|Capítulo 6

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Assim que meu carro parou na frente da floricultura, meus seguranças verificam o perímetro e após alguns segundos, fez sinal avisado que está limpo

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Assim que meu carro parou na frente da floricultura, meus seguranças verificam o perímetro e após alguns segundos, fez sinal avisado que está limpo. Então, entrei e escolhi um buquê de rosas, o maior de todos.

— Vão ser essas mesmo, gato? — disse uma das atendentes corando.

A mulher está praticamente se esfregando em mim para chamar minha atenção e eu estou a ignorando completamente.

— Sim — respondo friamente.

— Tenho certeza que a sortuda vai amar — disse passando a língua nos lábios tentando me seduzir.

Não importa quantas vezes ela corar, passar a língua nos lábios, se inclinar no balcão mostrando seu decote, eu não estou nem aí.

— É o que eu espero — digo a encarando.

A atendente embrulhou as rosas vermelhas em um papel dourado. Pedi para ela colocar dentro de uma caixa bem bonita uma embalagem de bombons e, ela assim fez,  me entregou tudo e eu peguei, sai mas antes que passe pela porta ela me deu psiu e piscou para mim. Abaixei a cabeça rindo e sai, fiz meu caminho até o carro e entrei no mesmo.

Coloquei o carro em movimento e liguei o som, a música pra ver o sol brilhar de Saulo ecoou no carro e eu comecei a cantar, coloquei no GPS o endereço de Alexia que Maya havia me dado e dei partida.

Após alguns minutos, chego no Leblon, estaciono meu carro, pego o buquê e a caixa mediana com os bombons desço, e sigo até a portaria.

Assim que entro vejo Breno o segurança pessoal de Alexia, como já nos conhecemos nos cumprimentamos e logo eu fui até o síndico que está sentado no balcão.

— Olá, boa noite — digo sendo simpático ao me aproximar.

— Oi, Boa noite — diz me olhando amigavelmente.

— Sabe dizer se Alexia Guerra está em casa?

— Sim, ela chegou já faz meia hora — diz gentilmente — vou avisar que o senhor está subindo — diz pegando o telefone.

— Não, não é necessário — digo o interrompendo e ele assente.

— Qual andar ?

— Sexto andar apartamento 205.

— Obrigada — digo a ele que assente mais uma vez e olho para meus seguranças — Igor, Paulo, não é necessário subir — aviso e eles assentem.

Vou até o elevador e aperto o andar, assim que chego no corredor do sexto andar, sinto meu coração bater na garganta, porra, estou tão nervoso. Caminho devagar olhando a numeração de cada apartamento, a cada passo sinto minhas mãos suarem, até que olho para penúltima porta e vejo o número 205.

Calma Miguel, respira!

Fico parado na frente da porta tentando criar coragem de tocar a campainha,  engulo seco e puxo o ar para meus pulmões. E se ela estiver com o namorado aí ? E se ela me mandar embora? Porra, são tantas perguntas, estou com receio dela me chutar.

O Dono Dos Meus Desejos : Livro 5 Da Série Iminente (Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora