Capítulo 32|Respostas para o desconhecido|

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|Kakashi ON|

Iruka e eu estavamos voltando da academia, como eu prometi fui busca - lo e agora estou o acompanhando de volta para casa. No caminho voltamos em silêncio, a minha dor já havia passado, mas tinhamos que resolver mais uma questão... o que aconteceu hoje de manhã. Estamos em frente a casa do Iruka, olho para ele e digo.

- Bom, está entregue em casa - Me virei para ir embora.

Iruka: Kakashi! - Olho para trás e me viro de frente para o Iruka.

- O que foi?

Iruka: Nós... podemos conversar?

- Claro... - acho que não estou preparado para essa conversa.

Iruka: Entra - Ele deixou um espaço para eu passar.

Entrei ele fechou a porta e fomos direto para a sala, sentamos no sofá e o Iruka começou a falar.

Iruka: EU SEI que você está bravo com o que aconteceu de manhã, apesar de negar eu percebo que está bravo.

- Mas eu... não... - que idiotisse a minha, é claro que eu estou bravo com ele pelo que aconteceu, eu só não aceito isso, não quero ficar bravo com ele, não com ele...

Iruka: Kakashi por favor do mesmo jeito que você não gosta que eu minta pra você, eu também não gosto quando mente pra mim! Por favor! Seja sincero comigo.

- Eu... só não quero aceitar ficar bravo com você... eu gosto tanto de você que ficar bravo contigo é quase um pecado.

Iruka: Então me fala... por favor, porque pra mim também é um pecado, eu confio em você, agora peço que confie em mim e me conte. - pensei nas palavras com cuidado e depois eu as soltei.

- Eu... estou bravo com você, desde... nem eu sei dizer direito, só estou reprimindo ela e tentando a transformar em outro sentimento, até agora fracassei em conseguir fazer isso, me desculpe Iruka eu sou idiota - Apertei minhas mãos, e sentado no sofá com Iruka em minha frente, virei o rosto estou tentando segurar mais nunca funciona quando o assunto e ele, tentei esconder minhas lágrimas - Me desculpe por ser um completo idiota.

Iruka: Você pode estar chatiado mas nunca vai ser um idiota - ele pegou o meu rosto com as mãos enxugou as minhas lágrimas e depois segurou as minhas mãos - a culpa é minha por você estar assim, em um dia eu consegui ser o pior namorado do mundo, você foi fofo comigo na rua e ao invés de retribuir esse carinho, eu briguei com você e depois do nada retribui o carinho, eu quero que você saíba que eu não tenho vergonha de você, eu só não estou pronto pra assumir isso para outras pessoas além de nossos amigos, e eu me sinto impotente por causa disso, olha se você quiser terminar comigo vá em frente você tem todo o direito - no meio dessas palavras ele começou a chorar.

- Terminar com você? Nunca, preciso de você aqui mais do que eu quero, então nunca mais olhe pra mim e diga essas besteiras - me aproximei dele e o abracei, estou me sentindo muito melhor depois de soltar o que estava preso na minha garganta, quero que ele sinta o mesmo.

Iruka: Desculpa, eu te magoei e você pode achar o que quiser de mim, eu devia ter coragem para mostrar isso para as pessoas, mas eu sou fraco e inutil. - Eu não sei mais o que dizer para ele, a unica coisa que posso fazer e abraça - lo e tentar faze - lo se sentir melhor.

- Iruka?

Iruka: Diga...

- Eu... nunca tive sorte em nada, consegui perder tudo na minha vida, mas me senti tão sortudo por ter encontrado você.

Iruka: Isso... é sério? Mas eu...

- Você tem ideia no quanto eu pensei em você só hoje? - Peguei no elastico do seu cabelo e o soltei, fiquei fazendo carinho em seu cabelo solto enquanto esperava um resposta.

Irukashi - a história nunca contadaWhere stories live. Discover now