17 - Palavras não ditas

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 Dedicação especial pra Ranna, pela encenação dramática. Além disso, para meu crackship (será isso?) Suckertoria: a Julia, pelo desenho fofo do beijo pangen, e a Vitoria, para ela ler quando estiver bem. Não só isso, pra vocês que deram um feedback enorme em comentários no último capítulo!!!! Não vou mentir que pensei que vocês não ia gostar então MUITO obrigada.

 Não só isso, pra vocês que deram um feedback enorme em comentários no último capítulo!!!! Não vou mentir que pensei que vocês não ia gostar então MUITO obrigada

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— Gênesis?

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Gênesis?

Pandora não se mexe muito. Ela não empurra, não faz nada. A menos que ela acorde no meio da noite, no dia seguinte vai estar na mesma posição — que, nesse caso, é estar com a cabeça deitada no meu peito e uma das suas pernas sob as minhas. Seria incômodo se não tivesse me acostumado. Mas é estranho que isso tenha voltado a acontecer, tão rápido, e ela esteja tão despreocupada, com os lábios minusculamente semiabertos e os olhos fechados.

Não é ela que me chama, me acordando. Mas no instante que escuta meu nome, vai despertando, passando a mão no rosto, e fazendo tudo com tanta leveza que nada parece afetá-la.

— Bom dia, tia.

Minha mãe me fita, por milésimos, antes de reconhecer Pandora. Ela não parecia ter notado ainda que ela estava dormindo em cima de mim, como antes.

— Pam! Eu tinha mesmo mandando a Gênesis te chamar pra dormir aqui! Por que vocês não montaram uma rede? Ter dormido colada nesse calor não deve ter sido bom. — Pandora não está reclamando, devo dizer, ainda com os olhos meio fechados. — Se arruma pro colégio e depois vem tomar café, tá bem?

A Origem de GênesisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora