|Capítulo 11

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Ainda estamos dentro da ambulância, olho para Alexia que ainda continua desacordada, com o os olhos marejados, não posso nem imaginar em perde-la, ela não pode pode me deixar, não agora que finalmente estamos juntos de novo, eu não vou aceitar o f...

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Ainda estamos dentro da ambulância, olho para Alexia que ainda continua desacordada, com o os olhos marejados, não posso nem imaginar em perde-la, ela não pode pode me deixar, não agora que finalmente estamos juntos de novo, eu não vou aceitar o fim da nossa história de amor.

— Você vai ficar bem meu amor — digo pegando em sua mão e depositando um beijo casto.

Vê-la tão indefesa e machucada me fez lamentar tristemente aos prantos e desejar que fosse eu que estivesse ali, era para ter sido eu, não ela, ela não merecia uma coisa dessas. Toco em sua mão mais uma vez e sinto as suas mãos um pouco mais frias, o medo de perde-la é tão grande que eu não consigo nem se quer um minuto desviar meu olhar do seu pequeno e lindo corpo.

Porém, estou de olho nos aparelhos que já  estão conectados nela, qualquer alteração nos batimentos cardíacos eu vou alertar o pessoal que esta a socorrendo, acho que se eu que tivesse que atender Alexia,  não conseguiria, pois estou muito nervoso. Na verdade desesperado, essa é a palavra correta que me define agora.

De repente, a ambulância para, rapidamente os paramédicos abriram as portas traseiras de saída e tiram a maca com Alexia ainda desacordada, desço na mesma hora atrás deles, os paramédicos seguem com pressa para dentro do hospital e eu rapidamente vou atrás.

Mas infelizmente quando chegamos na porta de entrada para exames uma enfermeira me barra.

— Preciso que preencha a ficha dela e fique aguardando por notícias lá na recepção,

— Mais eu sou médico eu quero acompanha-la — digo muito nervoso andando de uma lado para o outro.

— Você está muito nervoso, o senhor precisa se acalmar, deixa que os outros médicos cuidam dela, fica calmo — diz e me deixa sozinho no corredor do hospital. Merda!

— Eu não posso perde-la, não posso — digo chorando com as mãos na cabeça.

Nesse momento sinto uma mão afagar minhas costas, olho para trás chorando e vejo Heitor, ele não está diferente, está sofrendo assim como eu.

— Vai ficar tudo bem, ela vai sair dessa — diz e me puxa para um abraço de consolo.

— Não vou aguenta se eu perde-la definitivamente Heitor, eu não vou suportar — digo ainda abraçado a ele e acabo não aguentando.

Choro, choro tanto que acabo soluçando.

— Calma cunhado, calma, não fica assim, minha sobrinha é mais forte do que pensamos, ela vai se recuperar, tenho certeza disso — diz tentando me acalmar, mas está nítido que ele está péssimo assim como eu.

Ficamos assim por um tempo, até que eu resolvo me sentar no sofá da recepção, fico lembrando da nossa primeira noite juntos desde a nossa reconciliação.

Esse nosso momento não foi só sexo, foi amor, amor de verdade, fizemos amor deixando lágrimas escaparem, essas mesmas lágrimas eram da saudade que nos consumia no decorrer desses 6 anos.

O Dono Dos Meus Desejos : Livro 5 Da Série Iminente (Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora