Leon e Lauren são totalmente o oposto um do outro, enquanto ele é calmo, intelectual, minucioso e simples, ela é agitada, vaidosa, espontânea e mimada. Apesar da diferença gritante entre eles, os dois continuam gêmeos e melhores amigos.
Lauren sempr...
Por favor, leiam o aviso no final do capítulo. Boa leitura!
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Estávamos em North Miami e eu sabia disso pelas belas casas e condomínios, as lojas luxuosas e os restaurantes chiques. O piloto posou na mansão mais glamurosa de todo o quarteirão. Pablo segurou meu braço e me puxou com ele para fora do helicóptero. Não resisti porque estava sentindo medo, apesar de estar muito temerosa, não relutei porque tinha convicção de que iria surgir um momento propício para reagir, então iria poupar minhas forças por hora.
No heliponto haviam três seguranças que vierem correndo em direção a Pablo. Isso me fez lembrar das marionetes de Louis...
— Sr. Schumann, o fotógrafo já está lá em cima preparando tudo — disse um dos seguranças.
— Ótimo, peça para alguém levar a caixa especial — ordenou Pablo e ainda segurando meu braço me fez o acompanhar para dentro da mansão.
Okay. Eu não deveria ter deixado meus olhos se admirarem com a beleza vitoriana do hall de entrada, não deveria ter demonstrado surpresa, porque afinal, eu estava sendo sequestrada, mas não resisti. A arquitetura era esplêndida!
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— Vejo que gostou — disse Pablo ao meu lado. O olhei e ele estava com um sorrisinho no rosto. Endureci o semblante.
— Essa mansão é bonita assim para mascarar a podridão do dono? — Indaguei e o desgraçado sorriu.
— Ryder, leva-a para conhecer o estúdio — disse Pablo a um dos seu seguranças que assentiu e apontou o caminho para mim.
Muito a contragosto, segui pelo caminho indicado e subi a escadaria. Enquanto era conduzida por um corredor cheio de portas, me perguntei se era uma espécie de fetiche mafiosos e afins morarem em mansões. O segurança passou em minha frente e abriu uma porta dupla e fez um gesto para que eu entrasse. Suspirei irritada e entrei no cômodo que era literalmente um estúdio fotográfico.
No final do estúdio, próximo ao fundo preto, havia um homem alto e magro com cabelos pretos na altura dos ombros. Ele me fez lembrar a figura assustadora do Slender Man. Ele olhou em minha direção e deixou o que estava fazendo para vir até mim. Escutei a porta se fechando atrás de mim e olhei para confirmar que o segurança havia me deixado sozinho com o Slender. Me sobressaltei quando virei novamente e encontrei o homem a poucos centímetros de mim. Dei um passo para trás instintivamente. Notei que havia um vinco entre suas sobrancelhas, ele parecia estar confuso em me ver ali.
