monte de tranqueiras que Lamar teima em enfiar na minha geladeira. Se ele gosta, provavelmente sua irmã também.

Está praticamente tudo pronto. Abro o armário e me pergunto se deixo ou não uma caixa de cereal colorido na mesa. Aquele moleque é exagerado, cacete!

- Você realmente ama isso - ouço a voz de Shivani, parada na porta da cozinha, olhando para mim e para as seis caixas de cereal.

Ela está vestindo o pijama felpudo, que a obriguei a colocar para dormir. Podia esfriar de madrugada, e eu não queria que ela pegasse um resfriado só para ficar sexy.
Se ela vestir um saco de lixo, vai continuar sexy pra caralho.

- Seu irmão e o Krystian amam isso aqui, e acho que tô perdendo o controle da minha própria cozinha.

Shivani ri e corre para o banheiro.
Estou de costas para a porta, desligando a cafeteira, quando suas mãos me envolvem e ela me abraça por trás. Eu me viro e nos beijamos.

As Batidas Perdidas do CoraçãoWhere stories live. Discover now